Carlos Mathias escreveu:
O amigo crítica a "coleira gringa", porém tá ávido pra enfiar o "nosso pescoço" no cabresto francês ...
CAda um enfia o seu pescoço onde lhe parece melhor.
A torcida azul gripeira quer nos colocar uma três coleiras simultâneas.
E me desculpe se cometi o
pecado capital da torcida azul, criticar a coleira gringa.
como se a dependência aos franceses não fosse dependência ...
Reducionismo agora?
Depois da xepa, da fábrica de graça, do NNGBR e etc, etc, etc. Agora parte-se para o reducionismo, onde todos são o mesmo, logo, segundo a lógica azul, tanto faz.
Boa sorte na tentativa de convencer o GF disso. Teriam tido muito mais sucesso se quando eu avisei (do alto da minha superioridade intelectual incontestável), tivessem providenciado sistemas ITAR free and beyond para Mitinguinha.
Agora, é chorar na cama que é lugar quente.
lamentávelmente alguns brasileiros não conseguem nem mesmo se imaginar independentes de uma potência estrangeira, não conseguem enxergar a nós mesmos como players, como uma potência ... torço para que esse complexo de vira-latas se extirpe do pensamento brasileiro, pois, não estamos falando aqui de pessoas ignorantes, estamos falando de pessoas muito acima da média, que frequentam o DB.
Prá você ver como são as coisas , né?
Depois de ler sobre as décadas de sacanagens americanas, de décadas de esforços jogados no ralo por sabotagen deles, de 60 anos de esparrismo, depois disso tudo, ainda tem gente que quer nos retornar à posição de capachos, de marionetes e submissos deles.
Vejam voces que um amigo acaba de colocar que a GE vai vender térmicas prá Venezuela, coisa boba, mas nos vetou vender Super Tucanos, ou seja, nos sacanearam por cuasa de um turbo-hélice.
E acrescento ao que escrevestes Kirk, que esse pessoal que você citou ainda acha que os errados somos nós, que estamos nos metendo a fazer coisas aqui, quando basta pedir ao chefe, pedir à Buana.
Muito mais fácil é comprar tudo pronto na prateleira, no máximo fazer umas chapinhas, já que "ninguém faz nada aqui mesmo", né?
Muito mais fácil é tentar passar a idéia que a independência tecnológica e estratégica é besteira, afinal, Tonga faz assim, né?
Mais fácil é dizer que o importante é o precinho, a etiqueta do saco de jujubas.
Nada de debate sobre estratégia, geopolítica, de multilateralismo, multipolaridade, de mudança nos eixos decisórios regionais e mundiais, mudanças nas gerências econômicas e dos fluxos de capitais, mudanças globais de posicionamento e de influências externas, no futuro das matérias primas e sua proteção contra prováveis ataques de cobiça/necessidades urgentes por potências predadoras...
Tudo isso é besteira, o bom é debater a etiquetinha do preço, quantas bandeirinhas vamos colocar nos parafusos, rebites e chapa dobrada.
Olha, em homenagem ao debate sobre essas coisas importantes, eu deixo aqui o texto do amigo Kirk:
torço para que esse complexo de vira-latas se extirpe do pensamento brasileiro, pois, não estamos falando aqui de pessoas ignorantes, estamos falando de pessoas muito acima da média, que frequentam o DB.
E espero, junto com o amigo, que realmente a vira-latice, o esparrismo, o complexo de bugre, a mania de minimalismo na defesa, o erro primário de julgar que se vai convencer ou mudar uma estratégia nacional atacando pelos pés e roendo unhas, enfim, desejo a todos um domingo de reflexões, especialmente lá no tópico geopolítica, estranhamente vazio dos sabedores dos bons destinos do Brasil.
Abraços!