Carlos Mathias escreveu:Lembremo-nos que se eles tem as Malvinas, nos temos o nosso petróleo, ilhas e etc.
Apoiar intervenções nos vizinhos é sinal verde para que sejamos tratados do mesmo jeito. Assim como apoiar intervenções no programa nuclear pacífico dos outros é apoiar no nosso também.
Acho que devemos pensa que o momento de causar-mos incômodos está se aproximando, e vamos ser chamados mostrar uma posição que, se já foi mostrada antes de uma forma, internacionalmente nos deixa politicamente expostos nessa posição.
Se tivéssemos um arsenal nuclear mínimo, daí era dane-se mesmo, mas como não temos, vamos ser taxados de tudo que não presta, é só esperar.
Eu acho que devemos defender o direito ao que é nosso territorialmente, como o pré sal, assim como as Malvinas são historicamente argentinas.
Agora, daí a achar que vamos à guerra por isso é muita forçação de barra, mesmo aqui. Damos nosso apoio retórico e moral, e só.
As Malvinas não são históricamente argentinas.
Os ingleses ocupavam a ilha desde o século XVII. Quando os franceses venderam a sua base naval aos espanhóis no século XVIII, travou-se uma guerra contra os ingleses habitantes de lá. Então a parte oeste ficou para os espanhóis e a leste para os ingleses.
Os argentinos, depois, herdaram essa parte espanhola.
O que os argentinos montaram lá na parte oeste foi uma colônia penal...
Os habitantes de lá, massissamente sempre foram favoráveis ao dominio Britânico. Pois são britânicos mesmo.
Apoiar os argentinos pelas Malvinas pois nós temos aqui algo semelhante, ou algo que arremeta a isso? Nada a ver, nada parecido.
Quanto a questão nuclear: apoiar o Irã? Uma Teocracia xiita, que patrocina grupos terroristas como Hisbollah, que quer varrer Israel do mapa, cujo presidente diz que o Estado de Israel deveria se mudar para a Austria, que nega o fim do Holocausto, etc, etc...
Se para termos a bomba atômica tivermos que apoiar que nações desse tipo as tenham, que podem lançar o mundo no caos, munindo grupos terroristas com elas, que simplesmente podem matar praticamente todos os israelenses num ataque gratuito (e seriam bem capazes de fazer isso, sem problemas de avaliar as consequências, pois o Irã é governado por radicais. Israel é pequeno, com alguams dezenas de bombas, faz-se o serviço) que nós não tenhamos então.
Antes de ser brasileiro, sou um ser humano. Simples assim.