Mapinguari escreveu:tykuna escreveu:O motor é um bom começo. Alguma sugestão?!
Os motores de todos os concorrentes são fabricados em outros países e nenhum deles tem sua fabricação prevista no Brasil, nem mesmo sob licença ou de qualquer componente deles.
Para exemplificar isso, há na Índia uma concorrência internacional em curso envolvendo os grandes fabricantes de motores aeronáuticos militares para a venda de tecnologia a DRDO/GTRE e finalizar a turbina local Kaveri.
O tempo e a expertise necessários para o projeto e construção de uma turbina competitiva requer tempo e investimentos. Mais uma vez o programa indiano dá pistas dos tempos necessários:
Program
In 1986, the Indian Defence Ministry's Defence Research and Development Organisation (DRDO) was authorized to launch a programme to develop an indigenous powerplant for the Light Combat Aircraft. It had already been decided early in the LCA programme to equip the prototype aircraft with the General Electric F404-GE-F2J3 afterburning turbofan engine, but if this parallel program was successful, it was intended to equip the production aircraft with this indigenous engine.
The DRDO assigned the lead development responsibility to its Gas Turbine Research Establishment (GTRE), which had some experience in developing jet engines. It had developed the GTX37-14U afterburning turbojet, which first ran in 1977, and was the first jet engine to be designed entirely in India.[1] A turbofan derivative, the GTX37-14UB, followed. The GTRE returned to turbojet technology with the greatly redesigned, but unsatisfactory, GTX-35.
For the LCA programme, the GTRE would again take up a turbofan design which it designated the GTX-35VS "Kaveri" (named after the Kaveri River). Full-scale development was authorised in April 1989 in what was then expected to be a 93-month programme projected to cost 382 crores (nearly US$82 million at the time).
Começaram seu programa de desenvolvimento de turbinas em 1977 ou
33 anos atrás.
A turbina atual, a GTX-35VS "Kaveri", teve seu desenvolvimento iniciado em 1989, ou seja a
21 anos atrás!
Provavelmente o item mais complexo e difícil de se desenvolver em um caça moderno.
Há no mundo menos fabricantes de modernos turbofans militares do que de caças.
A Índia está adquirindo pelo 126 caças e terá que fazer uma outra seleção e processo aquisitivo para receber ToT e terminar sua turbina, semi-pronta. Paricipam desse processo a Eurojet, a GE e a Snecma.
Mesmo adquirindo 36 caças (e nem com 120) não se pode esperar mais do que a Índia está recebendo, a menos que se contrate por fora com a India faz, depois de ter gasto muito tempo e recursos internamente. Alias, o mesmo caminho adotado pela China. Resumindo, não se faz omelete (turbofan) sem quebrar os ovos (recursos e investimentos necessários).
[]s