Crise Econômica Mundial

Área para discussão de Assuntos Gerais e off-topics.

Moderador: Conselho de Moderação

Mensagem
Autor
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55181
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2407 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1306 Mensagem por P44 » Ter Fev 16, 2010 6:00 pm

Enlil escreveu:
soultrain escreveu:Os pérfidos metem a mão:

Dívida: Táticas de Wall Street agravam crise da Grécia - NYT
03h55m

Washington, 15 fev (Lusa) - Táticas utilizadas por Wall Street, como as que fomentaram a crise das "subprime" nos Estados Unidos, contribuíram para agravar a crise na Grécia e prejudicaram o euro, garantiu o The New York Times.

O diário, baseando-se em entrevistas, relatórios e documentos a que teve acesso, noticia que no caso da Grécia, Atenas incorreu durante uma década, com a ajuda de Wall Street, em práticas que lhe permitiram iludir os limites da dívida estabelecidos por Bruxelas.

Concretamente, uma transação promovida pelo banco de investimento Goldman Sachs permitiu à Grécia ocultar às autoridades supervisoras de Bruxelas uma dívida de milhares de milhões de euros, refere o jornal.
Mais uma da máfia do Goldman Sachs... E tem gente q leva a sério os "rankings" de risco dessa cambada...

a retaliação :twisted: :twisted: :twisted:

Greece: Bomb explodes at JPMorgan branch
Greece: Bomb explodes at JPMorgan branch, no injuries
ap


On Tuesday February 16, 2010, 1:48 pm EST

ATHENS, Greece (AP) -- Police in the Greek capital say a bomb has exploded at the offices of American financial services firm JPMorgan Chase & Co., causing no injuries.

The blast occurred early evening Tuesday in an upscale area of central Athens, following a warning telephone call to an Athens newspaper.

The extent of the damage was not immediately clear.
http://finance.yahoo.com/news/Greece-Bo ... /print?x=0

é nisto que admiro os gregos, não são uns c*nas de sabão como os tugas que andam sempre de cócoras




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Crise Econômica Mundial

#1307 Mensagem por soultrain » Ter Fev 16, 2010 8:08 pm

Hum... Isso foi para eliminar provas.

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1308 Mensagem por Bourne » Ter Fev 16, 2010 9:13 pm

Provas do que? O pessoal da Goldman Sachs "sugeriu", mas quem fez o trabalho sujo de fato foi o governo grego. :lol: :lol: :lol:

Falando assim até parece que a Goldman Sachs estão preocupados com a imagem, fizeram e fazem coisa muito pior. É claro que juridicamente pensaram a situação para garantir nenhuma sanção ou nada fora do controle. Não muito diferente do JPMorgan da matéria ou qualquer outra. :roll:

Portanto, pensem três vezes antes de confiar nos "analistas do Goldman Sachs". E, por isso, que sempre faço piada quando alguém invoca um estudo ou analise de uma dessas consultorias, pois sempre tem algum interesse obtuso por trás além das deficiências metodológicas e de processamento das informações :x




Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Crise Econômica Mundial

#1309 Mensagem por soultrain » Ter Fev 16, 2010 9:51 pm

Boune,

As provas podem incriminar muita gente, não só da JPM, já pensou nisso? Não acha estranho essa história ter vindo agora a publico? De certeza que serve interesses, não é apenas um furo jornalístico, um repórter não cava por acaso uma história destas. Pense um pouco antes dos smiles :wink:

[[]]'s





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1310 Mensagem por marcelo l. » Qua Fev 17, 2010 12:36 pm

O Goldman Sachs fz é o fim do mundo...Grécia guardadas a suas diferenças é uma nova Eron.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
P44
Sênior
Sênior
Mensagens: 55181
Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
Localização: O raio que vos parta
Agradeceram: 2407 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1311 Mensagem por P44 » Qua Fev 17, 2010 1:00 pm

esses eram todos encostados á parede e fuzilados




Triste sina ter nascido português 👎
Avatar do usuário
marcelo l.
Sênior
Sênior
Mensagens: 6097
Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
Agradeceram: 66 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1312 Mensagem por marcelo l. » Qui Fev 18, 2010 1:14 pm

The euro: love it or leave it?
Barry Eichengreen
19 November 2007
Print Email
Comment Republish
Adopting the euro is effectively irreversible. Leaving would require lengthy preparations, which, given the anticipated devaluation, would trigger the mother of all financial crises. National households and firms would shift deposits to other euro-area banks producing a system-wide bank run. Investors, trying to escape, would create a bond-market crisis. Here is what the train wreck would look like.

The world economy is continually changing, but one constant is dissatisfaction with the euro. Toward the beginning of the decade, the main complaint was that the euro was too weak for booming economies like Ireland. Now the complaint is that it is too strong for growth-challenged countries like Italy.
To be sure, the source of the current problem is external. It stems from the fall of the dollar, reflecting a combination of economic and financial problems in the United States, and the insistence of the Chinese authorities that the renminbi should follow the greenback. But that does nothing to defuse the complaints.
The negative impact is being felt by all euro-area members. But some countries where growth was already stagnant, such as Italy, are least able to cope. Already in June 2005, following two years of euro appreciation, then-Italian welfare minister Roberto Maroni declared that “the euro has to go.” Then-prime minister Silvio Berlusconi followed by calling the euro “a disaster.” But this earlier episode of appreciation pales in comparison with what has happened since. And if the dollar depreciates further and the US falls into a full-blown recession – both of which are more likely than not – calls like these will be back.
So is the euro doomed? After seeing the number of euro-area countries rise from 10 in 1999 to 15 at the beginning of 2008, will the process shift into reverse? If one country leaves the euro area by reintroducing its national currency, will others follow? Will the entire enterprise collapse?
The answer is no. The decision to join the euro area is effectively irreversible.1 However attractive the rhetoric of defection is for populist politicians, exit is effectively impossible – although not for the reasons suggested in earlier discussions.
A first reason why members will not exit, it is argued, is the economic costs. A country that leaves the euro area because of problems of competitiveness would be expected to devalue its newly-reintroduced national currency. But workers would know this, and the resulting wage inflation would neutralise any benefits in terms of external competitiveness. Moreover, the country would be forced to pay higher interest rates on its public debt. Those old enough to recall the high costs of servicing the Italian debt in the 1980s will appreciate that this can be a serious problem.
But for each such argument about economic costs, there is a counterargument. If reintroduction of the national currency is accompanied by labour market reform, real wages will adjust. If exit from the euro area is accompanied by the reform of fiscal institutions so that investors can look forward to smaller future deficits, there is no reason for interest rates to go up. Empirical studies show that joining the euro-area does result in a modest reduction in debt service costs; by implication, leaving would raise them. But this increase could be offset by a modest institutional reform, say, by increasing the finance minister’s fiscal powers from Portuguese to Austrian levels. Even populist politicians know that abandoning the euro will not solve all problems. They will want to combine it with structural reforms.
A second reason why members will not exit, it is argued, is the political costs. A country that reneges on its euro commitments will antagonise its partners. It will not be welcomed at the table where other European Union-related decisions were made. It will be treated as a second class member of the EU to the extent that it remains a member at all.
Political costs there would be, but there would also be benefits for politicians who could claim that they were putting the interests of their domestic constituents first. And politics have not rendered countries like Denmark and Sweden that have steadfastly refused to adopt the euro second-class EU member states.
The insurmountable obstacle to exit is neither economic nor political, then, but procedural. Reintroducing the national currency would require essentially all contracts – including those governing wages, bank deposits, bonds, mortgages, taxes, and most everything else – to be redenominated in the domestic currency. The legislature could pass a law requiring banks, firms, households and governments to redenominate their contracts in this manner. But in a democracy this decision would have to be preceded by very extensive discussion.
And for it to be executed smoothly, it would have to be accompanied by detailed planning. Computers will have to be reprogrammed. Vending machines will have to be modified. Payment machines will have to be serviced to prevent motorists from being trapped in subterranean parking garages. Notes and coins will have to be positioned around the country. One need only recall the extensive planning that preceded the introduction of the physical euro.
Back then, however, there was little reason to expect changes in exchange rates during the run-up and hence little incentive for currency speculation. In 1998, the founding members of the euro-area agreed to lock their exchange rates at the then-prevailing levels. This effectively ruled out depressing national currencies in order to steal a competitive advantage in the interval prior to the move to full monetary union in 1999. In contrast, if a participating member state now decided to leave the euro area, no such precommitment would be possible. The very motivation for leaving would be to change the parity. And pressure from other member states would be ineffective by definition.
Market participants would be aware of this fact. Households and firms anticipating that domestic deposits would be redenominated into the lira, which would then lose value against the euro, would shift their deposits to other euro-area banks. A system-wide bank run would follow. Investors anticipating that their claims on the Italian government would be redenominated into lira would shift into claims on other euro-area governments, leading to a bond-market crisis. If the precipitating factor was parliamentary debate over abandoning the lira, it would be unlikely that the ECB would provide extensive lender-of-last-resort support. And if the government was already in a weak fiscal position, it would not be able to borrow to bail out the banks and buy back its debt. This would be the mother of all financial crises.
What government invested in its own survival would contemplate this option? The implication is that as soon as discussions of leaving the euro area become serious, it is those discussions, and not the area itself, that will end.

Footnote
1 For details, see The Breakup of the Euro Area
. Barry Eichengreen. NBER Working Paper No. 13393.
http://www.voxeu.org/index.php?q=node/729




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1313 Mensagem por Bourne » Qui Fev 18, 2010 5:27 pm

O Eichengreen é um cara legal e grande defensor do euro, escreveu até um livro sobre isso, mas reconhece os problemas de uniões monetárias e argumenta que na UE seria diferente e, assim, viável.




Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1314 Mensagem por manuel.liste » Sex Fev 19, 2010 1:38 pm

http://www.elpais.com/articulo/economia ... eco_12/Tes
El FMI destaca las diferencias entre España y Grecia

...El FMI ha subrayado este jueves la solidez de las instituciones y la credibilidad de España y Portugal, que hacen que su posición económica sea diferente que la de Grecia. "Respecto a Portugal y España, vemos diferencias en sus circunstancias y las de otras partes de la zona euro", ha asegurado David Hawley, un portavoz del FMI, en respuesta a la posibilidad de contagio de los problemas de Grecia a esos dos países.

Hawley dijo que tanto España como Portugal cuentan con unas estadísticas económicas y unas instituciones "robustas", tienen buenos historiales de política económica y credibilidad y sus situaciones fiscales de partida eran fuertes...
..




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 39216
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2793 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1315 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Fev 19, 2010 1:51 pm

Pois...agora quero ver é como vai ser com o RU...é que parece que por lá as coisas não estão muito famosas.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
manuel.liste
Sênior
Sênior
Mensagens: 4056
Registrado em: Seg Set 12, 2005 11:25 am
Localização: Vigo - Espanha
Agradeceram: 8 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1316 Mensagem por manuel.liste » Sex Fev 19, 2010 2:11 pm

cabeça de martelo escreveu:Pois...agora quero ver é como vai ser com o RU...é que parece que por lá as coisas não estão muito famosas.
Lo importante es el respaldo a España y Portugal como paises solventes, que fue puesto en duda hace apenas una semana por la prensa británica.

Si España va a salir de la crisis, antes o después el RU también saldrá :mrgreen:




Avatar do usuário
cabeça de martelo
Sênior
Sênior
Mensagens: 39216
Registrado em: Sex Out 21, 2005 10:45 am
Localização: Portugal
Agradeceram: 2793 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1317 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Fev 19, 2010 2:15 pm

Não foi só pelos media britânicos, mas como pelo resto do mundo. Acho que agora as coisas acalmaram um pouco.




"Lá nos confins da Península Ibérica, existe um povo que não governa nem se deixa governar ”, Caio Júlio César, líder Militar Romano".

O insulto é a arma dos fracos...

https://i.postimg.cc/QdsVdRtD/exwqs.jpg
Avatar do usuário
soultrain
Sênior
Sênior
Mensagens: 12154
Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
Localização: Almada- Portugal

Re: Crise Econômica Mundial

#1318 Mensagem por soultrain » Sex Fev 19, 2010 2:53 pm

Tinha de ser um Espanhol, o Joaquín Almunia Amann, a dizer m.... :lol: :lol: :lol: :lol:

Desculpa Manuel, tinhas de ouvir esta :twisted: :twisted:


Ps: Não me lembrei, ele não é Espanhol, é Basco :wink: :twisted: :twisted: :twisted:





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
Avatar do usuário
LeandroGCard
Sênior
Sênior
Mensagens: 8754
Registrado em: Qui Ago 03, 2006 9:50 am
Localização: S.B. do Campo
Agradeceram: 812 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1319 Mensagem por LeandroGCard » Sex Fev 19, 2010 5:17 pm

O mundo é redondo e gira... .
FMI defende restrições de capital para países em desenvolvimento


Fundo disse que os mercados emergentes com controles a entrada de capital saíram-se melhor do que os outros durante a crise financeira

Marcílio Souza, da Agência Estado


WASHINGTON - Economistas do Fundo Monetário Internacional (FMI) exortaram as nações em desenvolvimento a estudar o uso de impostos e regulação para moderar os fluxos expressivos de entrada de capital para que estes não produzam bolhas de ativos e outras distorções financeiras. O Fundo disse que os mercados emergentes com controles saíram-se melhor do que os outros durante a crise financeira.

A recomendação representa uma defesa firme do FMI às restrições de capital e uma mudança do conselho dado há três anos para os países em desenvolvimento. Durante muito tempo o FMI foi a favor do fluxo livre de capitais, como um corolário do fluxo livre de comércio, para ajudar os países em desenvolvimento a prosperarem. Mas a crise financeira global fez com que o Fundo repensasse suas crenças preestabelecidas. Recentemente, por exemplo, o FMI sugeriu que o mundo estaria em situação melhor com um nível mais alto de inflação do que o que os bancos centrais visam agora.

"Nós tentamos olhar para as evidências e aprender alguma coisa com a crise atual", disse o vice-diretor de pesquisa do FMI, Jonathan Ostry, autor do estudo "Fluxos de capital: o papel dos controles", juntamente com outros cinco economistas do Fundo.

O dinheiro está fluindo para os mercados emergentes, causando temores de formação de bolhas de ativos na China, Coreia do Sul, Taiwan, Cingapura e em outros países, principalmente nos mercados imobiliários. Neste ano, cerca de US$ 722 bilhões em capital privado deverá fluir para os países em desenvolvimento, um aumento de 66% sobre 2009 mas muito abaixo do nível de US$ 1,28 trilhão de 2007, antes da crise financeira, segundo o Instituto de Finanças Internacionais.

O investimento privado geralmente ajuda no crescimento, diz o FMI, mas um aumento rápido demais pode levar a uma bolha e depois a uma crise. Há cerca de seis meses, economistas do FMI começaram a estudar a capacidade dos controles de capital de limitar o estrago financeiro. Países que tinham controles antes da recessão, descobriram eles, estavam muito menos sujeitos a sofrer uma crise econômica forte. "A estrutura financeira menos arriscada significa que você está menos sujeito a passar por um ciclo de boom e estouro do crédito", disse Ostry.

O FMI recomenda que os países examinem primeiro se as políticas tradicionais, como a permissão para que as moedas se apreciem, vão funcionar para moderar os fluxos de entrada de capital. Países cujas moedas estão adequadamente avaliadas e que usam a redução das taxas de juros para conter os fluxos devem olhar para medidas "não convencionais", disse Ostry. O FMI examinou restrições de capital introduzidas por Brasil, Chile, Malásia e outros países, como impostos explícitos sobre fluxos, exigências de que uma parte do capital estrangeiro seja retida sem remuneração de juros no banco central e várias outras regras para reduzir o crédito estrangeiro.

O FMI disse que essas restrições reduzem a fragilidade financeira, porque dificultam a retirada repentina de dinheiro de um país. Não está claro se as medidas diminuem também o capital total que entra no país, apontou o Fundo.

Em 2007, antes da crise, um FMI muito diferente deu um conselho muito diferente. Em julho daquele ano, seu diretor-gerente na época, Rodrigo de Rato, aconselhou as nações que os controles de capital "rapidamente tornam-se ineficientes" e que são facilmente contornáveis.

Agora, o FMI diz que a tentativa de contornar restrições aumenta os custos para os investidores e funciona como "pedra no sapato" do capital internacional. O economista Jagdish Bhagwati, da Universidade de Columbia, que criticava a oposição do FMI aos controles de capitais durante a crise da Ásia no final dos anos 1990, aplaudiu a mudança de postura do Fundo. "Antes tarde do que nunca", disse ele. "Essa é claramente uma área em que deixar os mercados livres não é uma boa ideia."

A introdução de restrições para manter as moedas subvalorizadas, alertam os autores do estudo, seria indesejável. Nessa circunstância, o dinheiro migraria para outros países, elevando suas moedas e tornando suas exportações menos competitivas internacionalmente. Os autores não mencionaram nenhum país em particular, mas estava claro que falavam da China. O FMI tachou o yuan de subvalorizado, juntando-se aos EUA e à Europa para pressionar a China a deixar que sua moeda se valorize.


As informações são da Dow Jones.




Avatar do usuário
Bourne
Sênior
Sênior
Mensagens: 21087
Registrado em: Dom Nov 04, 2007 11:23 pm
Localização: Campina Grande do Sul
Agradeceram: 21 vezes

Re: Crise Econômica Mundial

#1320 Mensagem por Bourne » Sex Fev 19, 2010 6:20 pm

Isso tem gente falando a uns 20 anos :lol:




Responder