GEOPOLÍTICA

[Anton]

Texto interessante!!
Alguém especulando o que há por baixo do tapete!!

Acho que ele esqueceu de mencionar os avisos indiretos da Rússia e China ao fazerem exercícios militares juntos.

[kurgan]

17/02/2010 - 12h39
Assassinato de líder do Hamas causa tensão diplomática entre Israel e Grã-Bretanha

O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, ordenou nesta quarta-feira a abertura de uma investigação para apurar se passaportes britânicos teriam sido usados por suspeitos de assassinar o líder do grupo islâmico Hamas Mahmoud al-Mabhouh, no dia 20 de janeiro em Dubai.

A polícia de Dubai divulgou nesta semana a lista das 11 pessoas que teriam participado do assassinato do comandante militar do Hamas. Dentre elas, estão seis cidadãos britânicos e um alemão que vivem em Israel, e negam qualquer participação no crime. Os outros quatro nomes teriam sido inventados pelos suspeitos. Dubai diz acreditar que 11 "agentes com passaportes europeus" foram responsáveis pelo ataque.

O assassinato gerou um princípio de crise diplomática entre Israel e Grã-Bretanha. Autoridades britânicas questionam qual a participação de Israel no episódio, uma vez que o grupo Hamas acusa o serviço secreto israelense Mossad de ser autor do assassinato. O governo britânico quer também saber como os assassinos conseguiram os passaportes de seus cidadãos.

Horas antes de Brown ordenar a abertura da investigação, nesta quarta-feira, o parlamentar Sir Menzies Campbell, do Partido Liberal Democrata, disse que Israel deve se pronunciar sobre as acusações de que o Mossad estaria envolvido no crime. Campbell exigiu que o embaixador israelense na Grã-Bretanha seja convocado a dar explicações.

"Se o governo de Israel teve participação num episódio como esse, isso seria uma séria violação da confiança entre as duas nações", disse à BBC.

Hugo Swire, líder do conselho para o Oriente Médio do partido conservador, disse querer uma "investigação completa".

"Eu esperaria que o governo britânico estivesse olhando para isso e exigindo que os serviços de inteligência (em Israel e em Dubai) informassem quais provas eles têm", declarou.

Mas o ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, disse a uma rádio local que não há provas contra seu país.

"Não há razão para pensar que foi o Mossad, e não algum outro serviço de inteligência ou algum outro país que esteja por trás do episódio", declarou.

Rafi Eitan, um ex-membro do Mossad, negou envolvimento da organização no caso.

"O Mossad não está por trás do assassinato de Mahmoud el- Mabhouh. Isso é um ato de alguma organização estrangeira querendo incriminar Israel", disse.

No meio da polêmica estão sete pessoas que juram inocência e que dizem não saber como seus nomes foram aparecer no noticiário internacional.

"Eu fui dormir com pneumonia e acordei assassino", disse Melvyn Mildiner, um dos acusados, ao diário Jerusalem Post.

Inocentes envolvidos A policia de Dubai já emitiu por meio da Interpol um mandado de prisão contra os 11 suspeitos de participar do crime. O grupo é composto por seis britânicos, um alemão, três irlandeses e um francês. Os quatro últimos seriam nomes falsos, mas os sete primeiros são pessoas reais.

Os seis britânicos e o alemão erradicados em Israel cujos nomes aparecem nos passaportes são: Jonathan Lewis Graham, James Leonard Clarke, Paul John Keeley, Michael Lawrence Barney, Melvyn Adam Mildiner, Stephen Daniel Hodes e Michael Bodenheimer. Todos afirmam que têm em mãos seus passaportes verdadeiros, e negam envolvimento com qualquer crime.

Keeley, cidadão britânico que se mudou para Israel há 15 anos e mora no kibutz (comunidade agrícola) Nahsholim, afirmou que vem se sentindo "como um zumbi" desde que descobriu seu nome na lista de suspeitos.

"Como uma coisa dessas pode acontecer? Sou um simples mecânico, o que querem de mim? As pessoas riem, mas eu não estou achando essa história engraçada", disse à imprensa local.

Outro envolvido, Mildiner, um consultor de informática de 31 anos, garantiu que nunca esteve em Dubai.

"Alguém em algum lugar decidiu usar minha identidade para alguma coisa", declarou.

Já Barney, que aos 54 anos carrega um marca-passo no peito, não se considera o tipo ideal para atividades de espionagem.

Para o advogado Dan Hai, especialista em preservação da privacidade, os sete estão em uma situação "problemática".

"Eles não têm a quem processar pela invasão da privacidade deles, pois não se sabe quem é o responsável", afirmou o advogado em entrevista à rádio estatal israelense Kol Israel.

O deputado Israel Hasson, ex-vice diretor do Shin Bet (serviço de inteligência interna), afirmou que as autoridades israelenses devem investigar como as identidades dessas pessoas foram roubadas.

"O roubo de identidade é crime", afirmou Hasson à Kol Israel. "A situação que se criou é muito preocupante", completou.

Hasson tambem mencionou a possibilidade de que uma "organização estrangeira" tenha roubado a identidade de isralenses "especialmente para incriminar o Mossad".

Ação profissional O líder do Hamas foi morto em um quarto de hotel em Dubai. A polícia de Dubai divulgou imagens do circuito interno de TV do hotel que mostram os suspeitos disfarçados de turistas, usando perucas e barbas falsas.

Segundo as autoridades, o trabalho "foi executado por um time profissional, altamente habilitado para esse tipo de operação".

*Colaborou Guila Flint

http://noticias.uol.com.br/bbc/2010/02/ ... tanha.jhtm

[alexmabastos]

Texto interessante!!
Alguém especulando o que há por baixo do tapete!!

Acho que ele esqueceu de mencionar os avisos indiretos da Rússia e China ao fazerem exercícios militares juntos.

Petróleo, sempre o petróleo.
Esse que vai sair do pre sal deveria ser vendido com ágio para compensar o fornecedor, que não está naquela bagunça do OM e Europa Oriental. Mas daqui a pouco as aguias vão querer "dividir para conquistar " tb. Fiquemos expertos.

abs

[Rock n Roll]

The Times. United Kingdom.
Edição de 17 de fevereiro de 2010.

Argentina has declared that it is taking control over all shipping between its coast and the Falklands, in effect awarding itself the power to blockade the disputed islands.

According to a decree issued by President Kirchner last night, all ships sailing through the waters claimed by Argentina must hold a permit. The measure seems likely to deepen a row over conflicting claims to oil beds lying inside the Falkland Islands’ territorial waters.

Argentina still claims sovereignty over the islands it calls “Las Malvinas” nearly three decades after the end of the Falklands conflict in which more than 1,000 people died. Tensions over the islands remained buried until the discovery of potentially rich energy reserves in the Falklands’ seabed. Argentina protested to Britain this month over plans to begin offshore drilling near the islands.

Yesterday’s decree amounts to an Argentine move to control all traffic from South America towards the islands, including an oil rig due to arrive today and start drilling next year.

“Any boat that wants to travel between ports on the Argentine mainland to the Islas Malvinas, South Georgia and the South Sandwich Islands. . . must first ask for permission from the Argentine Government,” Aníbal Fernández, the Cabinet chief, said.

He added that the decree would force all ships bound for the islands or travelling through waters claimed by Argentina to obtain the new permit.

Argentina is trying to prevent British companies exploiting what experts say could be substantial oil reserves. Buenos Aires is enraged by Britain’s refusal to stop explorations in the face of its long-standing sovereignty claim. Last week it detained a ship, the Thor Leader, which it said had been illegally transporting pipes to the Falklands.

The impending arrival of the Ocean Guardian rig has increased tensions, amid reports from waiting crew members on the islands that it had been shadowed by Argentine jets during the final stage of its journey from the Scottish Highlands.

Last week Argentina vowed to take its complaint against Britain to the United Nations. Jorge Taiana, the Foreign Minister, warned that his Government would take “all necessary steps” to defend its claim on the islands, 300 miles from the coastline.

Geological studies estimate that up to 60 billion barrels of oil could be buried in the seabed around the Falklands, making it a reserve on the scale of the North Sea, which has so far produced 40 billion barrels. The majority of the exploration rights have been awarded to London-based Desire Petroleum, which will drill in the area for the first time since Royal Dutch Shell abandoned its bid in 1998.

The islanders have tried to shrug off the prospect of a new conflict. “There has been an economic blockade of the Falklands from Argentina for many years,” Roger Spink, the director of the Falkland Islands Company, said. “It’s something we’ve come to expect.”

Britain has more than 1,000 military personnel on land and more than 300 at sea around the Falklands, as well as four Typhoon jets, a destroyer and a patrol boat.

Aí está a notícia do Times de hoje.
Ainda umas páginas atrás aqui no topic comentamos sobre INDÍCIOS de óleo e gás nas Falklands/Malvinas. Reservas, que se estimam, em situação próxima da realidade do pré-sal, em profundidade pelo menos. Acabei de ler um livro feito por jornalistas que estavam no conflito de 1982 ( The Battle for the Falklands; Max Hastings & Simon Jenkins).
Os autores baixam a borduna nos planos de "reengenharia" e "gestão" que o governo de então propunha para as FAA. Planos políticos e de "gestores públicos e eqspeçialixtas" dos orçamentos das FAA" que poderiam e deveriam ter sido processados, pela perda de vidas e de material causadas pela inadequação de meios e de material contingenciados. Tanto de logística como de armamentos e sistemas miraculosos, que não foram exautivamente testados por conta do tal orçamento...
Abordam sem xenofobia e ufanismos o aspecto histórico da incompetência da metrópole em atender as necessidades de seus súditos e colônias.
Depois é que desfilam as mazelas argentinas e sua incompetência casuística em relação ás ilhas.
Sempre atreladas ao cenário político interno.
Mais uma vez um governo populista e incompetente faz a casa dos hermanos coisa sua, e expropria através da corrupção, amplamente coberta pela imprensa.
Similaridades caudilhas como a catátrofe na Venezuela, e, tentativas outras, camufladas em "direitos humano".
Os recursos da Amazônia Azul estão aí mesmo. Teremos competência, como sociedade, para que as próximas gerações usufruam dele ?
A Grã-Bretanha vai explorar o petróleo&gás nas Falklands/Malvinas sem meias medidas.
O que um governo acuado políticamente na Argentina fará a respeito?
Já falam claramente em apresar navios e, ou, embarcações. Que tais ?...

[suntsé]

Se as ilhas Falklands tiver todo este potencial pretrolifero que os especialistas estimam....a sonho argentino estara cada vez mais distante.

Parece que tudo esta jogando contra eles

[Rock n Roll]

Se as ilhas Falklands tiver todo este potencial pretrolifero que os especialistas estimam....a sonho argentino estara cada vez mais distante.

Parece que tudo esta jogando contra eles

Calma que tem mais um artigo do Times de hoje que estou puxando.
Sds.

[Rock n Roll]

Edição online do Times de 17 fev. 2010.

Argentina to take 'adequate measures' to stop British oil exploration off Falklands.


Argentina today stepped up its rhetoric in its stand-off with Britain over the Falkland Islands, stating that it would take “adequate measures” to stop oil exploration off the UK-owned archipelago.

Victorio Taccetti, the country's deputy foreign minister, warned that British authorities “shouldn’t be complacent" about plans to drill for oil, with the British rig, Ocean Guardian, due to arrive in the region later today.

Speaking in an interview with the country's Millennium radio station, he said that Britain was seeking to “unilaterally and illegitimately exploit natural reserves that belong to Argentina, and Argentina will take adequate measures to defend its interests and its rights."

Asked about the Ocean Guardian, Mr Taccetti insisted: “If it’s going to Las Malvinas (the name used for the islands by Argentina) it will have to request authorisation.” “Various organisms” would intervene to ensure such controls, he added, though he did not elaborate.


Argentina starts fresh Falklands row over oil UK risks Falklands tension over oil drilling
Although he stressed that the action to be taken would be "peaceful," the statement marked a sharp rise in Argentina’s sabre-rattling over the Falklands, which Buenos Aires insists it owns despite losing a 1982 war against Britain.

Yesterday, Argentina dramatically raised the stakes in the standoff, awarding itself the power to blockade the long-disputed territory the day before the rig was due to be towed into place.

Announcing the moves, President Cristina Kirchner issued a decree requiring ships travelling between the Argentine mainland and the Falklands, or crossing waters claimed by Argentina, to seek permission from Buenos Aires.

Responding to the news, the British government left no doubt as to its view on Falklands sovereignty, insisting Argentina had no jurisdiction in the area. “This does not affect Falkland Islands territorial waters which are controlled by the island authorities,” a Foreign Office spokesman said.

That view was echoed by Desire Petroleum, the British company to use the rig, which insisted that such a situation had been foreseen for some time but would not affect the Ocean Guardian’s arrival “in any way”.

The Argentine broadside drew anger from British politicians, the secretary of the all-party Parliamentary group on the Falklands, Conservative MP Andrew Rosindell, demanding the Argentine ambassador be called in for a dressing down.

“I don’t think we should appease Buenos Aires - we found out what happens last time,” Mr Rosindell said. The group’s chairman, Sir Nicholas Winterton, dismissed the decree as sabre-rattling, describing it as a “pathetic and useless” ploy for internal political purposes.

But he nevertheless decried Argentina’s “hostile behaviour”, saying he would seek a meeting with senior Foreign Office officials when Parliament returned from recess next week.

While the Falklands dispute is regarded in Britain as long-settled, in Argentina, where schoolbooks show the islands as part of the national territory and every border crossing proclaims “Las Malvinas are Argentina’s”, it still burns in the national consciousness as a historic wrong.

President Kirchner has fanned long-smouldering resentment by making the issue a central plank of her presidency, insisting Argentina’s claim on the islands “will never be surrendered” and accusing Britain of violating international law.

With presidential elections next year and the government’s popularity plunging amid economic woes, Ms Kirchner, who once styled herself “Evita with a clenched fist”, is rallying nationalist sensibilities around the cause in order to shore up popular support, unite a fractured ruling alliance and distract opponents.

Isso porque eles não tem um pré-sal ou um poste para a próxima eleição. Ainda vão pedir um pouco de caroço ao Chavez para colocar neste angu.
Será que o Top Top Garcia vai desperdiçar um palanque destes?




DEBATER É PRECISO!

[1maluquinho]

O ocidente fez vista grossa na mais imunda guerra (Yugoslavia) porque se eliminava a etnia Arabe.A segreçação racial,Etnica e Religiosa é o nivel mais baixo de um ser humano....O sonho de consumo do momento é repartir entre a curriola o maior produtor de petroleo ( Irã ). E talvez depois o terceiro maior ( Venezuela ) e depois disso quem sera a proxima bola da vez??? Seria o Brasil!!!O maior produtor de carnes,Grãos e maior deposito de agua potavel sem falar de nossa reserva petrolifera...Que o Ahmadinejad é um louco inteligente e imprevisivel ate uma criança ja percebeu...Mas ate quando o mundo batera cabeça para os reais ditadores globais???? Todos temos visão dual ( quantitativa e qualitativa ) e não temos uma visão elevada interior de conteudo.A tudo medimos por nossas conveniencias e interesses...Que Deus tenha misericordia da humanidade.

[Rock n Roll]

[quote="kurgan"]17/02/2010 - 12h39
Assassinato de líder do Hamas causa tensão diplomática entre Israel e Grã-Bretanha



Mossad.
PT.
Saudações.

[Anton]

Parece que houve um golpe de estado na África...
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Soldados invadem palácio e prendem presidente do Níger

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2952,0.htm

O presidente do Níger, Mamadou Tandja, e outros membros de seu gabinete foram rendidos e estão presos sob a mira de armas por soldados que invadiram o palácio presidencial, de acordo com declarações de uma fonte do governo à BBC.

Tiros foram disparados ao redor do palácio por volta de 13h no horário local (10h em Brasília), durante cerca de 30 minutos. Tanques tomaram as ruas da capital Niamey, e testemunhas dizem que pessoas feridas foram levadas para hospitais da região.

Uma autoridade não-identificada do governo francês citada pela agência de notícias AFP afirmou que uma tentativa de golpe estava em andamento no país - ex-colônia da França nos limites do Deserto do Saara.

"Tudo o que posso dizer é que parece que Tandja não está em uma boa posição", disse o funcionário francês com a condição de permanecer anônimo.

Tensão

De acordo com a fonte do governo ouvida pela BBC, os soldados capturaram o presidente no momento em que ele comandava uma reunião semanal de gabinete.

A tensão política no Níger cresceu desde que Tandja mudou a Constituição do país no ano passado para poder se candidatar a um terceiro mandato.

O governo e a oposição estavam tentando chegar a um acordo, sob a mediação do grupo Ecowas (Comunidade Econômica dos Estados do Oeste Africano, na sigla em inglês), mas sem sucesso até agora.

Ex-oficial do Exército, Tandja foi eleito presidente pela primeira vez em 1999 e reeleito cinco anos depois.

O Níger viveu longos períodos sob regime militare desde que tornou-se independente da França, em 1960. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

[GustavoB]

Giro pela América Latina é chance de nos fortalecer, diz Lula

O presidente destacou o projeto de recuperação do Porto de Mariel como prioritário em Cuba

Terra

Ao comentar nesta segunda-feira o roteiro de viagem a quatro países da América Latina nos próximos dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o giro é uma chance para fortalecer o continente. Em seu programa semanal Café com o Presidente, ele lembrou que esta será a primeira vez que a região do Caribe é incluída no roteiro.

"Fizemos a primeira reunião entre todos os países da América Latina e do Caribe na Bahia, em dezembro de 2008. Foi a primeira vez que se conseguiu reunir todos os países sem a participação dos americanos ou do Canadá", afirmou.

Para Lula é um fórum novo, que permite discutir os problemas desses países com mais desenvoltura e, ao mesmo tempo, descobrir as potencialidades de investimentos mútuos, de trocas comerciais e de entrosamento na área política e cultural.

Sobre a visita a Cuba, o presidente destacou o projeto de recuperação do Porto de Mariel como investimento prioritário. Outra medida que será apresentada pelo governo brasileiro é a recuperação da rede hoteleira no país.

"A Petrobras vai fazer uma fábrica de óleo combustível em Havana e também está preparando os estudos para fazer o teste de prospecção para ver se achamos petróleo em Cuba. E tudo isso nós pretendemos que aconteça este ano", disse.

[Marino]

PALHAÇADA:
Líderes querem novo bloco sem EUA

Líderes de países americanos discutem Malvinas e ajuda ao Haiti



RIO DE JANEIRO - Começa hoje em Cancún, no México, a Cúpula do Rio, reunião que conta com a presença de 25 presidentes de países da América Latina e Caribe. Na pauta de discussões, a demanda da Argentina, que pedirá apoio de seus vizinhos contra a iniciativa britânica de explorar petróleo nas Ilhas Malvinas, e a possibilidade de reintegração de Honduras à comunidade de países latinio-americanos depois do golpe de Estado que fez o país ser suspenso da Organização dos Estados Americanos (OEA). A coordenação das operações de ajuda ao Haiti também deve ser debatida. O presidente haitiano, Rene Preval, chegou ontem ao México para o encontro.

Além da demanda argentina, um assunto que promete ser polêmico é uma proposta apoiada por líderes como o presidente venezuelano, Hugo Chávez, e seu colega boliviano, Evo Morales, de se criar um novo órgão de integração regional que deixe de fora os Estados Unidos e o Canadá. A proposta também tem o apoio do México, segundo confirmou a chanceler mexicana, Patricia Espinoza. Segundo ela, seu país já havia endossado a ideia na Cúpua do Rio 2008, na República Dominicana, quando o presidente mexicano, Felipe Calderón chamou a atenção para a necessidade de se criar um novo bloco.

Mas o grau de representatividade da possível nova instituição latino-americana não é unanimidade entre os que apoiam a ideia. Enquanto Bolívia e Venezuela defendem uma espécie de uma “OEA sem o império”, como definiu Evo Morales, referindo-se principalmente à ausência dos Estados Unidos, a chanceler mexicana acha que o novo bloco deveria atuar como “algo complementar à OEA”. Basicamente, a proposta é promover uma fusão do Grupo do Rio, fórum de consultas políticas surgido no Brasil em 1986, com a Cúpula da Unidade da América Latina e do Caribe (Calc), cujo primeiro encontro foi realizado em 2008, na Bahia.

No sábado, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, disse que a criação de um novo fórum será a prioridade de Caracas durante a reunião do Grupo do Rio.

– Muitos países do continente concordam conosco nessa velha proposta, para que possamos nos desprender definitivamente do colonialismo imposto pelos Estados Unidos – ressaltou Hugo Chávez.



Honduras

O encontro acontece hoje e amanhã, com a presença de autoridades de 33 países latino-americanos. Somente Honduras não foi convidado. Mas a reintegração do país à convivência diplomática internacional parece estar próxima. Segundo o jornal hondurenho Tiempo, Tegucigalpa já restabeleceu relações diplomáticas com 29 dos 39 países com os quais mantinha vínculo até o golpe que depôs o então presidente eleito, Manoel Zelaya. E o próximo país a reatar relações pode ser o Brasil.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que viajou ontem para Cancún, deve defender a reintegração hondurenha à comunidade internacional depois que o país elegeu um novo presidente, Porfírio Lobo. Espera-se que Lula exija apenas que o governo de Tegucigalpa instaure uma Comissão da Verdade para apurar possíveis crimes cometidos durante o golpe de Estado.

[EDSON]

O ocidente fez vista grossa na mais imunda guerra (Yugoslavia) porque se eliminava a etnia Arabe.A segreçação racial,Etnica e Religiosa é o nivel mais baixo de um ser humano....O sonho de consumo do momento é repartir entre a curriola o maior produtor de petroleo ( Irã ). E talvez depois o terceiro maior ( Venezuela ) e depois disso quem sera a proxima bola da vez??? Seria o Brasil!!!O maior produtor de carnes,Grãos e maior deposito de agua potavel sem falar de nossa reserva petrolifera...Que o Ahmadinejad é um louco inteligente e imprevisivel ate uma criança ja percebeu...Mas ate quando o mundo batera cabeça para os reais ditadores globais???? Todos temos visão dual ( quantitativa e qualitativa ) e não temos uma visão elevada interior de conteudo.A tudo medimos por nossas conveniencias e interesses...Que Deus tenha misericordia da humanidade.

Não há arabes na Yuguslavia e sim islâmicos, na verdade é mesma etnia só que são catolicos, ortodoxos e islãmicos.

[Marino]

Estado de Minas:
BRASIL S/A
As Malvinas, de novo
Um dos argumentos do governo para gastar US$ 10 bi em armamento é a proteção do petróleo no
pré-sal
Antônio Machado
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o Ministério da Defesa acabam de ganhar um presente
de sua colega argentina, Cristina Kirchner. Lula e o ministro da Defesa, Nelson Jobim, vêm defendendo
com unhas e dentes o programa de modernização das Forças Armadas brasileiras, que prevê gastos de
aproximadamente US$ 10 bilhões em aquisição de aviões de combate (caças), helicópteros, fragatas e
submarinos – inclusive nucleares –, com transferência de tecnologia para o país. Os franceses são os
favoritos para reequipar as tropas brasileiras, embora, na questão dos caças, ainda enfrentem a
concorrência de americanos e suecos.
Pois bem. Cristina acaba de ressuscitar o fantasma da Guerra das Malvinas, em 1982, quando
Argentina e Reino Unido foram às armas pela posse da pequena ilha (Falkland, para os ingleses) no
Atlântico Sul. Na época, a Junta Militar que governava os argentinos ia mal das pernas e queria um
factóide para recuperar a popularidade. O resultado todo mundo sabe: bombas, navios afundados de
lado a lado, mísseis Exocet, caças Harrier ingleses destruindo armamentos inimigos e uma derrota
humilhante dos hermanos: o Reino Unido recuperou a ilha (que havia sido invadida por forças argentinas
em abril daquele ano) às custas da morte de 644 militares argentinos e 255 britânicos.
Agora, Cristina, que também vai mal das pernas (não no sentido literal, claro), trouxe as Malvinas
de volta. Desta vez, o motivo é geoestratégico: o primeiro-ministro inglês, Gordon Brown, anunciou que
pretende explorar petróleo nas águas territoriais da ilha. Tudo bem, não fosse um pequeno detalhe:
resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), em vigor desde o fim da guerra, determina que
todas as decisões referentes às Malvinas (cujo dono ainda não foi oficialmente definido, já que a ilha foi
ocupada pelos britânicos em 1833 e os argentinos reclamam a posse desde então) devem vir de
consenso entre Argentina e Reino Unido.
Ou seja, Brown está tomando uma decisão unilateral. E Cristina reagiu, determinando que todos
os navios que passem pela região precisam ter autorização expressa da Casa Rosada. O clima anda
tenso nesse lado do Atlântico.
Eu não disse?
Por que a questão das Malvinas é boa para Lula e Jobim? Porque um dos argumentos do
governo para gastar US$ 10 bilhões em armamento é exatamente a proteção da camada de petróleo no
pré-sal, recém-descoberta pelo Brasil.
Jobim tem dito que um submarino nuclear, além de caças e helicópteros modernos, funcionam
como força de dissuação, ou seja, fazem com que um país hostil pense duas vezes antes de querer
invadir alguma área em águas brasileiras.
Há lógica nisso. Somente os muito ingênuos – e o pior é que eles existem – acreditam que as
grandes potências não estejam de olho no petróleo e outras riquezas brasileiras, como urânio, água e
titânio. Brown e as forças de Sua Majestade são a prova cabal disso. A ONU impede que a Inglaterra
tome decisões unilaterais em relação às Malvinas. Mas a ONU… ora, a ONU… Que ONU? A essa hora,
Lula já pode falar: “Eu não disse?”. As siglas que guiam Brown são outras: Otan (ou Nato, em inglês), a
Organização do Tratado do Atlântico Norte, a união militar que congrega desde os Estados Unidos aos
países da Europa Ocidental, e que neste momento está em guerra no Paquistão.
Alguém duvida?
O fato é que a decisão de Brown mostra que as grandes potências farão o que for necessário,
agora e no futuro, para garantir o suprimento de matérias-primas estratégicas, como petróleo, urânio,
metais e água. Os EUA de George W. Bush e a Inglaterra de Tony Blair invadiram o Iraque para garantir
petróleo, mentindo descaradamente para o mundo sobre armas de destruição em massa escondidas por
Saddam Hussein. Agora, Brown começa a colocar as asinhas de fora – e aqui, no quintal brasileiro.
São as commodities – como petróleo, minérios e grãos – que sustentam a economia global. Sem
elas, ninguém come, se locomove ou constrói. Alguém ainda duvida de que eles, os senhores das armas,
farão o que achar necessário para ter acesso a elas? Que venha o pacote de defesa de Lula.
(*) Paulo Paiva - Interino

[irlan]

Gostei do texto do Paulo Paiva.