Crise Econômica Mundial

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Re: Crise Econômica Mundial

#1291 Mensagem por soultrain » Seg Fev 15, 2010 9:31 pm

Os pérfidos metem a mão:

Dívida: Táticas de Wall Street agravam crise da Grécia - NYT
03h55m

Washington, 15 fev (Lusa) - Táticas utilizadas por Wall Street, como as que fomentaram a crise das "subprime" nos Estados Unidos, contribuíram para agravar a crise na Grécia e prejudicaram o euro, garantiu o The New York Times.

O diário, baseando-se em entrevistas, relatórios e documentos a que teve acesso, noticia que no caso da Grécia, Atenas incorreu durante uma década, com a ajuda de Wall Street, em práticas que lhe permitiram iludir os limites da dívida estabelecidos por Bruxelas.

Concretamente, uma transação promovida pelo banco de investimento Goldman Sachs permitiu à Grécia ocultar às autoridades supervisoras de Bruxelas uma dívida de milhares de milhões de euros, refere o jornal.





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Re: Crise Econômica Mundial

#1292 Mensagem por soultrain » Seg Fev 15, 2010 9:32 pm

Empréstimos de Wall Street agravaram a dívida da Grécia, diz jornal

De Agencia EFE – Há 18 horas

Washington, 14 fev (EFE).- Táticas empregadas pela bolsa de Nova York, similares às que fomentaram a crise das "subprime" (hipotecas de alto risco) nos EUA, contribuíram para agravar a crise da Grécia e prejudicaram o euro, permitindo a Governos europeus ocultar sua dívida, assegurou o jornal "The New York Times".

O diário, que baseou sua análise em entrevistas, relatórios e documentos aos quais teve acesso, afirmou que Atenas teve, durante uma década, a ajuda de Wall Street em práticas que lhe permitiram extrapolar os limites de dívida estabelecidos pela União Europeia.

Uma transação promovida pelo Goldman Sachs, um dos maiores bancos de investimento do mundo, permitiu que os gregos ocultassem bilhões de euros em dívida das autoridades supervisoras de Bruxelas, indica o diário.

Quando a crise fiscal da Grécia estava em seu ponto máximo, e em ponto de não retorno, bancos de Wall Street estavam buscando mecanismos para ajudar o país a evitar perguntas incômodas por parte de Bruxelas e dos países da zona do euro.

No início de novembro, três meses antes de Atenas se converter no epicentro da preocupação global pela má situação de suas contas públicas, uma equipe da Goldman Sachs chegou à capital grega com uma proposta "muito moderna" para Governos em dificuldades para enfrentar suas despesas, segundo duas pessoas que foram informadas do encontro, revela o jornal.

Os banqueiros, liderados pelo presidente da Goldman, Gary Cohn, ofereceram à Grécia um produto financeiro que permitiria ao país redistribuir parte da dívida de seu sistema sanitário para que tivesse que fazer o pagamento depois de muito tempo.

A tática oferecida pela Goldman já tinha funcionado em 2001, pouco depois que Grécia foi aceita na zona euro. Na ocasião, o banco desenhou uma estratégia para que Atenas conseguisse pegar emprestados bilhões de euros sem superar os limites fixados por Bruxelas, assinala o jornal nova-iorquino.

A transação, que não foi divulgada porque foi qualificada como uma intermediação de divisas e não como um empréstimo, permitiu à Grécia cumprir as normas de Bruxelas enquanto seguia gastando mais do que podia, segundo o "New York Times".

Atenas não aceitou a última proposta de Goldman, mas por causa da grave crise de credibilidade da Grécia devido à má situação de suas contas públicas, o papel de Wall Street no "mais recente drama financeiro mundial" traz sérias perguntas, na opinião do diário.

Da mesma forma que na crise das "subprime" nos EUA e no colapso e posterior resgate da seguradora American International Group (AIG), produtos financeiros de derivados tiveram papel fundamental na fase prévia à crise de dívida da Grécia, lembra o jornal.

Instrumentos desenvolvidos por Goldman, JPMorgan Chase e outros bancos permitiram a Governos europeus ocultar os empréstimos adicionais que faziam, como ocorreu na Grécia e Itália e provavelmente em outros países, segundo o "New York Times".





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Re: Crise Econômica Mundial

#1293 Mensagem por tflash » Seg Fev 15, 2010 9:38 pm

Se sair uma noticia destas relacionada com a Irlanda não me admiro nada. O "tigre Celta" também está muito ligado à economia Norte-Americana.




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Re: Crise Econômica Mundial

#1294 Mensagem por Paisano » Seg Fev 15, 2010 10:17 pm

Wall Street ajudou Europa a se endividar

Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 1457,0.php
Grécia ocultou bilhões em dívidas com o auxílio do Goldman Sachs

Uma tática de Wall Street parecida com a que promoveu as hipotecas subprime nos Estados Unidos agravou a crise financeira que abala a Grécia e solapa o euro, ao permitir que governos europeus ocultassem seu endividamento crescente.

No momento em que as preocupações com a Grécia abalam os mercados mundiais, reportagens e entrevistas mostram que, com a ajuda dos bancos americanos, a nação se engajou num esforço de uma década contornando os limites de endividamento europeus. Um negócio arquitetado pelo Goldman Sachs ajudou o governo grego a ocultar bilhões em dívidas dos auditores fiscais em Bruxelas.

Mesmo quando a crise estava se aproximando do seu ponto mais crítico, bancos estavam procurando maneiras de ajudar a Grécia a adiar o dia da prestação de contas. No começo de novembro - três meses antes de Atenas se tornar o epicentro da apreensão financeira global -, uma equipe do Goldman Sachs chegou à antiga cidade com uma proposta muito moderna para um governo em dificuldade para pagar suas contas, segundo duas pessoas informadas sobre a reunião.

Os banqueiros, chefiados pelo presidente do Goldman, Gary D. Cohn, apresentaram um instrumento financeiro que teria empurrado a dívida do sistema de saúde da Grécia para um futuro distante, de maneira muito parecida à de um proprietário de casa que faz uma segunda hipoteca para pagar seus cartões de crédito.

Isso já funcionou antes. Em 2001, pouco depois de a Grécia ser admitida na União Europeia, o Goldman ajudou o governo a captar discretamente bilhões de dólares em empréstimos, segundo pessoas familiarizadas com a operação. Esse acordo, escondido das vistas do público porque foi tratado mais como transação cambial que como empréstimo, ajudou Atenas a atender as regras sobre déficits da Europa, enquanto continuava gastando acima de seus meios.

Atenas dispensou a mais recente proposta do Goldman, mas com a Grécia gemendo sob o peso de suas dívidas e com seus vizinhos mais ricos prometendo sair em sua ajuda, os acordos ao longo da última década estão suscitando perguntas sobre o papel de Wall Street no mais recente drama financeiro do mundo.

Como a crise americana das hipotecas subprime e a implosão do American International Group (AIG), derivativos financeiros jogaram um papel na escalada da dívida grega. Instrumentos desenvolvidos por Goldman Sachs, JPMorgan Chase e um amplo leque de outros bancos permitiram que políticos mascarassem empréstimos adicionais na Grécia, Itália e, possivelmente, outros países.

Em dezenas de acordos na Europa, bancos adiantaram dinheiro em troca de pagamentos governamentais futuros em que essas obrigações eram deixadas fora dos livros. A Grécia, por exemplo, cedeu os direitos sobre tarifas aeroportuárias e proventos de loterias para os próximos anos, como formas de pagamento.

Os críticos dizem que esses acordos, por não serem lançados como empréstimos, enganam investidores e reguladores sobre a extensão do passivo do país.

A crise na Grécia representa o maior desafio já enfrentado pela moeda comum europeia, o euro, e a meta de unidade econômica do Continente. O país é, no jargão bancário, grande demais para se permitir que quebre. A Grécia deve US$ 300 bilhões ao mundo, e grandes bancos já estão comprometidos com boa parte dessa dívida. Uma inadimplência grega reverberaria por todo o planeta.

Uma porta-voz do Ministério das Finanças da Grécia disse que o governo havia se reunido com muitos bancos nos últimos meses e não havia se comprometido com nenhuma oferta de banco. Todos os financiamentos da dívida "são conduzidos num esforço de transparências", disse ela. O Goldman e o JPMorgan não quiseram comentar.

Wall Street não criou o problema da dívida na Europa. Mas banqueiros capacitaram a Grécia e outros países a tomarem emprestado além de seus meios em negócios perfeitamente legais. Poucas regras governam a maneira como os países podem captar o dinheiro de que precisam para despesas tão variadas como gastos militares e com saúde. O mercado de dívidas soberanas - o termo de Wall Street para empréstimos a governos - é tão irrestrito como vasto.




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Re: Crise Econômica Mundial

#1295 Mensagem por Bourne » Seg Fev 15, 2010 10:54 pm

Uma perguntinha :lol:

Alguém confia nas análises do Goldman Sachs e outras instituições multibilhardárias?

Eu não

E a Grécia é a sementinha do mau que deixou evidente outros problemas, contaminando países que aparentemente estavam bem. O que resta fazer é assistir e verificar o desdobramentos [029]




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Re: Crise Econômica Mundial

#1296 Mensagem por delmar » Seg Fev 15, 2010 11:11 pm

Pronto, chegamos aos culpados [003] [003] . Os pobres gregos foram vítimas dos malvados americanos. São inocentes cordeiros sacrificados no altar do capitalismo. Nunca fizeram nada errado, sempre gastaram com moderação, mantiveram o orçamento controlado, nenhuma medida populista e de repente, sem mais nem menos, aparece um deficit enorme. Só pode haver um culpado, os malditos banqueiros de Wall Street. Agora é hora de todos irem em socorro dos pobres e inocentes gregos. :lol:




Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: Crise Econômica Mundial

#1297 Mensagem por soultrain » Seg Fev 15, 2010 11:18 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :wink:





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Re: Crise Econômica Mundial

#1298 Mensagem por Bourne » Seg Fev 15, 2010 11:19 pm

Uma hora ia estourar e estourou. Antes do México né Soul :wink:




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Re: Crise Econômica Mundial

#1299 Mensagem por soultrain » Seg Fev 15, 2010 11:25 pm

Ainda não estourou, acha que os EUA vão deixar o Mexico estourar? Se isso acontecer os EUA vão atrás.

[[]]'s





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Re: Crise Econômica Mundial

#1300 Mensagem por soultrain » Seg Fev 15, 2010 11:39 pm

Mercados
Medidas da China para arrefecer economia pressionam petróleo
Os preços do petróleo continuam em queda, devido às medidas das autoridades chinesas para refrear o crescimento económico do país. Esta desvalorização também se deve ao possível corte das importações de petróleo por parte dos Estados Unidos.
Joana Gonçalves
jgoncalves@negocios.pt

Os preços do petróleo continuam em queda, devido às medidas das autoridades chinesas para refrear o crescimento económico do país. Esta desvalorização também se deve ao possível corte das importações de petróleo por parte dos Estados Unidos.

O West Texas Intermediate (WTI), transaccionado em Nova Iorque, desce 0,23% para 73,96 dólares e o Brent, negociado em Londres, cai 0,37% para 72,63 dólares.

De acordo com as previsões do banco de investimentos, Goldman Sachs Group Inc., a China deverá crescer cerca de 11,4 % este ano, o que representa um aumento face aos 8,7% do ano passado, refere a Bloomberg.

Estas previsões vão contra aos planos do Banco Popular da China, que pretendem desacelerar a expansão da economia do país e de reduzir a inflação. Este factor continua assim a pressionar a matéria-prima, devido à expectativa de que tal coloque um travão no consumo de petróleo na China.





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Re: Crise Econômica Mundial

#1301 Mensagem por Penguin » Seg Fev 15, 2010 11:59 pm

La primera crisis del euro

Bruselas quiere auditar las cuentas de los Estados para evitar engaños como el de Grecia
La Comisión presenta una propuesta legislativa para dotar al Eurostat de esa potestad después de que se supiese que Goldman Sachs ayudó al Gobierno heleno a ocultar su deuda real durante años

EL PAÍS 15/02/2010

La noticia de que Grecia ha engañado durante años a la Unión Europea sobre la verdadera situación de sus finanzas con la ayuda, nada despreciable, de Goldman Sachs sigue trayendo consecuencias. Ante una situación que afecta directamente al prestigio del Eurostat, la Comisión Europea ha presentado este lunes una propuesta legislativa para que su oficina estadística pueda auditar las cuentas públicas de los Estados miembros con el fin de evitar que se reproduzcan este tipo de escándalos.

"Esta propuesta para dar a Eurostat poderes de auditoría reforzará sustancialmente la capacidad de la UE para refutar la comunicación incorrecta de datos estadísticos", ha asegurado el comisario de Asuntos Económicos, Olli Rehn, en un comunicado. En todo caso, Rehn ha insistido en que "cada Estado miembro tiene la responsabilidad de enviar información fiable y exacta sobre sus presupuestos y finanzas públicas".

"Eurostat no estaba al corriente de tales transacciones", ha asegurado en rueda de prensa el portavoz de Asuntos Económicos y Monetarios, Amadeu Altafaj, quien ha añadido que Eurostat, dependiente de la CE, "ya ha pedido a las autoridades griegas una explicación para finales de febrero".

Bancos de inversión estadounidenses ayudaron a los gobiernos de Grecia y de otros países europeos a encubrir la magnitud de sus deudas mediante operaciones similares a las que causaron la crisis de las hipotecas "subprime", según informa The New York Times. Con el apoyo de Wall Street, dice el diario, Grecia logró eludir durante diez años los límites de deuda pública impuestos a sus socios por la Unión Europea.

Una investigación del periódico desvela el papel desempeñado por los bancos de inversión estadounidenses en una crisis que ha hecho tambalearse la cotización del euro y ha puesto en duda la solvencia de varios países europeos, entre ellos España. The New York Times denuncia que Goldman Sachs intentó ayudar al Gobierno de Yorgos Papandreu a eludir los controles de Bruselas pocas semanas antes de que el nerviosismo se apoderase de los mercados internacionales.

A principios de noviembre, cuando Atenas comenzaba a situarse en el punto de mira de los inversores, analistas y medios de comunicación especializados, un equipo de Goldman Sachs llegó a Atenas para presentar una propuesta a unas autoridades agobiadas por las deudas, según relatan las fuentes de The New York Times. Capitaneados por el presidente de Goldman Sachs, Gary D. Cohn, los ejecutivos ofrecieron a sus interlocutores griegos un instrumento para aplazar durante años la deuda del sistema público de asistencia sanitaria. El periódico asemeja la operación a las ampliaciones de hipoteca que solicitan los ciudadanos incapaces de hacer frente a los pagos de sus tarjetas de crédito y otras facturas.

Antecedentes

Ese modelo había funcionado anteriormente, según The New York Times. En 2001, justo después de que Grecia se integrara en la zona euro, Goldman Sachs ayudó al Gobierno de Atenas a conseguir miles de millones de euros en financiación. La operación, que se ocultó la luz pública presentándola como si fuera un intercambio de divisas en lugar de un préstamo, ayudó a Atenas a cumplir los objetivos de déficit mientras seguía gastando por encima de sus posibilidades. Atenas, finalmente, no accedió a la segunda propuesta.

The New York Times subraya que como ya ocurriera con la crisis de las hipotecas basura en EE UU y el colapso del gigante de los seguros AIG, los derivados financieros desempeñaron un papel clave en el aumento de la deuda griega. Instrumentos desarrollados por Goldman Sachs, JPMorgan Chase y otros bancos permitieron a los políticos de Grecia, Italia y probablemente de otros países enmascarar más préstamos, asegura el periódico neoyorquino.

En docenas de operaciones transatlánticas, los bancos dieron dinero a los Gobiernos a cambio de promesas de pago aplazado. Para ocultar estas maniobras, los Gobiernos dejaban las deudas fuera de sus respectivos balances. A cambio, Grecia tuvo que ceder varios años de ingresos en tasas aeroportuarias y loterías. Este tipo de acuerdos, que no quedan registrados como préstamos, llevaban a engaño a los inversores y a los reguladores sobre la solvencia de un país. Algunas de las operaciones se bautizaron con nombres de la mitología griega, como Eolo, dios del viento.

Nada ilegal

The New York Times hace hincapié en que no hay nada ilegal en estas operaciones, pero pone de relieve cómo los bancos de inversión de Wall Street han conseguido cuantiosos beneficios a costa de gobiernos dispuestos a endeudarse más allá de lo que dicta la prudencia. En la operación de 2001, por ejemplo, Goldman Sachs cobró 300 millones de dólares al Gobierno griego.

Una de las consecuencias de la crisis desatada por los problemas financieros griegos es que países como España, Italia y Portugal tienen que pagar más para financiarse.




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Re: Crise Econômica Mundial

#1302 Mensagem por Enlil » Seg Fev 15, 2010 11:59 pm

soultrain escreveu:Os pérfidos metem a mão:

Dívida: Táticas de Wall Street agravam crise da Grécia - NYT
03h55m

Washington, 15 fev (Lusa) - Táticas utilizadas por Wall Street, como as que fomentaram a crise das "subprime" nos Estados Unidos, contribuíram para agravar a crise na Grécia e prejudicaram o euro, garantiu o The New York Times.

O diário, baseando-se em entrevistas, relatórios e documentos a que teve acesso, noticia que no caso da Grécia, Atenas incorreu durante uma década, com a ajuda de Wall Street, em práticas que lhe permitiram iludir os limites da dívida estabelecidos por Bruxelas.

Concretamente, uma transação promovida pelo banco de investimento Goldman Sachs permitiu à Grécia ocultar às autoridades supervisoras de Bruxelas uma dívida de milhares de milhões de euros, refere o jornal.
Mais uma da máfia do Goldman Sachs... E tem gente q leva a sério os "rankings" de risco dessa cambada...




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Re: Crise Econômica Mundial

#1303 Mensagem por Enlil » Ter Fev 16, 2010 12:03 am

delmar escreveu:Pronto, chegamos aos culpados [003] [003] . Os pobres gregos foram vítimas dos malvados americanos. São inocentes cordeiros sacrificados no altar do capitalismo. Nunca fizeram nada errado, sempre gastaram com moderação, mantiveram o orçamento controlado, nenhuma medida populista e de repente, sem mais nem menos, aparece um deficit enorme. Só pode haver um culpado, os malditos banqueiros de Wall Street. Agora é hora de todos irem em socorro dos pobres e inocentes gregos. :lol:
Como são malvados, né não? :mrgreen:... Estou muito preocupado vendo o "primeiro mundo" afundar suas economias com neoliberalisses [029]...




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Re: Crise Econômica Mundial

#1304 Mensagem por Penguin » Ter Fev 16, 2010 12:26 am

BBC Brasil
Atualizado em 15 de fevereiro, 2010 - 19:02 (Brasília) 21:02 GMT

Comissão Europeia pede explicações sobre operações financeiras da Grécia

A Comissão Europeia pediu que a Grécia explicasse relatos de que teria escondido o verdadeiro tamanho de sua dívida usando transações financeiras complexas para disfarçar os números.

A agência de estatísticas europeia, a Eurostat, afirmou nesta segunda-feira que a Grécia falsificou as informações referentes a 2009.

O governo grego teria usado estas transações, estabelecidas por um banco de investimentos americano há alguns anos, para conseguir grandes quantias de dinheiro emprestado sem que o dinheiro fosse registrado como dívida.

A União Europeia agora deu à Grécia um prazo até o fim de fevereiro para dar mais detalhes sobre como as transações financeiras, chamadas de trocas de moeda, afetaram os relatórios financeiros do governo da Grécia desde 2001.

O ministro da Fazenda grego, George Papaconstantinou, afirmou que algumas das trocas de moeda "eram, na época (em que foram feitas) consideradas legais, e a Grécia não era o único país" usando este recurso.

Papaconstantinou acrescentou que estas operações "agora são consideradas ilegais e a Grécia não as usou desde então".

O déficit público da Grécia, de 12,7% do PIB, é mais de quatro vezes maior do que o permitido pelas regras da zona do euro impostas aos 16 países da União Europeia que adotam a moeda.

Diante desse cenário, o temor de que o país não será capaz de pagar uma dívida de mais de 16 bilhões de euros, que vence entre abril e maio, vem causando preocupação entre os investidores.

Explicações

O ministro grego pediu também que os países membros da zona do euro divulguem uma explicação mais detalhada do eventual plano do bloco para ajudar o país a sair da crise financeira.

Na última quinta-feira, os líderes dos países da zona do euro prometeram ajudar o país, mas não deram detalhes de como este apoio será dado.

Papaconstantinou afirmou que esta explicação é necessária para diminuir os temores nos mercados financeiros de que a Grécia poderia não pagar suas dívidas.

"Acho que o que vai impedir que os mercados ataquem a Grécia, no momento, é uma mensagem mais explícita que faça com que o que foi decidido na última quinta-feira se transforme em algo mais prático", disse o ministro à agência de notícias AP.

Papaconstantinou acrescentou que os 16 países da zona do euro precisam "criar um mecanismo" para ajudar qualquer país membro do bloco que não consiga pagar suas dívidas.

As declarações de Papaconstantinou foram feitas enquanto os ministros das Finanças dos países membros da União Europeia se reuniam em Bruxelas para discutir medidas de austeridade que já foram anunciadas pelo governo grego.

Devido ao temor de que o país não consiga pagar sua dívida, o euro sofreu na semana passada uma forte desvalorização, e as bolsas de Espanha e Portugal, países que enfrentam problemas estruturais similares aos gregos, despencaram.

Os demais países da zona do euro expressaram o apoio "aos esforços do governo grego e ao compromisso de fazer tudo o que for necessário” para cumprir os objetivos determinados por seu plano de austeridade fiscal.

Um dos pontos desse plano que será observado atentamente pelas autoridades europeias é o compromisso do país de reduzir efetivamente o déficit público em quatro pontos percentuais em 2010.

O programa de austeridade fiscal elaborado pelo governo grego, que inclui medidas como o congelamento dos salários dos funcionários públicos e o aumento da idade de aposentadoria, não conta com a simpatia da população.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... asfn.shtml




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Re: Crise Econômica Mundial

#1305 Mensagem por Bourne » Ter Fev 16, 2010 12:49 am

Só agora? Até parece aquele belo corno, tipo eu. Tu sabes que a sua bela senhorita anda agindo de forma estranha, desaparecendo e tantas outras coisas indicam que existem um ou mais saradões dividindo as atenções da moça. Porém finge que está tudo certo. Até que a coisa não tem mais volta.




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