Repositório do Etanol
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Re: Repositório do Etanol
Bilionário inglês quer investir em etanol no Brasil
01.08.2008 | 09h30
Agência Estado
O bilionário inglês Richard Branson, controlador do grupo Virgin - que, entre outros negócios, tem uma companhia aérea e uma gravadora -, enviou dois de seus homens de confiança ao Brasil nesta semana para analisar de perto o mercado de etanol. Na agenda do belga Dimitri Pauwels e do americano Brett Lund, há uma lista "secreta" de usineiros com quem pretendem negociar uma parceria, que pode ser fechada nos próximos meses. Branson é um dos principais sócios da Gevo, empresa de biotecnologia criada há quatro anos nos Estados Unidos e que desenvolveu uma tecnologia de produção de isobutanol, também chamado de etanol de segunda geração. Em vez de usar enzimas para catalisar o processo, ela produz o combustível com microorganismos geneticamente modificados. Segundo Lund, o isobutanol é tão eficiente quanto à gasolina, mais fácil de ser distribuído, pois não se mistura à água, não exige mudanças no motor do carro e ainda pode gerar outros subprodutos para a indústria química, como plásticos, polímeros, biodiesel e combustível para aviação."A Gevo não quer comprar usinas no Brasil porque o País já tem excelentes operadores. Nessa parceria, seremos os provedores de tecnologia e os brasileiros, os provedores de açúcar e de produção", explica Pauwels, consultor do grupo Virgin para a América Latina. "A Gevo é uma empresa pequena e tem de começar por algum lugar. E o Brasil é a melhor opção. Está aberto para investimentos estrangeiros e parcerias e é líder em açúcar, tanto no consumo quanto na produção. É muito mais fácil começar por aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
01.08.2008 | 09h30
Agência Estado
O bilionário inglês Richard Branson, controlador do grupo Virgin - que, entre outros negócios, tem uma companhia aérea e uma gravadora -, enviou dois de seus homens de confiança ao Brasil nesta semana para analisar de perto o mercado de etanol. Na agenda do belga Dimitri Pauwels e do americano Brett Lund, há uma lista "secreta" de usineiros com quem pretendem negociar uma parceria, que pode ser fechada nos próximos meses. Branson é um dos principais sócios da Gevo, empresa de biotecnologia criada há quatro anos nos Estados Unidos e que desenvolveu uma tecnologia de produção de isobutanol, também chamado de etanol de segunda geração. Em vez de usar enzimas para catalisar o processo, ela produz o combustível com microorganismos geneticamente modificados. Segundo Lund, o isobutanol é tão eficiente quanto à gasolina, mais fácil de ser distribuído, pois não se mistura à água, não exige mudanças no motor do carro e ainda pode gerar outros subprodutos para a indústria química, como plásticos, polímeros, biodiesel e combustível para aviação."A Gevo não quer comprar usinas no Brasil porque o País já tem excelentes operadores. Nessa parceria, seremos os provedores de tecnologia e os brasileiros, os provedores de açúcar e de produção", explica Pauwels, consultor do grupo Virgin para a América Latina. "A Gevo é uma empresa pequena e tem de começar por algum lugar. E o Brasil é a melhor opção. Está aberto para investimentos estrangeiros e parcerias e é líder em açúcar, tanto no consumo quanto na produção. É muito mais fácil começar por aqui." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
unanimidade só existe no cemitério
- Pedro Gilberto
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Re: Repositório do Etanol
Resgantando esse tópico
A usina seis em um
Dedini desenvolve um equipamento que, além de produzir açúcar, álcool, energia e biodiesel, gera fertilizante e até água potável
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/e ... 9820-1.htm
[]´s
A usina seis em um
Dedini desenvolve um equipamento que, além de produzir açúcar, álcool, energia e biodiesel, gera fertilizante e até água potável
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/e ... 9820-1.htm
[]´s
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Repositório do Etanol
Vender tecnologia é sempre melhor.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinh ... 9246.shtmlSudão inaugura usina de álcool construída por grupo brasileiro
da France Presse, em Cartum
O presidente do Sudão, Omar al Bashir, inaugurou nesta quarta-feira uma usina de álcool a base de cana-de-açúcar, construída pelo grupo brasileiro Dedini.
A fábrica do grupo Kenana, no Estado do Nilo Branco (250 quilômetros ao sul de Cartum, capital do país), pretende produzir 65 milhões de litros de álcool neste ano e aumentar a produção a 200 milhões de litros em dois anos.
O grupo Kenana, que pertence ao governo sudanês e a fundos árabes, já produz açúcar a partir da cana.
A nova unidade de foi construída pelo grupo brasileiro Dedini. O Brasil é o segundo maior produtor mundial de álcool, atrás dos Estados Unidos, mas é o primeiro exportador. O álcool brasileiro é elaborado principalmente a partir da cana-de-açúcar, enquanto o americano utiliza fundamentalmente milho. A produção de álcool é mínima na África, um continente com forte potencial agrícola.
A queda dos preços do petróleo reduziu ainda mais nos últimos meses o atrativo do álcool.
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Re: Repositório do Etanol
Já era tempo.
11/06/2009 - 08h29
Brasil terá centro para álcool de celulose
EDUARDO GERAQUE
da Folha de S.Paulo
O Brasil deve iniciar neste ano um esforço para não perder a corrida dos biocombustíveis do futuro. Em setembro, começa a funcionar em Campinas (interior paulista) o Centro de Ciência e Tecnologia do Bioetanol, um instituto dedicado a pesquisar formas de obter o máximo de energia da celulose das plantas.
A corrida pelo álcool de segunda geração vem sendo liderada pelos EUA, que investem maciçamente nessa linha de pesquisa. O objetivo é tornar o álcool de celulose comercialmente viável num prazo curto --menos de dez anos.
Isso permitirá transformar em combustível matérias-primas que hoje vão para o lixo, como a palha de cana, ou, no caso americano, um capim chamado "switchgrass" e também a palha do milho.
O investimento inicial do MCT (Ministério da Ciência e Tecnologia) no projeto brasileiro é de R$ 69 milhões. Para comparação, os Estados Unidos vão investir US$ 1 bilhão em nove refinarias do tipo, entre 2008 e 2013.
Para 2010 em diante, ano de mudança dos governos federal e estadual, não existe um orçamento definido. Não é a primeira vez que que se anuncia um centro nestes moldes no Brasil.
O Brasil hoje, como os demais países, usa comercialmente a chamada tecnologia de primeira geração de etanol. A sacarose da cana é fermentada para então dar forma ao álcool.
Daqui em diante, entretanto, cientistas e empresas pensam no desenvolvimento da chamada segunda geração.
Seu desenvolvimento envolve quebrar a parede celular da cana-de-açúcar, composta de celulose e potencialmente rica em energia. O problema é que a celulose não fermenta, e sua quebra precisa ser feita por meio de enzimas ou solventes. Até hoje não se conseguiu fazer isso em escala comercial, mas o prêmio para quem conseguir é grande.
"Pelos nossos cálculos, é possível ter um ganho de produção na mesma área plantada de cana da ordem de 40%", afirma o botânico Marcos Buckeridge, da USP, recém-escolhido diretor científico do CTBE.
O grande ícone do novo centro, entretanto, deve começar a ser testado em janeiro. "Teremos uma planta piloto totalmente voltada para a segunda geração", diz Buckeridge.
O time de cientistas do CTBE terá 42 pessoas. Parte do grupo terá o desafio de quebrar a parede celular sem o uso de solventes caros e sem a produção colateral de muitos resíduos.
Em três ou quatro anos, calcula Buckeridge, esse campo de pesquisa deve começar a render frutos. Resta saber se no Brasil, nos EUA ou na Europa.
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- Edu Lopes
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Re: Repositório do Etanol
Etanol brasileiro é o mais avançado e menos poluente do mundo
Jornal do Brasil
DA REDAÇÃO - O etanol brasileiro de cana-de-açúcar é o biocombustível menos poluente do mundo. A afirmação é da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA). O álcool produzido no Brasil reduz as emissões de gases de efeito estufa em 61% em relação à gasolina – o que o caracteriza como um “biocombustível avançado”. O etanol de milho americano, em comparação, produz redução de cerca de 15%. E o biodiesel europeu proporciona reduções na faixa de 20% a 30%.
O reconhecimento da EPA, que abre uma porta gigantesca para o produto brasileiro nestes tempos de luta contra as emissões de CO2 e aquecimento global, aumenta ainda mais a necessidade de investimentos em pesquisas relacionadas ao biocombustível no Brasil, segundo pesquisadores brasileiros.
– Trata-se de uma excelente notícia para o etanol brasileiro, pois a disponibilidade de um biocombustível avançado comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia americana de redução de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida se tivermos um grande avanço tecnológico – diz Luís Augusto Barbosa Cortez, professor da Unicamp.
Segundo Cortez, a necessidade de aumento da produção poderá ter tal magnitude que somente seria possível de ser realizada com investimentos em pesquisa para o aprimoramento do etanol de primeira geração e para o desenvolvimento da produção de etanol celulósico – que deverá aumentar a produtividade sem expansão da área plantada de cana-de-açúcar:
– Essa boa notícia precisa ser acompanhada de investimentos para que o etanol tenha melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do etanol tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas.
A decisão não abre o mercado apenas nos EUA, mas em todo o mundo, porque a EPA é reconhecida em todos os países, e o etanol brasileiro provavelmente ganhará importância nas estratégias de redução de emissões de todos eles, comenta Cortez.
Para ser considerado um biocombustível avançado, o produto deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 40% em relação à gasolina. Artigos científicos indicaram que a redução do etanol brasileiro variava entre 60% e 90%, dependendo da metodologia.
– Que eu saiba, por esse critério, não há nenhum outro biocombustível avançado comercialmente viável. Os americanos têm esperanças de conseguir essa classificação para o etanol de segunda geração, mas ele ainda não é comercial e quando estiver sendo produzido ainda será muito caro – afirmou Cortez.
A questão ambiental do etanol tem o outro lado da moeda. Segundo estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, a expansão da área plantada para elevar a produção de biocombustíveis pode forçar criadores de gado a avançar sobre o Cerrado e a Amazônia, gerando deflorestamento e uma consequente emissão maior de gases.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/201 ... 221619.asp
Jornal do Brasil
DA REDAÇÃO - O etanol brasileiro de cana-de-açúcar é o biocombustível menos poluente do mundo. A afirmação é da Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA). O álcool produzido no Brasil reduz as emissões de gases de efeito estufa em 61% em relação à gasolina – o que o caracteriza como um “biocombustível avançado”. O etanol de milho americano, em comparação, produz redução de cerca de 15%. E o biodiesel europeu proporciona reduções na faixa de 20% a 30%.
O reconhecimento da EPA, que abre uma porta gigantesca para o produto brasileiro nestes tempos de luta contra as emissões de CO2 e aquecimento global, aumenta ainda mais a necessidade de investimentos em pesquisas relacionadas ao biocombustível no Brasil, segundo pesquisadores brasileiros.
– Trata-se de uma excelente notícia para o etanol brasileiro, pois a disponibilidade de um biocombustível avançado comercialmente viável é um elemento importante para a estratégia americana de redução de emissões de gases de efeito estufa. No entanto, a provável abertura do mercado criará uma demanda que só poderá ser suprida se tivermos um grande avanço tecnológico – diz Luís Augusto Barbosa Cortez, professor da Unicamp.
Segundo Cortez, a necessidade de aumento da produção poderá ter tal magnitude que somente seria possível de ser realizada com investimentos em pesquisa para o aprimoramento do etanol de primeira geração e para o desenvolvimento da produção de etanol celulósico – que deverá aumentar a produtividade sem expansão da área plantada de cana-de-açúcar:
– Essa boa notícia precisa ser acompanhada de investimentos para que o etanol tenha melhores indicadores, como custo de produção, redução de consumo de fertilizantes, produtividade agroindustrial, condições de trabalho no campo e redução de queimadas. A sustentabilidade do etanol tem que ser considerada em suas dimensões ambientais, sociais e econômicas.
A decisão não abre o mercado apenas nos EUA, mas em todo o mundo, porque a EPA é reconhecida em todos os países, e o etanol brasileiro provavelmente ganhará importância nas estratégias de redução de emissões de todos eles, comenta Cortez.
Para ser considerado um biocombustível avançado, o produto deve reduzir as emissões de gases de efeito estufa em pelo menos 40% em relação à gasolina. Artigos científicos indicaram que a redução do etanol brasileiro variava entre 60% e 90%, dependendo da metodologia.
– Que eu saiba, por esse critério, não há nenhum outro biocombustível avançado comercialmente viável. Os americanos têm esperanças de conseguir essa classificação para o etanol de segunda geração, mas ele ainda não é comercial e quando estiver sendo produzido ainda será muito caro – afirmou Cortez.
A questão ambiental do etanol tem o outro lado da moeda. Segundo estudo publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences, a expansão da área plantada para elevar a produção de biocombustíveis pode forçar criadores de gado a avançar sobre o Cerrado e a Amazônia, gerando deflorestamento e uma consequente emissão maior de gases.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/201 ... 221619.asp
- bruno mt
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Re: Repositório do Etanol
Autor: Moriah Categorias: Europa, Lotus, Tecnologia
23/01/2010
lotus divulga animacao com funcionamento do motor onivoro Lotus divulga animação com funcionamento do motor onívoro
A Lotus sempre está tentando criar algo mais eficiente no campo de tecnologia automotiva e seu projeto atual é um motor conhecido como onívoro. O que é onívoro?
Segundo o dicionário, onívoro significa um animal que ingere alimentos de origem animal e vegetal. Então, o motor onívoro da Lotus é um flex.
Ele pode funcionar tanto com etanol como com gasolina, mas o que diferencia ele dos nossos motores flexíveis é a capacidade de variação da taxa de compressão, otimizando a eficiência da queima para economizar combustível e reduzir emissões de poluentes.
O motor pode funcionar em vários regimes de rotação e compressão, sempre obtendo a melhor eficiência possível em qualquer dos combustíveis utilizados.
Uma animação interativa da Lotus.
Belissima idéia ein, pena que o Brasil não investe em tecnologia, a NOSSA tecnologia é aperfeiçoada pelos outros
Eles sanaram o principal problema do FLEX que é não queimar direito nem um nem outro, com taxa de compressão variavel .
23/01/2010
lotus divulga animacao com funcionamento do motor onivoro Lotus divulga animação com funcionamento do motor onívoro
A Lotus sempre está tentando criar algo mais eficiente no campo de tecnologia automotiva e seu projeto atual é um motor conhecido como onívoro. O que é onívoro?
Segundo o dicionário, onívoro significa um animal que ingere alimentos de origem animal e vegetal. Então, o motor onívoro da Lotus é um flex.
Ele pode funcionar tanto com etanol como com gasolina, mas o que diferencia ele dos nossos motores flexíveis é a capacidade de variação da taxa de compressão, otimizando a eficiência da queima para economizar combustível e reduzir emissões de poluentes.
O motor pode funcionar em vários regimes de rotação e compressão, sempre obtendo a melhor eficiência possível em qualquer dos combustíveis utilizados.
Uma animação interativa da Lotus.
Belissima idéia ein, pena que o Brasil não investe em tecnologia, a NOSSA tecnologia é aperfeiçoada pelos outros
Eles sanaram o principal problema do FLEX que é não queimar direito nem um nem outro, com taxa de compressão variavel .
- Pedro Gilberto
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Re: Repositório do Etanol
bruno mt escreveu:Belissima idéia ein, pena que o Brasil não investe em tecnologia, a NOSSA tecnologia é aperfeiçoada pelos outros
Eles sanaram o principal problema do FLEX que é não queimar direito nem um nem outro, com taxa de compressão variavel .
Bruno,
creio que não seja bem assim, os investimentos nacionais em na tecnologia flex-fuel trouxeram soluções bem inovadoras em relação ao conceito inicial.
Se puder, leia o texto do link a seguir. De qualquer modo irei colar aqui alguns trechos aqui
http://www.redetec.org.br/inventabrasil/flexfuel.htm
[]´s...
As pesquisas realizadas no Brasil resultaram em uma concepção tecnológica superior à norte-americana. Enquanto nos EUA os veículos Flex-Fuel foram derivados dos veículos a gasolina, no Brasil se aproveitou a experiência com os veículos a álcool, que são equipados com motores de taxa de compressão mais elevada. Dessa forma, o conceito Flex-Fuel nacional se mostrou melhor em termos de desempenho e economia de combustível, além de possibilitar o uso de até 100% de álcool.
...
Comparando-se com a matriz na Alemanha a subsidiária da Bosh em Campinas desenvolve apenas 1% das patentes produzidas pela multinacional alemã. Ainda assim, a subsidiária, que conta com 500 pesquisadores, em sua unidade para tecnologias de combustíveis alternativos tornou-se referência mundial graças a criação de peças e softwares que permitiram o surgimento do motor Flex Fuel em 1994, tecnologia hoje utilizada em 90% dos veículos produzidos no país. A invenção foi lançada com sucesso na Europa em 2004. Na Suécia cerca de 25% dos carros vendidos utilizam a tecnologia flex. Com iso a unidade de combustíveis alternativos da empresa tornou-se líder em número de pesquisadores e patentes na América Latina. Em março de 2009 foi criado o Flex Start que dispensa o famoso tanquinho de gasolina que até então era necessário para dar partida no motor Flex. O projeto rendeu aos pesquisadores da unidade brasileira sete pedidos de patente de invenção e de modelos de utilidade, bem como o prêmio mundial de inovação realizado pela Bosh, a primeira vez em que este prêmio ficou fora da Alemanha.
...
Os sistemas bicombustíveis existentes em outros países exigem a inclusão de um sensor físico de alto custo para analisar a mistura do combustível, que encarece muito o valor do veículo, desnecessário no caso do SFS. O sucesso do flex no Brasil se deve a tecnologia desenvolvida pela Magneti Marelli – 100% brasileira – que ao invés do sensor físico usa um programa de computador, o SFS, que está inserido no módulo de comando da injeção eletrônica, também conhecido como centralina. A tecnologia identifica e quantifica a mistura entre álcool e gasolina do tanque, usando informações recebidas de sensores instalados em todo o sistema de injeção de combustível, entre os quais a sonda Lambda, sensores de temperatura, velocidade, rotação e detonação. A partir dessas informações, o programa determina a quantidade de combustível que será injetada no motor e também o instante da faísca que vai saltar da vela para efetuar a queima dessa mistura. As características do álcool são diferentes da gasolina e o sistema adeqüa o funcionamento do motor com qualquer proporção da mistura em milisegundos.
...
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: Repositório do Etanol
Não nego que isso foi um avanço Brasileiro, mas você ve todos os dias nas ruas a quantidade de carro flex, se eles utilizassem 1 % do lucro em melhorar a qualidade nós não ficariamos para tras...
- Edu Lopes
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Re: Repositório do Etanol
Etanol, petróleo e matriz energética
MARCOS SAWAYA JANK - O Estado de S.Paulo
A nossa velha cana-de-açúcar converteu-se na planta cultivada mais extraordinária que se conhece hoje para produzir combustíveis e bioeletricidade de baixo carbono. Trata-se da nova cana-de-energia, que nasceu com o ousado Programa Nacional do Álcool (Proálcool) nos anos 70, o qual impôs a mistura de etanol na gasolina, a ampla distribuição do produto nos postos de combustível e os veículos movidos a álcool puro. Nos anos 90, com a queda do preço do petróleo, o programa quase morreu. Mas renasceu em 2003, pelas mãos da indústria automobilística brasileira. Desde então, o Brasil converteu-se no maior laboratório de desenvolvimento de motores bicombustíveis do planeta, atingindo em 2010 a marca dos 10 milhões de veículos flex nas ruas. No ano passado, o consumo de etanol superou o de gasolina.
Ao mesmo tempo, começamos a produzir eletricidade do bagaço e das palhadas da cana-de-açúcar. Trata-se de uma fabulosa energia de reserva limpa e renovável, disponível perto dos centros de consumo elétrico nacional. O mais interessante é que ela é altamente complementar às hidrelétricas, pois se encontra disponível nos meses de safra de abril a novembro, exatamente o período de menor pluviosidade, em que os rios e reservatórios de água estão baixos. No entanto, só 22% das usinas de cana do País exportam energia para a rede elétrica brasileira, gerando apenas 2% do nosso consumo anual. Temos mais de 13 mil MW médios de energia elétrica "adormecida" nos canaviais do Centro-Sul, o equivalente a três usinas de Belo Monte ou 14% das necessidades nacionais em 2020. Um imenso potencial que precisa ser despertado!
Neste momento estamos entrando na terceira fase da história do etanol, quando ele deixa de ser uma experiência isolada do Brasil e passa a ser adotado em mais de 30 países. Esta terceira fase nasce do esforço global de redução dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. Após dois anos de pesquisas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classificou o etanol de cana-de-açúcar como "biocombustível avançado", com 61% de redução comprovada nos gases de efeito estufa em relação à gasolina, um valor três vezes superior ao obtido pelo etanol de milho, que ficou com apenas 21% de redução.
Este valor considera, em primeiro lugar, o balanço de emissões desde o plantio da cana até o escapamento dos automóveis. Considera também os chamados "efeitos do uso direto e indireto da terra". O risco de desmatamento direto pela expansão da cana não ocorre mais no País. Mas também foi mensurado o efeito indireto, que seria o associado ao risco de a cana poder estar "empurrando" outras atividades agropecuárias para novas áreas e assim provocar, indiretamente, o desmatamento.
Enquanto a cana é renovável - e, portanto, infinita - e grande redutora de emissões, o petróleo é cada vez mais escasso e o maior responsável pelo aquecimento global. Isso sem contar esse terrível acidente no Golfo do México, com um gêiser submarino jorrando descontroladamente, como no início da história do petróleo, e provocando danos bilionários, que levarão décadas para ser neutralizados.
O acidente ocorreu há 50 dias e até aqui ainda não há solução à vista. Mas já se sabe que o mundo petroleiro vai passar por uma profunda metamorfose. É certo que o custo para extrair petróleo de águas profundas vai aumentar expressivamente, em razão do aumento dos seguros e de regulações muito mais rígidas.
Além disso, os "efeitos do uso direto e indireto" das águas oceânicas também precisariam ser corretamente avaliados, especialmente quando há riscos desconhecidos na exploração de petróleo em regiões que chegam a 7 mil metros de profundidade.
O fato é que a era do petróleo barato, definitivamente, acabou! Hoje a alternativa é um petróleo caro, armazenado em reservatórios de custo e risco elevados, que vai terminar sendo atirado na atmosfera, aquecendo o planeta. Não seria muito mais simples e inteligente produzir o mesmo carbono a partir da energia infinita do Sol, da água das chuvas, da riqueza dos solos, por meio da fotossíntese das plantas cultivadas, reciclando o carbono da atmosfera?
Obviamente, isso tem de ser feito com alta tecnologia, via ganhos de produtividade que poupem ao máximo a necessidade de uso adicional de terra. Como fizemos no Brasil, onde substituímos mais de 50% da gasolina com apenas 1% de nossas terras aráveis.
Segunda à noite os três principais candidatos à Presidência da República compareceram à cerimônia de entrega do Prêmio Top Etanol 2010, evento organizado pelo Projeto Agora - Agroenergia e Meio Ambiente, hoje o maior programa de comunicação e marketing institucional do agronegócio brasileiro, envolvendo oito associações sucroenergéticas e oito grandes empresas. E foram unânimes em reconhecer que o Brasil tem a obrigação de desenvolver políticas estáveis e coerentes que garantam o crescimento da participação de energias renováveis, como os produtos da cana-de-açúcar, na energética brasileira. Foram sugeridas medidas diversas, como a uniformização do ICMS sobre o etanol em 12% em todo o território nacional, o mesmo nível hoje aplicado ao nosso diesel, que, aliás, ainda tem baixíssima qualidade ambiental.
Medidas como essa não podem ser classificadas como subsídios, mas como reconhecimento das externalidades econômicas, sociais e ambientais desta indústria para a sociedade: diversificação energética, redução de gases de efeito estufa, redução de gastos com saúde pública, geração de empregos, inovação tecnológica e interiorização do desenvolvimento. Uma alternativa renovável que colocou o nosso país na vanguarda do planeta no campo da substituição de petróleo e do combate às mudanças do clima. Já vivemos a era da tração animal, a era do carvão e agora estamos começando a sair da era do petróleo. A era da energia feita com carbono reciclado via fotossíntese faz muito mais sentido!
PRESIDENTE DA UNIÃO DA INDÚSTRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR (UNICA)
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3716,0.php
MARCOS SAWAYA JANK - O Estado de S.Paulo
A nossa velha cana-de-açúcar converteu-se na planta cultivada mais extraordinária que se conhece hoje para produzir combustíveis e bioeletricidade de baixo carbono. Trata-se da nova cana-de-energia, que nasceu com o ousado Programa Nacional do Álcool (Proálcool) nos anos 70, o qual impôs a mistura de etanol na gasolina, a ampla distribuição do produto nos postos de combustível e os veículos movidos a álcool puro. Nos anos 90, com a queda do preço do petróleo, o programa quase morreu. Mas renasceu em 2003, pelas mãos da indústria automobilística brasileira. Desde então, o Brasil converteu-se no maior laboratório de desenvolvimento de motores bicombustíveis do planeta, atingindo em 2010 a marca dos 10 milhões de veículos flex nas ruas. No ano passado, o consumo de etanol superou o de gasolina.
Ao mesmo tempo, começamos a produzir eletricidade do bagaço e das palhadas da cana-de-açúcar. Trata-se de uma fabulosa energia de reserva limpa e renovável, disponível perto dos centros de consumo elétrico nacional. O mais interessante é que ela é altamente complementar às hidrelétricas, pois se encontra disponível nos meses de safra de abril a novembro, exatamente o período de menor pluviosidade, em que os rios e reservatórios de água estão baixos. No entanto, só 22% das usinas de cana do País exportam energia para a rede elétrica brasileira, gerando apenas 2% do nosso consumo anual. Temos mais de 13 mil MW médios de energia elétrica "adormecida" nos canaviais do Centro-Sul, o equivalente a três usinas de Belo Monte ou 14% das necessidades nacionais em 2020. Um imenso potencial que precisa ser despertado!
Neste momento estamos entrando na terceira fase da história do etanol, quando ele deixa de ser uma experiência isolada do Brasil e passa a ser adotado em mais de 30 países. Esta terceira fase nasce do esforço global de redução dos gases de efeito estufa, que causam o aquecimento do planeta. Após dois anos de pesquisas, a Agência de Proteção Ambiental dos EUA (EPA) classificou o etanol de cana-de-açúcar como "biocombustível avançado", com 61% de redução comprovada nos gases de efeito estufa em relação à gasolina, um valor três vezes superior ao obtido pelo etanol de milho, que ficou com apenas 21% de redução.
Este valor considera, em primeiro lugar, o balanço de emissões desde o plantio da cana até o escapamento dos automóveis. Considera também os chamados "efeitos do uso direto e indireto da terra". O risco de desmatamento direto pela expansão da cana não ocorre mais no País. Mas também foi mensurado o efeito indireto, que seria o associado ao risco de a cana poder estar "empurrando" outras atividades agropecuárias para novas áreas e assim provocar, indiretamente, o desmatamento.
Enquanto a cana é renovável - e, portanto, infinita - e grande redutora de emissões, o petróleo é cada vez mais escasso e o maior responsável pelo aquecimento global. Isso sem contar esse terrível acidente no Golfo do México, com um gêiser submarino jorrando descontroladamente, como no início da história do petróleo, e provocando danos bilionários, que levarão décadas para ser neutralizados.
O acidente ocorreu há 50 dias e até aqui ainda não há solução à vista. Mas já se sabe que o mundo petroleiro vai passar por uma profunda metamorfose. É certo que o custo para extrair petróleo de águas profundas vai aumentar expressivamente, em razão do aumento dos seguros e de regulações muito mais rígidas.
Além disso, os "efeitos do uso direto e indireto" das águas oceânicas também precisariam ser corretamente avaliados, especialmente quando há riscos desconhecidos na exploração de petróleo em regiões que chegam a 7 mil metros de profundidade.
O fato é que a era do petróleo barato, definitivamente, acabou! Hoje a alternativa é um petróleo caro, armazenado em reservatórios de custo e risco elevados, que vai terminar sendo atirado na atmosfera, aquecendo o planeta. Não seria muito mais simples e inteligente produzir o mesmo carbono a partir da energia infinita do Sol, da água das chuvas, da riqueza dos solos, por meio da fotossíntese das plantas cultivadas, reciclando o carbono da atmosfera?
Obviamente, isso tem de ser feito com alta tecnologia, via ganhos de produtividade que poupem ao máximo a necessidade de uso adicional de terra. Como fizemos no Brasil, onde substituímos mais de 50% da gasolina com apenas 1% de nossas terras aráveis.
Segunda à noite os três principais candidatos à Presidência da República compareceram à cerimônia de entrega do Prêmio Top Etanol 2010, evento organizado pelo Projeto Agora - Agroenergia e Meio Ambiente, hoje o maior programa de comunicação e marketing institucional do agronegócio brasileiro, envolvendo oito associações sucroenergéticas e oito grandes empresas. E foram unânimes em reconhecer que o Brasil tem a obrigação de desenvolver políticas estáveis e coerentes que garantam o crescimento da participação de energias renováveis, como os produtos da cana-de-açúcar, na energética brasileira. Foram sugeridas medidas diversas, como a uniformização do ICMS sobre o etanol em 12% em todo o território nacional, o mesmo nível hoje aplicado ao nosso diesel, que, aliás, ainda tem baixíssima qualidade ambiental.
Medidas como essa não podem ser classificadas como subsídios, mas como reconhecimento das externalidades econômicas, sociais e ambientais desta indústria para a sociedade: diversificação energética, redução de gases de efeito estufa, redução de gastos com saúde pública, geração de empregos, inovação tecnológica e interiorização do desenvolvimento. Uma alternativa renovável que colocou o nosso país na vanguarda do planeta no campo da substituição de petróleo e do combate às mudanças do clima. Já vivemos a era da tração animal, a era do carvão e agora estamos começando a sair da era do petróleo. A era da energia feita com carbono reciclado via fotossíntese faz muito mais sentido!
PRESIDENTE DA UNIÃO DA INDÚSTRIA DA CANA-DE-AÇÚCAR (UNICA)
Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 3716,0.php
- Pedro Gilberto
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Re: Repositório do Etanol
[]´sDedini e Novozymes fecham acordo para produzir etanol com bagaço de cana
DA REUTERS, EM COPENHAGUE
16/07/2010 - 15h02
A Novozymes, produtora número 1 de enzimas industriais no mundo, informou nesta sexta-feira que entrou em um acordo com a brasileira Dedini para desenvolver biocombustível à base do bagaço e da palha da cana.
A companhia dinamarquesa afirmou que assinou com a Dedini, líder global na produção de equipamentos para o setor de açúcar e etanol, um acordo de parceria "visando um desenvolvimento contínuo de um caminho tecnológico para produzir etanol de celulose no Brasil."
O etanol celulósico, ou de segunda geração, é produzido a partir de lascas de madeira, grama ou partes não-comestíveis de produtos agrícolas --o que pode resolver problemas associados à produção de combustível a partir de safras de alimentos.
"Considerando a demanda por etanol no Brasil e o volume de bagaço disponível, há uma oportunidade considerável para um crescimento maior neste mercado", disse o diretor-executivo da Novozymes, Steen Riisgaard em um comunicado enviado por email.
"O objetivo dessa parceria é desenvolver um processo utilizando hidrólises enzimáticas dos resíduos da cana-de-açúcar", acrescentou a companhia.
O Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo, moendo mais de 600 milhões de toneladas por ano. O país produz aproximadamente 27 bilhões de litros de etanol pelo processo tradicional, disse a Novozymes.
Em fevereiro, a Novozymes lançou comercialmente a primeira enzima para a produção de combustíveis de segunda geração.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/7 ... cana.shtml
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
Re: Repositório do Etanol
a cana de açucar tambem da um óleo que serve para caminhão como disel, da graxa, creme para o rosto, e um produto para fazer remédio, descoberta feito por ciêntista americano aqui no Brasil, ja participa grupo cosan, e usina são martinho, fora que tambem gera energia elétrica por atravez da caldeira alimentada com bagaço de cana
- Bolovo
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Re: Repositório do Etanol
Caras, eu visitei uma usineira esses dias, a Usina Colorado em Guaíra, rapaz que treco absurdo de grande.
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Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: Repositório do Etanol
pois é bolovo se voce visitar a São Martinho, vai precisar de um dia inteiro pra conhecer a usina, tem tanque de alcool, uns vintes de 10 milhõese de litros, 5 de 20 milhões de litros, e um de 40 milhões de litros, muito grande a usinaBolovo escreveu:Caras, eu visitei uma usineira esses dias, a Usina Colorado em Guaíra, rapaz que treco absurdo de grande.
Re: Repositório do Etanol
http://www.domain-b.com/environment/201 ... eView.htmlSugarcane cools climate after deforestation
07 May 2011
Brazilians are world leaders in using bio-fuels for gasoline. About a quarter of their automobile fuel consumption comes from sugarcane, which significantly reduces carbon dioxide emissions that otherwise would be emitted from using gasoline.
Now scientists from the Carnegie Institution's Department of Global Ecology have found that sugarcane has a double benefit. Expansion of the crop in areas previously occupied by other Brazilian crops cools the local climate.
It does so by reflecting sunlight back into space and by lowering the temperature of the surrounding air as the plants ''exhale'' cooler water. The study is published in the 2nd issue of Nature Climate Change, posted on-line April 17.
The research team, led by Carnegie's Scott Loarie, is the first to quantify the direct effects on the climate from sugarcane expansion in areas of existing crop and pastureland of the cerrado, in central Brazil.
The researchers used data from hundreds of satellite images over 733,000 square miles - an area larger than the state of Alaska. They measured temperature, reflectivity (also called albedo), and evapotranspiration - the water loss from the soil and from plants as they exhale water vapour.
As Loarie explained, ''We found that shifting from natural vegetation to crops or pasture results in local warming because the plants give off less beneficial water. But the bamboo-like sugarcane is more reflective and gives off more water - much like the natural vegetation. It's a potential win-win for the climate - using sugarcane to power vehicles reduces carbon emissions, while growing it lowers the local air temperature.''
The scientists found that converting from natural vegetation to crop/pasture on average warmed the cerrado by 2.79 °F (1.55 °C), but that subsequent conversion to sugarcane, on average, cooled the surrounding air by 1.67 °F (0.93°C).
The researchers emphasise that the beneficial effects are contingent on the fact sugarcane is grown on areas previously occupied by crops or pastureland, and not in areas converted from natural vegetation. It is also important that other crops and pastureland do not move to natural vegetation areas, which would contribute to deforestation.
So far most of the thinking about ecosystem effects on climate considers only impacts from greenhouse gas emissions.
But according to co-author Greg Asner, ''It's becoming increasingly clear that direct climate effects on local climate from land-use decisions constitute significant impacts that need to be considered core elements of human-caused climate change.''
- Pedro Gilberto
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Re: Repositório do Etanol
[]´sEtanol de 2ª geração já é quase realidade
04/10/2011 - 08h20
TATIANA FREITAS
DE SÃO PAULO
Até há pouco tempo visto como produto do futuro, o etanol de segunda geração está mais perto de se tornar realidade. Uma das tecnologias estudadas pode estar disponível já a partir de 2012.
O etanol de segunda geração é o combustível produzido a partir de celulose, que pode ser encontrada no bagaço e na palha da cana, entre outros resíduos agrícolas.
Apesar de os subprodutos do processamento da cana hoje serem usados para cogeração de energia elétrica, essa não é a forma mais eficiente de aproveitar a energia contida nesses resíduos.
A cana é a matéria-prima mais eficiente para produzir etanol. Ainda assim, apenas um terço de seu potencial energético é aproveitado.
Com o uso dos subprodutos, seria possível dobrar a produção do combustível em uma mesma área agrícola, segundo Alfred Szwarc, consultor da Unica (União da Indústria da Cana-de-açúcar).
José Manuel Cabral, da Embrapa Agroenergia, tem previsão mais conservadora. Diz que há potencial para produzir entre 30% e 40% mais etanol a partir do bagaço da cana, sem expansão de área.
Não há consenso em torno dos números, mas otimistas e conservadores concordam que o potencial é grande. Por isso, há anos teve início uma corrida mundial no campo das pesquisas para a obtenção de uma fórmula eficiente e viável economicamente para a produção do etanol de segunda geração.
ENZIMAS
No Brasil, o foco das pesquisas é a cana-de-açúcar. E um dos processos estudados, o de hidrólis e enzimática, já se aproxima da viabilidade econômica.
Em linhas gerais, o processo consiste em desestruturar o tecido vegetal e adicionar enzimas que transformam a celulose em açúcares usados para produzir o etanol.
A Novozymes, empresa dinamarquesa que investe no desenvolvimento dessas enzimas há 11 anos, promete apresentar ao mercado em 2012 uma nova enzima a custos viáveis.
A empresa trabalha em parceria com o Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), Petrobras e com a fabricante de equipamentos Dedini para colocar disponível todo o processo de produção a usina que optar pela nova tecnologia precisará de adaptações.
A dinamarquesa não é a única empresa em busca de uma enzima economicamente viável. Pesquisadores da Embrapa, da Coppe/UFRJ e de outras universidades apoiadas pela Fapesp também se dedicam a pesquisas envolvendo o processo de hidrólise.
Já o IPT (Instituto de Pesquisas Tecnológicas) testa produzir gás a partir da queima da biomassa, submetida a alta temperatura e baixo teor de oxigênio. O gás produzido a partir da combustão pode ser usado diretamente em turbinas ou transformado em combustíveis, como o etanol, após passar por um novo processo químico.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/98 ... dade.shtml
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas