EUA x Irã
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Re: EUA x Irã
OBAMA JOGARÁ A CARTADA DA GUERRA?
Por Patrick J. Buchanan – 5 de fevereiro de 2010.
Os republicanos que já estão contando as cadeiras que vão ganhar, neste outono, deveriam ter em mente que Obama ainda tem uma grande cartada para jogar.
Se o presidente declarar que chegou no limite para um fim negociado do programa nuclear do Irã e impor as “incapacitantes” sanções que prometeu, em 2008, a América entrará no elevador para um confronto que poderá levar, direto para a guerra.
E se a guerra chegar, isto seria o fim dos sonhos do GOP (Grand Old Party, o Partido Republicano) de acrescentar umas três dezenas de cadeiras na Casa e meia dezena no Senado.
Harry Reid, certamente, está ciente de que um choque dos Estados Unidos com o Irã, com ele ao lado do presidente, poderá assegurar sua reeleição. Na semana passada, Reid conduziu, alegremente, o Senado para a votação oral de uma emenda que nos colocará neste elevador.
A emenda 2799 do Senado punirá qualquer companhia exportando gasolina para o Irã. Embora nadando em petróleo, o Irã tem uma limitada capacidade de refino e precisa importar 40 % da gasolina para seus carros, caminhões e o aquecimento de suas casas.
E cortar o petróleo ou a gasolina de um país é um caminho comprovado para a guerra.
Em 1941, os Estados Unidos congelaram os bens do Japão, negando-lhe os fundos para pagar pelo petróleo americano com o qual ele contava, forçando Tóquio ou a se retirar de seu império ou tomar o único petróleo ao seu alcance, nas Índias Orientais Holandesas.
A única força capaz de interferir com o avanço japonês nas Índias Orientais? A Esquadra do Pacífico americana em Pearl Harbor.
O Egito de Gamal Abdel Nasser, em 1967, ameaçou fechar os Estreitos de Tiran entre o Mar Vermelho e o Golfo de Áqaba para navios no rumo ao porto israelense de Eilat. Isto cortaria 95 % do petróleo israelense.
A resposta israelense: um ataque preventivo que destruiu a força aérea do Egito e colocou as tropas israelenses em Sharm el-Sheikh, nos Estreitos de Tiran.
Estariam Reid e seus colegas buscando reforçar a mão negociadora de Obama?
O oposto é verdadeiro. O Senado está tentando forçar a mão de Obama, encaixotando-o, restringindo sua liberdade de ação, fazendo-o impor sanções que cortarão o caminho da negociação e nos colocarão no caminho da guerra – uma guerra para negar ao Irã armas que a comunidade de inteligência americana disse, em dezembro de 2007, que o Irã havia desistido de adquirir, em 2003.
Parece familiar?
O líder republicano Mitch McConnel deixou claro que o Senado está assumindo o controle do portfólio iraniano. “Se a administração Obama não tomar uma ação contra este regime, então, o Congresso tomará.”
Os interesses americanos parecem ditar o apoio a estes elementos no Irã que desejam se livrar do regime e reaproximar-se do Ocidente. Mas, se este é o nosso objetivo, a emenda do Senado e uma versão da Casa aprovada por 412 a 12, parece, quase diabolicamente perversa.
Pois um corte da gasolina esmagará a classe média do Irã. A Guarda Revolucionária e a Milícia Basij, em suas motonetas, conseguirá toda a gasolina que precisar. Portanto, os líderes do Movimento Verde que resistiram a Mahmoud Ahmadinejad e ao aiatolá, são contrários a sanções que imponham sofrimento ao seu povo.
Cortar a gasolina do Irã causará muitas mortes. E as famílias dos enfermos, idosos, fracos, mulheres e crianças que morrerão, dificilmente sentirão gratidão para com aqueles que os mataram.
E, apesar da histeria sobre o iminente teste de uma bomba pelo Irã, a comunidade de inteligência ainda não mudou sua conclusão de que Teerã não está em busca de uma bomba.
O urânio de baixo enriquecimento em Natanz, suficiente para um teste, nem foi transferido, nem enriquecido para grau bélico. Ahmadinejad, esta semana, ofereceu aceitar o acordo com o Ocidente e trocá-lo por combustível para seu reator. As instalações nucleares conhecidas do Irã estão sob vigilância da ONU. O número de centrífugas operando em Natanz caiu para menos de 4 mil. Há especulações de que estão enguiçando ou sendo sabotadas.
E se o Irã está à beira de conseguir uma bomba, por quê o Diretor de Inteligência Nacional, Dennis Blair, não revisou a conclusão de 2007 e nos forneceu evidências sólidas?
Navios anti-míssil americanos estão movimentando-se para o Golfo. Baterias anti-míssil estão sendo desdobradas nas costas árabes. Mesmo assim, o general David Petraeus preveniu, ontem, que um ataque contra o Irã pode incitar sentimentos nacionalistas para escorar o regime.
Apesar disso, os tambores de guerra começaram a rufar.
Daniel Pipes, num artigo no National Review Online, publicado pelo Jerusalem Post – “Como Salvar a Presidência Obama: bombardeie o Irã” – incita Obama a fazer um “gesto dramático para mudar a percepção pública dele como um peso-leve, um ideólogo incompetente” ao ordenar que as forças armadas americanas ataquem as instalações nucleares do Irã.
Citando seis pesquisas, Pipes afirma que os americanos apóiam um ataque hoje, e “presumivelmente, se agruparão debaixo da bandeira”, quando as bombas caírem.
Irá Obama, cinicamente, render-se à tentação, jogar a cartada da guerra e fazer os “conservadores desmaiarem”, na frase de Pipes, para salvar-se e a seu partido? Veremos.
Por Patrick J. Buchanan – 5 de fevereiro de 2010.
Os republicanos que já estão contando as cadeiras que vão ganhar, neste outono, deveriam ter em mente que Obama ainda tem uma grande cartada para jogar.
Se o presidente declarar que chegou no limite para um fim negociado do programa nuclear do Irã e impor as “incapacitantes” sanções que prometeu, em 2008, a América entrará no elevador para um confronto que poderá levar, direto para a guerra.
E se a guerra chegar, isto seria o fim dos sonhos do GOP (Grand Old Party, o Partido Republicano) de acrescentar umas três dezenas de cadeiras na Casa e meia dezena no Senado.
Harry Reid, certamente, está ciente de que um choque dos Estados Unidos com o Irã, com ele ao lado do presidente, poderá assegurar sua reeleição. Na semana passada, Reid conduziu, alegremente, o Senado para a votação oral de uma emenda que nos colocará neste elevador.
A emenda 2799 do Senado punirá qualquer companhia exportando gasolina para o Irã. Embora nadando em petróleo, o Irã tem uma limitada capacidade de refino e precisa importar 40 % da gasolina para seus carros, caminhões e o aquecimento de suas casas.
E cortar o petróleo ou a gasolina de um país é um caminho comprovado para a guerra.
Em 1941, os Estados Unidos congelaram os bens do Japão, negando-lhe os fundos para pagar pelo petróleo americano com o qual ele contava, forçando Tóquio ou a se retirar de seu império ou tomar o único petróleo ao seu alcance, nas Índias Orientais Holandesas.
A única força capaz de interferir com o avanço japonês nas Índias Orientais? A Esquadra do Pacífico americana em Pearl Harbor.
O Egito de Gamal Abdel Nasser, em 1967, ameaçou fechar os Estreitos de Tiran entre o Mar Vermelho e o Golfo de Áqaba para navios no rumo ao porto israelense de Eilat. Isto cortaria 95 % do petróleo israelense.
A resposta israelense: um ataque preventivo que destruiu a força aérea do Egito e colocou as tropas israelenses em Sharm el-Sheikh, nos Estreitos de Tiran.
Estariam Reid e seus colegas buscando reforçar a mão negociadora de Obama?
O oposto é verdadeiro. O Senado está tentando forçar a mão de Obama, encaixotando-o, restringindo sua liberdade de ação, fazendo-o impor sanções que cortarão o caminho da negociação e nos colocarão no caminho da guerra – uma guerra para negar ao Irã armas que a comunidade de inteligência americana disse, em dezembro de 2007, que o Irã havia desistido de adquirir, em 2003.
Parece familiar?
O líder republicano Mitch McConnel deixou claro que o Senado está assumindo o controle do portfólio iraniano. “Se a administração Obama não tomar uma ação contra este regime, então, o Congresso tomará.”
Os interesses americanos parecem ditar o apoio a estes elementos no Irã que desejam se livrar do regime e reaproximar-se do Ocidente. Mas, se este é o nosso objetivo, a emenda do Senado e uma versão da Casa aprovada por 412 a 12, parece, quase diabolicamente perversa.
Pois um corte da gasolina esmagará a classe média do Irã. A Guarda Revolucionária e a Milícia Basij, em suas motonetas, conseguirá toda a gasolina que precisar. Portanto, os líderes do Movimento Verde que resistiram a Mahmoud Ahmadinejad e ao aiatolá, são contrários a sanções que imponham sofrimento ao seu povo.
Cortar a gasolina do Irã causará muitas mortes. E as famílias dos enfermos, idosos, fracos, mulheres e crianças que morrerão, dificilmente sentirão gratidão para com aqueles que os mataram.
E, apesar da histeria sobre o iminente teste de uma bomba pelo Irã, a comunidade de inteligência ainda não mudou sua conclusão de que Teerã não está em busca de uma bomba.
O urânio de baixo enriquecimento em Natanz, suficiente para um teste, nem foi transferido, nem enriquecido para grau bélico. Ahmadinejad, esta semana, ofereceu aceitar o acordo com o Ocidente e trocá-lo por combustível para seu reator. As instalações nucleares conhecidas do Irã estão sob vigilância da ONU. O número de centrífugas operando em Natanz caiu para menos de 4 mil. Há especulações de que estão enguiçando ou sendo sabotadas.
E se o Irã está à beira de conseguir uma bomba, por quê o Diretor de Inteligência Nacional, Dennis Blair, não revisou a conclusão de 2007 e nos forneceu evidências sólidas?
Navios anti-míssil americanos estão movimentando-se para o Golfo. Baterias anti-míssil estão sendo desdobradas nas costas árabes. Mesmo assim, o general David Petraeus preveniu, ontem, que um ataque contra o Irã pode incitar sentimentos nacionalistas para escorar o regime.
Apesar disso, os tambores de guerra começaram a rufar.
Daniel Pipes, num artigo no National Review Online, publicado pelo Jerusalem Post – “Como Salvar a Presidência Obama: bombardeie o Irã” – incita Obama a fazer um “gesto dramático para mudar a percepção pública dele como um peso-leve, um ideólogo incompetente” ao ordenar que as forças armadas americanas ataquem as instalações nucleares do Irã.
Citando seis pesquisas, Pipes afirma que os americanos apóiam um ataque hoje, e “presumivelmente, se agruparão debaixo da bandeira”, quando as bombas caírem.
Irá Obama, cinicamente, render-se à tentação, jogar a cartada da guerra e fazer os “conservadores desmaiarem”, na frase de Pipes, para salvar-se e a seu partido? Veremos.
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Re: EUA x Irã
Cada vez reforço mais minha opinião sobre Obama e os Norte Americanos povo belicoso por natureza, não adianta elegerem um cordeiro de presidente se é o lobo (senado e o grupo de empresários que comandam a nação) é quem da as cartas.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: EUA x Irã
Essa conversa parece meio familiar:
Armas de destruição em massa.
Outro país rico em petróleo com um regime doido e muçulmano.
O único detalhe que difere é que não são os divididos árabes, mas os velhos e briguentos persas.
Armas de destruição em massa.
Outro país rico em petróleo com um regime doido e muçulmano.
O único detalhe que difere é que não são os divididos árabes, mas os velhos e briguentos persas.
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Re: EUA x Irã
Pois é Anton, e os persas estão armados até os dentes, não sei não, acho que o polvo Norte americano vai amarrar mais um tentáculo.Anton escreveu:Essa conversa parece meio familiar:
Armas de destruição em massa.
Outro país rico em petróleo com um regime doido e muçulmano.
O único detalhe que difere é que não são os divididos árabes, mas os velhos e briguentos persas.
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Re: EUA x Irã
Tudo o que seja mais que uns ataques de tomahawk ou bombardeamentos aéreos é suicidio politico para o Obama. O povo Americano já está farto de guerra.
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Re: EUA x Irã
Creio q um ataque ao Irã tem o potencial de incendiar o já extremamente conturbado Oriente Médio e poderá ter consequências incalculavelmente catastróficas:
- As bases americanas no Iraque poderiam ser legítimos alvo de retaliação;
- O Iraque (de maioria xiita) poderia ser arrastado para a guerra, tanto através de uma insurreição xiita pró-Irã e/ou com um explosivo aumento da violência sectária no país;
- Os EUA deslocariam tropas para fronteria iraniana? Ou até mesmo a atravessariam?
- Israel fatalmente iria participar de alguma forma; o Hamas e o Hezbolah poderiam aproveitar o contexto e também iniciar ofensivas, fora uma intifada em larga escala na Cisjordãnia;
- a Síria também poderia ser arrastada para o conflito visto q é: aliada do Irã, apoia o Hezzbolah no Líbano e é inimiga mortal de Israel já q esta ocupada suas colinas de Golã;
- Do mesmo modo poderia haver um significativo aumento das ações das guerrilhas iemenitas nas fronteiras sauditas, aproveitando o foco do país na "outra frente";
- Do mesmo modo os talibãs poderiam iniciar uma ofensiva em larga escala no Afeganistão;
- Do mesmo modo poderia haver um aumento bastante significativo do anti-americanismo paquistanês com potencial de desestabilizar internamente o país, sobretudo devido a ambígua política do governo de Islamabad em relação aos EUA;
Explodiria o preço do Barril de petróleo por dois simples motivos:
1) tiraria os milhões de barris iranianos do mercado;
2) haveria a interdição do trânsito petroleiro no Golfo Pérsico por um tempo q não se pode calcular com exatidão, talvez semanas...
Já q nada está tão ruim q não possa piorar e com tantos neocom's ativos no governo Obama... Sinceramente não duvido q eles apoiem mais um ação infantilmente míope geopoliticamente como essa... Sem falar nas consequências domésticas americanas: aumento do já recorde déficit comercial dos EUA e gastos extras de centenas de bilhões de dólares (visto q este anos o orçamento do Pentágano já é de U$ 680 bi). Tudo isso em um ambiente de crise econômica ainda não superado.
Enfim, estariam solidamente construindo uma estrada para a bancarrota americana...
- As bases americanas no Iraque poderiam ser legítimos alvo de retaliação;
- O Iraque (de maioria xiita) poderia ser arrastado para a guerra, tanto através de uma insurreição xiita pró-Irã e/ou com um explosivo aumento da violência sectária no país;
- Os EUA deslocariam tropas para fronteria iraniana? Ou até mesmo a atravessariam?
- Israel fatalmente iria participar de alguma forma; o Hamas e o Hezbolah poderiam aproveitar o contexto e também iniciar ofensivas, fora uma intifada em larga escala na Cisjordãnia;
- a Síria também poderia ser arrastada para o conflito visto q é: aliada do Irã, apoia o Hezzbolah no Líbano e é inimiga mortal de Israel já q esta ocupada suas colinas de Golã;
- Do mesmo modo poderia haver um significativo aumento das ações das guerrilhas iemenitas nas fronteiras sauditas, aproveitando o foco do país na "outra frente";
- Do mesmo modo os talibãs poderiam iniciar uma ofensiva em larga escala no Afeganistão;
- Do mesmo modo poderia haver um aumento bastante significativo do anti-americanismo paquistanês com potencial de desestabilizar internamente o país, sobretudo devido a ambígua política do governo de Islamabad em relação aos EUA;
Explodiria o preço do Barril de petróleo por dois simples motivos:
1) tiraria os milhões de barris iranianos do mercado;
2) haveria a interdição do trânsito petroleiro no Golfo Pérsico por um tempo q não se pode calcular com exatidão, talvez semanas...
Já q nada está tão ruim q não possa piorar e com tantos neocom's ativos no governo Obama... Sinceramente não duvido q eles apoiem mais um ação infantilmente míope geopoliticamente como essa... Sem falar nas consequências domésticas americanas: aumento do já recorde déficit comercial dos EUA e gastos extras de centenas de bilhões de dólares (visto q este anos o orçamento do Pentágano já é de U$ 680 bi). Tudo isso em um ambiente de crise econômica ainda não superado.
Enfim, estariam solidamente construindo uma estrada para a bancarrota americana...
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Re: EUA x Irã
se fizerem um ataque ás centrifugadoras nucleares e apenas isso, pode ser que não incendeiem muito a região. Eu penso que a haver qq coisa seria um ataque de precisão israelita pelos seguintes motivos.
- O Irão já está técnicamente em guerra com Israel.
- Ninguém está interessado em ter mais um membro do "clube" nuclear naquela zona, por isso à parte dos fundamentalistas os outros governos iriam assobiar para o lado.
- Os israelitas são mais capazes de fazer isso do que os Estados Unidos.
mas é potencialmente perigoso.
- O Irão já está técnicamente em guerra com Israel.
- Ninguém está interessado em ter mais um membro do "clube" nuclear naquela zona, por isso à parte dos fundamentalistas os outros governos iriam assobiar para o lado.
- Os israelitas são mais capazes de fazer isso do que os Estados Unidos.
mas é potencialmente perigoso.
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Re: EUA x Irã
Israel é mais capaz com q meios? São alvos multiplos e a grandes distâncias entre si e Israel terá q ter passagem livre em espaços aéreos árabes. tflash, não sei se o colegou chegou a ver mas esses "detalhes" já foram discutidos no tópico Israel/Irã: viewtopic.php?f=11&t=8549&start=0. Enfim, as coisas são muito mais complexas do q possam parecer e o Irã não é o Iraque...
- tflash
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Re: EUA x Irã
a hipótese que eu coloco implica os Estados Unidos a cederem bases no Iraque a Israel. A janela de oportunidade só pode ser um agravar de tensões entre os dois lados de uma forma rápida, coisa de dias.
os Israelitas tem meios mais escassos do que os EUA mas tem melhor doutrina, treino e motivação.
de qualquer modo eles não podem destruir o programa nuclear do Irão, apenas atrasa-lo.
Isto não é algo que eu acho que tem muitas hipóteses de acontecer, apenas acho que a acontecer será desta forma.
os Israelitas tem meios mais escassos do que os EUA mas tem melhor doutrina, treino e motivação.
de qualquer modo eles não podem destruir o programa nuclear do Irão, apenas atrasa-lo.
Isto não é algo que eu acho que tem muitas hipóteses de acontecer, apenas acho que a acontecer será desta forma.
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Re: EUA x Irã
Concordo completamente com você Enlil. Mas acho que os americanos não entram numa dessas sem o apoio da União Européia, e esta parece ser mais sensata, não vai embarcar num barco desses.
Uma ação contra o Irã (com EUA e Europa) pode muito bem provocar todas as reações que você sitou, mais ainda, poderiamos ver Rússia e China não muito satisfeitos, desse modo caminhariamos para uma III guerra ...
Acho que por terem noção do tamanho do problema é que até agora não houve nenhuma ação contra o Irã, e crei que não haverá... pelo menos num curto espaço de tempo.
Uma ação contra o Irã (com EUA e Europa) pode muito bem provocar todas as reações que você sitou, mais ainda, poderiamos ver Rússia e China não muito satisfeitos, desse modo caminhariamos para uma III guerra ...
Acho que por terem noção do tamanho do problema é que até agora não houve nenhuma ação contra o Irã, e crei que não haverá... pelo menos num curto espaço de tempo.
Re: EUA x Irã
Devido a pressão que o Governo Obama esta sofrendo, eu acredito na possibilidade de um ataque aéreo Americano (Ainda mais devido a influencia fundamentalista judaica nos EUA).
Os Lobistas pró-israel vêem o irã como uma grave ameaça ao futuro do estado Hebreu, por isso eles tentaram destruir o Irã a qualquer custo.
Os Lobistas pró-israel vêem o irã como uma grave ameaça ao futuro do estado Hebreu, por isso eles tentaram destruir o Irã a qualquer custo.
Editado pela última vez por suntsé em Dom Fev 07, 2010 10:00 am, em um total de 1 vez.
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Re: EUA x Irã
Engraçado,
Há algum tempo atrás foi colocado um post não me lembro em que tópico apresentando a hipótese de que o ataque americano ao Iraque não teria sido motivado pela possível existência de armas nucleares naquele país, ou pela intenção dos americanos de se apropriarem do petróleo do Iraque e nem mesmo pelo ódio pessoal que Bush sentiria por Sadam Hussein. A razão teria sido o Iraque decidir aceitar outras moedas que não o dólar como forma de pagamento pelo petróleo que exportava, o que gerava um precedente que poderia ameaçar a liquidez da moeda americana no mercado mundial. Era isso que os EUA realmente não poderiam aceitar.
Este post já adiantava que o Irã estava adotando a mesma decisão, e portanto seria o próximo alvo do poder militar americano. Será isso então, contra todos os riscos os americanos acabarão indo à guerra contra o Irã para proteger seu maior patrimônio, a aceitação universal de sua moeda?
Leandro G. Card
Há algum tempo atrás foi colocado um post não me lembro em que tópico apresentando a hipótese de que o ataque americano ao Iraque não teria sido motivado pela possível existência de armas nucleares naquele país, ou pela intenção dos americanos de se apropriarem do petróleo do Iraque e nem mesmo pelo ódio pessoal que Bush sentiria por Sadam Hussein. A razão teria sido o Iraque decidir aceitar outras moedas que não o dólar como forma de pagamento pelo petróleo que exportava, o que gerava um precedente que poderia ameaçar a liquidez da moeda americana no mercado mundial. Era isso que os EUA realmente não poderiam aceitar.
Este post já adiantava que o Irã estava adotando a mesma decisão, e portanto seria o próximo alvo do poder militar americano. Será isso então, contra todos os riscos os americanos acabarão indo à guerra contra o Irã para proteger seu maior patrimônio, a aceitação universal de sua moeda?
Leandro G. Card
Re: EUA x Irã
Não se deve esquecer dos russos, eles querem ter algum controle sobre o petróleo do Mar Cáspio.
Acho que a posição deles seria dúbia e perigosa.
Já mostraram na Georgia que não ligam muito para a opinião do mundo (como os americanos), vão e atacam.
Acho que a posição deles seria dúbia e perigosa.
Já mostraram na Georgia que não ligam muito para a opinião do mundo (como os americanos), vão e atacam.
- U-27
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Re: EUA x Irã
uma coisa
voces falam dos eua se limitarem a ataques as bases iranianas
e quem disse que o irã vai querer?
ele pode muito bem invadir o iraque e tacar os americanos em um problemão
voces falam dos eua se limitarem a ataques as bases iranianas
e quem disse que o irã vai querer?
ele pode muito bem invadir o iraque e tacar os americanos em um problemão
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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Re: EUA x Irã
Isso também é uma boa estratégia, todos os xiitas da região aumentariam em muito as tropas iranianas.U-27 escreveu:uma coisa
voces falam dos eua se limitarem a ataques as bases iranianas
e quem disse que o irã vai querer?
ele pode muito bem invadir o iraque e tacar os americanos em um problemão
Seria uma tremenda dor de cabeça pros americanos e pra OTAN.
E os turcos, de qual lado ficariam, já que nessa confusão os curdos poderiam se aproveitar pra querer fazer o país deles...
É uma situação muito complexa... muito mais do que o Iraque e Afeganistão...