Compartilho com os colegas que elogiaram seu comentário, isento da forte carga ideológica prevalecente aqui no DB.gaitero escreveu:Isto mesmo...Anderson TR escreveu:
Por minha parte e de muitos Kirk, não se trata de torcer por esse ou aquele país em particular, mas sim de observar até que ponto, essa ou aquela parceria nos seria mais benéfica em todos os sentidos.
O matérial bélico Norte Americano é com certeza de alto nível, ( Sem ressaltar o forte lobbie inocente ) tanto é que vem impondo derrotas em seus adversários em compras mundo afora, e é isso que deve nos colocar em alerta, ou seja, até que ponto nosso posicionamento mundial pode fortalecer uma maior unilateralidade de forças??
Não sei se isso é bom ou ruim, porém, a Europa está dividida entre França e o restante que ficou no projeto do Typhoon ou está diretamente na área de influencia da Indústria norte Americana, ou seja, a França está bancando um projeto praticamente sozinha em um cenário global de crises e parcerias, em que somente o Tio Sam se garante.....
Cada um que tire as conclusões que quizerem tirar, porém, sempre acho e acharei que uma maior gama de fornecedores melhor em todos os sentidos do que fortalecer um gigante ávido e forte por impor sua doutrina e política!!!
Em suma, tomara que o Brasil escolha o caminho que melhor o leve a poder andar mais independentemente possível com as próprias pernas!!Levando-se em conta as peculiaridades de um mundo globalizado e interdependente.
Tanto quanto vc, sou contra a polaridade norte americana, entretanto fortalecer a posição francesa não muda em nada o cenário mundial, por dois motivos :
1º) Ao lado da Inglaterra a França são os maiores aliados dos gringos, ocupam a presidência temporária da MAIOR aliança militar dos EEUU que é a OTAN sediada em San Diego, estão "hombreados" com os americanos no Afeganistão, sendo o MAIOR contingente de soldados (depois dos USA) lutando no afeganistão, sua história Militar está ligada, os americanos libertaram París dos nazistas na WWII, são SUPER-ALIADOS, fazem parte dos países chamados "alinhados" (leia-se baba ovos) dos americanos, esses sim são verdadeiros "parceiros estratégicos", não tem CORAGEM nem mesmo de "falar mau" do Super Hornet na concorrência do FX-2, ficam o tempo todo descendo a lenha no Gripen, como se o SH nem estivesse na disputa ... Porque será?
2º) Para que se diminua a polaridade gringa, não basta fortalecer a França que não rivaliza com os gringos, temos que pensar no fortalecimento do BRASIL, como uma OUTRA força uma OUTRA potência e NUNCA seremos fortes e INDEPENDENTES entregando toda nossa força militar ao sabor do humor francês, amigo, o tempo passa, Lula e Sarkozy passam ... precisamos é de VERDADEIRA INDEPENDÊNCIA e somente a SAAB está nos oferecendo esta oportunidade, mesmo que necessitemos "temporáriamente" de um ou outro componente estrangeiro é muito, muito melhor do que entregar nossa independência nas mãos francesas ou americanas.
Com a capacitação de nossa indústria poderemos partir para um 5ªG, DESENVOLVER NOSSOS PRÓPRIOS CAÇADORES, se uma país vetar, compramos componentes de outro e adaptamos, se a França vetar ... FUDEU!!
A Suécia é um dos únicos países que se mantiveram neutros num mundo bi-polar, com pressão vinda de todos os lados, tem tudo a ver com nossa tradição em política internacional, tem muito mais a acrescentar a nossa indústria do que frança e usa.
Se queremos ser GRANDES não precisamos ser "amiguinho" de um ou outro país, temos que ser nós mesmos, temos que poder "falar grosso" com quem quer que seja, inclusive França e USA ... ou queremos ser iguar a França lambendo o saco dos gringos a ponto de fazer esse papelão que estão fazendo, puxando o saco dos gringos aré na disputa do FX-2?
A multipolaridade não passa pela França !
Sds
kirk
(desc demora responder, estava em viagem)