Tá tri, tô nessa. Mas temos q ter umas nukes para garantir a mão. Para o caso de os cabeças amarelas q fazem biquinho quererem apelar ...Bolovo escreveu:Vamos fazer o seguinte.
A gente cancela tudo.
Compra o Su-35 pra FAB.
Compra o PAK-FA tumém.
Compra o Mig-29K pra MB.
E invade a Guiana Francesa. E expulsa os gringos de lá.
Quem topas a parada comigo???
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Doeu, ai! Doeu, ai! Doeu... (by Wando)Grifon escreveu:Do Blog Panorama Global, do Pedro Paulo Rezende
Quem está certo?
Na moita, a Marinha do Brasil abriu concorrência para a compra de cinco Navios Patrulha Oceânicos (NaPaOcs). Oito empresas de sete países entraram na disputa. Enquanto isso, a Aeronáutica não fecha consenso. Em setembro o ministro Nelson Jobim recebeu TODOS os pilotos que testaram os aviões e a opinião deles, em muitos pontos, não bate com a dos engenheiros da COPAC. O Gripen NG ficou em terceiro em termos de desempenho, depois do Rafale e do F/A-18E/F. O relatório da "Gerência" foi extremamente criticado pelo Alto Comando que modificou o vencedor. Sim, o relatório que chegou ao Jobim e ao Presidente Lula NÃO TRAZ o caça sueco como vencedor. Sabe porque? Os pilotos morrem de medo de um novo AMX pela proa. O programa de fabricação do avião projetado pela Aeritalia (hoje Alenia) e pela Aermacchi deveria custar US$ 700 milhões. Ficou por US$ 3,5 bi e quase faliu a Embraer. Em 1994, fiz uma visita melancólica à empresa. No pátio, quatro aviões prontos. A Força Aérea Brasileira não tinha como pagá-los (deveriam custar US$ 10 milhas e o preço saltara para US$ 32 milhões). Oito estavam em diversas fases de finalização na linha de montagem vazias.
O resultado desse programa caótico foi uma frota desigual, com quatro padrões diferentes de painéis e equipamentos. Diga-se de passagem: de projeto brasileiro, pouco há. Na versão brasileira nossos engenheiros introduziram dois pontos para tanques ejetáveis nas asas e, por causa de um embargo norte-americano, substituíram o canhão Vulcan de 20mm por dois DEFA de 30mm. A vibração dos canhões maiores descalibrava todos os radares testados no aparelho, até que os italianos da Galileo conseguiram desenvolver uma versão do Scipio capaz de aguentar o tranco. Com isso, o avião ficou sem equipamento de detecção, que só será integrado na modernização prevista a partir deste ano.
A falta de critério da COPAC ficou evidente na semana passada. Os russos foram expulsos do F-X2 porque sua proposta "não apresentava garantias". A desculpa era que o Su-35BM, modelo oferecido pela Rosoboronexport, ainda era um protótipo sem encomendas. No momento da decisão, havia cinco aparelhos voando. Os geniais engenheiros da FAB selecionaram o Gripen NG da SAAB, que não passa de um demonstrador. Cabe uma explicação: um protótipo é representativo do aparelho em produção. Um demonstrador não passa de uma gambiarra que antecede o protótipo. O protótipo do caça sueco deverá voar neste ano. É preciso ressaltar que o Su-35 tem dois modelos de radar integrados, ambos de varredura eletrônica. O de varredura passiva (PESA) tem um alcance de 220km. O de varredura ativa chega a 250km. São os mais potentes disponíveis no mercado. O do Gripen NG está em desenvolvimento pela SELEX, empresa escolhida depois que a Raytheon, a Thales e a Elta pularam fora do programa..
De lá para cá, o governo da Federação Russa encomendou 48 Su-35BM. A proposta russa previa a venda de 36 Sukhois Su-35BM, de 4ª geração, e a transferência de tecnologia crescente a partir da 37ª célula, até chegar a 100% de nacionalização a partir da 72ª unidade. O preço unitário pelos Su-35BM seria de € 40 milhas. Para baratear e garantir o suprimento de componentes, a Rosoboronexport instalaria um armazém alfandegado em Viracopos com peças suficientes para manter os aviões voando por 30 anos. Como atrativo adicional, previa a participação brasileira no PAK FA T-50, o único caça de 5ª geração desenvolvido fora dos Estados Unidos. Os geniais engenheiros da COPAC decretaram que esse era um sonho impossível, apesar de dois países, Rússia e Índia, estarem comprometidos com o projeto, que conta com mais de 300 opções de compra. A KNAAPO, fábrica responsável pelo desenvolvimento, não estaria capacitada para a tarefa.
Para azar da Gerência F-X2, o PAK FA T-50 voou na última quinta-feira! Tem três protótipos prontos, dois voando e um terceiro em ensaios estruturais em Moscou. Ou seja, a proposta sem garantias colocou dois modelos de avião diferentes no ar, um deles de 5ª geração, enquanto a proposta garantida só possui um demonstrador no ar sem radar! E o que é pior: não passa de um caça de 4ª geração, potencialmente obsoleto antes mesmo de voar. A data prevista para a entrada em fabricação do T-50 é 2013. Tem um radar AESA revolucionário (são cinco antenas espalhadas pela fuselagem, cobrindo todos os ângulos de ataque). É interessante observar que os dois aviões de combate russos compartilham motores, computadores de bordo e radar (no caso do Su-35BM, a antena de proa), o que facilitaria a manutenção.
MARINHA
Comparando a atuação da Aeronáutica com a da Marinha dá para observar uma grande diferença no modus operandi. A Força Naval teve aprovado três programas, de tecnologia francesa, para a construção de um estaleiro e a fabricação de seis submarinos convencionais e um de propulsão nuclear. Foi mais além. Sem despertar o interesse da mídia, contactou mais de dez estaleiros internacionais para aconstrução de cinco (três unidades firmes com duas opções adicionais) NaPaOcs. Sete deles responderam. Dois alemães, Thyssen e Fassmer; um britânico, BAe; um chileno, ASMAR; um coreano, Daewoo; um espanhol, Navantia; um francês, DCNS; e um italiano, Fincantieri. A Fassmer e a Asmar vão trabalhar em conjunto. Ofereceram uma versão atualizada do OPV-80. Duas unidades operam na Marinha do Chile, onde é conhecida como classe Piloto Pardo, que pretende comprar mais quatro. Argentina e Colômbia também selecionaram o modelo. Dentro do governo, que trabalha na integração do continente, esse é um argumento de peso.
Os requerimentos da Marinha do Brasil preveem navios com velocidade igual ou superior a 20 nós, armados com um canhão de 76mm, capazes de receber helicópteros Linx, Pantera ou Esquilo. O deslocamento ficaria entre 1.850 e 2 mil toneladas. Os preços variam entre US$ 30 milhões (preço do Piloto Pardo) e US$ 100 milhões (projeto Gowind, da DCNS, e Avante 1400, da Navantia). Coloquei abaixo alguns links para que possam examinar os modelos em licitação (não consegui descobrir qual o modelo oferecido pela Daewoo).
http://www.royalnavy.mod.uk/operations- ... yde/188230
http://www.tk-marinesystems.de/bilder/p ... echts2.jpg
http://www.fincantieri.it/CMS/Data/prod ... ttotitolo=
http://www.segurancaedefesa.com/Mais_PZM.html
http://www.dcnsgroup.com/batiments-de-s ... owind.html
http://www.navantia.es/irj/portal/anony ... a2bf0027e5
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Editado pela última vez por DELTA22 em Dom Jan 31, 2010 2:04 pm, em um total de 1 vez.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Por que absurdo? Só por que é chileno? Se fosse holandês creio que não teria problemas, não?Centurião escreveu:Desvirtuando um pouco o assunto, mas a Marinha comprar NaPaOc concebido no Chile para mim é um absurdo. Não importa se será fabricado no Brasil. Será que não poderíamos nos associar a algum estaleiro com mais experiência e fazer o projeto nós mesmos? Será que eles tem maior capacidade de projeto de navios do que nós?
No mais, parabéns à Marinha por tocar seus projetos de forma bem mais profissional do que a FAB.
A ideia do processo de seleção não é, lá no fundo, se associar a algum estaleiro internacional que domine a tecnologia e o projeto para capacitar a indústria nacional a tocar ou entrar como sócio em projetos futuros?
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Abateram um Su-35 para tester o Meteor, Sacanagem.Enlil escreveu:O melhor vídeo do Rafale q já vi até hoje. Inclusive baixei. Mas postar vídeos de acidentes como se fossem caças abatidos foi sacanagem...PRick escreveu:Esse é novinho, e tem coisas muito interessantes, testes de armas com Rafales F-3. E outras surpresas! CM não vai gostar.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Sem dúvida. Foi uma iniciativa inédita no Brasil. Obviamente terá q se adequadar a dinâmica da realidade, tanto do ponto de vista pragmático quanto em termos de sofisticação tecnológica e geopolítica.gaitero escreveu:Olha...Marino escreveu:Veja, o MU é inteligentíssimo, bem intencionado, fazia o que muitos brasileiros não faziam, que era peitar os gringos, duramente.
Só que tinha suas idiossincrasias.
Mas seria outro, como o NJ, que não passaria em branco no MD.
É natural que cometam-se erros.. Até mesmo nós cometemos erros no dia dia.. Imagine então, quando se é reponsável por desenvolver algo que não é de seu maximo conhecimento...
Muitas coisas podem e devem ser alteradas. Como os navios de propositos multiplos, ou os aviões navais... Porque a idéia é sensacional, mas o desenvolver/fabricar/operar, é completamente diferente..
Porém é fato, muita coisa era impensada antes da chegadas destes 2 ''loucos''.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
AlbertoRJ escreveu:Abateram um Su-35 para tester o Meteor, Sacanagem.Enlil escreveu: O melhor vídeo do Rafale q já vi até hoje. Inclusive baixei. Mas postar vídeos de acidentes como se fossem caças abatidos foi sacanagem...
De muito mal gosto esse video. Há outras formas de se propagar as qualidades de um avião como o Rafale, mas usar de tragédias pra isso, é um absurdo.
Lamentável.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O projeto não é chileno, é alemão e foi construído no estaleiro chileno ASMAR, da Marinha Chilena.Bourne escreveu:Por que absurdo? Só por que é chileno? Se fosse holandês creio que não teria problemas, não?Centurião escreveu:Desvirtuando um pouco o assunto, mas a Marinha comprar NaPaOc concebido no Chile para mim é um absurdo. Não importa se será fabricado no Brasil. Será que não poderíamos nos associar a algum estaleiro com mais experiência e fazer o projeto nós mesmos? Será que eles tem maior capacidade de projeto de navios do que nós?
No mais, parabéns à Marinha por tocar seus projetos de forma bem mais profissional do que a FAB.
A ideia do processo de seleção não é, lá no fundo, se associar a algum estaleiro internacional que domine a tecnologia e o projeto para capacitar a indústria nacional a tocar ou entrar como sócio em projetos futuros?
Com a MB ACHO que os alemães estão meio queimados, mas pode ser a hora de dar a volta por cima.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quem eu saiba o projeto original não é chileno. E também não tem nada a ver se fosse. Não há dúvida q foram competentes em sua consolidação, já têm dois operacionais, se não me engano, além de serem belos navios.Centurião escreveu:Desvirtuando um pouco o assunto, mas a Marinha comprar NaPaOc concebido no Chile para mim é um absurdo. Não importa se será fabricado no Brasil. Será que não poderíamos nos associar a algum estaleiro com mais experiência e fazer o projeto nós mesmos? Será que eles tem maior capacidade de projeto de navios do que nós?
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Texto demolidor!!!Grifon escreveu:Do Blog Panorama Global, do Pedro Paulo Rezende
Quem está certo?
Na moita, a Marinha do Brasil abriu concorrência para a compra de cinco Navios Patrulha Oceânicos (NaPaOcs). Oito empresas de sete países entraram na disputa. Enquanto isso, a Aeronáutica não fecha consenso. Em setembro o ministro Nelson Jobim recebeu TODOS os pilotos que testaram os aviões e a opinião deles, em muitos pontos, não bate com a dos engenheiros da COPAC. O Gripen NG ficou em terceiro em termos de desempenho, depois do Rafale e do F/A-18E/F. O relatório da "Gerência" foi extremamente criticado pelo Alto Comando que modificou o vencedor. Sim, o relatório que chegou ao Jobim e ao Presidente Lula NÃO TRAZ o caça sueco como vencedor. Sabe porque? Os pilotos morrem de medo de um novo AMX pela proa. O programa de fabricação do avião projetado pela Aeritalia (hoje Alenia) e pela Aermacchi deveria custar US$ 700 milhões. Ficou por US$ 3,5 bi e quase faliu a Embraer. Em 1994, fiz uma visita melancólica à empresa. No pátio, quatro aviões prontos. A Força Aérea Brasileira não tinha como pagá-los (deveriam custar US$ 10 milhas e o preço saltara para US$ 32 milhões). Oito estavam em diversas fases de finalização na linha de montagem vazias.
O resultado desse programa caótico foi uma frota desigual, com quatro padrões diferentes de painéis e equipamentos. Diga-se de passagem: de projeto brasileiro, pouco há. Na versão brasileira nossos engenheiros introduziram dois pontos para tanques ejetáveis nas asas e, por causa de um embargo norte-americano, substituíram o canhão Vulcan de 20mm por dois DEFA de 30mm. A vibração dos canhões maiores descalibrava todos os radares testados no aparelho, até que os italianos da Galileo conseguiram desenvolver uma versão do Scipio capaz de aguentar o tranco. Com isso, o avião ficou sem equipamento de detecção, que só será integrado na modernização prevista a partir deste ano.
A falta de critério da COPAC ficou evidente na semana passada. Os russos foram expulsos do F-X2 porque sua proposta "não apresentava garantias". A desculpa era que o Su-35BM, modelo oferecido pela Rosoboronexport, ainda era um protótipo sem encomendas. No momento da decisão, havia cinco aparelhos voando. Os geniais engenheiros da FAB selecionaram o Gripen NG da SAAB, que não passa de um demonstrador. Cabe uma explicação: um protótipo é representativo do aparelho em produção. Um demonstrador não passa de uma gambiarra que antecede o protótipo. O protótipo do caça sueco deverá voar neste ano. É preciso ressaltar que o Su-35 tem dois modelos de radar integrados, ambos de varredura eletrônica. O de varredura passiva (PESA) tem um alcance de 220km. O de varredura ativa chega a 250km. São os mais potentes disponíveis no mercado. O do Gripen NG está em desenvolvimento pela SELEX, empresa escolhida depois que a Raytheon, a Thales e a Elta pularam fora do programa..
De lá para cá, o governo da Federação Russa encomendou 48 Su-35BM. A proposta russa previa a venda de 36 Sukhois Su-35BM, de 4ª geração, e a transferência de tecnologia crescente a partir da 37ª célula, até chegar a 100% de nacionalização a partir da 72ª unidade. O preço unitário pelos Su-35BM seria de € 40 milhas. Para baratear e garantir o suprimento de componentes, a Rosoboronexport instalaria um armazém alfandegado em Viracopos com peças suficientes para manter os aviões voando por 30 anos. Como atrativo adicional, previa a participação brasileira no PAK FA T-50, o único caça de 5ª geração desenvolvido fora dos Estados Unidos. Os geniais engenheiros da COPAC decretaram que esse era um sonho impossível, apesar de dois países, Rússia e Índia, estarem comprometidos com o projeto, que conta com mais de 300 opções de compra. A KNAAPO, fábrica responsável pelo desenvolvimento, não estaria capacitada para a tarefa.
Para azar da Gerência F-X2, o PAK FA T-50 voou na última quinta-feira! Tem três protótipos prontos, dois voando e um terceiro em ensaios estruturais em Moscou. Ou seja, a proposta sem garantias colocou dois modelos de avião diferentes no ar, um deles de 5ª geração, enquanto a proposta garantida só possui um demonstrador no ar sem radar! E o que é pior: não passa de um caça de 4ª geração, potencialmente obsoleto antes mesmo de voar. A data prevista para a entrada em fabricação do T-50 é 2013. Tem um radar AESA revolucionário (são cinco antenas espalhadas pela fuselagem, cobrindo todos os ângulos de ataque). É interessante observar que os dois aviões de combate russos compartilham motores, computadores de bordo e radar (no caso do Su-35BM, a antena de proa), o que facilitaria a manutenção.
MARINHA
Comparando a atuação da Aeronáutica com a da Marinha dá para observar uma grande diferença no modus operandi. A Força Naval teve aprovado três programas, de tecnologia francesa, para a construção de um estaleiro e a fabricação de seis submarinos convencionais e um de propulsão nuclear. Foi mais além. Sem despertar o interesse da mídia, contactou mais de dez estaleiros internacionais para aconstrução de cinco (três unidades firmes com duas opções adicionais) NaPaOcs. Sete deles responderam. Dois alemães, Thyssen e Fassmer; um britânico, BAe; um chileno, ASMAR; um coreano, Daewoo; um espanhol, Navantia; um francês, DCNS; e um italiano, Fincantieri. A Fassmer e a Asmar vão trabalhar em conjunto. Ofereceram uma versão atualizada do OPV-80. Duas unidades operam na Marinha do Chile, onde é conhecida como classe Piloto Pardo, que pretende comprar mais quatro. Argentina e Colômbia também selecionaram o modelo. Dentro do governo, que trabalha na integração do continente, esse é um argumento de peso.
Os requerimentos da Marinha do Brasil preveem navios com velocidade igual ou superior a 20 nós, armados com um canhão de 76mm, capazes de receber helicópteros Linx, Pantera ou Esquilo. O deslocamento ficaria entre 1.850 e 2 mil toneladas. Os preços variam entre US$ 30 milhões (preço do Piloto Pardo) e US$ 100 milhões (projeto Gowind, da DCNS, e Avante 1400, da Navantia). Coloquei abaixo alguns links para que possam examinar os modelos em licitação (não consegui descobrir qual o modelo oferecido pela Daewoo).
http://www.royalnavy.mod.uk/operations- ... yde/188230
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Esmagador, diria eu!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Agora, vai rolar sangue, luta na lama, etc.. Vai ser COPAC para todo o lado!!Grifon escreveu:Do Blog Panorama Global, do Pedro Paulo Rezende
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O resultado desse programa caótico foi uma frota desigual, com quatro padrões diferentes de painéis e equipamentos. Diga-se de passagem: de projeto brasileiro, pouco há. Na versão brasileira nossos engenheiros introduziram dois pontos para tanques ejetáveis nas asas e, por causa de um embargo norte-americano, substituíram o canhão Vulcan de 20mm por dois DEFA de 30mm. A vibração dos canhões maiores descalibrava todos os radares testados no aparelho, até que os italianos da Galileo conseguiram desenvolver uma versão do Scipio capaz de aguentar o tranco. Com isso, o avião ficou sem equipamento de detecção, que só será integrado na modernização prevista a partir deste ano.
A falta de critério da COPAC ficou evidente na semana passada. Os russos foram expulsos do F-X2 porque sua proposta "não apresentava garantias". A desculpa era que o Su-35BM, modelo oferecido pela Rosoboronexport, ainda era um protótipo sem encomendas. No momento da decisão, havia cinco aparelhos voando. Os geniais engenheiros da FAB selecionaram o Gripen NG da SAAB, que não passa de um demonstrador. Cabe uma explicação: um protótipo é representativo do aparelho em produção. Um demonstrador não passa de uma gambiarra que antecede o protótipo. O protótipo do caça sueco deverá voar neste ano. É preciso ressaltar que o Su-35 tem dois modelos de radar integrados, ambos de varredura eletrônica. O de varredura passiva (PESA) tem um alcance de 220km. O de varredura ativa chega a 250km. São os mais potentes disponíveis no mercado. O do Gripen NG está em desenvolvimento pela SELEX, empresa escolhida depois que a Raytheon, a Thales e a Elta pularam fora do programa..
De lá para cá, o governo da Federação Russa encomendou 48 Su-35BM. A proposta russa previa a venda de 36 Sukhois Su-35BM, de 4ª geração, e a transferência de tecnologia crescente a partir da 37ª célula, até chegar a 100% de nacionalização a partir da 72ª unidade. O preço unitário pelos Su-35BM seria de € 40 milhas. Para baratear e garantir o suprimento de componentes, a Rosoboronexport instalaria um armazém alfandegado em Viracopos com peças suficientes para manter os aviões voando por 30 anos. Como atrativo adicional, previa a participação brasileira no PAK FA T-50, o único caça de 5ª geração desenvolvido fora dos Estados Unidos. Os geniais engenheiros da COPAC decretaram que esse era um sonho impossível, apesar de dois países, Rússia e Índia, estarem comprometidos com o projeto, que conta com mais de 300 opções de compra. A KNAAPO, fábrica responsável pelo desenvolvimento, não estaria capacitada para a tarefa.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Se o projeto não é chileno, por que não vamos direto aos projetistas e fazemos nossas adaptações/mudanças ao projeto? Nada contra os chilenos, mas acho que deveríamos associar a estaleiros de países com marinha de maior porte e mais experiência.Marino escreveu:O projeto não é chileno, é alemão e foi construído no estaleiro chileno ASMAR, da Marinha Chilena.Bourne escreveu: Por que absurdo? Só por que é chileno? Se fosse holandês creio que não teria problemas, não?
A ideia do processo de seleção não é, lá no fundo, se associar a algum estaleiro internacional que domine a tecnologia e o projeto para capacitar a indústria nacional a tocar ou entrar como sócio em projetos futuros?
Com a MB ACHO que os alemães estão meio queimados, mas pode ser a hora de dar a volta por cima.
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Essa discussão deveria ser la nos navais....o topico aqui é o FX
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Erro meu. Peço desculpas aos foristas.brisa escreveu:Essa discussão deveria ser la nos navais....o topico aqui é o FX
Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Após 2 de outubro os russos deram uma declaração dizendo que haviam enviado outra proposta.
Será que é verídico? Eles estão correndo por fora?
http://www.defesanet.com.br/ru1/su-35.htm
Será que é verídico? Eles estão correndo por fora?
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