É apenas um Rumor. As discussões vem do ano passado(veja que não falei em negociações, mas em discussões) Podem ir em frente, ou podem dar em nada.Bourne escreveu:Vou preparar a comemoração
Sobre o KC-390
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Re: Sobre o C-390
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
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Re: Sobre o C-390
Este ano então nos guarda muitas emoções!!
[]'s a todos.
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Re: Sobre o C-390
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
Site Publico.pt
Brasil busca parcerias em Portugal para fabricar novo avião militar. O projecto do cargueiro KC-390 poderá ter a participação da Ogma
Inês Sequeira
O grupo Embraer, um dos maiores fabricantes mundiais de aeronaves para menos de 100 passageiros, está à procura de empresas portuguesas que participem no projecto de desenvolvimento e construção de um novo avião militar que está a ser pensado com o apoio da Força Aérea Brasileira, o KC-390.
O objectivo da Embraer será conseguir uma parceria industrial ao nível dos dois países. O PÚBLICO sabe que houve contactos da parte do Governo brasileiro com responsáveis do Governo português ligados à área da Defesa, no Verão de 2009, com o objectivo de debater este assunto.
Em causa está um projecto de desenvolvimento e fabrico de componentes para o futuro avião, e eventuais negócios na área das compras militares portuguesas.
A nova aeronave tem prevista a entrada em operação em 2015, depois de uma primeira fase de testes de voos que deverá avançar em 2012. O projecto do KC-390 foi oficialmente lançado em Abril do ano passado, numa apresentação internacional de aeronáutica militar realizada no Rio de Janeiro. O KC-390 inclui-se na classe das 20 toneladas de carga e é encarado como concorrente do C130.
O novo produto promete ser o maior avião alguma vez fabricado pela Embraer e é encarado em Brasília como um programa nacional, indicou numa entrevista à revista especializada Aviation Week o presidente executivo do grupo brasileiro, Frederico Fleury Curado. A própria Força Aérea Brasileira assinou no ano passado um contrato de desenvolvimento deste programa de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 930 milhões de euros).
Para hoje, está prevista uma apresentação pública, em Lisboa, onde irão falar o vice-presidente da Embraer para a área de engenharia e o gerente de produto ligado à nova aeronave. Esta sessão é promovida pela Aicep-Portugal Global e conta com cerca de 130 inscrições ligadas a empresas nacionais interessadas em saber mais sobre o programa. "Contribuir para o desenvolvimento de um cluster aeronáutico em Portugal" será o objectivo da entidade portuguesa que coordena o investimento directo estrangeiro em Portugal, indicou ao PÚBLICO uma fonte oficial do organismo presidido por Basílio Horta, que também vai intervir.
No encontro vai estar também o vice-presidente do negócio de aeroestruturas da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal, Cezar Lima, que irá falar sobre as necessidades de fornecimento no âmbito do programa do KC-390 pela empresa de Alverca. Com efeito, tudo indica que a fábrica portuguesa poderá participar neste projecto, até porque tem uma forte ligação ao grupo Embraer.
O grupo brasileiro é desde 2005 o principal accionista da Ogma (ex-Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), detendo mais de metade das acções da maior empresa de fabricação aeronáutica portuguesa. A estrutura accionista é partilhada pela holding europeia EADS (proprietária da Airbus e de outras empresas do sector) com a holding portuguesa de defesa, a Empordef, na qual o Estado é o único accionista. Esta última é dona de 35 por cento do capital da Ogma, actualmente presidida pelo brasileiro Eduardo Bonini. A Embraer também é dona de terrenos em Évora, nos quais se comprometeu a construir uma unidade fabril.
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Brasil busca parcerias em Portugal para fabricar novo avião militar. O projecto do cargueiro KC-390 poderá ter a participação da Ogma
Inês Sequeira
O grupo Embraer, um dos maiores fabricantes mundiais de aeronaves para menos de 100 passageiros, está à procura de empresas portuguesas que participem no projecto de desenvolvimento e construção de um novo avião militar que está a ser pensado com o apoio da Força Aérea Brasileira, o KC-390.
O objectivo da Embraer será conseguir uma parceria industrial ao nível dos dois países. O PÚBLICO sabe que houve contactos da parte do Governo brasileiro com responsáveis do Governo português ligados à área da Defesa, no Verão de 2009, com o objectivo de debater este assunto.
Em causa está um projecto de desenvolvimento e fabrico de componentes para o futuro avião, e eventuais negócios na área das compras militares portuguesas.
A nova aeronave tem prevista a entrada em operação em 2015, depois de uma primeira fase de testes de voos que deverá avançar em 2012. O projecto do KC-390 foi oficialmente lançado em Abril do ano passado, numa apresentação internacional de aeronáutica militar realizada no Rio de Janeiro. O KC-390 inclui-se na classe das 20 toneladas de carga e é encarado como concorrente do C130.
O novo produto promete ser o maior avião alguma vez fabricado pela Embraer e é encarado em Brasília como um programa nacional, indicou numa entrevista à revista especializada Aviation Week o presidente executivo do grupo brasileiro, Frederico Fleury Curado. A própria Força Aérea Brasileira assinou no ano passado um contrato de desenvolvimento deste programa de 1,3 mil milhões de dólares (cerca de 930 milhões de euros).
Para hoje, está prevista uma apresentação pública, em Lisboa, onde irão falar o vice-presidente da Embraer para a área de engenharia e o gerente de produto ligado à nova aeronave. Esta sessão é promovida pela Aicep-Portugal Global e conta com cerca de 130 inscrições ligadas a empresas nacionais interessadas em saber mais sobre o programa. "Contribuir para o desenvolvimento de um cluster aeronáutico em Portugal" será o objectivo da entidade portuguesa que coordena o investimento directo estrangeiro em Portugal, indicou ao PÚBLICO uma fonte oficial do organismo presidido por Basílio Horta, que também vai intervir.
No encontro vai estar também o vice-presidente do negócio de aeroestruturas da Ogma-Indústria Aeronáutica de Portugal, Cezar Lima, que irá falar sobre as necessidades de fornecimento no âmbito do programa do KC-390 pela empresa de Alverca. Com efeito, tudo indica que a fábrica portuguesa poderá participar neste projecto, até porque tem uma forte ligação ao grupo Embraer.
O grupo brasileiro é desde 2005 o principal accionista da Ogma (ex-Oficinas Gerais de Material Aeronáutico), detendo mais de metade das acções da maior empresa de fabricação aeronáutica portuguesa. A estrutura accionista é partilhada pela holding europeia EADS (proprietária da Airbus e de outras empresas do sector) com a holding portuguesa de defesa, a Empordef, na qual o Estado é o único accionista. Esta última é dona de 35 por cento do capital da Ogma, actualmente presidida pelo brasileiro Eduardo Bonini. A Embraer também é dona de terrenos em Évora, nos quais se comprometeu a construir uma unidade fabril.
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: Sobre o C-390
A Ogma continua a ser a mesma, mudou foi de dono (e gestão). Os terrenos em Évora são para duas fábricas de componentes, num investimento inicial de 148 milhões de euros e já estão a ser construidas.
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Re: Sobre o C-390
Espero que vcs tugas participem do programa, e principalmente, que façam encomendas!!!
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Re: Sobre o C-390
X10000000000000000000000000000000000000WalterGaudério escreveu:Espero que vcs tugas participem do programa, e principalmente, que façam encomendas!!!
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Sobre o C-390
Era bom, mas como tudo aqui no burgo, quando vir acredito
Triste sina ter nascido português
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Re: Sobre o C-390
Aicep-Portugal Global senhores tugas o que significa AICEP-Associação das Indústrias... de Portugal????P44 escreveu:Era bom, mas como tudo aqui no burgo, quando vir acredito
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Re: Sobre o C-390
A AICEP, E.P.E., Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal é uma entidade pública de natureza empresarial vocacionada para desenvolver um ambiente de negócios competitivo que contribua para a globalização da economia portuguesa.
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Re: Sobre o C-390
Walter, me parece uma possibilidade um tanto remota uma vez que creio que Antonov/Ilyushin não possuam competências de interesse da Embraer - e até demandem um certo investimento em capacitação e adequação industrial para atender certos critérios exigidos nos mercados ocidentais - do mesmo jeito que creio que as mesmas não tenham interesse em possuir uma participação bastante reduzida em um produto que, na teoria, está em "nível baixo" (puramente no sentido de dimensões físicas) dos seus portfólios.WalterGaudério escreveu:Olha o Rumor quente é o seguinte: Haveria sim interesse da indústria Ucraniana de entrar no desenvolvimento do KC 390 junto a EMBRAER, isso será decidido até o meio deste ano. Por outro lado os ucranianos estão vinculando essa participação a aquisição por parte do Brasil de tanques T-84 Yatagan.
Quem viver ...
De qualquer forma, concordo que algo nessa linha poderia abrir novos mercados para o KC-390, então não custa nada esperar para ver o que acontece...
Abraços
Re: Sobre o C-390
Se eles não puderem participar não tem problema, "a gente ficamos" com os Yatagan Sem problema...WalterGaudério escreveu:Olha o Rumor quente é o seguinte: Haveria sim interesse da indústria Ucraniana de entrar no desenvolvimento do KC 390 junto a EMBRAER, isso será decidido até o meio deste ano. Por outro lado os ucranianos estão vinculando essa participação a aquisição por parte do Brasil de tanques T-84 Yatagan.
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Re: Sobre o C-390
O KC390 poder ser a oportunidade da Antonov/Ilyushin entrarem em contado em maior profusão com o método e exigências do mercado ocidental. O que pode ser aplicado a outros produtos em nome da abertura do mercado ocidental. Além do mais a participação em um produto que não compete diretamente com o seu portfólio não deixa de ser interessante.
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Re: Sobre o C-390
Portugal já tem 18 fornecedores para o avião da Embraer
A Embraer já identificou 18 fornecedores portugueses para estabelecer parcerias no âmbito da construção do seu novo avião de transporte táctico militar e civil KC-390.
Além da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e da Lauak Portuguesa, a missão de prospecção da Embraer já identificou 16 empresas nacionais como potenciais fornecedores de componentes para o novo avião cargueiro KC-390. "Oito destas empresas já participaram, em 2009, num workshop realizado no Brasil, e estão agora prontas para apresentar propostas comerciais. Outras oito serão convidadas a seguir o mesmo caminho, em 2010", revelou Isilda Victor, responsável pelo centro de implementação das fábricas da Embraer, em Évora.
"Além do arranque do cluster aeronáutico, em Portugal, é uma oportunidade de cooperação estratégica com os países da CPLP. Onde está o Brasil, está a nossa agência. O Brasil é a prioridade das prioridades, a par de Angola", sublinhou, Basílio Horta, presidente da AICEP (Associação para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).
Pela primeira vez, Portugal vai estar representado com um pavilhão próprio nos salões aeronáuticos de Farnborough (Reino Unido), em 2010 e de Le Bourget (França), em 2011", acrescentou o presidente da AICEP. Basílio Horta falava perante uma plateia composta por mais de 150 responsáveis de empresas nacionais de moldes e componentes interessadas em participar no programa proposto pela Embraer. Perante a 'avalanche' de inscrições nesta sessão de apresentação, a AICEP ainda equacionou a possibilidade de mudar para uma sala maior.
Selecção até 2011
De acordo com o calendário apresentado pelo gerente sénior do programa KC-390 na Embraer, José Eduardo Barbosa, a fase de selecção de parceiros e fornecedores vai decorrer até 2011; os primeiros protótipos do avião serão construídos em 2014; estando as primeiras entregas previstas a partir de 2016. "Não temos nada fechado ou assinado, mas vamos fazer este caminho para que Portugal seja parte integrante deste programa até ao fim do ano", frisou.
"Portugal será uma single source (fonte única de fornecimento) da Embraer, com capacidade para fornecer componentes para um aparelho e meio por mês, num projecto gerador de postos de trabalho altamente qualificado nos próximos 20 anos", concluiu o mesmo responsável.
No segmento entre peso médio e pesado dos aviões cargueiros, a Embraer identificou uma oportunidade de marcado para substituir 695 aparelhos (sobretudo, Hercules C-130) com mais de 25 anos em 77 países, após descontar aviões de países com mercados cativos (China, Rússia, Ucrânia, Cuba e Coreia do Norte) e de países comprometidos com aquisições de Airbus A400M e C-130J.
No entanto, José Eduardo Barbosa salientou que a Embraer "não está aqui para falar na venda do avião, mas num convite para estabelecer parcerias de desenvolvimento". Também Basílio Horta fez questão de separar os dois processos: "Não estão ligados, nem devem ser confundidas as duas coisas. Uma é a participação no programa, outra a aquisição dos aviões".
Mais convicto estava o vice-almirante Carlos Viegas Filipe, director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, ao reiterar o interesse do Ministério da Defesa em "participar desde a primeira hora" no programa do Embraer KC-390. Ainda é cedo para Portugal se comprometer com a aquisição deste aparelhos mas, na opinião deste responsável, "é certo que os C-130 da Força Aérea terão de ser substituídos e que este avião é um potencial candidato".
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/560638
A Embraer já identificou 18 fornecedores portugueses para estabelecer parcerias no âmbito da construção do seu novo avião de transporte táctico militar e civil KC-390.
Além da OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e da Lauak Portuguesa, a missão de prospecção da Embraer já identificou 16 empresas nacionais como potenciais fornecedores de componentes para o novo avião cargueiro KC-390. "Oito destas empresas já participaram, em 2009, num workshop realizado no Brasil, e estão agora prontas para apresentar propostas comerciais. Outras oito serão convidadas a seguir o mesmo caminho, em 2010", revelou Isilda Victor, responsável pelo centro de implementação das fábricas da Embraer, em Évora.
"Além do arranque do cluster aeronáutico, em Portugal, é uma oportunidade de cooperação estratégica com os países da CPLP. Onde está o Brasil, está a nossa agência. O Brasil é a prioridade das prioridades, a par de Angola", sublinhou, Basílio Horta, presidente da AICEP (Associação para o Investimento e Comércio Externo de Portugal).
Pela primeira vez, Portugal vai estar representado com um pavilhão próprio nos salões aeronáuticos de Farnborough (Reino Unido), em 2010 e de Le Bourget (França), em 2011", acrescentou o presidente da AICEP. Basílio Horta falava perante uma plateia composta por mais de 150 responsáveis de empresas nacionais de moldes e componentes interessadas em participar no programa proposto pela Embraer. Perante a 'avalanche' de inscrições nesta sessão de apresentação, a AICEP ainda equacionou a possibilidade de mudar para uma sala maior.
Selecção até 2011
De acordo com o calendário apresentado pelo gerente sénior do programa KC-390 na Embraer, José Eduardo Barbosa, a fase de selecção de parceiros e fornecedores vai decorrer até 2011; os primeiros protótipos do avião serão construídos em 2014; estando as primeiras entregas previstas a partir de 2016. "Não temos nada fechado ou assinado, mas vamos fazer este caminho para que Portugal seja parte integrante deste programa até ao fim do ano", frisou.
"Portugal será uma single source (fonte única de fornecimento) da Embraer, com capacidade para fornecer componentes para um aparelho e meio por mês, num projecto gerador de postos de trabalho altamente qualificado nos próximos 20 anos", concluiu o mesmo responsável.
No segmento entre peso médio e pesado dos aviões cargueiros, a Embraer identificou uma oportunidade de marcado para substituir 695 aparelhos (sobretudo, Hercules C-130) com mais de 25 anos em 77 países, após descontar aviões de países com mercados cativos (China, Rússia, Ucrânia, Cuba e Coreia do Norte) e de países comprometidos com aquisições de Airbus A400M e C-130J.
No entanto, José Eduardo Barbosa salientou que a Embraer "não está aqui para falar na venda do avião, mas num convite para estabelecer parcerias de desenvolvimento". Também Basílio Horta fez questão de separar os dois processos: "Não estão ligados, nem devem ser confundidas as duas coisas. Uma é a participação no programa, outra a aquisição dos aviões".
Mais convicto estava o vice-almirante Carlos Viegas Filipe, director-geral de Armamento e Equipamentos de Defesa, ao reiterar o interesse do Ministério da Defesa em "participar desde a primeira hora" no programa do Embraer KC-390. Ainda é cedo para Portugal se comprometer com a aquisição deste aparelhos mas, na opinião deste responsável, "é certo que os C-130 da Força Aérea terão de ser substituídos e que este avião é um potencial candidato".
http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stori ... ies/560638