TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
Total de votos: 1320

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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32371 Mensagem por P44 » Qua Jan 27, 2010 6:44 pm

Hader escreveu:Ao amigo P44,

A verdade incomoda. As vezes, de tanto se empenhar em defender uma idéia, a pessoa acaba por se envolver demasiado em fatos frágeis. Reconhecer isso se torna impossível, já que levaria a enfraquecer a posição da "idéia defendida". No mais das vezes isso ocorre sem dolo.
Releve certas coisas P44. E conserve tua benfazeja lucidez e bom senso. Precisamos muito disso aqui.
Parabéns pelos posts (não somente aqui, mas em todo fórum).

Abraços!

Obrigado Hader

Um Abraço!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32372 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 27, 2010 6:47 pm

Aos espertos, iluminados, sábios, que só escrevem com propriedade e coisas absolutamente com conteúdo.

Algumas páginas atrás, eu coloquei um post e pedi que respondessem uma série de perguntas depois de ler outra série de FATOS recentes.

Pois bem, os que se sentem humilhados/ofendidos na sua pureza intelectual pelos posts sem sentido e os que postam esses posts, ninguém quis comentar, e mais uma vez voltamos aos custos, às fábricas de aviões para o Brasil and beyond, aos textos ofensivos que sempre surgem na ausência de argumentos sólidos; de novidade apenas que agora tentaram mudar o foco para o fato suposto de que os vermelhos seriam todos uns covardes, que massacram impiedosamente os azuis no fórum, uns pulhas assassinos e blá, blá, blá.

Quem não nem competência não se estabelece, ao invés de chorar, convença através do seus argumentos, ou então, vai chorar na cama que é lugar quente.

Existem milhares de fóruns na net, com certeza muitos defendem fervorosamente as idéias azuis, aqui no Brasil tem deles, alguns bem perto.

Se este fórum está cheio, visitado, comentado, lido e frequentado, não é porque meia dúzia de coitados e injustiçados vem prá cá chorar, buáááááá, buááááá´!
É porque há aqui um grupo muito bom de pessoas que debatem o assunto, com ou sem piadas, com ou sem seriedade, mas que no final e afinal, levam SIM o nível do fórum muito mais acima do que outros fóruns, onde se professa apenas uma religião, e que por isso mesmo, e não por qualidade, as rusgas não existem ou são pequeninas.

A diversidade faz este fórum, ele não é acompanhado por pessoas altamente influentes porque todos concordam e são limpinhos não, mas sim e justamente porque é na discórdia e na diferença que surgem as idéias e opiniões, é aqui onde vêem beber para, daqui, e não de outros fóruns com gente comportadinha, buscarem o mel e seiva que vai lhes formar a opinião e ponto de vista.

Quem quer unanimidade, quem quer só fronha cheirosa, quem não quer se molhar, fica em casa.

P-44, peço-lhe minhas mais sinceras desculpas, em meu nome de todos que assim se sentirem, você e todos os outros portugueses participantes, como já dito, demonstram muitas vezes, um amor pelo Brasil que começo achar raro por essas bandas do Atlântico.

E toma aí de novo, quem sabe dessa vez atrevem-se a responder:

---------------------------X-------------------------------

Pô, fiz umas perguntinhas bobas e ninguém respondeu. [077]

Mas eu sou brasileiro e não desisto nunca.

Bem, se fosse hoje, tendo em vista nosso general sendo soprado e achincalhado no Haiti, estarmos sendo pressionados sobre nossa política externa em relação ao Irã (e etc), assunto esse que nos compete; termos 10.000 paraquedistas "ajudando" agora que grana vai rolar no Haiti e os contratos de reconstrução estão sobre a mesa, e que a sra. Clinton já declarou que estes contratos devam ser celebrados de acordo com o que quer os EUA e o governo do Haiti, governo esse que eles estão cagando em cima pública e notoriamente; tendo em vista tudo isso.

Acrescentando.
A derrota diplomática que nos foi imposta no Haiti, mais a demora inexplicável na nomeação de um embaixador para nosso país, um certo cheiro de ingerência no processo de escolha de nossas armas, como exemplo o SSKs.
Levando-se em conta a instalação de bases na Colômbia numa decisão unilateral e apenas depois de configurada e executada levou a esclarecimentos superficiais.
Alista é interminável, poupo-lhes de mais FATOS.

Vocês tem certeza que ainda vão insistir nessa papo de bandeirinhas?
A Suécia pode substituir as bandeirinhas americanas do Gripen?
Quanto tempo leva?
Vai ser grátis, assim como a fábrica dos NGBR for the world (menos a Índia)?
As bandeiras inglesas, quem vai trocar?

Quem nos está apoiando no campo diplomático e estratégico mesmo?

Boa noite a todos!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32373 Mensagem por P44 » Qua Jan 27, 2010 6:52 pm

Skyway escreveu:
P44 escreveu: Obrigado por suas palavras Sky

Sinceramente eu gostava de ver o Brasil se tornar aquilo que merece, ocupar o seu lugar na História.

Como diz o Caetano Veloso "o Brasil cumprirá o 5º Império"...? Será?

Não sei, mas olha, sinceramente tou cansado deste tópico, melhor nem colocar aqui nem mais uma virgula, ao fim e ao cabo porque me hei-de chatear com algo que a mim nem me diz respeito.

Um Abraço

Sei que esse tópico cansa, mas não podemos deixar de ter pessoas com essa mentalidade aqui P44. Por isso, se puder continuar na área, seria ótimo, por favooooor. :D

É realmente de envergonhar MUITOS aqui no Fórum ver um Português com mais noção do que é patriotismo brasileiro aplicado do que eles, brasileiros natos...e por isso é bem compreensível reações contrárias ao teu post amigo.

Verdade dói...verdades como o meu post umas páginas atras falando das babaquices, e as verdades do seu post. Alguns pensam e se tocam, mas esses são poucos infelizmente, a maioria tem outra reação...ignoram, tentam se explicar para defender suas atitudes danosas ao espaço FDB ou levam na brincadeira como se isso justificasse o injustificável.

Mas não é pra desistir do que pensa e nem desse espaço P44...pelo contrário, agora é que se deve insistir. Afinal, o que é a vida sem um pouco mais de emoção e desafio? :twisted:

Um forte abraço daqui do teu país irmão!

Obrigado mais uma vez Sky, por tuas palavras.

citando um ex-primeiro ministro português "vou andar por aí" :mrgreen:

Agora estou com pouca vontade de debater acerca do FX-2, mas dizem que a noite é boa conselheira 8-] pode ser que amanhã tudo pareça melhor.

A razão que me leva a "enervar" tanto com algumas pessoas daqui e a "preocupar-me" com o FX-2 é porque no DB conheci bastante pessoal que apesar de só falar com eles teclando considero amigos de verdade, e para os amigos a gente deseja o melhor.

E agora não dou mais missa, não vá vcs começarem a vomitar :oops:

Forte Abraço.


----------------------
ps- Vi agora teu post , Grande CM, não precisas de pedir desculpa, só magoa quem pode, não quem quer. :wink:

Abraço também para ti




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32374 Mensagem por pafuncio » Qua Jan 27, 2010 6:55 pm

Prepe, um abraço aqui deste lado do Atlântico. A luta continua, companheiro!!!

Salu2.




"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Carlos Mathias

Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32375 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 27, 2010 6:56 pm

Bom descanso, P-44!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32376 Mensagem por P44 » Qua Jan 27, 2010 7:03 pm

Camaradas flankeiros , franceses, rafalistas e/ou bremeilhus subversivos, bolivarianos comunazzzzz e que tales :mrgreen: , forte abraço pra vcs .

Posso não chegar aos 100 anos e ver a resolução do FX-2 mas pelo menos vou ver o PAK-FA :P

e como diz o camarada pafuncio, nas longas reuniões do comité central, hasta la victoria siempre! :twisted:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32377 Mensagem por pafuncio » Qua Jan 27, 2010 7:06 pm

O que atrapalha este fórum é um bando de comunistas inflitrados !!!




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32378 Mensagem por Túlio » Qua Jan 27, 2010 7:10 pm

Eu só queria saber se A FRANÇA já está distribuindo Green Card também... 8-] :twisted:




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32379 Mensagem por Carlos Mathias » Qua Jan 27, 2010 7:11 pm

Eu vou chamar um por um dos azuis prá pôr a cara à tapa, porque disseram que o PAK não ia voar, que isso e aquilo.

E vou bater muuuuuuuito na FAB por ter dito que a opção Su-35BM+ PAk era de alto-risco e o paper fighter era a salvação. :x :lol:




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32380 Mensagem por soultrain » Qua Jan 27, 2010 7:24 pm

Seu, seu...lobbysta desgraçado, P44 sem vergonha :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


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Re: ão

#32381 Mensagem por Franz Luiz » Qua Jan 27, 2010 7:30 pm

Anderson TR escreveu:
Por minha parte e de muitos Kirk, não se trata de torcer por esse ou aquele país em particular, mas sim de observar até que ponto, essa ou aquela parceria nos seria mais benéfica em todos os sentidos.
O matérial bélico Norte Americano é com certeza de alto nível, ( :roll: Sem ressaltar o forte lobbie inocente :roll: ) tanto é que vem impondo derrotas em seus adversários em compras mundo afora, e é isso que deve nos colocar em alerta, ou seja, até que ponto nosso posicionamento mundial pode fortalecer uma maior unilateralidade de forças??
Não sei se isso é bom ou ruim, porém, a Europa está dividida entre França e o restante que ficou no projeto do Typhoon ou está diretamente na área de influencia da Indústria norte Americana, ou seja, a França está bancando um projeto praticamente sozinha em um cenário global de crises e parcerias, em que somente o Tio Sam se garante.....
Cada um que tire as conclusões que quizerem tirar, porém, sempre acho e acharei que uma maior gama de fornecedores melhor em todos os sentidos do que fortalecer um gigante ávido e forte por impor sua doutrina e política!!!

Em suma, tomara que o Brasil escolha o caminho que melhor o leve a poder andar mais independentemente possível com as próprias pernas!!Levando-se em conta as peculiaridades de um mundo globalizado e interdependente. :wink:
Realmente caro amigo, grande pensamento.
Sempre é bom ter um amigo que nos lembre de pensar no futuro.
Abraço
Franz




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32382 Mensagem por Claudio Xavier » Qua Jan 27, 2010 7:31 pm

Este artigo que reproduzo abaixo, segundo consta é de autoria do Brig R1 Teomar Fonseca Quírico, ele foi publicado no Blog Poder Aéreo. Eu gostei e achei o mesmo bastante equilibrado.

PROJETO FX-2: ALGUNS COMENTÁRIOS A RESPEITO NA ANTEVÉSPERA DA DECISÃO
Este artigo está sendo escrito no dia 21 de outubro de 2009, na antevéspera da decisão sobre o vencedor do chamado Projeto FX-2.
Nesses últimos meses tenho sido questionado com bastante frequência a respeito do que eu acho desse processo de seleção do mais novo avião de caça que o Brasil vai comprar: quem vai ganhar, qual dos três aviões é o melhor etc.
Companheiros da Força, amigos militares de outras forças, civis conhecidos e por vezes até desconhecidos (é impressionante a atração que o avião, em especial o avião de caça, tem sobre o homem comum!), eventualmente sabedores da minha condição de piloto de caça na reserva, todos querendo saber a minha opinião a respeito.
Eu sempre desconversei, no sentido de não tumultuar mais ainda um processo já por demais tumultuado, dentro da filosofia popular que diz que “piru de fora não se manifesta”! Um dia nós ainda vamos aprender a fazer como a Marinha, que compra 5 submarinos, um deles nuclear, troca de portaviões, compra aviões de caça, tudo com muito pouco ou quase nenhum ruído na mídia!
A todos eu dizia que os três aviões eram muito bons, que todos atendiam as nossas necessidades operacionais, e que o mais importante seria aquilo que o Brasil iria ganhar além dos aviões. Dizia, ainda, que independentemente da minha opinião, o parecer que fosse assinado pelo oficial responsável pela equipe técnica de avaliação eu assinaria embaixo porque, conhecedor do perfil e do profissionalismo desse oficial, tinha a certeza de que o que ele indicasse sem dúvida nenhuma seria a melhor alternativa a ser adotada pela FAB e pelo Brasil.
Naturalmente que tenho uma opinião em relação ao assunto e em respeito aos amigos que me questionaram em tempos atrás, resolvi colocar minhas considerações no papel neste momento, na antevéspera da decisão a ser tomada, mas somente tornando-a pública após o anúncio do projeto vencedor. Se não o fiz no passado para não tumultuar o processo, faço-o agora, antes da decisão, para não ser contaminado ou influenciado pelos comentários que certamente irão surgir e para não dar uma de “engenheiro de obra pronta”, figura que sempre abominei ao longo da minha carreira.
Naturalmente que faço isso com a irresponsabilidade da reserva, por não ser conhecedor de qualquer aspecto das propostas apresentadas e baseado apenas no sentimento e experiência angariados em mais de trinta anos de serviço dedicados em especial à aviação de caça do Brasil. Claro que é fácil falar quando não se tem a responsabilidade de uma decisão, mas dentro do mais puro espírito da “Tribuna Livre do Piloto de Caça” aí segue minhas considerações.
1- Qual dos três aviões é o melhor?
Para quem voa Mirage 2000, F-5E modernizado, A-1A/B ou AT-29 “é ruim” dizer que um Rafale, um F-18E/F ou mesmo um Gripen não atende às nossas necessidades operacionais!
Costumo comparar a situação com aquela em que um proprietário de um Monza 87, com o dinheiro da poupança no bolso, procurando um automóvel novo para comprar, recebeu ofertas de um Peugeot/Citroen último tipo, de um Cadillac também último tipo, bem como de um Volvo não menos atualizado; é difícil para o cara dirigindo aquele Monza antigo dizer que qualquer dos carros ofertados não atendem a sua necessidade de transporte!
Entretanto, se além do automóvel um fornecedor pouco ou nada oferece, um outro dá um ano de seguro total gratuito e o terceiro oferece, além do seguro gratuito, dois anos de assistência técnica e de peças de reposição também gratuitos, com quilometragem livre, agora nosso bravo proprietário do Monza já teria algumas vantagens adicionais em escolher um ou outro automóvel.
Ou seja, o que menos importa nessa competição é o avião, uma vez que todos, com certeza, atendem às nossas necessidades operacionais; o que importa mesmo é o que o Brasil vai receber ALÉM dos aviões!! A diferença está aí e, nesse sentido, estão certíssimas nossas autoridades que dizem que a transferência de tecnologia é que será o fator primordial para a decisão, muito embora essa expressão – transferência de tecnologia – mereça algumas considerações que serão feitas ao final.
Mas o que importa no momento é ressaltar que o fator de decisão não deve ser o avião, mas o pacote de benefícios que o Brasil irá receber além da aquisição pura e simples das aeronaves. A partir deste raciocínio, mesmo o homem comum, principalmente aquele ligado às coisas da aviação, já tem condições de fazer um prejulgamento considerando o histórico dos três países envolvidos na disputa.
2- França (Rafale), EUA (F-18E/F), Suécia (Gripen NG)
Novamente falando, todos os comentários a seguir eu os faço irresponsavelmente a partir da experiência acumulada ao longo da carreira, uma vez que não tive acesso a qualquer informação pertinente à disputa, além daquelas que se tornaram públicas pelos meios da imprensa.
Minha experiência com os franceses é a pior possível, vem de longa data, desde o início da minha carreira como piloto de caça, e a não ser que de alguma forma nossos amigos gauleses tenham mudado radicalmente e expressado isso nos documentos apresentados (o que também não garante nada!), minha opinião é de nem levá-los em consideração ab initio!
Ela se inicia com a comparação das publicações técnicas vindas com o Mirage III com aquelas que trouxemos junto com os nossos F-5. Basta pegar as TO-1 de ambas as aeronaves e se verá a pobreza das informações contidas na TO do Mirage em comparação com aquelas existentes na do F-5. Tradicionalmente as publicações técnicas francesas pouco informam de importante, em comparação com o nível de informações contidas nas publicações americanas, por exemplo. Gráficos de desempenho, gráficos de combate… basta comparar e ver a diferença entre elas!
Além disso, minha experiência com eles passa pela definição do canhão que equiparia a série das nossas aeronaves AMX. Poucos sabem, mas nossos protótipos de A-1 foram ensaiados com o canhão DEFA 554, uma versão melhorada daqueles canhões que equipavam nossos Mirage III. Pois bem, depois de toda uma campanha de ensaios feita com o DEFA 554, na hora em que fomos colocar nosso pedido de compra para a série, nossos amigos franceses colocaram tanta dificuldade e tanto sobre preço que, a despeito de todo o gasto que teríamos para ensaiar um novo canhão, saiu mais barato e conveniente trocarmos de armamento e começarmos tudo de novo, com um novo canhão de um outro país que poderia, inclusive, ser produzido no Brasil!
Essa experiência ruim continua com a gestão do contrato da troca dos helicópteros “Puminha” pelo Super-Puma onde, a despeito de contratualmente constar a implantação de um banco de provas do motor, para evitar o tremendo gasto das revisões gerais feitas na França, tivemos que suar várias camisas para convencer nossos amigos gauleses a simplesmente cumprirem as cláusulas previstas contratualmente que eles haviam concordado e assinado! E saí da logística sem saber se eles efetivamente cumpriram o contrato ou se estamos até hoje mandando nossas turbinas para fazerem revisão geral na França!
E falando em logística, só quem trabalhou nessa área para saber o elevadíssimo custo de manutenção dos produtos franceses, quase que inviabilizando, economicamente, a operação desses equipamentos.
Quanto à transferência de tecnologia, bem, basta alguém procurar saber hoje, passadas algumas dezenas de anos, qual é o índice de nacionalização dos nossos helicópteros Esquilos montados em Itajubá para se ter uma idéia da filosofia francesa em relação ao assunto. Um companheiro antigo da Força costuma dizer que a diferença entre o americano e o francês é que o americano pouco ou nada entrega, mas aquilo que ele se comprometeu a entregar ele o faz; já o francês, promete que vai entregar mundos e fundos e, ao final, apesar de compromissado e assinado, pouco ou nada entrega!
Eliminados os franceses restam, portanto, dois competidores.
3- EUA (F-18E/F) x Suécia (Gripen NG)
Ainda baseado na minha experiência de carreira e uma vez mais irresponsavelmente falando, entendo que a solução de menor risco é a americana, enquanto a alternativa que nos daria a maior independência é a sueca.
A solução americana é a de menor risco, uma vez que há centenas de F-18E/F voando em diversos países, com alguns milhares de horas de vôo acumuladas, além de ser o avião de primeira linha de combate da marinha americana nos dias de hoje. A versão ofertada é a do Super-Hornet (F-18 E/F) e não a do Hornet antigo (F-18 A/B ou mesmo C/D). Isso nunca tivemos antes, uma vez que os americanos sempre nos ofertaram aviões de segunda linha e que não estavam sendo empregadas operacionalmente pelas suas próprias forças armadas.
A FAB já possui longa tradição em operar aeronaves americanas, temos já toda uma cultura operacional assimilada bem como uma completa cadeia logística implantada com nossos amigos americanos do norte. Táticas de combate, canais de suprimento, escritórios de ligação, tudo implantado e funcionando (bem)!
Além disso, se olharmos para frente e visualizarmos necessidades futuras para o nosso País, há já uma versão de combate eletrônico dessa aeronave, bem como ela própria é uma versão embarcada que poderia vir a preencher uma eventual necessidade futura da nossa marinha de guerra, com todas as vantagens que isso possa significar para ambas as Forças e para o nosso País.
Como ponto negativo, tradicionalmente nossos amigos do norte não fornecem os armamentos e os equipamentos mais atualizados e que na guerra fazem a diferença! Podemos até tentar, mas penso que dificilmente eles nos cederiam tudo aquilo que desejamos, seja por filosofia política seja pela arrogância típica americana! Entretanto, o pouco ou o muito que conseguirmos obter nas negociações de agora, ANTES da indicação da aeronave vencedora, certamente iremos receber; tradicionalmente os americanos cumprem o assinado em contrato, sem grandes desgastes por parte do contratante.
Se a alternativa americana é a de menor risco, é porque a solução sueca tem um risco maior. E isso é debitado ao fato de que a aeronave ofertada de fato não existe, é um projeto em desenvolvimento, com todos os riscos e custos que isso possa significar. Paradoxalmente, é exatamente por isso – ser um projeto em desenvolvimento – a razão para a maior independência que o nosso País teria ao operar essa aeronave.
Por estar em desenvolvimento, poderíamos desde já participar com as nossas empresas em projetos, processos, testes, ensaios, fabricação etc., nas áreas de nosso maior interesse, nos mesmos moldes utilizados do desenvolvimento da aeronave AMX, com uma grande e marcante diferença, com toda a experiência do que deu certo e do que não deu certo naquele projeto!
Essa é a única forma de se ter independência, é conhecer o porquê (know-why) das coisas, e não apenas o como fazer (know-how) dessas coisas.
É importante ressaltar que a forma de participação nesse desenvolvimento, as áreas em que atuaríamos, os compromissos e documentos que norteariam esse trabalho, tudo que dissesse respeito a isso teriam de ser definidos e assinados ANTES da indicação do projeto vencedor, enquanto o poder de barganha está conosco; se deixarmos para depois, o poder de barganha passa para o outro lado e só teremos aquilo que ele quiser nos dar!
Quanto ao risco em escolher uma aeronave em desenvolvimento, em minha opinião esse risco é bem reduzido; não podemos esquecer que a versão ofertada (Gripen NG) é uma versão melhorada de uma aeronave já existente e voando em diversas Forças Aéreas no mundo, e que a Suécia é um país com grande tradição e sucesso no desenvolvimento de aeronaves de caça, com soluções pioneiras que, posteriormente, algumas delas se tornaram presentes em outras aeronaves (a aerodinâmica utilizando o duplo delta da aeronave Draken, a superfície canard totalmente móvel usada no Viggen, o trem de pouso principal em tandem e o uso de reverso no motor do mesmo Viggen).
Além do mais, a experiência que tivemos recentemente com os suecos no desenvolvimento da versão de vigilância aérea da aeronave E-99, utilizando o radar Erieye, sugere que teríamos um ambiente de extrema e profícua colaboração entre os dois países e as empresas participantes.
Bem, depois de tanto falar, resta ainda a pergunta – qual dos dois projetos seria, em minha opinião, o melhor para o nosso País: o de menor risco (Super-Hornet) ou o da maior independência (Gripen NG)?
O cachimbo deixa a boca torta, assim diz um dito popular. Talvez por ter participado do desenvolvimento da aeronave AMX, por ter percebido as chances enormes que nosso País teve em termos de obtenção de conhecimento, tecnologia, trabalho com elevado valor agregado etc., por ser um incorrigível entusiasta da indústria nacional sou levado dizer que em minha opinião a melhor solução a ser adotada pelo Brasil é a solução sueca. Já que, por definição, todos os aviões atendem às nossas necessidades operacionais, participar do desenvolvimento da versão NG da aeronave Gripen, com nossos amigos suecos, certamente é a alternativa que maior possibilidade dá de transferência de tecnologia e aquisição de conhecimentos para o nosso País.
E em relação a isso – Transferência de Tecnologia – vale à pena fazer alguns comentários em função de experiências passadas.
4- Transferência de Tecnologia: Falácia ou Panaceia?
Ao longo de todo esse processo de escolha tenho ouvido diversos companheiros se manifestarem a respeito da cláusula mandatória de transferência de tecnologia (off-set) que todos os fornecedores de alguma forma devem aderir.
Muitos entendem que isso ao final de nada vale, pois na prática ninguém transfere conhecimento que custou milhões e milhões de dólares para ser obtido simplesmente porque está vendendo um determinado equipamento.
Além do mais, transferir tecnologia pressupõe alguém capacitado em receber, seja em termos materiais e humanos, e aí o problema se agiganta pelo fato de termos pouca ou nenhuma empresa em condições.
Da minha parte, eu sou um eterno entusiasta da política de Off-Set, convicto de que para um País como o nosso, com todas as nossas dificuldades, ela é a única forma de desenvolvimento científico e tecnológico capaz de superar o imenso gap existente entre nós e as nações mais desenvolvidas.
Entretanto, da mesma forma que sou um incorrigível entusiasta em incentivar a indústria aeroespacial brasileira, eu sou um eterno frustrado pelos resultados obtidos até agora pelo nosso País, em especial pela Força Aérea.
Recordo neste instante uma frase do Maj.Brig. José Rebello Meira de Vasconcellos, herói da FAB e veterano piloto de caça com 93 missões na Segunda Guerra Mundial que dizia num outro contexto, mas que se pode usar para o tema em discussão: “Não se pode ensinar nada a quem não quer aprender e não se aprende nada sem que alguém saiba ensinar”!
Neste instante em que estamos definindo todos os aspectos concernentes à transferência de tecnologia que o vencedor da concorrência terá que cumprir, é bom olharmos para a experiência e resultados que a FAB obteve com o Programa de Industrialização Complementar (PIC) do programa AMX para não cometermos os mesmos erros que nos levaram a resultados tão pífios para o montante investido.
Em minha modesta opinião, o Programa AMX, por meio desse PIC, oferecia (e dava) o paraíso que qualquer empresário sempre desejou: aquisição de tecnologia de ponta em determinadas áreas, capacitação de pessoal, ampliação e adequação de instalações, aquisição de máquinas e equipamentos e, talvez o mais importante, uma carga de trabalho garantida por várias décadas (enquanto a aeronave estivesse voando!).
Naquela ocasião, selecionou-se um leque de empresas para receberem esse pacote por meio de um contrato de capacitação tecnológica e de industrialização de determinados equipamentos, e o resultado que temos hoje é ZERO ou muito próximo de ZERO! Á exceção da EMBRAER, quase todas as demais empresas desapareceram, obviamente após receberem todo o pacote de bondades governamental, de forma que hoje temos que recorrer ao exterior para fazer revisões gerais dos nossos equipamentos. Chegamos a montar uma fábrica completa para a fabricação de trem de pouso e componentes hidráulicos e qual é o resultado que temos hoje? Na área do motor, chegamos a comprar a sublicença de fabricação de componentes com alto teor tecnológico para que pudéssemos ter uma empresa capacitada a, no futuro, revisar nossos motores internamente, fabricar componentes e, eventualmente, até desenvolver motores aeronáuticos… e o resultado hoje é nenhum. Nossos motores de AMX têm que ser enviados para o exterior para revisões gerais com todo o enorme custo financeiro que isso significa.
E não adianta considerar que a posse de uma “Golden-Share” por parte do governo na composição acionária da empresa é garantia de que tudo irá correr conforme desejamos, porque na prática isso pouco adianta se não sabemos como e quando usar essa “Golden-Share”, ou tivermos vontade política para usar.
Recordo-me de ainda na ativa ouvir de oficiais mais antigos, por diversas vezes, em situações em que estava gerenciando o desenvolvimento de algum sistema, um quase mantra: “Nós não queremos repetir os erros do AMX”!
Embora defenda com todas as forças o Programa AMX, seja pela aeronave fantástica que ele forneceu à Força Aérea, seja pelos pequenos, mas significativos resultados tecnológicos obtidos no desenvolvimento do avião, sou forçado a concordar que certas filosofias de Off-Set, de transferência de tecnologia etc. não deram certo e que é importante que neste momento nos voltemos para as experiências vividas no passado para não cometermos os mesmos erros.
Transferência de tecnologia não é falácia, mas também não é a solução para todos os nossos problemas. O leque de empresas que temos é esse que existe aí, para o bem ou para o mal; eventualmente podemos até recorrer a uma multinacional que aqui venha a se estabelecer! Os pífios resultados do passado não justificam que não tentemos mais uma vez. A Força Aérea sempre foi assim, sempre considerou as necessidades do País antes da sua própria necessidade; assim foi no passado e assim terá que ser agora. É a única forma de legarmos um País melhor a quem nos seguirá!
5- Decisão Política vs Decisão Técnica
Durante o processo de seleção conduzido pela Força Aérea muito se falou de que a decisão seria política e não técnica. O próprio Presidente da República manifestou publicamente que, ouvida a Força Aérea, a decisão seria dele e de ninguém mais.
Creio que ele está mais do que certo e que ninguém jamais colocou isso em dúvidas, pelo menos no âmbito da Força Aérea! Uma aquisição dessa monta, envolvendo uma imensa soma de recursos, com uma gama infindável de impactos na área geopolítica, tem que levar em conta os interesses maiores da nação e que somente o Presidente da República tem condições de avaliar concretamente.
Entretanto, decisão política não significa uma decisão qualquer. Decisão política deve obedecer a pressupostos básicos que irmanam a nação em torno de seus objetivos nacionais permanentes e não, apenas, as conveniências do momento.
Decisão política também exige explicações e justificativas coerentes a serem prestadas a toda a sociedade brasileira. Enganam-se aqueles que pensam que quanto maior o nível funcional menor é a necessidade de explicações e justificativas de seus atos! É exatamente o contrário pois maiores e mais amplas são as implicações daquilo que fazem e que falam!
Nesse sentido, quanto mais completo, consistente e baseado em avaliações objetivas for o relatório técnico que a Força Aérea está produzindo, maior será a chance de que a decisão final, política, esteja em linha com a avaliação técnica e que a aeronave ao final escolhida atenderá, não apenas aos interesses políticos da nação, mas, também, às necessidades operacionais da Força Aérea.
Em minha opinião, se na avaliação técnica duas aeronaves tiveram pontuação semelhante – por exemplo, numa escala de zero a cem, uma recebeu 95 pontos e uma outra 90, enquanto a terceira recebeu uma pontuação de apenas 30 pontos – uma decisão política que escolha a aeronave de 90 pontos em detrimento daquela com pontuação ligeiramente maior é perfeitamente aceitável. O que fica difícil de aceitar, e de justificar, mesmo politicamente, é que a escolha recaia naquela com pontuação extremamente inferior!
De qualquer forma, como já disse no início desse artigo, independente das minhas opiniões e da decisão final a ser adotada, serei um ardoroso defensor da opção indicada pelo oficial responsável pela equipe técnica de avaliação; o relatório técnico assinado por ele eu assino embaixo, “em cruz”, sem dúvidas de que ela é a melhor para o nosso País e para a FAB.
Nesse sentido, cabe um comentário final em relação a isso.
6- Decisão Final vs Disciplina Intelectual
Nós, profissionais da Força Aérea, ao longo da carreira, somos treinados e incentivados a tomar decisões. Nosso métier – voar e combater – pressupõe análise permanente do cenário que nos cerca, das condições das nossas aeronaves, das condições meteorológicas e operacionais reinantes, das condições das nossas equipagens de combate, de todas as variáveis, enfim, envolvidas no voo para decidirmos o que é melhor para a nossa missão.
Nossa rotina nos ensina e nos torna líderes naquilo que fazemos. Somos treinados para decidir, e decidir bem! Isso de alguma forma nos leva a ser extremamente críticos com alguma atitude diferente daquela que seria a nossa; até porque decisões erradas ou não apropriadas podem levar ao fracasso da missão e, por vezes, até a morte. Buscamos a perfeição e apenas o perfeito é aceito!
Nesse sentido, os puristas que me perdoem, somos até um pouco indisciplinados!
Mas como alguém já disse, não são as respostas que movem o mundo, mas, sim, as perguntas, os questionamentos, e é assim que chegamos aos dias de hoje, de uma Força Aérea altamente operacional, doutrinada e coesa, da qual temos orgulho de pertencer!
Apesar disso, do nosso apurado espírito crítico, conclamo a todos a nos unirmos em torno de nosso comandante da Força Aérea e adotarmos como nossa a decisão que ele entender ser a melhor para a FAB.
Todo e qualquer assessoramento já foi prestado, tudo que alguém havia de falar devia ter sido dito ao longo das análises feitas e, agora, temos que ter apenas uma escolha: a escolha que o comandante da Força Aérea tiver feito.
Esqueçamos nossas diferenças, nossos conceitos, nossas concepções etc. Não podemos fazer como alguns ainda hoje fazem ao se manifestarem contra determinados projetos, décadas depois de eles terem sido implantados na Força. O que fazer com eles – jogar fora?
Em verdade nem sei muito bem por que estou escrevendo tudo isso uma vez que estou na reserva, sou página virada, em nada contribuo e quando ele se tornar público, daqueles poucos que me questionaram a respeito, a decisão já terá sido tomada e ele pouco ou nada ajudará no processo. De qualquer forma, em respeito a esses amigos, fica registrado aqui o que penso em relação ao assunto; pode ser que no futuro, ele possa servir para alguma coisa!
Um forte abraço e até o FX-3!!!!

Brig R1 Teomar Fonseca Quírico
21 de outubro de 2009




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32383 Mensagem por Justin Case » Qua Jan 27, 2010 7:51 pm

Amigos,

No meu modo de ver, a opinião do Brig. Quírico tem aspectos interessantes:

1. Apresentou intenção de que o artigo fosse acessível apenas após a decisão, buscando evitar que sua opinião pessoal pudesse ser entendida como opção da FAB ou de parte dela.
2. Permitiu que a sua antipatia pessoal aos produtos franceses o fizessem descartar totalmente a opção pelo Rafale, em poucas linhas, sem qualquer outro tipo de avaliação.
3. Não lembrou que a opção pelo canhão DEFA foi devido à proibição de acesso ao canhão americano que equiparia o AMX italiano, e de contabilizar todos os custos da integração e ensaios desse novo equipamento.
4. Esqueceu que, em todos os relacionamentos comerciais, temos boas e más experiências a contabilizar, e que, normalmente, só nos lembramos das más experiências.
5. Como não há experiência negativa com relação aos produtos suecos (pois a FAB nunca operou aeronaves suecas), tende a desconsiderar que também existirão problemas logísticos com o Gripen NG.
6. Esqueceu que a FAB operou o Mirage III por mais de 30 anos, com disponibilidade semelhante à dos F-5 e A-1 (Quirico era piloto de F-5 e A-1).
7. Esqueceu de considerar todos os riscos, custos adicionais e atrasos que são decorrentes de um novo projeto, como o Gripen NG.
8. Expandiu sua aversão pessoal ao produto francês para o âmbito da FAB, sugerindo que o relatório técnico FAB daria nota 3 ao Rafale e acima de 9 para os outros dois concorrentes (resultado inimaginável em qualquer processo realizado com embasamento técnico).
9. Lembrou muito bem a necessidade do comportamento ético e disciplinado dentro da Força.
10. Esqueceu totalmente a necessidade urgente que a FAB tem de receber seu F-X, sugerindo que haverá um processo chamado F-X3, o que atrasará a solução em, pelo menos 5 anos, sem apresentar preocupação com diminuição da capacidade operacional da FAB nesse período.

No final das contas, a opinião do Brig Quírico, embora tenha uma grande quantidade de argumentos válidos É APENAS MAIS UMA OPINIÃO, como é a minha.

Abraços,

Justin




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32384 Mensagem por DELTA22 » Qua Jan 27, 2010 7:56 pm

Blog Poder Aéreo??? É... hum... deixa quieto! Imagem

[]'s a todos.




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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!

#32385 Mensagem por Bourne » Qua Jan 27, 2010 7:58 pm

P44 escreveu:Camaradas flankeiros , franceses, rafalistas e/ou bremeilhus subversivos, bolivarianos comunazzzzz e que tales :mrgreen: , forte abraço pra vcs .

Posso não chegar aos 100 anos e ver a resolução do FX-2 mas pelo menos vou ver o PAK-FA :P

e como diz o camarada pafuncio, nas longas reuniões do comité central, hasta la victoria siempre! :twisted:
Não seja pessimista. Vai aguentar até o ano que vem e ver o desdobramento do projeto FX ou do PAK Mesmo que tenha passado dos 100. :wink:




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