Boa noite, Prick.
Antes de tudo, vamos baixar o tom da conversa, não ajuda no debate. Não há necessidade de agressividade e não tenho nada contra voce. Nem é de meu feitio.
Da minha parte, fui rude, porque não é fácil passar um dia trabalhando, tomando susto com as chuvas e chegar aqui e ler que todo mundo está errado...
Não é minha intenção dar continuidade a rotulos, mas se for fabista é torcer pela FAB, então realmente sou fabista. Porque torcer pela FAB é torcer pelo Brasil. A FAB é o Brasil, Estado, representado, na aviação. O que não quer dizer que não possa cometer erros. Pode, pela sua liderança direta, ou pela do governo. Torcer contra a FAB é torcer contra o Brasil.
O que não quer dizer que tenhamos que concordar sempre. Eu mesmo prefiro o rafale. Mas uma vez tomada a decisão por quem de direito, o Presidente no Fx2, a FAB no Px, todos nós devemos adotar o escolhido como nosso.
Isso de ficar chorando por passado não é do perfil do militar. Cumpre-se a missaõ, seja com que for.
Voltando.
É comum usar plataformas comerciais para patrulha e ASW. O perfil longo das missoes faz com que a confiabilidade e disponibilidade dessas plataformas seja um atrativo. O que não quer dizer que sejam ideais. É custo benefício. Os jatos tem a vantagem de deslocamento rápido, mas bebem muito, quando baixo. Os helicópteros podem ficar no "cangote" do sub, escuta-los e ataca-los de forma ótima. Mas são perna curta e lentos. O turbohelice fica no meio. Um P3, um Atlantique, pode ficar 4, 6,até 8horas a 1500ft, escutando e/ou atacando um sub. (É claro, que podendo, ele sobe!).
Não dá para um jato fazer isso, nesse perfil. Até daqui a poucos anos. E na Us Navy. Querer que a FAB escolhesse nesse perfil em 2000 é exigir que ela escolhesse algo como um quinta geração. Agora, se fosse hoje, para daqui a 7, 8 anos...
Essa semana voei com um ex-oficial fabiano. Piloto de testes para a revista "Força Aérea". Declino-me de dar seu nome, pois não tenho sua autorização.Testou o 145 e o 190. Perguntei se era adequado para a patrulha e ASW. "Não no nosso perfil"...
Comentários do Cel. Paulo Cesar Souza Lima, ex-cardeal e ex-gerente aeronaval da EMBRAER, "vendedor", quase do P99:
"Os americanos estão se preparando não mais para aparecer sobre a zona marítima, mas permanecer sobre ela. E para tal estão lançando o programa BAMS(broad area monitoring system) que objetiva prover a US navy de um vetor capaz de executar todas tarefas de vigilancia e ao reconhecimento. O P8A, sob o advento do BAMS, passará a se dedicar somente a fase de busca e ataque. ou seja, nos momentos finais em que o submarino, localizado, identificado e seguido é de fato engajado. As longas missões para escutar o retorno de sonobóias e outros sensores passivos e, se possivel, fazer um primeiro contato radar, passarão a ser assumidas pelo UAV´s que irão retransmitir as informações recebidas aos centros de controle."
"Para a ASW, a principal evolução de armamentos esta na capacidade de lançamento a 20000ft com precisão e torpedos com dispositivos de planeio que permitam seu lançamento a mais de 50 nm."
"Alguns desses recursos já estão incorporados a rotina das aeronaves, outros,
só estarão disponíveis nas aeronaves ora em desenvolvimento. Os maiores investimentos estão sendo feitos pela Us navy asssociados ao programa do P8A Poseidon. Existe muito trabalho
SECRETO neste campo. Algumas informaçoes divulgadas dão conta que o programa de desenvolvimento envolve dentre outros, a capacidade de lançamento de precisão de sonobóias acima de 20000ft usando tecnicas de guiamento tipicas de armamentos inteligente, radares com capacidade de detecção de assinaturas menores que a de um periscopio e sensores de guerra letronica capazes de detectar as comunicações VLF de alguns submarinos modernos."
fonte: "Força Aérea", n53, pag10-14
Ou seja, se fosse vantajoso jato no perfil antigo, para que esse trabalho(e $) todo??
SE a gente conseguir desenvolver algo do genero, ou SE eles resolverem nos vender(o que seria incoerencia de nossa parte esperar, pela nossa postura preventiva no FX2), aí sim, estou de acordo com tudo que falou, prick.
Mas, caso contrário, é o feijão com arroz, é usado, é turbohélice, é Atlantique, Iliushin ou P3 (A cisma com P3 é sua,para mim, para pilotos, tanto faz).
Acho que está bom, o pessoal já deve ter entendido o porque da decisão anterior. Quanto a voce , cada um tem sua opinião, sem rancor. As respostas em marron.
PRick escreveu:alcmartin escreveu:Prick, não estou com muito tempo(e paciencia), então, só vou citar alguns pontos e infelizmente, já que foi ironico, vai levar o troco;
Puxa, prick, obrigado por me fazer ver a luz...voo 3 tipos de avião FBW, com FADEC e tudo e não sabia nada disso...aliás, ninguém que opera sabe. FBW faz que não exista consumo de combustivel quando a baixa altura...e mexe na aerodinamica...puxa, nunca vi ele entortar as asas do meu aviao...e o FADEC, nunca vi ele reduzir ou acelerar o aviao...
E avisem o pessoal das marinhas, do mundo inteiro. Eles podem jogar, literalmente, as sonobóias de aviões comerciais, lá de cima, a qualquer velocidade,que elas funcionam do mesmo jeito...
Pois é, então deve saber que para o piloto, um jato assim, será mais fácil de pilotar e controlar que uma banheira velha de 45 anos de idade. Agora, você deve ter ouvido falar que o FBW associado a programas de computador fazem isso. Além disso, a aerodinâmica do Electra não foi feita para vôo de rasantes sobre o mar. Porque estavam projetados para atuar a 6.000 metros de altura.
Antes, por favor chega de P3...estou falando de um perfil. para se entender o porque da escolha. Podia ser p3, Atlantique...
FBW dá segurança e conforto a pilotagem, mas não altera a configuração da aeronave. O Electra, nem o P3, nem nenhum patrulha ou ASW foram feitos para voar rasante. Mas os modelos turbohélice, por serem mais lentos e economicos(que os jatos) levavam vantagem no perfil de missão que exijiam voos baixos longos.
Isso...jatos voam sim, baixo. Tanto é que decolam, pousam...mas o mundo todo está errado, prick. Todo mundo decola e sobe, sobe...
é tudo maluco!!
não precisam, podiam voar tudo baixinho, na copa das arvores. esse papo de consumo é bobagem. E a EMBRAER também é maluca, porque fez o A29, que é turbohélice!!! Coisa de doido! Tinha que ser jato, já que eles voam lento e fazem tudo melhor...
Sim, você está errado, o P-3 deixou de ser produzido, sua versão modificada(com novas asas!!) perdeu a concorrência para o P-8, portanto, errados estão vocês, o P-3 JÁ ERA, ou você também não ouviu falar??? Acorda, pare de defender corporativismo incompetente, incapaz, politico, de rabo preso. Esse programa é uma VERGONHA!!! E a comparação com a A-29 não tem nada haver, porque trata-se de uma aeronave para uso completamente diverso, mesmo assim, tem muita gente boa dizendo que deveria haver um jato também para treinamento.
A comparação com o A29 foi devido a sua frase generica que todo jato é melhor que turbohelice, independente da missao. O resto sem comentarios...
Prick, vá estudar. Ou mantenha-se no campo político, onde é bom. No técnico, voce inventa, chuta, para justificar. Isso é bobagem, ninguem aqui ganha nada, nao prova nada. Parei...
Pare defender o indefensável, porque já pertenceu a corporação, dirigir um carro, não é entender como ele é construído ou feito, parece ser seu caso.
Sem comentários.
Ah!! E pergunte aos outros aviadores do forum, como o Thor ou o Valdermort, o que eles acham de operar um 145, 190 ou 737, convertidos ou não, a 300, 500 ft.
Ainda continua viajando, como já falei um MAD para ser usado, obriga uma aeronave atuar 500 metros de altitude, assim, não estamos falando em fl 330 ou 500, mas em situação que nenhuma aeronave desse porte deve atuar de forma constante, apenas realizar ataques e voltar a altitude anterior, quer dizer acima de 3000 metros. por sinal, quando mais alto melhor, porque com os sensores modernos não é necessários um perfil de vôo como no passado, porque existe FLIR, Radar SAR, etc.. Por isso, a conclusão lógica da US Navy, melhor usar o 737 como plataforma que o P-3.
É verdade, com o uso de modernos sistemas. Mas o MAD nem sempre era nessa altura: eventualmente, no P16, 700 ft, no Atlantique, 1200 ft. No Ninrod, eles baixam para 200 ft! E a cada passada baixo e subida, o gas está comendo...
Mas para o P3, guerra centrada em redes, UAV, VANTs e tais, mole! E no perfil previsto para o P3, vem atira e vai embora. Só que só para lá de 2013. Para a US Navy. A FAB tomou a decisão em 2000. Ainda se fosse hoje, não há nada previsto que a FAB, ou a MB terá esses recursos quando estiverem disponiveis no mercado. Prevalece ainda a forma convencional, antiga, desce, sobe e queima gás, mas até terem os recursos disponiveis...E será que esses recursos virão, já que os anunciados são justamente pelos americanos?
[]´s