Santiago escreveu:
The F-16 was studied and was found to basically be able to fulfill the ground attack requirement, the emphasis being on beating back a sea borne invasion with anti-ship missiles. On the other hand, as an interceptor it would just barely do, as in 1980 it took 3 minutes to start an F-16, while the requirement for Swedish fighters is that they are airborne after 60 s from a start order.
agora temos o cenário no qual o Gripen foi baseado. A ameaça era a URSS que estaria procurando um meio de invadir a noruega para controlar o mar do norte.
A suécia queria 300 caças sendo metade(?) na versão A de ataque. A aeronave de colaria e já estari em combate "acima da base". A ameaça no inicio da década de 80 seria os Mig23, Su22, e Su24 armados de bombas. Nada que um Viggem desse conta.
Depois apareceria os Mig29 e Flanker para escolta (mais para o Flanker), mas que estariam com limitação de combustível por estarem fora da base. Provavelmente o combustível que o Gripen tinha para o combate era maior que o disponível para um Flanker pois tinha que ir e voltar para a base.
Enquanto os pilotos suécos tinham bases de emergencia próximas e grande apoio de radares em terra, os russos estariam operando distantes e sem apoio de radares para dar alertas e indicar alvos. Mais vantagens para os suécos. A ordem de batalha russa era várias vezes maior que a suéca, mas como era uma guerra contra a OTAN, então a maior parte estava voltada para o centro da Europa. A superioridade numérica poderia ser no máximo local e fácil de anular.
Na função anti-navio a missão era até mais fácil. Decolando de uma base próximo a costa já era possível alcançar navios saindo do porto no outro lado do Báltico. A conclusão é que o Gripen é tudo que os suécos precisavam. Um caça maior seria direcionado para exportação ou apenas custos adicionais para os suécos (então temos o NG).
Agora tentamos ver o cenário da FAB. Um A-4AR saindo da argentina indo atacar brasilia vai ter que voltar bem alto para economizar combustível e com muito apoio de REVO. O alerta de uma esquadrilha intrusa vai ser de horas. Dá tempo de avisar os pilotos em casa que podem até tomar um banho antes de ir para a base. Podem preparar várias aeronaves para a missão. Até os Mirage III estariam em vantagem pois basta forçar os A4 a alijar a carga que a missão está cumprida. Se alijarem o tanque extra podem cair por falta de combustível.
Outro problema é a dispersão. Se o alvo for cuiabá então não tem como dar nenhum alerta pois é provável que o caça escolhido não tenha alcance. Mesmo indo até o alvo e pousando em qualquer pista próxima o alcance pode ser insuficiente ou o tempo de reação.
Então temos um requerimento de um caça com muita mobilidade (velocidade e alcance) ou dezenas de bases com caças de curto alcance.
Na missão anti-navio o problema é ter que cobrir todo o Atlantico em profundiade e extensão. A missão está mais para um Tu22.
G-LOC