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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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alcmartin
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Re: NOTÍCIAS

#17026 Mensagem por alcmartin » Sex Jan 15, 2010 10:51 pm

gaitero escreveu:
soultrain escreveu:E quantas horas aguenta a célula do 190, com esse perfil de missões?

[[]]'s
15 a 20 anos...
Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?

Desculpe, Gaitero, mas não dá para acreditar, nem com estudo da EMBRAER assinado. Só se usarem o "adiamantium" do Wolverine para as longarinas! :twisted:
Até na US Navy ainda há controvérsia com essa história de usar jato em ASW, no combate convencional. O que ajuda lá é que o P8 só dá o tiro de misericórdia, a caçada inicial foi por outros meios.
Na verdade, essa é a grande discussào que há no tópico do P3, com o Prick xingando o P3 e a FAB. Tudo bem em dizer que a MB podia ficar com o ASW. Tudo bem em não querer o P3 por ser velho e ter o risco embutido de todo usado ser uma trolha...Tudo bem se "P190" fosse patrulha, deixando ASW para outros meios.
MAS dentro do perfil de emprego que a FAB previu, ASW, com o uso de MAD e quetales, é turbohélice...se voces olharem no site da EMBRAER, ela só cita genéricos de equipamentos, não especifica nada...cade torpedo e como lança-lo? Baixo ou alto, com kit de planador ou para-quedas? Não tem MAD, beleza, mas o que no lugar?
http://www.embraerdefensesystems.com.br ... i_role.asp

Até acredito que a EMBRAER deve ter apresentado boas propostas de equipamentos, mas, pelo jeito, não convenceu.

Jato médio ou grande não é feito para voar baixo. Se o P3, com ou sem defeito de projeto deu problema, multiplique por 10 se for usar qualquer jato. Não é modelo. É aerodinamica mesmo. É tudo modelo comercial convertido, projetado para voar a 30.000ft, nào 300. As cargas aerodinamicas, os G's, aumentam porque a sustentaçào é maior. Por isso aviao de ataque tem alta carga alar. Pouca asa para dar pouca pancada. Fora isso, as velocidades iniciais para lançamento de qualquer "device", mesmo com paraquedas, já obrigariam uso de flapes, com aumento de arrasto e consumo e perda enorme de autonomia. Para quem tá lá longe dentro dágua, faz uma diferença enorme.
SE houver uma proposta de todo um sistema, UAV, VANT e tudo que tem direito, a la US Navy, aí tudo bem, será realmente uma proposta do seculo XXI.
Vejo que a soluçào adotada na época pela FAB foi a conservadora, usando o feijão com arroz que todo mundo usava. E bem. Um "F5M patrulha". Mas, pelo jeito, faltou a "chapa do raio X"... :? Aí, alguém vai ter que responder... [002]

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Re: NOTÍCIAS

#17027 Mensagem por Carlos Lima » Sáb Jan 16, 2010 12:25 am

alcmartin escreveu:
gaitero escreveu: 15 a 20 anos...
Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?

Desculpe, Gaitero, mas não dá para acreditar, nem com estudo da EMBRAER assinado. Só se usarem o "adiamantium" do Wolverine para as longarinas! :twisted:
Até na US Navy ainda há controvérsia com essa história de usar jato em ASW, no combate convencional. O que ajuda lá é que o P8 só dá o tiro de misericórdia, a caçada inicial foi por outros meios.
Na verdade, essa é a grande discussào que há no tópico do P3, com o Prick xingando o P3 e a FAB. Tudo bem em dizer que a MB podia ficar com o ASW. Tudo bem em não querer o P3 por ser velho e ter o risco embutido de todo usado ser uma trolha...Tudo bem se "P190" fosse patrulha, deixando ASW para outros meios.
MAS dentro do perfil de emprego que a FAB previu, ASW, com o uso de MAD e quetales, é turbohélice...se voces olharem no site da EMBRAER, ela só cita genéricos de equipamentos, não especifica nada...cade torpedo e como lança-lo? Baixo ou alto, com kit de planador ou para-quedas? Não tem MAD, beleza, mas o que no lugar?
http://www.embraerdefensesystems.com.br ... i_role.asp

Até acredito que a EMBRAER deve ter apresentado boas propostas de equipamentos, mas, pelo jeito, não convenceu.

Jato médio ou grande não é feito para voar baixo. Se o P3, com ou sem defeito de projeto deu problema, multiplique por 10 se for usar qualquer jato. Não é modelo. É aerodinamica mesmo. É tudo modelo comercial convertido, projetado para voar a 30.000ft, nào 300. As cargas aerodinamicas, os G's, aumentam porque a sustentaçào é maior. Por isso aviao de ataque tem alta carga alar. Pouca asa para dar pouca pancada. Fora isso, as velocidades iniciais para lançamento de qualquer "device", mesmo com paraquedas, já obrigariam uso de flapes, com aumento de arrasto e consumo e perda enorme de autonomia. Para quem tá lá longe dentro dágua, faz uma diferença enorme.
SE houver uma proposta de todo um sistema, UAV, VANT e tudo que tem direito, a la US Navy, aí tudo bem, será realmente uma proposta do seculo XXI.
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Re: NOTÍCIAS

#17028 Mensagem por PRick » Sáb Jan 16, 2010 2:52 pm

alcmartin escreveu:
gaitero escreveu: 15 a 20 anos...
Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?

Desculpe, Gaitero, mas não dá para acreditar, nem com estudo da EMBRAER assinado. Só se usarem o "adiamantium" do Wolverine para as longarinas! :twisted:
Até na US Navy ainda há controvérsia com essa história de usar jato em ASW, no combate convencional. O que ajuda lá é que o P8 só dá o tiro de misericórdia, a caçada inicial foi por outros meios.
Na verdade, essa é a grande discussào que há no tópico do P3, com o Prick xingando o P3 e a FAB. Tudo bem em dizer que a MB podia ficar com o ASW. Tudo bem em não querer o P3 por ser velho e ter o risco embutido de todo usado ser uma trolha...Tudo bem se "P190" fosse patrulha, deixando ASW para outros meios.
MAS dentro do perfil de emprego que a FAB previu, ASW, com o uso de MAD e quetales, é turbohélice...se voces olharem no site da EMBRAER, ela só cita genéricos de equipamentos, não especifica nada...cade torpedo e como lança-lo? Baixo ou alto, com kit de planador ou para-quedas? Não tem MAD, beleza, mas o que no lugar?
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Até acredito que a EMBRAER deve ter apresentado boas propostas de equipamentos, mas, pelo jeito, não convenceu.

Jato médio ou grande não é feito para voar baixo. Se o P3, com ou sem defeito de projeto deu problema, multiplique por 10 se for usar qualquer jato. Não é modelo. É aerodinamica mesmo. É tudo modelo comercial convertido, projetado para voar a 30.000ft, nào 300. As cargas aerodinamicas, os G's, aumentam porque a sustentaçào é maior. Por isso aviao de ataque tem alta carga alar. Pouca asa para dar pouca pancada. Fora isso, as velocidades iniciais para lançamento de qualquer "device", mesmo com paraquedas, já obrigariam uso de flapes, com aumento de arrasto e consumo e perda enorme de autonomia. Para quem tá lá longe dentro dágua, faz uma diferença enorme.
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Vejo que a soluçào adotada na época pela FAB foi a conservadora, usando o feijão com arroz que todo mundo usava. E bem. Um "F5M patrulha". Mas, pelo jeito, faltou a "chapa do raio X"... :? Aí, alguém vai ter que responder... [002]

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O problema é que o P-3 tem tecnologia construtiva, estrutural e aerodinâmica de 1950, isso é pedra lascada quando comparamos com a atual, hoje os jatos são tão ou mais lentos que os turbo-hélices, voam em muito mais perfis de missão, o material composto não sofre de corrosão marinha, etc. Me parece que é uma visão ultapassada achar que o P-3 é melhor atacante ASW que um P-190 modificado, antes estávamos falando de P-99.

Ainda assim, o ponto inicial é que a FAB não deveria ter guerra ASW no nível de P-3 ou mesmo P-190.

Se os problemas de nossos P-3 continuarem, e o programa continuar se atrasando e custar mais caro ainda, apenas aumentaram as já existentes críticas a esse programa. Como falei antes não compramos P-3C, mas P-3A e vamos colocar nele recheio super moderno, numa plataforma de 40 anos, e pelo jeito, não separamos verbas para revitalizar a célula, resultado, apostamos na Loteria.

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Re: NOTÍCIAS

#17029 Mensagem por soultrain » Seg Jan 18, 2010 4:44 pm

As OGMA continuam a recuperar os C-130 da Força Aérea Líbia
2010/01/17 — Clavis Prophetarum

C-130 da Força Áerea Líbia (http://i152.photobucket.com/albums/s193/KieronP)

A OGMA continua o trabalho de renovação dos aviões Hércules da força aérea líbia que começaram em outubro de 2007. Ate agora 3 foram entregues ao aeródromo de Meliga e o trabalho decorre num quarto aparelho. Um destes aparelhos era visível há ainda não muito tempo atrás, numa das pistas da OGMA, em Alverca, aguardando o voo de regresso até à Líbia.

A Lockheed Martin tinha dado ordem para parar com estes trabalhos, depois de ter recebido instruções para tal por parte do Governo norte-americano, por causa das sanções dos EUA à Líbia – ainda em vigor – mas o problema foi resolvido registando o avião com uma matricula civil e assim a empresa aeronáutica portuguesa acabou por receber as peças e a autorização para terminar as reparações dos Hércules líbios.

Esta reparação destes aparelhos de transporte é apenas um segmento de um extenso programa de manutenção que os líbios estão a conduzir na sua força aérea, praticamente tornada em simbólica por décadas de sanções. A maioria dos aparelhos líbios continuam inoperacionais, mas a Dassault já renovou alguns Mirage F.1 e empresas ucranianas, MiG-23, pelo que a Líbia começa a ter novamente uma força aérea à altura daquele que é ainda hoje um dos três maiores exportadores africanos de petróleo, entre a Argélia e a Nigéria.

Fonte:
Air Forces Monthly, dezembro de 2009





"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento" :!:


NJ
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Re: NOTÍCIAS

#17030 Mensagem por WalterGaudério » Seg Jan 18, 2010 11:45 pm

cb_lima escreveu:Gente... olha a paranoia... aquilo 'e a costa oeste dos EUA :lol:

Eita nos!

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Bem... eu achei que de repente parecesse com a orla da baía de guanabara na altura do pisci :mrgreen: :mrgreen: [002] [101] [101] [101] [101] não de Ramos...




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTÍCIAS

#17031 Mensagem por alcmartin » Ter Jan 19, 2010 11:11 pm

cb_lima escreveu:
alcmartin escreveu: Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?
...
Vejo que a soluçào adotada na época pela FAB foi a conservadora, usando o feijão com arroz que todo mundo usava. E bem. Um "F5M patrulha". Mas, pelo jeito, faltou a "chapa do raio X"... :? Aí, alguém vai ter que responder... [002]

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Valeu, abracao!! :wink:




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Re: NOTÍCIAS

#17032 Mensagem por Junker » Qua Jan 20, 2010 12:13 am

October Surprises In Chinese Aerospace
by Richard Fisher, Jr.

http://www.strategycenter.net/research/ ... detail.asp




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Re: NOTÍCIAS

#17033 Mensagem por Grifon » Qua Jan 20, 2010 12:15 am

Junker escreveu:October Surprises In Chinese Aerospace
by Richard Fisher, Jr.

http://www.strategycenter.net/research/ ... detail.asp
otimo material :)




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Re: NOTÍCIAS

#17034 Mensagem por alcmartin » Qua Jan 20, 2010 12:20 am

PRick escreveu:
alcmartin escreveu:
Alcantara, eu nem com estudo acredito...Alguém bota Ford Fusion para fazer rally?

Desculpe, Gaitero, mas não dá para acreditar, nem com estudo da EMBRAER assinado. Só se usarem o "adiamantium" do Wolverine para as longarinas! :twisted:
Até na US Navy ainda há controvérsia com essa história de usar jato em ASW, no combate convencional. O que ajuda lá é que o P8 só dá o tiro de misericórdia, a caçada inicial foi por outros meios.
Na verdade, essa é a grande discussào que há no tópico do P3, com o Prick xingando o P3 e a FAB. Tudo bem em dizer que a MB podia ficar com o ASW. Tudo bem em não querer o P3 por ser velho e ter o risco embutido de todo usado ser uma trolha...Tudo bem se "P190" fosse patrulha, deixando ASW para outros meios.
MAS dentro do perfil de emprego que a FAB previu, ASW, com o uso de MAD e quetales, é turbohélice...se voces olharem no site da EMBRAER, ela só cita genéricos de equipamentos, não especifica nada...cade torpedo e como lança-lo? Baixo ou alto, com kit de planador ou para-quedas? Não tem MAD, beleza, mas o que no lugar?
http://www.embraerdefensesystems.com.br ... i_role.asp

Até acredito que a EMBRAER deve ter apresentado boas propostas de equipamentos, mas, pelo jeito, não convenceu.

Jato médio ou grande não é feito para voar baixo. Se o P3, com ou sem defeito de projeto deu problema, multiplique por 10 se for usar qualquer jato. Não é modelo. É aerodinamica mesmo. É tudo modelo comercial convertido, projetado para voar a 30.000ft, nào 300. As cargas aerodinamicas, os G's, aumentam porque a sustentaçào é maior. Por isso aviao de ataque tem alta carga alar. Pouca asa para dar pouca pancada. Fora isso, as velocidades iniciais para lançamento de qualquer "device", mesmo com paraquedas, já obrigariam uso de flapes, com aumento de arrasto e consumo e perda enorme de autonomia. Para quem tá lá longe dentro dágua, faz uma diferença enorme.
SE houver uma proposta de todo um sistema, UAV, VANT e tudo que tem direito, a la US Navy, aí tudo bem, será realmente uma proposta do seculo XXI.
Vejo que a soluçào adotada na época pela FAB foi a conservadora, usando o feijão com arroz que todo mundo usava. E bem. Um "F5M patrulha". Mas, pelo jeito, faltou a "chapa do raio X"... :? Aí, alguém vai ter que responder... [002]

Sds!

O problema é que o P-3 tem tecnologia construtiva, estrutural e aerodinâmica de 1950, isso é pedra lascada quando comparamos com a atual, hoje os jatos são tão ou mais lentos que os turbo-hélices, voam em muito mais perfis de missão, o material composto não sofre de corrosão marinha, etc. Me parece que é uma visão ultapassada achar que o P-3 é melhor atacante ASW que um P-190 modificado, antes estávamos falando de P-99.

Ainda assim, o ponto inicial é que a FAB não deveria ter guerra ASW no nível de P-3 ou mesmo P-190.

Se os problemas de nossos P-3 continuarem, e o programa continuar se atrasando e custar mais caro ainda, apenas aumentaram as já existentes críticas a esse programa. Como falei antes não compramos P-3C, mas P-3A e vamos colocar nele recheio super moderno, numa plataforma de 40 anos, e pelo jeito, não separamos verbas para revitalizar a célula, resultado, apostamos na Loteria.

[]´s
Prick, boa noite. Antes de tudo, perdoe-me pelo teclado sem acentuacao... :?

Sobre sua colocacao, grifada, se esta falando unicamente de plataforma "seca", sem a parafernalia eletronica e o sistema de apoio, a la US Navy, desculpe, esta tremendamente equivocado...
O sucesso de um vetor depende da adequacao do seus sistemas e de sua perfomance com o exigido pela missao.
Parece-me (e pelo jeito, para a FAB tambem) que os modelos propostos pela EMBRAER nao encampavam todo o perfil de missoes que a FAB exigia:como voar baixo ou confirmar com MAD, etc. Ou entao nao estava previsto pela FAB, ou pela EMBRAER, o tipo de equipamentos que permitiriam seu emprego a grande altura. O tal do kit "de asas" para torpedos, p.ex.

Um jato ate poderia ser superior a um turbohelice, desde que fosse projetado originalmente para a funcao. Nao é o caso dos modelos da EMBRAER, nem do P99, nem de P190. Sao modelos comerciais convertidos. Ambos(e todos outros comerciais convertidos, inclusive o 737 traveco, o P8) somente voam abaixo de 200kt flapeados, o que aumenta o arrasto. E muito! Se estiver baixo, maior o consumo. Se for abrir qualquer compartimento para lancamento,mais arrasto ainda. E é abaixo dessas velocidades que se efetuam o lancamento de sonaboias, torpedos,etc. Ou seja, no perfil tipico de ASW CONFORME VEM SE FAZENDO ATÉ HOJE, é o pesadelo para uma plataforma comercial, originalmente prevista para voar no FL300, nao a 300, 500ft!
Para quem nao conhece a fundo aviacao, uma comparacao simploria seria o barulho(logo a potencia e o consumo) que um aviao comercial faz na decolagem com o de cruzeiro. Nao estará com o trem embaixo, mas estará com portas de compartimento abertas.
Nesses modelos convertidos, pode botar aí fácil que com umas 4 passagens baixas, para lancamento de devices, vigilancia ou observacao, foi facil uma hora de autonomia a grande altura. E para quem esta voando longe no mar, isso é de suma importancia.
Para os americanos, com seus 300 e poucos KC's :shock: isso pode nao ser problema, mas aqui com certeza é e será... :(

Agora, se voce dissesse que a FAB e a EMBRAER deveriam ter olhado para a frente, privilegiando equipamentos, armas e taticas modernas, alem das já utilizadas, aí tudo bem, é discutível. Idem com a MB assumindo a funcao de ASW. Mas na época nao havia END nem previsao de verbas.

Mas acho que o episodio(verdadeiro ou nao) só veio reforcar a ideia de que chega de tranqueira, de usados, e que devemos investir em novos equipamentos para o cumprimento das missoes, seja por quem for. FAB, MB ou EB, tanto faz, desde que alguem o faca, porque sobram as necessidades e faltam efetivos e equipamentos... :|

sds!!




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Re: NOTÍCIAS

#17035 Mensagem por Quiron » Qua Jan 20, 2010 11:22 am

Não sei se já foi postado, mas o preço não deixa de ser impressionante:



MILPLEX
India, Russia ink $1.2B deal on jets

The 29 MiG-29Ks would be purchased in addition to 16 similar aircraft purchases in January 2004. They will be deployed on an aircraft carrier, the Admiral Gorshkov, which it also hopes to take delivery of from Russia.

by Staff Writers
New Delhi (UPI) Jan 19, 2009

India and Russia are poised to sign a $1.2 billion deal for 29 MiG-29 jet fighters for the Indian navy.
The so-called mega deal will reassert Russia's leading status in the Indian defense market, becoming New Delhi's principal arms supplier.

A Russian team of military officials is due to arrive in New Delhi this week to fine tune the MiGs contract following approval of the sale from the Cabinet Committee on Security, chaired by Indian Prime Minister Manmohan Singh.

"The deal will be finalized ... later this week," Sithanshu Kar, a Defense Ministry spokesman, was quoted as saying in a report by the Economic Times daily.

The lucrative deal follows an agreement the two countries signed in December, sealing a 10-year military pact that would cover weapons development, aircraft and maintenance contracts worth in excess of $5 billion.

The 29 MiG-29Ks would be purchased in addition to 16 similar aircraft purchases in January 2004. They will be deployed on an aircraft carrier, the Admiral Gorshkov, which it also hopes to take delivery of from Russia.

Russia supplies 70 percent of Indian's arms and weapons supplies.

Rechristened the INS Vikramaditya, the aircraft carrier was the source of friction for years between Moscow and New Delhi.

India bought the carrier for $900 million in 2004, promising Moscow that it would pay a Russian shipyard $974 million to revamp the vessel.

Wrangling however ensued over the cost of upgrading the 27-year-old ship as Russia demanded $2.9 billion for the refitting project, nearly three times the amount the government in New Delhi had agreed to.

The terms of the deal have since been renegotiated, with the refitting costs dipped to $2.3 billion. The deal still awaits approval from the CCS.

Either way, say experts in India, the two new contracts will further consolidate Russia's position as the largest defense supplier to the country, having clinched defense sales estimated at more than $35 billion since the 1960s.

According to the Times of India the MiG-29Ks will "operate from the 44,570 Gorshkov as well as the 40,000-ton indigenous aircraft carrier being built at Cochin Shipyard, which should roll out by 2014-2015."

The aircraft will be deployed with eight types of air-to-air missiles, including extended-range missiles.

"The will provide the navy a lethal punch at high seas," the Times of India reported.

India is in the process of revamping its defense hardware and equipment to keep abreast with military buildups in neighboring China and Pakistan.

The country's procurement budget is forecast to double to $30 billion by 2012.

http://www.spacewar.com/reports/India_R ... s_999.html




PRick

Re: NOTÍCIAS

#17036 Mensagem por PRick » Qua Jan 20, 2010 1:52 pm

alcmartin escreveu:
PRick escreveu:
O problema é que o P-3 tem tecnologia construtiva, estrutural e aerodinâmica de 1950, isso é pedra lascada quando comparamos com a atual, hoje os jatos são tão ou mais lentos que os turbo-hélices, voam em muito mais perfis de missão, o material composto não sofre de corrosão marinha, etc. Me parece que é uma visão ultapassada achar que o P-3 é melhor atacante ASW que um P-190 modificado, antes estávamos falando de P-99.

Ainda assim, o ponto inicial é que a FAB não deveria ter guerra ASW no nível de P-3 ou mesmo P-190.

Se os problemas de nossos P-3 continuarem, e o programa continuar se atrasando e custar mais caro ainda, apenas aumentaram as já existentes críticas a esse programa. Como falei antes não compramos P-3C, mas P-3A e vamos colocar nele recheio super moderno, numa plataforma de 40 anos, e pelo jeito, não separamos verbas para revitalizar a célula, resultado, apostamos na Loteria.

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Prick, boa noite. Antes de tudo, perdoe-me pelo teclado sem acentuacao... :?

Sobre sua colocacao, grifada, se esta falando unicamente de plataforma "seca", sem a parafernalia eletronica e o sistema de apoio, a la US Navy, desculpe, esta tremendamente equivocado...Isso ocorre com qualquer plataforma, afinal, todas serão sobrecarregadas, inclusive o P-3, por sinal, esse é um dos problemas do P-3BR, manter o equilíbrio dinâmico dele acrescentando os sensores novos.
O sucesso de um vetor depende da adequacao do seus sistemas e de sua perfomance com o exigido pela missao.
Parece-me (e pelo jeito, para a FAB tambem) que os modelos propostos pela EMBRAER nao encampavam todo o perfil de missoes que a FAB exigia:como voar baixo ou confirmar com MAD, etc. Ou entao nao estava previsto pela FAB, ou pela EMBRAER, o tipo de equipamentos que permitiriam seu emprego a grande altura. O tal do kit "de asas" para torpedos, p.ex.A Embraer propôs apenas o P-99, e esse perfil seu é apenas após o contato a ASW ter sido feito, caso contrário nosso P-3A, não vão resistir nem a corrosão marinha, nem o esforça adicional nas asas.

Um jato ate poderia ser superior a um turbohelice, desde que fosse projetado originalmente para a funcao. Nao é o caso dos modelos da EMBRAER, nem do P99, nem de P190. Sao modelos comerciais convertidos. Ambos(e todos outros comerciais convertidos, inclusive o 737 traveco, o P8) somente voam abaixo de 200kt flapeados, o que aumenta o arrasto. E muito! Se estiver baixo, maior o consumo. Se for abrir qualquer compartimento para lancamento,mais arrasto ainda. E é abaixo dessas velocidades que se efetuam o lancamento de sonaboias, torpedos,etc. Ou seja, no perfil tipico de ASW CONFORME VEM SE FAZENDO ATÉ HOJE, é o pesadelo para uma plataforma comercial, originalmente prevista para voar no FL300, nao a 300, 500ft!Está no passado, atualmente, com o sensores modernos, somente para usar o MAD e soltar os torpedos se requer um perfil de missão mais baixo, por sinal, para mim e para muita gente o MAD está obsoleto. Além disso, os P-190 são muito mais tecnológicos que os P-8, porque usam FBW, o que pode ser modificado para adequar a aeronava para esse tipo de vôo.
Para quem nao conhece a fundo aviacao, uma comparacao simploria seria o barulho(logo a potencia e o consumo) que um aviao comercial faz na decolagem com o de cruzeiro. Nao estará com o trem embaixo, mas estará com portas de compartimento abertas.
Nesses modelos convertidos, pode botar aí fácil que com umas 4 passagens baixas, para lancamento de devices, vigilancia ou observacao, foi facil uma hora de autonomia a grande altura. E para quem esta voando longe no mar, isso é de suma importancia.
Para os americanos, com seus 300 e poucos KC's :shock: isso pode nao ser problema, mas aqui com certeza é e será... :(. O P-3 também é uma modificação de uma aeronave comercial, como quase todos essas plataformas.

Agora, se voce dissesse que a FAB e a EMBRAER deveriam ter olhado para a frente, privilegiando equipamentos, armas e taticas modernas, alem das já utilizadas, aí tudo bem, é discutível. Idem com a MB assumindo a funcao de ASW. Mas na época nao havia END nem previsao de verbas. Isso é a outra faze da moeda, porém o P-3 não é nada superior a um P-190 com FBW, pensar diferente é jogar o fora o avanço da engeharia aeronáutica nos últimos 50 anos, o P-3 é um dinossauro que voa, suas asas são uma aberração.

Mas acho que o episodio(verdadeiro ou nao) só veio reforcar a ideia de que chega de tranqueira, de usados, e que devemos investir em novos equipamentos para o cumprimento das missoes, seja por quem for. FAB, MB ou EB, tanto faz, desde que alguem o faca, porque sobram as necessidades e faltam efetivos e equipamentos... :| O problema é que as asas dos P-3 são conhecidas a 50 anos, e todos os galhos apresentados por elas, que foram em parte sanados com seguidos reforços nos P-3C, porém, isso tem um custo adicional que não foi contabilizado. Assim, é fácil se mais barato

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Re: NOTÍCIAS

#17037 Mensagem por alcmartin » Qua Jan 20, 2010 5:26 pm

PRick escreveu:[alcmartin]
Prick, boa noite. Antes de tudo, perdoe-me pelo teclado sem acentuacao... :?

Sobre sua colocacao, grifada, se esta falando unicamente de plataforma "seca", sem a parafernalia eletronica e o sistema de apoio, a la US Navy, desculpe, esta tremendamente equivocado...Isso ocorre com qualquer plataforma, afinal, todas serão sobrecarregadas, inclusive o P-3, por sinal, esse é um dos problemas do P-3BR, manter o equilíbrio dinâmico dele acrescentando os sensores novos.
Prick...a afirmaçào foi feita em cima do que disse que jato moderno é superior a turbohélice...nao disse nada sobre P3.

O sucesso de um vetor depende da adequacao do seus sistemas e de sua perfomance com o exigido pela missao.
Parece-me (e pelo jeito, para a FAB tambem) que os modelos propostos pela EMBRAER nao encampavam todo o perfil de missoes que a FAB exigia:como voar baixo ou confirmar com MAD, etc. Ou entao nao estava previsto pela FAB, ou pela EMBRAER, o tipo de equipamentos que permitiriam
seu emprego a grande altura. O tal do kit "de asas" para torpedos, p.ex.A Embraer propôs apenas o P-99, e esse perfil seu é apenas após o contato a ASW ter sido feito, caso contrário nosso P-3A, não vão resistir nem a corrosão marinha, nem o esforça adicional nas asas.
Meu perfil não, Prick. É o previstö: detectar e combater.

Um jato ate poderia ser superior a um turbohelice, desde que fosse projetado originalmente para a funcao. Nao é o caso dos modelos da EMBRAER, nem do P99, nem de P190. Sao modelos comerciais convertidos. Ambos(e todos outros comerciais convertidos, inclusive o 737 traveco, o P8) somente voam abaixo de 200kt flapeados, o que aumenta o arrasto. E muito! Se estiver baixo, maior o consumo. Se for abrir qualquer compartimento para lancamento,mais arrasto ainda. E é abaixo dessas velocidades que se efetuam o lancamento de sonaboias, torpedos,etc. Ou seja, no perfil tipico de ASW CONFORME VEM SE FAZENDO ATÉ HOJE, é o pesadelo para uma plataforma comercial, originalmente prevista para voar no FL300, nao a 300, 500ft!Está no passado, atualmente, com o sensores modernos, somente para usar o MAD e soltar os torpedos se requer um perfil de missão mais baixo, por sinal, para mim e para muita gente o MAD está obsoleto. Além disso, os P-190 são muito mais tecnológicos que os P-8, porque usam FBW, o que pode ser modificado para adequar a aeronava para esse tipo de vôo.
Sobre MAD estar obsoleto, tudo bem, pode ser. MAs equipem entao com coisa que equipare. Sobre FBW... desculpe, vejo que nao entendeu...nem com FBW nem nada melhora...porque o aviào foi feito para voar a 30000ft. Se é na mào, com cabos, ou FBW, nao interessa. Voar ele voa e pilota-se, senao ninguem decolaria ou pousaria esses avioes. O galho é aerodinamico: eles consomem horrores a baixa altura, simples assim.

Para quem nao conhece a fundo aviacao, uma comparacao simploria seria o barulho(logo a potencia e o consumo) que um aviao comercial faz na decolagem com o de cruzeiro. Nao estará com o trem embaixo, mas estará com portas de compartimento abertas.
Nesses modelos convertidos, pode botar aí fácil que com umas 4 passagens baixas, para lancamento de devices, vigilancia ou observacao, foi facil uma hora de autonomia a grande altura. E para quem esta voando longe no mar, isso é de suma importancia.
Para os americanos, com seus 300 e poucos KC's :shock: isso pode nao ser problema, mas aqui com certeza é e será... :(. O P-3 também é uma modificação de uma aeronave comercial, como quase todos essas plataformas.
Prick, vejo que realmente nao entendeu...um é jato, voa mais alto. O outro é turbohélice, voa mais baixo. Ambos tem seus perfis distintos. Quando colocados no perfil oposto, é claro, ficam em desvantagem!

Agora, se voce dissesse que a FAB e a EMBRAER deveriam ter olhado para a frente, privilegiando equipamentos, armas e taticas modernas, alem das já utilizadas, aí tudo bem, é discutível. Idem com a MB assumindo a funcao de ASW. Mas na época nao havia END nem previsao de verbas. Isso é a outra faze da moeda, porém o P-3 não é nada superior a um P-190 com FBW, pensar diferente é jogar o fora o avanço da engeharia aeronáutica nos últimos 50 anos, o P-3 é um dinossauro que voa, suas asas são uma aberração.
De novo, FBW não tem nada a ver com perfil de jato a baixa altura. Nem ninguem aqui está defendendo o P3 "forever"! Aliás nem defendendo o P3 estou. Estou defendendo que se é para adotar equipamentos de detecção e combate que exijam o voo a baixa altura por um período de tempo considerável, entao a plataforma ideal é um turbohélice, em detrimento de um jato. Poderia ser um Casa, poderia ser o frances, qualquer um que fosse turbohélice. Mas se adotassem equipamento de detecção e combate adequados, tudo bem ser um jato.

Mas acho que o episodio(verdadeiro ou nao) só veio reforcar a ideia de que chega de tranqueira, de usados, e que devemos investir em novos equipamentos para o cumprimento das missoes, seja por quem for. FAB, MB ou EB, tanto faz, desde que alguem o faca, porque sobram as necessidades e faltam efetivos e equipamentos... :| O problema é que as asas dos P-3 são conhecidas a 50 anos, e todos os galhos apresentados por elas, que foram em parte sanados com seguidos reforços nos P-3C, porém, isso tem um custo adicional que não foi contabilizado. Assim, é fácil se mais barato
Só acho que devem ter pesquisado no mercado as plataformas disponíveis. DEVERIAM ser as melhores, se não eram...alguem vai ter que responder...

sds!!
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Re: NOTÍCIAS

#17038 Mensagem por Alcantara » Sex Jan 22, 2010 2:22 pm

Fantasma reaparece: No recente Moscou Airshow de agosto 2009, funcionários do aeroporto Zhukovsky permitiram aos entusiastas pegar um vislumbre do repintado, mas não operacional caça MiG 1.42. Fonte: Internet chinêsa


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#17039 Mensagem por irlan » Sex Jan 22, 2010 8:12 pm

esse caça é enorme...




Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
PRick

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#17040 Mensagem por PRick » Sáb Jan 23, 2010 2:29 pm

alcmartin escreveu:
PRick escreveu:[alcmartin]
Prick, boa noite. Antes de tudo, perdoe-me pelo teclado sem acentuacao... :?

Sobre sua colocacao, grifada, se esta falando unicamente de plataforma "seca", sem a parafernalia eletronica e o sistema de apoio, a la US Navy, desculpe, esta tremendamente equivocado...Isso ocorre com qualquer plataforma, afinal, todas serão sobrecarregadas, inclusive o P-3, por sinal, esse é um dos problemas do P-3BR, manter o equilíbrio dinâmico dele acrescentando os sensores novos.
Prick...a afirmaçào foi feita em cima do que disse que jato moderno é superior a turbohélice...nao disse nada sobre P3.

O sucesso de um vetor depende da adequacao do seus sistemas e de sua perfomance com o exigido pela missao.
Parece-me (e pelo jeito, para a FAB tambem) que os modelos propostos pela EMBRAER nao encampavam todo o perfil de missoes que a FAB exigia:como voar baixo ou confirmar com MAD, etc. Ou entao nao estava previsto pela FAB, ou pela EMBRAER, o tipo de equipamentos que permitiriam
seu emprego a grande altura. O tal do kit "de asas" para torpedos, p.ex.A Embraer propôs apenas o P-99, e esse perfil seu é apenas após o contato a ASW ter sido feito, caso contrário nosso P-3A, não vão resistir nem a corrosão marinha, nem o esforça adicional nas asas.
Meu perfil não, Prick. É o previstö: detectar e combater.O P-3 não é apenas ASW, ele vai fazer tudo, a FAB disse que escolheu o P-3 pela capacidade ASW, ao que falei, é escolher um vetor, pela tarefa que ele menos irá fazer, agora tente entender tal lógica. O P-99 seria mesmo inferior de modo global ao P-3, porém, um P-190 não, esse é o ponto. Pode ser que ele seja pior atacante ASW, mas muito menor esclarecedor e atacante de superfície, foi por isso que o P8 venceu em concorrência direta um P-3 com novas asas.

Um jato ate poderia ser superior a um turbohelice, desde que fosse projetado originalmente para a funcao. Nao é o caso dos modelos da EMBRAER, nem do P99, nem de P190. Sao modelos comerciais convertidos. Ambos(e todos outros comerciais convertidos, inclusive o 737 traveco, o P8) somente voam abaixo de 200kt flapeados, o que aumenta o arrasto. E muito! Se estiver baixo, maior o consumo. Se for abrir qualquer compartimento para lancamento,mais arrasto ainda. E é abaixo dessas velocidades que se efetuam o lancamento de sonaboias, torpedos,etc. Ou seja, no perfil tipico de ASW CONFORME VEM SE FAZENDO ATÉ HOJE, é o pesadelo para uma plataforma comercial, originalmente prevista para voar no FL300, nao a 300, 500ft!Está no passado, atualmente, com o sensores modernos, somente para usar o MAD e soltar os torpedos se requer um perfil de missão mais baixo, por sinal, para mim e para muita gente o MAD está obsoleto. Além disso, os P-190 são muito mais tecnológicos que os P-8, porque usam FBW, o que pode ser modificado para adequar a aeronava para esse tipo de vôo.
Sobre MAD estar obsoleto, tudo bem, pode ser. MAs equipem entao com coisa que equipare. Sobre FBW... desculpe, vejo que nao entendeu...nem com FBW nem nada melhora...porque o aviào foi feito para voar a 30000ft. Se é na mào, com cabos, ou FBW, nao interessa. Voar ele voa e pilota-se, senao ninguem decolaria ou pousaria esses avioes. O galho é aerodinamico: eles consomem horrores a baixa altura, simples assim.O Electra II não foi pensado para vôos rasantes sobre o mar, era um turbo-hélices de alta performance para transporte de passageiros em altitude compatível com sua época. Porém, muito inferior aos aviões atuais. Os aviões foram, e serão modificados, o P-8 não é igual ao 737, o P-3 não é igual ao Electra.

Para quem nao conhece a fundo aviacao, uma comparacao simploria seria o barulho(logo a potencia e o consumo) que um aviao comercial faz na decolagem com o de cruzeiro. Nao estará com o trem embaixo, mas estará com portas de compartimento abertas.
Nesses modelos convertidos, pode botar aí fácil que com umas 4 passagens baixas, para lancamento de devices, vigilancia ou observacao, foi facil uma hora de autonomia a grande altura. E para quem esta voando longe no mar, isso é de suma importancia.
Para os americanos, com seus 300 e poucos KC's :shock: isso pode nao ser problema, mas aqui com certeza é e será... :(. O P-3 também é uma modificação de uma aeronave comercial, como quase todos essas plataformas.
Prick, vejo que realmente nao entendeu...um é jato, voa mais alto. O outro é turbohélice, voa mais baixo. Ambos tem seus perfis distintos. Quando colocados no perfil oposto, é claro, ficam em desvantagem!Um jato voa na altitude que for necessário, como os caças, que são todos a jato, você está pensando jato como no século passado, hoje, ele voam tão lentos e baixo como qualquer avião a hélice, essa dicotomia deixou de ser importante faz tempo, o que diria do C-390, que irá substituir o C-130, e vai fazer tudo melhor.

Agora, se voce dissesse que a FAB e a EMBRAER deveriam ter olhado para a frente, privilegiando equipamentos, armas e taticas modernas, alem das já utilizadas, aí tudo bem, é discutível. Idem com a MB assumindo a funcao de ASW. Mas na época nao havia END nem previsao de verbas. Isso é a outra faze da moeda, porém o P-3 não é nada superior a um P-190 com FBW, pensar diferente é jogar o fora o avanço da engeharia aeronáutica nos últimos 50 anos, o P-3 é um dinossauro que voa, suas asas são uma aberração.
De novo, FBW não tem nada a ver com perfil de jato a baixa altura. Nem ninguem aqui está defendendo o P3 "forever"! Aliás nem defendendo o P3 estou. Estou defendendo que se é para adotar equipamentos de detecção e combate que exijam o voo a baixa altura por um período de tempo considerável, entao a plataforma ideal é um turbohélice, em detrimento de um jato. Poderia ser um Casa, poderia ser o frances, qualquer um que fosse turbohélice. Mas se adotassem equipamento de detecção e combate adequados, tudo bem ser um jato.O FBW configura a aeronave para o perfil de vôo, bem como o FADEC configura a turbina para o perfil de vôo, saia do século passado em termos de aviação. Quem vai detectar o submarino de modo primário, será o radar ou as sonobóias, ou seja, agem do mesmo modo independente da plataforma.

Mas acho que o episodio(verdadeiro ou nao) só veio reforcar a ideia de que chega de tranqueira, de usados, e que devemos investir em novos equipamentos para o cumprimento das missoes, seja por quem for. FAB, MB ou EB, tanto faz, desde que alguem o faca, porque sobram as necessidades e faltam efetivos e equipamentos... :| O problema é que as asas dos P-3 são conhecidas a 50 anos, e todos os galhos apresentados por elas, que foram em parte sanados com seguidos reforços nos P-3C, porém, isso tem um custo adicional que não foi contabilizado. Assim, é fácil se mais barato
Só acho que devem ter pesquisado no mercado as plataformas disponíveis. DEVERIAM ser as melhores, se não eram...alguem vai ter que responder...Creio que foi apenas mais uma atitude política travestida de técnica, nada mais que isso. 8-] 8-]

[]´s


sds!!




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