Missão de Paz no Haiti

[Ilya Ehrenburg]

Moderação.
Acabo de redigir uma mensagem muito incisiva, intensa e emocional. Mas, o que ando a ler em todos os lugares, está a me causar fúria.

Submeto-me, portanto, ao vosso juízo.

[Penguin]

Prezado Ilya,

Comentários em vermelho...

Calem-se!

Vocês são brasileiros ou norte-americanos?
Pois, o que eu estou a ver aqui, me parece ser, a voz de cidadãos americanos de fé “republicana”.

Será que vou ter que lembrar, que fomos nós que pacificamos o Haiti, após um fracasso norte-americano? Preciso!

Não observam a incompetência yankee, que estocam seis mil toneladas de alimentos, no aeroporto fortaleza, por eles controlados?

Não percebem que os vôos com nossas equipes de resgate, nosso hospital de campanha, foram desviados, para que não houvesse às equipes saxãs, competidoras em termos de mídia? Apenas as equipes Brasileiras e Francesas, sofreram para pousar em Porto Príncipe, porque será?

Apenas brasileira e francesa? Que egocentrismo é esse? Aeronaves da Argentina, México, Colômbia, Itália, Canadá, do próprio EUA e de diversos outros países foram impedidas de pousar no aeroporto de Porto Príncipe. Já foram postadas várias noticias sobre isso.

Por que vc cita apenas Brasil e França?


Leio um bando de imbecis, fazendo comentários tais como os vossos, acima, nos blogs Poder Aéreo, Poder Naval e Forças Terrestres. Mas aqueles espaços não são confiáveis, haja vista que os editores dão corda às suas paixões. Mas, aqui no DB, espera-se uma qualificação dos seus visitantes, não o que agora se dá!

Temos um contingente para ir ao Haiti, pronto. Se for para aumentar as tropas lá estacionadas, que o contingente vá e não substitua o que lá estiver!

Por isto, param de babar pelas cores norte-americanas, vocês são brasileiros! Quer dizer, presume-se.

Mesmo porque, o show de incompentencia, agora, pode-se visto até pela televisão, como mostrou a Rede Record: os imperiais insistem em distribuir víveres com helicópteros, ao que a MINUSTAH não recomenda, apenas, para vermos uma quase tragédia.

Água pricipalmente estava sendo jogada de helicópteros porque as tropas da ONU não conseguiam liberar a passagem para os caminhões com suprimentos. Claro que não é o ideal. Isso é emergencial.

Não sei como se pode criticar quando se faz algo positivo, mesmo não sendo ideal, em uma situação trágica como essa. Pelo menos se faz algo para minorar uma situação extrema. Pior é não fazer nada.

Mas, aqui, oram vejam, os brasileiros denigrem os seus nacionais, e dão vivas ao estrangeiro!

Calem-se!
Parem de dar vivas aos yankees! São brasileiros. BRASILEIROS!

O trabalho desenvolvido pelo Brasil tem sido elogiadíssimo e tem sido motivo de orgulho para todos os brasileiros.
Se há outros países também fazendo e ajudando nessa situação trágica, melhor. Agora é hora de união de esforços. Não importa de onde venham.

[]s

[Ilya Ehrenburg]

Santiago,

causa-me irritação a babação aos yankees, enquanto para com os nossos esforços, só existem críticas!
Não só no DB, mas em todos os espaços. Críticas imbecis!

Eu sou um nacional do Brasil. Do Brasil!
Brasileiro!
Preciso repetir?

Agora, se aqui há alguns, que amam tanto os EUA, que para lá vão viver e naturalizem-se. A nação não perde.

Quanto às operações, saiba, no mundo inteiro, há mais de 40 anos, sabe-se que melhor é jogar fardos, do que pousar um helicóptero para alimentar uma multidão em desespero.
Menos, para os arrogantes.

Reconhecer o potencial, e o esforço alheio, é observar a realidade e ser honesto. Mas, denegrir os esforços dos seus, como se nada fossem, acusando-os, inclusive de letargia, é algo que não posso aceitar, não mesmo!

Por fim, se quiser responder-me, faça como eu, escreva uma mensagem. Evite lançar mão desta mania estúpida de estuprar a intervenção alheia. Escrever dentro da mensagem do outro, é ridículo. Um costume dos membros do Fórum, que deve ser abandonado.

[Ilya Ehrenburg]

São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010

CLÓVIS ROSSI

Rottweiler sem dentes
SÃO PAULO - O Brasil mudou de complexo. Antes, abrigava n'alma o de vira-lata, segundo Nelson Rodrigues, o notável escafandrista da alma brasileira. Agora, na crise haitiana, mostra complexo de rottweiler.
Pena que não tenha dentes. Refiro-me à ciumeira de autoridades brasileiras em relação a rápida e decidida ação do governo norte-americano. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reage com pura masturbação diplomática, ao dizer que se trata de "assistencialismo unilateral".
Qualquer pessoa que não tenha perdido o senso comum sabe que os haitianos não estão preocupados com a cor do assistencialismo, se unilateral, bilateral, multilateral. Querem que funcione.
No aeroporto da capital, está funcionando, conforme relato desta Folha: "Depois que os americanos assumiram o aeroporto, os voos aumentaram e também o envio de medicamentos e alimentos".
É claro que precisa haver coordenação, como cobra o chanceler Celso Amorim, mas é bobagem resmungar sobre os Estados Unidos assumirem um papel mais relevante que o das forças da ONU. É brigar com os fatos da vida. Os EUA podem mais que qualquer outro país, o que é escandalosamente óbvio.
Ajuda-memória aos resmungões, extraída do texto de Sérgio Dávila: os EUA enviaram vários navios da Guarda Costeira com helicópteros, o porta-aviões Carl Vinson, com 19 helicópteros, 51 leitos hospitalares, três centros cirúrgicos e capacidade de tornar potáveis centenas de milhares de litros de água por dia.
Nos próximos dias, chegam mais dois navios com helicópteros e uma força-anfíbia com 2.200 fuzileiros e um navio-hospital.
O Brasil tem condições de chegar a um décimo disso? Não. Então que pare de rosnar e reforce o seu pessoal no Haiti, que fez e está fazendo notável trabalho, dentro de seus limites bem mais modestos.

crossi@uol.com.br

Clóvis Rossi é um imbecil. Ou, se fez passar por um.
O teor dos comentários dos nossos diplomatas, e daqueles da França, foi o de garantir os nossos esforços: os nossos vôos e dos franceses, estavam sendo desviados, sob a alcunha de pouca prioridade; o Brasil está oficialmente engajado na reconstrução do Haiti, e este país é uma ex-colônia francesa. É preciso dizer mais?
Bem fez o Itamaraty ao entrar em contato com a Srª Clinton!
Mas, para os colunistas vendidos da Folha de São Paulo, que apenas enxergam a eleição do vampiro para a presidência, vale tudo.
Que nojo.

Ao ler o seu texto dá-se algo interessante: não percebe o infeliz, que um hospital de campanha, algo vital ao extremo, não pode descer em Porto Príncipe porque uma prioridade foi dada para um cargueiro com víveres e repórteres, necessário sem dúvida, mas era mais um entre outros. Quantas vidas este hospital de campanha deixou de salvar, nas horas em que ficou impossibilitado de ser montado, para entrar em operação efetiva, quantas?!!
Isto, sem falar na central de purificação e destilamento de água, da Marinha. Esforço também atrasado... Para mais pousos de aeronaves, que levam mais do mesmo...

Tenho nojo deste tipo de colunista. Lixo humano! Usa os esforços do estrangeiro, para criticar os esforços envidados pelos nacionais, sem saber ao menos, que esforços são esses, e das reclamações, quais foram.
E isto, após uma coletiva de imprensa, onde comandantes militares brasileiros, secundados por um representante do Itamaraty, disseram em alto e bom som, que os entraves burocráticos não tinham importância e não estavam sendo considerados.
Fica a pergunta: este senhor não sabe escutar, ou tem ouvido seletivo?
O mesmo serve para quem coaduna, com este senhor.

[DELTA22]

A explicação é bem simples.
---------------------------------------------

AMERICANS FIRST? Americans leaving Haiti on a US Air Force plane last Saturday. Critics say the US has put the evacuation of its citizens above those from other countries.

http://news.asiaone.com/News/AsiaOne%2B ... 92516.html
=====================================================================================
Em compensação:
--------------------------------
17 Jan - Avião de Médicos Sem Fronteiras é impedido de pousar em Porto Príncipe. Aeronave trazia material médico e cirúrgico e foi reenviada para a República Dominicana, provocando atraso na implementação do hospital inflável

http://www.msf.org.br/haiti/

[PRick]

São Paulo, domingo, 17 de janeiro de 2010

CLÓVIS ROSSI

Rottweiler sem dentes
SÃO PAULO - O Brasil mudou de complexo. Antes, abrigava n'alma o de vira-lata, segundo Nelson Rodrigues, o notável escafandrista da alma brasileira. Agora, na crise haitiana, mostra complexo de rottweiler.
Pena que não tenha dentes. Refiro-me à ciumeira de autoridades brasileiras em relação a rápida e decidida ação do governo norte-americano. O ministro da Defesa, Nelson Jobim, reage com pura masturbação diplomática, ao dizer que se trata de "assistencialismo unilateral".
Qualquer pessoa que não tenha perdido o senso comum sabe que os haitianos não estão preocupados com a cor do assistencialismo, se unilateral, bilateral, multilateral. Querem que funcione.
No aeroporto da capital, está funcionando, conforme relato desta Folha: "Depois que os americanos assumiram o aeroporto, os voos aumentaram e também o envio de medicamentos e alimentos".
É claro que precisa haver coordenação, como cobra o chanceler Celso Amorim, mas é bobagem resmungar sobre os Estados Unidos assumirem um papel mais relevante que o das forças da ONU. É brigar com os fatos da vida. Os EUA podem mais que qualquer outro país, o que é escandalosamente óbvio.
Ajuda-memória aos resmungões, extraída do texto de Sérgio Dávila: os EUA enviaram vários navios da Guarda Costeira com helicópteros, o porta-aviões Carl Vinson, com 19 helicópteros, 51 leitos hospitalares, três centros cirúrgicos e capacidade de tornar potáveis centenas de milhares de litros de água por dia.
Nos próximos dias, chegam mais dois navios com helicópteros e uma força-anfíbia com 2.200 fuzileiros e um navio-hospital.
O Brasil tem condições de chegar a um décimo disso? Não. Então que pare de rosnar e reforce o seu pessoal no Haiti, que fez e está fazendo notável trabalho, dentro de seus limites bem mais modestos.

crossi@uol.com.br

Clóvis Rossi é um imbecil. Ou, se fez passar por um.
O teor dos comentários dos nossos diplomatas, e daqueles da França, foi o de garantir os nossos esforços: os nossos vôos e dos franceses, estavam sendo desviados, sob a alcunha de pouca prioridade; o Brasil está oficialmente engajado na reconstrução do Haiti, e este país é uma ex-colônia francesa. É preciso dizer mais?
Bem fez o Itamaraty ao entrar em contato com a Srª Clinton!
Mas, para os colunistas vendidos da Folha de São Paulo, que apenas enxergam a eleição do vampiro para a presidência, vale tudo.
Que nojo.

Ao ler o seu texto dá-se algo interessante: não percebe o infeliz, que um hospital de campanha, algo vital ao extremo, não pode descer em Porto Príncipe porque uma prioridade foi dada para um cargueiro com víveres e repórteres, necessário sem dúvida, mas era mais um entre outros. Quantas vidas este hospital de campanha deixou de salvar, nas horas em que ficou impossibilitado de ser montado, para entrar em operação efetiva, quantas?!!
Isto, sem falar na central de purificação e destilamento de água, da Marinha. Esforço também atrasado... Para mais pousos de aeronaves, que levam mais do mesmo...

Tenho nojo deste tipo de colunista. Lixo humano! Usa os esforços do estrangeiro, para criticar os esforços envidados pelos nacionais, sem saber ao menos, que esforços são esses, e das reclamações, quais foram.
E isto, após uma coletiva de imprensa, onde comandantes militares brasileiros, secundados por um representante do Itamaraty, disseram em alto e bom som, que os entraves burocráticos não tinham importância e não estavam sendo considerados.
Fica a pergunta: este senhor não sabe escutar, ou tem ouvido seletivo?
O mesmo serve para quem coaduna, com este senhor.

Creio que é mais do mesmo, uma parte mídia do Brasil, não é brasileira, está apenas aqui para defender interesses internacionais.

[]´s

[Enlil]

A explicação é bem simples.
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AMERICANS FIRST? Americans leaving Haiti on a US Air Force plane last Saturday. Critics say the US has put the evacuation of its citizens above those from other countries.

http://news.asiaone.com/News/AsiaOne%2B ... 92516.html
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Em compensação:
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17 Jan - Avião de Médicos Sem Fronteiras é impedido de pousar em Porto Príncipe. Aeronave trazia material médico e cirúrgico e foi reenviada para a República Dominicana, provocando atraso na implementação do hospital inflável

http://www.msf.org.br/haiti/

Taí, saturaram o aeroporto com voos q evacuaram americanos sãos e salvos ... Q hipocrisia e oportunismo político ... E tem gente q ainda "acredita" na "sensibilidade" yankee... É o tipo de "brasileiro" q se um dia os EUA nos dissuadirem vão dizer q eles é q estão com a razão... É, o velho EUA mostrando suas clássicas asinhas, cuja POLÍTICA DE ESTADO (antes q apelem para o clichê barato e ralo de "anti-americanismo") é a maior fonte de instabilidade no mundo, a maior ameaça a paz mundial, + de 700 bases no EXTERIOR...

Invadiram o Haiti nos anos 90 para levar "liberdade e democracia" = país mais ferrada das Américas;

Invadiram a Somália nos anos 90 para levar "liberdade e democracia" = país mais ferrado da África;

Invadiram o Iraque nos anos 2000 para levar "liberdade e democracia" = país mais ferrado do Oriente Médio;

Invadiram o Afeganistão nos anos 2000 para levar "liberdade e democracia" = país mais ferrado da Ásia.

É realmente triste ver como é comum a miopia, a aculturação e o fanatismo ideológico da pior espécie em detrimento do interesse Nacional brasileiro e, sobretudo, das pessoas.

Isso é simplesmente inacreditável, evacuaram cidadãos americanos sãos e salvos enquanto dezenas de milhares, talvez centenas, de haitianos foram sepultados vivos em Porto Príncipe, sem falar em centenas de milhares de feridos graves...

Reverbero o tom do post do Ilya, isso é simplesmnete revoltante...

[DELTA22]

"Dei o grito" sobre isso páginas atrás.
Mais uma:
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Cidadãos americanos aguardam em aeroporto do Haiti para embarcar em um avião da Força Aérea e retornar aos EUA (Nicholas Kamm/AFP)

[EDSON]

Marino, sei disso. Mas eu me refiro a mandar à parte da ONU, em caráter emergencial. Tenho certeza absoluta do preparo das nossas FA. Minha crítica é exclusivamente à morosidade do governo brasileiro. Me pareceu perdido e pouco à vontate e sem coragem para tomar as atitudes emergenciais que me pareceriam óbvias.

Não entendo suas criticas. Não sei o q mais poderíamos ter feito com os meios disponíveis. A situação pós-terromoto foi um caos absoluto. Não esqueca q a sede da Onu foi destruída e os soldados brasileiros também estavam lá na hora do terromoto. Os EUA estão logo ali a poucas centenas de quilômetros e não foram diretamente envolvidos.

Eles estão fazendo o mínimo do q deveriam. São um dos grandes responsáveis pelo caos institucional do Haiti no governo de Bertrand Aristide... O pior de tudo é q invadiram os país para repossar Aristide após o golpe do General Raoul Sedras, muito gente não sabe ou esquece desses detalhes... Ainda me vem o Bush todo sensibilizado pedir ajuda? Isso é da mais extrema hipocrisia q já vi. Embora o q relmente interesse AGORA são o socorro as vítimas não há dúvida q eles estão lá também para reocupar seu espaço perdido para ONU e o Brasil... Em síntese, nós e os outros países q estivemos lá durante anos e fizemos um trabalho hérculo para por o mínimo de ordem no país corremos sério risco de sermos um agente B por ações unilaterais dos EUA, q claramente indicou preferir tratar diretamente com o governo do Haiti... Veremos o q acontecerá no futuro próximo. Sou cético por natureza. Sobretudo com quem é mais sujo do q pau de galinheiro e não tem o hábito de agir cooperativamente muito menos sob mandato de outro país em qualquer ação......

Os americanos fizeram pior do que isto, quando na Guerra Fria apoiaram seu Baba Doc e seu filho ou pai( naõ lembro). Estes caras acabaram com o país e mataram 30.000 pessoas em perseguições politicas. O que façam agora nunca será o bastante já que apoiaram estas ditaduras que levaram o país ao fundo. Haitianos nestes governos abandonaram os campos e foram para cidade devido a politicas públicas desastrosas, os furacões e terremotos são apenas complementos do desaste que continuara por muito tempo. Quem sabe agora com esta ajuda o mundo de um destino melhor para o Haiti.

[EDSON]

O Haiti é um exemplo que a degradação do meio ambiente não leva a lugar nenhum, a derrubda indiscriminada de árvores levou ao empobrecimento do solo. Durante a ditadura isto foi em muito acentuado, pois Baba Doc e familia derrubaram a floresta na fronteira com a Republica Dominicana para melhor controle da fronteira, cecando a nascente dos rios. Hoje pode-se ver muitos leitos secos. Os campos foram abandonados por politicas erroneas da ditadura o que leva o Haiti importar quase todo seu alimento.

O Haiti é um caso vivo desta frase:

Se as cidades queimarem os campos reergueram as cidades, mas já se os campos queimarem as cidades não conseguirão fazer o mesmo. Franklin Delano Roosevelt

[Loki]

Dei o grito" sobre isso páginas atrás.
Mais uma:
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Cidadãos americanos aguardam em aeroporto do Haiti para embarcar em um avião da Força Aérea e retornar aos EUA (Nicholas Kamm/AFP)

Igualmente ao Delta, em alguma página lá trás eu escrevi que as prioridades americanas eram prioridades diferentes das da ONU ou de quem quer que seja.

Ingênuo, para dizer o mínimo, achar que a prioridade máxima americana são os haitianos e suas necessidades. Se assim o fosse o USS Carl Wilson não estaria aguardando até hoje a chegada dos tambores e recipenetes vazios para a entrega de água dessalinizada a população.

Como eles esperavam entregar a água a população quando enviaram o NAe? Com um rodo? Posso até estar enganado, e por favor me corrijam se estou errado, mas acho que função do NAe era inicialmente outra, quem sabe, talvez, seria o controle do espaço Aereo?

[alex]

Aff,... ninguem disse aqui que os americanos são bonzinhos.
Alias as tropas brasileiras e as outras nações da America Latina enviadas foram muito bem vistas pelos EUA no Haiti porque liberavam soldados americanos para o Iraque.
Eles não queriam tropas americanas no Haiti, porque o Haiti não tem petróleo.

Quanto mobilizar seus meios para buscar seus cidadãos no país, isto é obrigação do Estado.
E eles cumpriram bem e com rapidez esta função.E sabem por que?
Porque eles estavam preparados. Muito diferente de um país que ficou durante 02 anos discutindo END e não fazendo nada.

Fizemos um trabalho excelente no Haiti e ninguem aqui vai conseguir apagar isto e desmerecer o trabalho de nossos homens, sendo que alguns morreram fazendo isto.
Porém a realidade mudou. Houve um terremoto de grande manitude. Houve algo de efeito de uma bomba atomica sobre uma população de uma cidade.
Não temos meios de ajuda-los melhor que os americanos. Vamos ter que reconhecer isto de um jeito ou de outro.Quanto mais cedo melhor para os haitianos.

[FOXTROT]

Santiago,

causa-me irritação a babação aos yankees, enquanto para com os nossos esforços, só existem críticas!
Não só no DB, mas em todos os espaços. Críticas imbecis!

Eu sou um nacional do Brasil. Do Brasil!
Brasileiro!
Preciso repetir?

Agora, se aqui há alguns, que amam tanto os EUA, que para lá vão viver e naturalizem-se. A nação não perde.

Quanto às operações, saiba, no mundo inteiro, há mais de 40 anos, sabe-se que melhor é jogar fardos, do que pousar um helicóptero para alimentar uma multidão em desespero.
Menos, para os arrogantes.

Reconhecer o potencial, e o esforço alheio, é observar a realidade e ser honesto. Mas, denegrir os esforços dos seus, como se nada fossem, acusando-os, inclusive de letargia, é algo que não posso aceitar, não mesmo!

Por fim, se quiser responder-me, faça como eu, escreva uma mensagem. Evite lançar mão desta mania estúpida de estuprar a intervenção alheia. Escrever dentro da mensagem do outro, é ridículo. Um costume dos membros do Fórum, que deve ser abandonado.

Sem reparos meu amigo Ilya Ehrenburg, aos obcecados pela defesa do interesse estrangeiro, digo lhes, partam imediatamente...

Saudações

[Anton]

Interessante algumas notícias em jornais falando que o Brasil precisa treinar mais soldados para mandar para o Haiti.
O que o Cmte do EB disse na TV (apareceu várias vezes em vários canais) foi pode mandar de novo os contingentes anteriores já treinados e treinar mais, não que precisa de tempo para treinar.

Realmente, tem um pessoal que adora menosprezar e desprezar qualquer coisar que os brasileiros fazem!!

[FOXTROT]

terra.com.br

'Spiegel': EUA, França e Brasil brigam por domínio no Haiti
19 de janeiro de 2010 • 08h19

Enquanto os haitianos lutam por sobrevivência após o devastador terremoto da semana passada, os Estados Unidos, a França e o Brasil estão "brigando pela predominância" no país, diz um artigo publicado no site da revista alemã Der Spiegel.

O artigo, assinado pelo correspondente da revista em Londres, Carsten Volkery, diz que o governo haitiano acompanha esse desenrolar "desfalecido".

Como exemplo da disputa pela predominância no país, a revista cita a decisão do presidente haitiano, René Préval, de passar o controle do aeroporto de Porto Príncipe para os americanos, o que causou uma "chiadeira internacional" e levou o ministro das Relações Exteriores da França, Bernard Kouchner, a dizer que os Estados Unidos praticamete "anexaram" o aeroporto.

França e Brasil protestaram formalmente em Washington "porque aviões americanos receberam prioridade para pousar em Porto Príncipe enquanto aviões de organizações de ajuda eram desviados para a República Dominicana", segundo a revista.

A Spiegel diz que o Brasil, que lidera as forças da missão de paz no Haiti, "não pensa em abrir mão do controle sobre a ilha" e que, se depender da vontade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de reconstrução do Haiti "deve permanecer um projeto latino-americano".

A disputa diplomática em andamento "lembra o passado político da ilha", diz a revista, "quando constantemente os 8 milhões de haitianos se tornavam um joguete de interesses internacionais".

Colônia
Por causa da situação precária no país e da fragilidade do governo, vários analistas ouvidos pelo artigo preveem que o país mais pobre das Américas pode voltar a se tornar uma "espécie de colônia".

"Desde 2004, a ilha é um protetorado da ONU", diz a revista, lembrando que as tropas de paz zelam pela ordem e segurança no país, treinam a polícia local e até organizam as eleições.

Henry Carey, especialista em Haiti da Georgia State University, diz no artigo que o mandato da ONU deverá ser estendido e que o país voltará a ser uma colônia, "dessa vez da ONU".

Para o analista, isso seria "positivo", se for mantida a recente tendência de estabilização econômica e política verificada no país.
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As doações e ajuda da Alemanha até agora, ficaram muito aquém do esperado de uma das grandes nações da Europa, portanto, essa revista, primeiro deveria fazer numa critica ao seu país.

Depois, essa analise se equivoca, pois o Brasil foi quem assumiu uma responsabilidade para com esse país que não tinha. Já os Norte Americanos não estavam nem aí para o Haiti, antes do terremoto e a França abandonou sua ex-colônia a própria sorte há muito tempo, nada mais justo que o Brasil tenha o controle sobre a situação, seria tão somente o reconhecimento pelos seus esforços.