Missão de Paz no Haiti
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Re: Missão de Paz no Haiti
OESP, Segunda-Feira, 18 de Janeiro de 2010
Em meio a debate internacional, casos de violência se alastram
Saques, linchamentos e indícios de execuções sumárias ameaçam chegada de ajuda às vítimas do terremoto
Lourival SantAnna, enviado especial em Porto Príncipe
Enquanto militares e representantes dos Estados Unidos e do Brasil tentam acertar a estratégia para a atuação no Haiti, as condições de segurança vão se deteriorando em Porto Príncipe. Com as prisões e instalações da polícia destruídas pelo terremoto, ampliaram-se ontem os casos de saque e linchamentos e surgiram indícios de execuções sumárias. Corpos encontrados nas ruas traziam sinais de fuzilamento à queima-roupa. Quatro deles tinham as mãos amarradas para trás e um deles, os pés atados. Fontes da área de segurança ouvidas pelo Estado confirmaram a prática de execuções pela polícia haitiana. A polícia atribui os assassinatos a criminosos.
Os cinco corpos foram encontrados nos bairros de Bel Air e Boudon. Um deles teve o rosto desfigurado por um tiro de calibre 12 na têmpora. Havia também marcas de espancamento. Aparentemente, eles foram mortos na manhã ou madrugada, segundo pessoas que os encontraram. "São ladrões, saqueadores, gente que se aproveita da situação", disse um haitiano. "A prisão foi destruída pelo terremoto. A polícia não está prendendo os bandidos. Está executando."
Pelo menos um caso de linchamento foi registrado por fotógrafos em Petionville, distrito da capital. Um suposto saqueador foi espancado até a morte e teve o corpo arrastado, nu, pelas ruas.
Na noite de sábado, o carro do Estado passou por um veículo da polícia parado na rua. Depois de se distanciar algumas centenas de metros, os repórteres ouviram um disparo. A rua estava inteiramente deserta. "Tem havido execuções, mas não é a polícia", garantiu o policial Jimmy Pierre. "São bandidos, ex-presidiários, que estão matando e botando a culpa na polícia."
O prédio da Direção Departamental do Oeste (que tem jurisdição sobre a capital), em frente ao palácio presidencial destruído pelo terremoto, foi severamente atingido, e desocupado. Policiais informaram que o comando foi transferido para o quartel-general do Corpo de Bombeiros. Mas suas salas também estavam vazias. De pé ao lado de uma viatura em frente ao QG dos bombeiros, Pierre disse que os policiais estão prendendo os criminosos em instalações alternativas, e apontou para janelas do prédio: "Lá mesmo existem presos." Não soube dizer quantos.
No fim da tarde de sábado, dezenas de pessoas disputavam alimentos e produtos de higiene arrancados dos escombros de lojas na Grande Rue, uma das principais ruas comerciais de Porto Príncipe. A multidão ocupava toda a avenida. Dois jipes com militares da missão de paz da ONU despontaram ao longe. A multidão começou a correr. Os militares passaram dando tiros para o alto.
Aparentemente, essas pessoas tinham chegado tarde demais para entrar na fila do Estádio Sylvio Cator, a poucas quadras dali, onde o Exército brasileiro em conjunto com paraquedistas americanos estava distribuindo comida. Ao atingir 3 mil pessoas na fila, os portões do estádio foram fechados. Na primeira distribuição maciça de alimentos depois do terremoto, foram doadas 29 toneladas, recolhidas pela ONG IMO. A partir de ontem a missão da ONU mudou de estratégia, e foram feitas várias distribuições, e em menor quantidade, para atingir mais famílias. O subtenente-general Ken Keen, subchefe do Comando Sul do Exército dos EUA, estimou ontem que o número de mortos no terremoto pode chegar a 200 mil.
Depois de vários dias fechado, o comércio de Porto Príncipe tem voltado gradualmente a funcionar, embora a grande maioria das lojas permaneça com as portas trancadas.
A cada dia se veem mais pessoas trabalhando e fazendo compras. Conforme as atividades normais são retomadas, aumentam as situações de tensão, como conflitos nos postos de gasolina. Eles se mantêm fechados pela maior parte do tempo. Quando o combustível é entregue, formam-se filas imensas, e começam as brigas entre os motoristas.
"A ajuda humanitária está revertendo o quadro, com reflexos diretos na segurança", disse o coronel João Batista Carvalho Bernardes, comandante do Batalhão Brasileiro de Força de Paz no Haiti. "A população vai se acalmar ao receber água, comida e medicamentos."
Outra prioridade é recolher os corpos espalhados pelas ruas da capital. A operação, também a cargo do Exército brasileiro, teve início no sábado, depois de autorização da ONU. Eles são fotografados e descritos em relatórios individuais, para facilitar o reconhecimento posterior pelas famílias, que podem retirá-los mais tarde para enterro definitivo.
Segundo o secretário de Estado para Alfabetização, Carol Joseph, mais de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns.
Em meio a debate internacional, casos de violência se alastram
Saques, linchamentos e indícios de execuções sumárias ameaçam chegada de ajuda às vítimas do terremoto
Lourival SantAnna, enviado especial em Porto Príncipe
Enquanto militares e representantes dos Estados Unidos e do Brasil tentam acertar a estratégia para a atuação no Haiti, as condições de segurança vão se deteriorando em Porto Príncipe. Com as prisões e instalações da polícia destruídas pelo terremoto, ampliaram-se ontem os casos de saque e linchamentos e surgiram indícios de execuções sumárias. Corpos encontrados nas ruas traziam sinais de fuzilamento à queima-roupa. Quatro deles tinham as mãos amarradas para trás e um deles, os pés atados. Fontes da área de segurança ouvidas pelo Estado confirmaram a prática de execuções pela polícia haitiana. A polícia atribui os assassinatos a criminosos.
Os cinco corpos foram encontrados nos bairros de Bel Air e Boudon. Um deles teve o rosto desfigurado por um tiro de calibre 12 na têmpora. Havia também marcas de espancamento. Aparentemente, eles foram mortos na manhã ou madrugada, segundo pessoas que os encontraram. "São ladrões, saqueadores, gente que se aproveita da situação", disse um haitiano. "A prisão foi destruída pelo terremoto. A polícia não está prendendo os bandidos. Está executando."
Pelo menos um caso de linchamento foi registrado por fotógrafos em Petionville, distrito da capital. Um suposto saqueador foi espancado até a morte e teve o corpo arrastado, nu, pelas ruas.
Na noite de sábado, o carro do Estado passou por um veículo da polícia parado na rua. Depois de se distanciar algumas centenas de metros, os repórteres ouviram um disparo. A rua estava inteiramente deserta. "Tem havido execuções, mas não é a polícia", garantiu o policial Jimmy Pierre. "São bandidos, ex-presidiários, que estão matando e botando a culpa na polícia."
O prédio da Direção Departamental do Oeste (que tem jurisdição sobre a capital), em frente ao palácio presidencial destruído pelo terremoto, foi severamente atingido, e desocupado. Policiais informaram que o comando foi transferido para o quartel-general do Corpo de Bombeiros. Mas suas salas também estavam vazias. De pé ao lado de uma viatura em frente ao QG dos bombeiros, Pierre disse que os policiais estão prendendo os criminosos em instalações alternativas, e apontou para janelas do prédio: "Lá mesmo existem presos." Não soube dizer quantos.
No fim da tarde de sábado, dezenas de pessoas disputavam alimentos e produtos de higiene arrancados dos escombros de lojas na Grande Rue, uma das principais ruas comerciais de Porto Príncipe. A multidão ocupava toda a avenida. Dois jipes com militares da missão de paz da ONU despontaram ao longe. A multidão começou a correr. Os militares passaram dando tiros para o alto.
Aparentemente, essas pessoas tinham chegado tarde demais para entrar na fila do Estádio Sylvio Cator, a poucas quadras dali, onde o Exército brasileiro em conjunto com paraquedistas americanos estava distribuindo comida. Ao atingir 3 mil pessoas na fila, os portões do estádio foram fechados. Na primeira distribuição maciça de alimentos depois do terremoto, foram doadas 29 toneladas, recolhidas pela ONG IMO. A partir de ontem a missão da ONU mudou de estratégia, e foram feitas várias distribuições, e em menor quantidade, para atingir mais famílias. O subtenente-general Ken Keen, subchefe do Comando Sul do Exército dos EUA, estimou ontem que o número de mortos no terremoto pode chegar a 200 mil.
Depois de vários dias fechado, o comércio de Porto Príncipe tem voltado gradualmente a funcionar, embora a grande maioria das lojas permaneça com as portas trancadas.
A cada dia se veem mais pessoas trabalhando e fazendo compras. Conforme as atividades normais são retomadas, aumentam as situações de tensão, como conflitos nos postos de gasolina. Eles se mantêm fechados pela maior parte do tempo. Quando o combustível é entregue, formam-se filas imensas, e começam as brigas entre os motoristas.
"A ajuda humanitária está revertendo o quadro, com reflexos diretos na segurança", disse o coronel João Batista Carvalho Bernardes, comandante do Batalhão Brasileiro de Força de Paz no Haiti. "A população vai se acalmar ao receber água, comida e medicamentos."
Outra prioridade é recolher os corpos espalhados pelas ruas da capital. A operação, também a cargo do Exército brasileiro, teve início no sábado, depois de autorização da ONU. Eles são fotografados e descritos em relatórios individuais, para facilitar o reconhecimento posterior pelas famílias, que podem retirá-los mais tarde para enterro definitivo.
Segundo o secretário de Estado para Alfabetização, Carol Joseph, mais de 70 mil corpos já foram enterrados em valas comuns.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: Missão de Paz no Haiti
Essa história das tropas americanas no Haiti, vai ser uma boa situação pro Obama mostrar pro mundo que ele é diferente dos presidentes anteriores que passaram por cima e não respeitaram a ONU.
Vamos ver se ele vai ser diferente mesmo...
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Re: Missão de Paz no Haiti
Acho realmente muito difícil mudar um conceito adotado desde sempre do dia pra noite!
Observe o controle do aeroporto privilegiando aeronaves americanas em detrimento das demais, mesmo as de ajuda humanitária ou os hospitais de campanha da FAB e do RJ foram obrigados a esperar.
Não é por maldade, preconceito ou algum motivo escuso não, simplesmente eles tem outras prioridades que nem sempre coincidem com a dos restantes, da ONU e de quem quer que seja.
Observe o controle do aeroporto privilegiando aeronaves americanas em detrimento das demais, mesmo as de ajuda humanitária ou os hospitais de campanha da FAB e do RJ foram obrigados a esperar.
Não é por maldade, preconceito ou algum motivo escuso não, simplesmente eles tem outras prioridades que nem sempre coincidem com a dos restantes, da ONU e de quem quer que seja.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Achado corpo de 18º brasileiro vítima de terremoto no Haiti
fonte:Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... Haiti.html
Condolências
fonte:Terra
http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... Haiti.html
Condolências
Re: Missão de Paz no Haiti
Talvez estão arrumando um jeito das tropas americanas serem comandadas pela ONU.
Será verdade? Será que finalmente vão dar o braço a torcer?
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http://www.defesanet.com.br/ph1/quake_minustah.htm
Possível troca de comando do componente
militar da Minustah?
Os Estados Unidos anunciaram o envio de 10 mil soldados ao Haiti. Destes, 3500 fazem parte da lendária 82ª Divisão Aerotransportada do Exército (aeromóvel. Com o maior número de soldados em operação na emergência humanitária, os Estados Unidos poderão exercer o comando da missão de paz da ONU naquele país se uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU insira seu contingente na Minustah, já que os americanos por tradição não participam de missões de paz subordinando suas tropas a comandantes estrangeiros.
A permanência das forças brasileiras no Haiti se dá principalmente pelo fato de o Brasil ter o comando do componente militar da Missão. Esta condição já foi muitas vezes imposta pelo governo brasileiro para manter e justificar internamente a presença dos nossos militares lá. Hoje integram a Minustah 1266 militares do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Em meio às imagens do caos no Haiti, as declarações de militares e os trabalhos das equipes de resgate do mundo todo, a imagem que não se vê é a do atual Force Commander da Minustah, o General-de-Brigada Floriano Peixoto. O sumiço da maior autoridade militar da ONU no país tem gerado especulações sobre sua possível substituição.
Segundo informações publicadas no portal da Força Aérea Brasileira, partiu no Domingo do Rio de Janeiro um avião transportando o General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz. Ele ocupa atualmente o comando da 2ª Divisão de Exército, com sede em São Paulo e hoje é o militar brasileiro mais conhecido e respeitado no exterior. De 2007 a 2009 o militar esteve á frente das forças militares no Haiti.
Conhecido como o general que pacificou o Haiti, Santos Cruz foi reconduzido ao cargo em 2008 e a ONU solicitou um terceiro mandato dele que acabou rejeitado pelo Ministério da Defesa. O fato de ter assumido o comando por uma segunda vez já era inédito em missões de paz. Uma solicitação para terceiro mandato era o reconhecimento da ONU de sua importância para garantir a estabilidade da situação e o maior exemplo de sucesso no cumprimento da missão. Em diversos momentos o general foi elogiado por autoridades civis e militares americanas. Um coronel argentino disse a Defesanet que “tinha orgulho de ter servido sob seu comando” e um oficial guatemalteco falou dele como “o melhor comandante que já tive”.
Capitão Peter Amadi – Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos – P.I.O. MINUSTAH
- É um prazer trabalhar com os militares brasileiros. São ótimos soldados e muito profissionais. Para mim as tropas do Brasil são as melhores.
Segundo informações apuradas por Defesanet, o único comandante estrangeiro que os americanos aceitariam deixar à frente de suas tropas seria o general Santos Cruz. Sua recondução ao comando da Minustah seria a solução para um possível impasse entre os dois países que disputam a atenção e o comando das operações de ajuda ao Haiti.
Será verdade? Será que finalmente vão dar o braço a torcer?
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http://www.defesanet.com.br/ph1/quake_minustah.htm
Possível troca de comando do componente
militar da Minustah?
Os Estados Unidos anunciaram o envio de 10 mil soldados ao Haiti. Destes, 3500 fazem parte da lendária 82ª Divisão Aerotransportada do Exército (aeromóvel. Com o maior número de soldados em operação na emergência humanitária, os Estados Unidos poderão exercer o comando da missão de paz da ONU naquele país se uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU insira seu contingente na Minustah, já que os americanos por tradição não participam de missões de paz subordinando suas tropas a comandantes estrangeiros.
A permanência das forças brasileiras no Haiti se dá principalmente pelo fato de o Brasil ter o comando do componente militar da Missão. Esta condição já foi muitas vezes imposta pelo governo brasileiro para manter e justificar internamente a presença dos nossos militares lá. Hoje integram a Minustah 1266 militares do Exército e do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil. Em meio às imagens do caos no Haiti, as declarações de militares e os trabalhos das equipes de resgate do mundo todo, a imagem que não se vê é a do atual Force Commander da Minustah, o General-de-Brigada Floriano Peixoto. O sumiço da maior autoridade militar da ONU no país tem gerado especulações sobre sua possível substituição.
Segundo informações publicadas no portal da Força Aérea Brasileira, partiu no Domingo do Rio de Janeiro um avião transportando o General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz. Ele ocupa atualmente o comando da 2ª Divisão de Exército, com sede em São Paulo e hoje é o militar brasileiro mais conhecido e respeitado no exterior. De 2007 a 2009 o militar esteve á frente das forças militares no Haiti.
Conhecido como o general que pacificou o Haiti, Santos Cruz foi reconduzido ao cargo em 2008 e a ONU solicitou um terceiro mandato dele que acabou rejeitado pelo Ministério da Defesa. O fato de ter assumido o comando por uma segunda vez já era inédito em missões de paz. Uma solicitação para terceiro mandato era o reconhecimento da ONU de sua importância para garantir a estabilidade da situação e o maior exemplo de sucesso no cumprimento da missão. Em diversos momentos o general foi elogiado por autoridades civis e militares americanas. Um coronel argentino disse a Defesanet que “tinha orgulho de ter servido sob seu comando” e um oficial guatemalteco falou dele como “o melhor comandante que já tive”.
Capitão Peter Amadi – Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos – P.I.O. MINUSTAH
- É um prazer trabalhar com os militares brasileiros. São ótimos soldados e muito profissionais. Para mim as tropas do Brasil são as melhores.
Segundo informações apuradas por Defesanet, o único comandante estrangeiro que os americanos aceitariam deixar à frente de suas tropas seria o general Santos Cruz. Sua recondução ao comando da Minustah seria a solução para um possível impasse entre os dois países que disputam a atenção e o comando das operações de ajuda ao Haiti.
Re: Missão de Paz no Haiti
Nossa, se os americanos realmente aceitarem ficar sob o comando do Nosso General, ai sim irei acreditar que as coisas estão mudando nos EUA.
Re: Missão de Paz no Haiti
A França e a UE parece que estão em atrito com os States também.
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http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
Ashton: "Haití necesita más coordinación que ayuda militar"
10.000 soldados de EE UU llegan al país para controlar la situación.- Francia pide precisar el papel de los estadounidenses en la cooperación
La jefa de la diplomacia de la Unión Europea (UE), Catherine Ashton, ha afirmado hoy que más que "ayuda militar" por parte de Europa la población de Haití necesita una mayor coordinación para que el apoyo pueda llegar a los afectados por el terremoto. Las palabras de la máxima representante europea en materia de Exteriores llegan cuando se espera la presencia de 10.000 soldados estadounidenses para controlar la organización de la ayuda humanitaria, un papel cuestionado por Francia.
A su llegada al consejo informal de responsables europeos de Desarrollo, convocado para coordinar la ayuda comunitaria al país caribeño, la política británica ha señalado que el Comité Político y de Seguridad del Consejo de la UE analizará esta tarde "de antemano cualquier petición que puedan hacer las Naciones Unidas". Ashton ha abogado por asistir en la tarea del transporte de alimentos o trabajos de ingeniería para reparar las comunicaciones, antes que ofrecer "ayuda militar como tal". Haití se ha convertido en un escenario de violencia por la falta de comida.
Ashton, que espera que Naciones Unidas (ONU) informe de la contribución necesaria por parte de los Veintisiete, ha asegurado que la UE procederá a esa tarea de forma "colaboradora", bajo el "paraguas" comunitario, aunque algunos Estados miembros podrían emprender acciones individualmente.
Polémica entre Francia y EE UU
Uno de esos Estados es Francia, que ha pedido precisar a la ONU el papel de EE UU en Haití. Así lo ha asegurado el secretario de Estado de Cooperación francés, Alain Joyandet, que ha protestado ante EE UU por las dificultades que tuvo para que aterrizara un avión francés que transportaba un hospital móvil en el aeropuerto de Puerto Príncipe, controlado por los estadounidenses.
"No se trata de ocupar el país, sino de ayudarle a que recobre la vida", ha dicho el diplomático francés a su vuelta de Haití. "La ONU está trabajando, espero que se tome una decisión. Espero que las cosas sean precisadas sobre el papel de Estados Unidos", ha asegurado Joyandet. La ONG Médicos Sin Fronteras (MSF) también se quejó este fin de semana de que un avión que trasladaba un hospital de campaña no pudo aterrizar el sábado en Puerto Príncipe y tuvo que desviarse hacia Samana, en la República Dominicana.
Por su parte, el alto mando militar al cargo de los vuelos con salida y llegada a Puerto Príncipe, el coronel Buck Elton, ha defendido la gestión que EE UU realiza del aeródromo. El coronel estadounidense ha indicado que desde el pasado miércoles la única pista del aeropuerto de la capital haitiana ha tenido unos 600 despegues o aterrizajes y, de ellos, tan sólo medio centenar han sido desviados. "Lo que tenemos aquí es como gestionar un gran aeropuerto sin comunicaciones, electricidad u ordenadores", ha explicado Elton a la prensa desde Puerto Príncipe.
Entre ayer y hoy se espera la presencia de 10.000 militares norteamericanos ponga orden en la ciudad y abra pasillos de ayuda humanitaria. Entre ellos, unos 3.500 pertenecientes a la 82ª División Aerotransportada y 2.200 marines, además del portaviones Carl Vinson con dos decenas de helicópteros, un buque hospital y tres buques más para el desembarco de vehículos anfibios.
El ministro francés de Exteriores, Bernard Kouchner, por su parte, ha quitado hierro a la polémica y ha asegurado que los esfuerzos de ayuda a Haití "se coordinan de la mejor forma posible". "El avión (de Joyandet) aterrizó más tarde. Es normal que sobre el terreno todo el mundo quiera llegar primero", ha afirmado Kouchner en la radio France Info.
Coordinación
En medio de esta situación, la jefa de la diplomacia europea, Catherine Ashton, y el ministro español de Asuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos, que preside este semestre la UE, se reunirán con el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, y la secretaria de Estado estadounidense, Hillary Clinton.
La vicepresidenta del Gobierno español, María Teresa Fernández De la Vega, quien se reunió ayer con Ban Ki-moon, ha prometido más coordinación para reconstruir el país. "Ni España ni la UE van a fallar a los haitianos", dijo De la Vega. Por su parte, el Consejo de Seguridad de la ONU se reúne hoy para tratar de coordinar las labores de ayuda a Haití.
Las autoridades haitianas calculan que puede haber hasta 100.000 muertos por el terremoto del martes, mientras que en la capital Puerto Príncipe y en otras ciudades de los alrededores gran parte de los edificios han sido destruidos o dañados, por lo que cientos de miles de personas están sin techo ni medios de subsistencia. Aún así, todavía se encuentran historias de rescates casi milagrosos.
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http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
Ashton: "Haití necesita más coordinación que ayuda militar"
10.000 soldados de EE UU llegan al país para controlar la situación.- Francia pide precisar el papel de los estadounidenses en la cooperación
La jefa de la diplomacia de la Unión Europea (UE), Catherine Ashton, ha afirmado hoy que más que "ayuda militar" por parte de Europa la población de Haití necesita una mayor coordinación para que el apoyo pueda llegar a los afectados por el terremoto. Las palabras de la máxima representante europea en materia de Exteriores llegan cuando se espera la presencia de 10.000 soldados estadounidenses para controlar la organización de la ayuda humanitaria, un papel cuestionado por Francia.
A su llegada al consejo informal de responsables europeos de Desarrollo, convocado para coordinar la ayuda comunitaria al país caribeño, la política británica ha señalado que el Comité Político y de Seguridad del Consejo de la UE analizará esta tarde "de antemano cualquier petición que puedan hacer las Naciones Unidas". Ashton ha abogado por asistir en la tarea del transporte de alimentos o trabajos de ingeniería para reparar las comunicaciones, antes que ofrecer "ayuda militar como tal". Haití se ha convertido en un escenario de violencia por la falta de comida.
Ashton, que espera que Naciones Unidas (ONU) informe de la contribución necesaria por parte de los Veintisiete, ha asegurado que la UE procederá a esa tarea de forma "colaboradora", bajo el "paraguas" comunitario, aunque algunos Estados miembros podrían emprender acciones individualmente.
Polémica entre Francia y EE UU
Uno de esos Estados es Francia, que ha pedido precisar a la ONU el papel de EE UU en Haití. Así lo ha asegurado el secretario de Estado de Cooperación francés, Alain Joyandet, que ha protestado ante EE UU por las dificultades que tuvo para que aterrizara un avión francés que transportaba un hospital móvil en el aeropuerto de Puerto Príncipe, controlado por los estadounidenses.
"No se trata de ocupar el país, sino de ayudarle a que recobre la vida", ha dicho el diplomático francés a su vuelta de Haití. "La ONU está trabajando, espero que se tome una decisión. Espero que las cosas sean precisadas sobre el papel de Estados Unidos", ha asegurado Joyandet. La ONG Médicos Sin Fronteras (MSF) también se quejó este fin de semana de que un avión que trasladaba un hospital de campaña no pudo aterrizar el sábado en Puerto Príncipe y tuvo que desviarse hacia Samana, en la República Dominicana.
Por su parte, el alto mando militar al cargo de los vuelos con salida y llegada a Puerto Príncipe, el coronel Buck Elton, ha defendido la gestión que EE UU realiza del aeródromo. El coronel estadounidense ha indicado que desde el pasado miércoles la única pista del aeropuerto de la capital haitiana ha tenido unos 600 despegues o aterrizajes y, de ellos, tan sólo medio centenar han sido desviados. "Lo que tenemos aquí es como gestionar un gran aeropuerto sin comunicaciones, electricidad u ordenadores", ha explicado Elton a la prensa desde Puerto Príncipe.
Entre ayer y hoy se espera la presencia de 10.000 militares norteamericanos ponga orden en la ciudad y abra pasillos de ayuda humanitaria. Entre ellos, unos 3.500 pertenecientes a la 82ª División Aerotransportada y 2.200 marines, además del portaviones Carl Vinson con dos decenas de helicópteros, un buque hospital y tres buques más para el desembarco de vehículos anfibios.
El ministro francés de Exteriores, Bernard Kouchner, por su parte, ha quitado hierro a la polémica y ha asegurado que los esfuerzos de ayuda a Haití "se coordinan de la mejor forma posible". "El avión (de Joyandet) aterrizó más tarde. Es normal que sobre el terreno todo el mundo quiera llegar primero", ha afirmado Kouchner en la radio France Info.
Coordinación
En medio de esta situación, la jefa de la diplomacia europea, Catherine Ashton, y el ministro español de Asuntos Exteriores, Miguel Angel Moratinos, que preside este semestre la UE, se reunirán con el secretario general de la ONU, Ban Ki-moon, y la secretaria de Estado estadounidense, Hillary Clinton.
La vicepresidenta del Gobierno español, María Teresa Fernández De la Vega, quien se reunió ayer con Ban Ki-moon, ha prometido más coordinación para reconstruir el país. "Ni España ni la UE van a fallar a los haitianos", dijo De la Vega. Por su parte, el Consejo de Seguridad de la ONU se reúne hoy para tratar de coordinar las labores de ayuda a Haití.
Las autoridades haitianas calculan que puede haber hasta 100.000 muertos por el terremoto del martes, mientras que en la capital Puerto Príncipe y en otras ciudades de los alrededores gran parte de los edificios han sido destruidos o dañados, por lo que cientos de miles de personas están sin techo ni medios de subsistencia. Aún así, todavía se encuentran historias de rescates casi milagrosos.
Re: Missão de Paz no Haiti
Já foi acordado, a seguraça continuará com o Brasil, através da Minustah e a coordenação da ajuda humanitaria ficará com os EUA...
Espera-se agora um pedido da ONU para aumentar o efetivo Brasileiro...
Espera-se agora um pedido da ONU para aumentar o efetivo Brasileiro...
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
- marcelo l.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Encontrei esse texto, que é muito bom, só vou colocar o começo por que ele tem muitos links para completa-lo em outros sites...
Haiti: a tragédia política
Muitas observações tratam o terromoto que devastou o Haiti como uma maldição da natureza. Isso é um erro: a calamidade no país é política. O tremor de 7 pontos na escala Richter que matou talvez 50 mil (na estimativa mais recente da Cruz Vermelha) é de igual magnitude ao que atingiu a Califórnia em 1989 – e tirou a vida de 63 pessoas, quase um milésimo da mortandade registrado no Caribe.
ão é difícil entender por que o terremoto haitiano foi tão devastador. Péssima qualidade da infraestrutura existente, muitas casas frágeis, de madeira, e mesmo o alto percentual de crianças na população (50% dos habitantes da capital) que são, evidentemente, mais fracas fisicamente. Os quartéis do corpo de bombeiros do país foram destruídos, assim como o principal aeroporto e o porto mais importante, dificultando o trabalho da defesa civil, o recebimento de ajuda humanitária, a busca por sobreviventes e o atendimento dos feridos.
http://todososfogos.blogspot.com/
Haiti: a tragédia política
Muitas observações tratam o terromoto que devastou o Haiti como uma maldição da natureza. Isso é um erro: a calamidade no país é política. O tremor de 7 pontos na escala Richter que matou talvez 50 mil (na estimativa mais recente da Cruz Vermelha) é de igual magnitude ao que atingiu a Califórnia em 1989 – e tirou a vida de 63 pessoas, quase um milésimo da mortandade registrado no Caribe.
ão é difícil entender por que o terremoto haitiano foi tão devastador. Péssima qualidade da infraestrutura existente, muitas casas frágeis, de madeira, e mesmo o alto percentual de crianças na população (50% dos habitantes da capital) que são, evidentemente, mais fracas fisicamente. Os quartéis do corpo de bombeiros do país foram destruídos, assim como o principal aeroporto e o porto mais importante, dificultando o trabalho da defesa civil, o recebimento de ajuda humanitária, a busca por sobreviventes e o atendimento dos feridos.
http://todososfogos.blogspot.com/
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Vinicius Pimenta
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Re: Missão de Paz no Haiti
As diferenças brutais de comportamento entre Brasil e EUA ficam claros.
Enquanto o Brasil "estuda", os EUA agem. Não sei se certo ou errado. Mas há centenas de milhares de mortos e quase 2 milhões de desabrigados. Milhares estão ainda soterrados e muitos ainda com chances de vida. Nessa hora, vale mais a ação do que a discussão.
O Brasil mais uma vez perde a chance de mostrar que tem condições de assumir um assento no Conselho de Segurança da ONU. Mandou um hospital de campanha e "estuda" mandar o segundo da Marinha. Ah, tenha paciência!
Quer entrar na chuva, saiba que vai ter que se molhar. Quer ser protagonista, saiba que vai ter que haver a contrapartida. Não tem dinheiro pra bancar a vaga, então recolha-se a sua capacidade.
O mal do Brasil é achar que tem "direito" a uma vaga no CS da ONU. Ninguém que está lá está porque tem direito, e sim porque se impôs politica E militarmente. A gente tem 1300 bravos-heroicos-estupendos militares. Mas nessa hora é muito pouco.
Os EUA estalaram o dedo e mandaram 10 mil sodados.
E nós?
Enquanto o Brasil "estuda", os EUA agem. Não sei se certo ou errado. Mas há centenas de milhares de mortos e quase 2 milhões de desabrigados. Milhares estão ainda soterrados e muitos ainda com chances de vida. Nessa hora, vale mais a ação do que a discussão.
O Brasil mais uma vez perde a chance de mostrar que tem condições de assumir um assento no Conselho de Segurança da ONU. Mandou um hospital de campanha e "estuda" mandar o segundo da Marinha. Ah, tenha paciência!
Quer entrar na chuva, saiba que vai ter que se molhar. Quer ser protagonista, saiba que vai ter que haver a contrapartida. Não tem dinheiro pra bancar a vaga, então recolha-se a sua capacidade.
O mal do Brasil é achar que tem "direito" a uma vaga no CS da ONU. Ninguém que está lá está porque tem direito, e sim porque se impôs politica E militarmente. A gente tem 1300 bravos-heroicos-estupendos militares. Mas nessa hora é muito pouco.
Os EUA estalaram o dedo e mandaram 10 mil sodados.
E nós?
Vinicius Pimenta
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Só umas considerações, em primeiro lugar, já foram enterrados 70 mil corpos...marcelo l. escreveu:Encontrei esse texto, que é muito bom, só vou colocar o começo por que ele tem muitos links para completa-lo em outros sites...
Haiti: a tragédia política
Muitas observações tratam o terromoto que devastou o Haiti como uma maldição da natureza. Isso é um erro: a calamidade no país é política. O tremor de 7 pontos na escala Richter que matou talvez 50 mil (na estimativa mais recente da Cruz Vermelha) é de igual magnitude ao que atingiu a Califórnia em 1989 – e tirou a vida de 63 pessoas, quase um milésimo da mortandade registrado no Caribe.
ão é difícil entender por que o terremoto haitiano foi tão devastador. Péssima qualidade da infraestrutura existente, muitas casas frágeis, de madeira, e mesmo o alto percentual de crianças na população (50% dos habitantes da capital) que são, evidentemente, mais fracas fisicamente. Os quartéis do corpo de bombeiros do país foram destruídos, assim como o principal aeroporto e o porto mais importante, dificultando o trabalho da defesa civil, o recebimento de ajuda humanitária, a busca por sobreviventes e o atendimento dos feridos.
http://todososfogos.blogspot.com/
E em segundo, não há nem o que comparar né... Califórnia e um monte de morros e extruturas centenárias... ( no caso da califórnia o epicentro estava a uma profundidade maior, o que de certo modo reduziu o impacto na superfície).
Vou dar outro exemplo, no interior de são paulo... As enchentes de lá foram iguais as da capital, mas as casas centenárias, históricas, feitas de barro, cairam todas...
O Haiti não estava preparado para este tremor, assim como o mundo todo, salvo países que já sofreram grandes tragédias, como é o caso do japão.
Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
Re: Missão de Paz no Haiti
Com toda certeza, o problema é que depois dos EUA somos o país que mais ajuda enviou, e aonde estão os outros membros da ONU???Vinicius Pimenta escreveu:As diferenças brutais de comportamento entre Brasil e EUA ficam claros.
Enquanto o Brasil "estuda", os EUA agem. Não sei se certo ou errado. Mas há centenas de milhares de mortos e quase 2 milhões de desabrigados. Milhares estão ainda soterrados e muitos ainda com chances de vida. Nessa hora, vale mais a ação do que a discussão.
O Brasil mais uma vez perde a chance de mostrar que tem condições de assumir um assento no Conselho de Segurança da ONU. Mandou um hospital de campanha e "estuda" mandar o segundo da Marinha. Ah, tenha paciência!
Quer entrar na chuva, saiba que vai ter que se molhar. Quer ser protagonista, saiba que vai ter que haver a contrapartida. Não tem dinheiro pra bancar a vaga, então recolhe-se a sua capacidade.
O mal do Brasil é achar que tem "direito" a uma vaga no CS da ONU. Ninguém que está lá está porque tem direito, e sim porque se impôs politica E militarmente. A gente tem 1300 bravos-heroicos-estupendos militares. Mas nessa hora é muito pouco.
Os EUA estalaram o dedo e mandaram 10 mil sodados.
E nós?
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Re: Missão de Paz no Haiti
Para quem acha que o Amorim estava de picuinha com os States poderia me esplicar o porquê que o c 130 da colombia tinha uma ponte aèria direto com porto principe enquanto no brasil ficava 5 c 130 parado nos aeroportos esperando autorização que nunca chegava.
Graças a deus estas questões já foram rosolvidas e quem ganha com isso é o povo do Haiti.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Pertinente. Questione-se isso. Mas nem isso o Brasil tem feito com vontade. Houve agora uma tímida cobrança do Lula por dinheiro. E só.gaitero escreveu:Com toda certeza, o problema é que depois dos EUA somos o país que mais ajuda enviou, e aonde estão os outros membros da ONU???Vinicius Pimenta escreveu:As diferenças brutais de comportamento entre Brasil e EUA ficam claros.
Enquanto o Brasil "estuda", os EUA agem. Não sei se certo ou errado. Mas há centenas de milhares de mortos e quase 2 milhões de desabrigados. Milhares estão ainda soterrados e muitos ainda com chances de vida. Nessa hora, vale mais a ação do que a discussão.
O Brasil mais uma vez perde a chance de mostrar que tem condições de assumir um assento no Conselho de Segurança da ONU. Mandou um hospital de campanha e "estuda" mandar o segundo da Marinha. Ah, tenha paciência!
Quer entrar na chuva, saiba que vai ter que se molhar. Quer ser protagonista, saiba que vai ter que haver a contrapartida. Não tem dinheiro pra bancar a vaga, então recolhe-se a sua capacidade.
O mal do Brasil é achar que tem "direito" a uma vaga no CS da ONU. Ninguém que está lá está porque tem direito, e sim porque se impôs politica E militarmente. A gente tem 1300 bravos-heroicos-estupendos militares. Mas nessa hora é muito pouco.
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Re: Missão de Paz no Haiti
Isso tem que acontecer já. Para mi9m o BRasil mandaria para lé, ainda que temporariamente um contigente no valor Brigada. 3Btls do EB, Um do CFN, mais um componente(grupamento) de engenharia(2 bts) e um grupamento médico com não menos que 500 membros. Aí aparece moral para pleitear o comando até de Fallujah.gaitero escreveu:Já foi acordado, a seguraça continuará com o Brasil, através da Minustah e a coordenação da ajuda humanitaria ficará com os EUA...
Espera-se agora um pedido da ONU para aumentar o efetivo Brasileiro...
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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