Miguel Silva Machado escreveu:No momento em que os ensinamentos dos conflitos em curso, sobretudo o do Afeganistão, colocaram na “ordem do dia” nos exércitos aliados a questão do melhor calibre para as armas ligeiras utilizadas pelos combatentes que enfrentam a guerrilha, o “Operacional” apresenta um novo colaborador, especialista exactamente em armamento ligeiro, e mostra como foi a apresentação ao Exército da H&K 417 CALIBRE 7,62×51mm NATO.
Eu deveria ter tirado uma foto de uma cena que vi esta semana. Aqui na fronteira tinha uma salada mista de fuzil.
O EB., fuzileiros, PM, FNS e os colombianos na fronteira. TInha M4, FAL, MD97, MD2 e GALIL a rodo.
Quem vcs acham que ia morrer primeiro se estorasse um trak no meio da rua?
Por sinal, o ferrolho do rifle é multi-calibre, significa que pra deixar ele preparado pro 6.8mm, é só trocar o cano, que é modular e não precisa de ferramentas. Ou seja, de 5.56mm pra 6.8mm demora uns 30 segundos.
Por sinal, o ferrolho do rifle é multi-calibre, significa que pra deixar ele preparado pro 6.8mm, é só trocar o cano, que é modular e não precisa de ferramentas. Ou seja, de 5.56mm pra 6.8mm demora uns 30 segundos.
Eu estava pensando. Acho que três brigadas do EB deveriam ter armamento diferenciado do resto. Essas são a Bda Operações Especiais (que já tem), a Bda Paraquedista e a Bda Aeromovel. Esses três sempre procuraram ter armamento diferenciado, são mais equipadas e etc. São as nossas brigadas de elite, altamente moveis e tal. Poderiam ter o mesmo esquema da BdaOpEsp. Já o resto do EB, um fuzil 556 confiável como o Galil seria uma boa opção. O Exército da Colômbia segue uma lógica parecida.
Galil igual a FAL? Tá loco? É um fuzil mil vezes melhor. Eu percebi que o lance não é só fuzil, mas sim o GC brasileiro. O fuzil é apenas uma das peças. Se for confiável e 556, está ótimo para o grosso do EB. Daí coloca Negev, lança-granadas, lança-rojão e etc. Tá perfeito. Missão cumprida. Eu vejo que quem precisa mesmo de um fuzil TOP mesmo são as brigadas de elite, como a PQD e Aeromovel, que desde os anos 80 procuram um fuzil 556, leve e compacto.
Bolovo escreveu:Eu estava pensando. Acho que três brigadas do EB deveriam ter armamento diferenciado do resto. Essas são a Bda Operações Especiais (que já tem), a Bda Paraquedista e a Bda Aeromovel. Esses três sempre procuraram ter armamento diferenciado, são mais equipadas e etc. São as nossas brigadas de elite, altamente moveis e tal. Poderiam ter o mesmo esquema da BdaOpEsp. Já o resto do EB, um fuzil 556 confiável como o Galil seria uma boa opção. O Exército da Colômbia segue uma lógica parecida.
Se você tem acompanhado os acontecimentos no Haiti e assistiu ontem ao Jornal Nacional deve ter visto PQDs com M4 e alguns até de EOTech. O difícil foi ver FAL entre eles.
Bolovo escreveu:Galil igual a FAL? Tá loco? É um fuzil mil vezes melhor. Eu percebi que o lance não é só fuzil, mas sim o GC brasileiro. O fuzil é apenas uma das peças. Se for confiável e 556, está ótimo para o grosso do EB. Daí coloca Negev, lança-granadas, lança-rojão e etc. Tá perfeito. Missão cumprida. Eu vejo que quem precisa mesmo de um fuzil TOP mesmo são as brigadas de elite, como a PQD e Aeromovel, que desde os anos 80 procuram um fuzil 556, leve e compacto.
Tanto o galil quanto o fal estão ultrapassados. O Galil apesar de confiavel é estremamente pesado. Eu não vejo lógica trocar um fuzil pesado por outro do mesmo peso. Se for só pelo calibre então compre a josta do md2.
Senhores de certa forma sou novo participante (menos de 6 meses) aqui no forum tanto que esta é minha primeira mensagem. Procurei ler quase todas as mensagens desse tópico postadas pelos integrantes, e olha que vi grandes discussões. Sempre gostei de armas de fogo e aprendi coisas interessantes por aqui. Acredito que todas as mensagens são válidas. Ano passado li uma entrevista do General Heleno em que ele informava que os recursos para a área de pesquiza (recurso anual) era menor que o salário do jogador Kaka (isso me leva a pensar o quanto realmente esses políticos se importam com nossas forças armadas, a não ser nas horas de calamidades como estamos vendo agora no Haiti e que eles vêem a importância da FA). Quanto a um novo fuzil para o exército acredito que deveria ser comprado um novo fuzil de imediato (quanto ao modelo vários citados aqui acredito que atenderiam bem ao exército) para as forças de pronto emprego (Paraquedistas, forças especiais etc) e para o restante da tropa acredito que vamos mesmo ainda por um certo tempo com o FAL e depois com o MD97 atualizado ( e esperamos que corresponda com o que se espera de um fuzil).
Bolovo,
a pergunta que faço quando é sugerido um fuzil mais simples para grosso da tropa e outro especial
para algumas unidades é a seguinte. quanto custa um fuzil em relação à outro (dos peincipais fabricantes
atuais - HK, FN, Colt)?
Porque penso que o custo é muito parecido. E ter vários fuzis aumentaria o custo logístico.
Penso que o grande diferencial de preço estaria nos equipamentos e acessórios e não no fuzil em si.
Então acho que o mais racional seria adotar um único fuzil e dotar as forças mais especializadas com
acessórios mais caros (de pronto, porque espero que venhamos a ter isto em todas as unidades).
Quanto à FE acho que ela já é diferenciada em equipamentos que precisa.
Grande abraço