soultrain escreveu:jp escreveu:
Grande Soultrain, eu sei que você sabe que eles, os suecos, até podem ter sido ingênuos (coisa que em absolutamente não creio), mas SABEMOS quem não é ingênuo e está por trás disto tudo.
Os cocares no forte apache sapateiam danças da vingança.
Mas há pouco que se possa fazer.... por enquanto.
Não sei, há uma grande pressão, a coisa estava perdida e o velho e bom orgulho de Brigadeiro, deve ter feito o resto.
Mas quem vai contratar o antigo responsável da COPAC? É muito óbvio e pouco discreto, já tinha dado a vitória antes não é mesmo?
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Soultrain,
Essa questão do lobby vai muito mais longe do que você imagina. Veja esse requerimento, do Deputado Federal Luis Carlos Hauly, obviamente totalmente dirigido contra o Gripen NG. Esse deputado já estava, no processo de escolha dos submarinos da MB, comprometido com os franceses. Agora, mostra novamente a soldo de quem ele está. Depois dizem que a Saab joga baixo.
Veja bem: só estou mostrando que esse tipo de coisa faz parte do jogo. Não estou criticando a escolha de Scorpène ou de Rafale.
Ementa: Solicita ao Ministério da Defesa informações sobre a licitação para a compra de trinta e seis caças pela Força Aérea Brasileira-FAB.
Última Ação:
17/12/2009 - Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA) - Designado Relator, Dep. Marco Maia (PT-RS)
Andamento:
16/12/2009 PLENÁRIO (PLEN)
Apresentação do Requerimento de Informação pelo Deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR).
17/12/2009 Mesa Diretora da Câmara dos Deputados (MESA)
Designado Relator, Dep. Marco Maia (PT-RS)
REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO Nº 4616, de 2009.
(Do Sr. Luiz Carlos Hauly)
Requer seja solicitada ao
Ministério da Defesa as
informações sobre a licitação
para a compra de trinta e seis
caças pela Força Aérea
Brasileira - FAB.
Senhor Presidente,
Com fundamento no art. 50, § 2º, da Constituição Federal, e do art. 226, II, do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, e na forma dos arts. 115 e 116 deste Estatuto, requeiro a Vossa Excelência, ouvida a Mesa, seja solicitada informações ao Ministério da Defesa sobre a licitação intitulada FX-2 da Força Aérea Brasileira-FAB, nos seguintes termos:
- Se na comparação entre os custos finais dos três aviões selecionados foram contabilizados os custos de desenvolvimento dos modelos que ainda não se encontram completamente finalizados?
- Se os custos comparativos foram avaliados, levando em consideração os critérios recomendados pelos órgãos de controle dos países envolvidos com esse tipo de situação, como o GAO e o DoD, dos Estados Unidos da América, o Ministério da Defesa do Reino Unido e o DGA da França ?
- Qual a metodologia adotada para comparar custos estimados e sujeitos a “over-runs” como o custo de desenvolvimento e custo de
transferência?
- Se existe previsão de inclusão de valores adicionais no orçamento e contabilização dos custos referentes às despesas com o desenvolvimento final do produto?
- A quem caberá as despesas referentes ao desenvolvimento de plataforma e subsistemas de um avião que viesse a ser selecionado e não estiver plenamente desenvolvido?
- Tais despesas mencionadas no item anterior seriam de responsabilidade do fornecedor do avião e/ou de seu país de origem?
- qual a legalidade e disponibilidade orçamentária para justificar a aquisição de aeronaves que estão sujeitas a ter um custo de desenvolvimento que não estão incluídos na proposta final?
- qual a solução legal e orçamentária prevista na hipótese de se ocorrer um aumento de cerca de 100 a 300% nos custos estimados do desenvolvimento que se constata em aviões como, por exemplo, o Eurofighter e o F-22, no caso brasileiro?
JUSTIFICAÇÃO
Informações publicadas na imprensa trazem à tona a questão do custo de desenvolvimento de aeronaves ofertadas no programa FX-2, onde as expectativas iniciais não são totalmente contempladas, tornando o valor de aquisição extremamente vultoso. A título de exemplo, a imprensa noticia a produção do avião israelense LAVI, cujos custos de produção subiram de US$ 1,5 bilhão para US$ 6 bilhões em apenas 4 anos, na década de 80.
Assim, é de suma importância que tais questionamentos sejam esclarecidos à Câmara dos Deputados.
Sala das Sessões, em 16 de dezembro de 2009.
Deputado LUIZ CARLOS HAULY
(PSDB - PR)
A gente aqui sabe que,se ele tivesse se informado melhor, talvez frenquentando o DB
, saberia que a proposta da Saab já prevê isso e, por isso, colocaram o contrato a preço fixo, com uma cláusula dizendo que, se o valor do programa for ultrapassado, a Suécia assume. Isso foi colocado de forma clara em entrevista coletiva com a participação do CEO da Saab, do Diretor da Gripen no Brasil e do primeiro-ministro da Suécia.