TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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- Wolfgang
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O engraçado é que tem gente que defende as matérias da Veja e da FSP, e malha a matéria da Isto É. Muito interessante.
O Presidente já decidiu, resta, o resto chorar, nada mais que isso. Quanto essa palhaçada de vazamento, não interessa em nada para a decisão. Porém, se for verdade, cabeças tem que rolar.
Também me admira muito, a contratação de ex-oficiais graduados que estavam no COPAC para faze lobie, existe um negócio chamado de ética e moralidade, que no serviço público deve ser incluído num instituto jurídico chamado quarentena, quer dizer, quem ocupa determinados cargos no governo, não pode ir para a iniciativa privada usar sua influência ou conhecimento dentro de um prazo, que pode chegar há alguns anos.
[]´s[/quote]
Os ataques mais incisivos, contudo, foram dirigidos ao Gripen NG. Merialdo ressaltou que o caça sueco figura na categoria do Mirage 2000, anterior à do Rafale, e que seria preciso o dobro de aeronave Gripen para cumprir as múltiplas funções atendidas pelo avião francês. O executivo francês destacou também que, por estar em fase de desenvolvimento e existir apenas um demonstrador de conceito em operação, o projeto da Saab pode trazer um risco financeiro para a FAB. “O custo final do desenvolvimento do Gripen NG é totalmente desconhecido, podendo se tornar um verdadeiro saco sem fundo”,
disse.
Para enfatizar seu argumento, Merialdo recebeu os repórteres na companhia dos coronéis-aviadores da reserva, Márcio Bastos Moreira, Flávio de Carvalho Passos e Rogério Bonatto. Todos, hoje trabalhando como consultores da Rafale, se revesavam nas respostas à imprensa.
Fonte: ALIDE
_____________________________________________________________________________________________________________
Comissão do Senado ouve Ministro sobre Projeto FX
A indústria brasileira poderá se beneficiar do resultado da licitação para a compra de novos caças supersônicos à Força Aérea Brasileira. O Ministro da Defesa, José Viegas Filho, disse, na manhã do dia 11 de março, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, que o propósito do Governo é fortalecer a participação de empresas nacionais, na pluralidade permitida, depois de o vencedor ser conhecido. “Estou falando da criação de oportunidades para que a indústria brasileira possa participar do processo industrial e tecnológico da fabricação dos aviões”, disse.
Viegas respondeu às questões formuladas pelos senadores, destacando que essa é uma compra que chama a atenção nacional pela importância do uso dos caças na defesa da soberania e pelo alto valor envolvido na operação (760 milhões de dólares).
Ao lado do Coronel Márcio Bastos Moreira, Gerente do Projeto FX, o Ministro explicou que são cinco os concorrentes: o consórcio Mirage 2000 BR, liderado pela Embraer em parceria com franceses (com o modelo Mirage), a anglo-sueca Gripen Internacional (Gripen), a norte-americana Lockheed Martin (F-16) e as russas Rac Mig (Mig 29) e o consórcio Rosoboronexport, associado à brasileira Avibrás (Sukhoi 35).
Viegas falou da importância do projeto FX para o novo perfil da FAB e para as conseqüências do desenvolvimento tecnológico envolvendo o processo. Disse que o Conselho de Defesa Nacional, ao qual caberá a escolha do vencedor, levará em conta tanto a avaliação do offset quanto propriamente do avião.[/quote]
Quem tem o telhado de vidro...[/quote]
Todos têm. Os caras vendem ARMAS, não terços. O lobby precisa ser regularizado.
O Presidente já decidiu, resta, o resto chorar, nada mais que isso. Quanto essa palhaçada de vazamento, não interessa em nada para a decisão. Porém, se for verdade, cabeças tem que rolar.
Também me admira muito, a contratação de ex-oficiais graduados que estavam no COPAC para faze lobie, existe um negócio chamado de ética e moralidade, que no serviço público deve ser incluído num instituto jurídico chamado quarentena, quer dizer, quem ocupa determinados cargos no governo, não pode ir para a iniciativa privada usar sua influência ou conhecimento dentro de um prazo, que pode chegar há alguns anos.
[]´s[/quote]
Os ataques mais incisivos, contudo, foram dirigidos ao Gripen NG. Merialdo ressaltou que o caça sueco figura na categoria do Mirage 2000, anterior à do Rafale, e que seria preciso o dobro de aeronave Gripen para cumprir as múltiplas funções atendidas pelo avião francês. O executivo francês destacou também que, por estar em fase de desenvolvimento e existir apenas um demonstrador de conceito em operação, o projeto da Saab pode trazer um risco financeiro para a FAB. “O custo final do desenvolvimento do Gripen NG é totalmente desconhecido, podendo se tornar um verdadeiro saco sem fundo”,
disse.
Para enfatizar seu argumento, Merialdo recebeu os repórteres na companhia dos coronéis-aviadores da reserva, Márcio Bastos Moreira, Flávio de Carvalho Passos e Rogério Bonatto. Todos, hoje trabalhando como consultores da Rafale, se revesavam nas respostas à imprensa.
Fonte: ALIDE
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Comissão do Senado ouve Ministro sobre Projeto FX
A indústria brasileira poderá se beneficiar do resultado da licitação para a compra de novos caças supersônicos à Força Aérea Brasileira. O Ministro da Defesa, José Viegas Filho, disse, na manhã do dia 11 de março, na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado, que o propósito do Governo é fortalecer a participação de empresas nacionais, na pluralidade permitida, depois de o vencedor ser conhecido. “Estou falando da criação de oportunidades para que a indústria brasileira possa participar do processo industrial e tecnológico da fabricação dos aviões”, disse.
Viegas respondeu às questões formuladas pelos senadores, destacando que essa é uma compra que chama a atenção nacional pela importância do uso dos caças na defesa da soberania e pelo alto valor envolvido na operação (760 milhões de dólares).
Ao lado do Coronel Márcio Bastos Moreira, Gerente do Projeto FX, o Ministro explicou que são cinco os concorrentes: o consórcio Mirage 2000 BR, liderado pela Embraer em parceria com franceses (com o modelo Mirage), a anglo-sueca Gripen Internacional (Gripen), a norte-americana Lockheed Martin (F-16) e as russas Rac Mig (Mig 29) e o consórcio Rosoboronexport, associado à brasileira Avibrás (Sukhoi 35).
Viegas falou da importância do projeto FX para o novo perfil da FAB e para as conseqüências do desenvolvimento tecnológico envolvendo o processo. Disse que o Conselho de Defesa Nacional, ao qual caberá a escolha do vencedor, levará em conta tanto a avaliação do offset quanto propriamente do avião.[/quote]
Quem tem o telhado de vidro...[/quote]
Todos têm. Os caras vendem ARMAS, não terços. O lobby precisa ser regularizado.
- Wolfgang
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Quiron escreveu:Caro, MarinoMarino escreveu:
Santiago, competição internacional para a compra de um projeto de PA convencional?
Quais países possuem tal projeto?
EUA - enormes PA de 90.000 ton, que não cabem em nenhum dique nacional, nucleares e onde estariam embarcados TODAS as aeronaves de caça da FAB, p. ex. Resultado: não atende.
França - possui projeto de navio compatível com a necessidade da MB, de cerca de 40.000 ton, acabou de construir um PA nuclear, que pode ser configurado como convencional, e vai construir outro, convencional.
Os outros países:
Inglaterra - adaptou o projeto Francês para um NAe com sky jump, o que já descartamos;
Itália, Espanha, Rússia - sky jump, já descartado.
Oh, surpresa!!!!!! A MB vai fazer um PA com o projeto francês!!!!!!!!!!!!
Incrível novidade, impensável para qualquer um.
Ninguem tinha adivinhado isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Incrível.
E se realmente o rafale é comprado pela FAB, um PA feito para aquele avião!!!!!!!
Caramba, acabamos de fazer uma competição internacional aqui no DB.
O único projeto que serve ÀS PRETENÇÕES BRASILEIRAS, AO REM BRASILEIRO, AS NECESSIDADES BRASILEIRAS, AO CENÁRIO BRASILEIRO, qual foi???????????????
24 Rafales seriam sufientes para o que se pretende com cada PA nosso ou o número necessário iria além disso?
Boa pergunta. Até onde sei também, serão dois PAs com a criação da esquadra do Norte. A MB poderia operar Rafales da terra, a exemplo de Norfolk - acho. Saindo de Natal, armado entrando 1.500 km no Atlântico, com duplas de Exocets III/MAN-1 é paulada para ninguém botar defeito.
- Marino
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
São 2 PA e já foi divulgado que são 48 caças para a MB.Quiron escreveu:Caro, MarinoMarino escreveu:
Santiago, competição internacional para a compra de um projeto de PA convencional?
Quais países possuem tal projeto?
EUA - enormes PA de 90.000 ton, que não cabem em nenhum dique nacional, nucleares e onde estariam embarcados TODAS as aeronaves de caça da FAB, p. ex. Resultado: não atende.
França - possui projeto de navio compatível com a necessidade da MB, de cerca de 40.000 ton, acabou de construir um PA nuclear, que pode ser configurado como convencional, e vai construir outro, convencional.
Os outros países:
Inglaterra - adaptou o projeto Francês para um NAe com sky jump, o que já descartamos;
Itália, Espanha, Rússia - sky jump, já descartado.
Oh, surpresa!!!!!! A MB vai fazer um PA com o projeto francês!!!!!!!!!!!!
Incrível novidade, impensável para qualquer um.
Ninguem tinha adivinhado isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Incrível.
E se realmente o rafale é comprado pela FAB, um PA feito para aquele avião!!!!!!!
Caramba, acabamos de fazer uma competição internacional aqui no DB.
O único projeto que serve ÀS PRETENÇÕES BRASILEIRAS, AO REM BRASILEIRO, AS NECESSIDADES BRASILEIRAS, AO CENÁRIO BRASILEIRO, qual foi???????????????
24 Rafales seriam sufientes para o que se pretende com cada PA nosso ou o número necessário iria além disso?
Então... . Boa dedução, parabéns.
Estes são os caças de cada PA, não esquecer dos outros meios.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Wolfgang
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Pows, mais uns 12 para operar da terra, em Natal. Isso acaba - não em números absolutos, mas em dissuassão, entenda-se - com qualquer quarta frota da vida.
- Sintra
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Foi ao contrário, quem esteve para adoptar um Desenho BRITÂNICO foi a França. A classe QE foi desenhada pela empresa Britânica BMT a contrato da THALES UK. O MOD Francês depois pagou ao MOD Britânico para ter acesso às Blue Prints.Marino escreveu:Já se decidiram pela França, mais uma vez sem competição internacional??!!! Esse casco do SNBR foi o melhor invetimento que a França fez na sua história.
Santiago, competição internacional para a compra de um projeto de PA convencional?
Quais países possuem tal projeto?
EUA - enormes PA de 90.000 ton, que não cabem em nenhum dique nacional, nucleares e onde estariam embarcados TODAS as aeronaves de caça da FAB, p. ex. Resultado: não atende.
França - possui projeto de navio compatível com a necessidade da MB, de cerca de 40.000 ton, acabou de construir um PA nuclear, que pode ser configurado como convencional, e vai construir outro, convencional.
Os outros países:
Inglaterra - adaptou o projeto Francês para um NAe com sky jump, o que já descartamos;
Itália, Espanha, Rússia - sky jump, já descartado.
Oh, surpresa!!!!!! A MB vai fazer um PA com o projeto francês!!!!!!!!!!!!
Incrível novidade, impensável para qualquer um.
Ninguem tinha adivinhado isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Incrível.
E se realmente o rafale é comprado pela FAB, um PA feito para aquele avião!!!!!!!
Caramba, acabamos de fazer uma competição internacional aqui no DB.
O único projeto que serve ÀS PRETENÇÕES BRASILEIRAS, AO REM BRASILEIRO, AS NECESSIDADES BRASILEIRAS, AO CENÁRIO BRASILEIRO, qual foi???????????????
A Thales Francesa (a casa mãe) não teve nada a ver com o desenho dos navios.
Budweiser 'beer' is like making love in a canoe - 'F***** close to water'...
- Wolfgang
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Sintra, você que é O cara que acompanha as licitações/compras de caças pelo mundo afora, poderia nos dizer como é a temperatura da mídia especializado ou não no pré-anúncio das aquisições?
- Penguin
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Questão central e pouco debatida.Marino escreveu:FSP:
FERNANDO RODRIGUES
Disfunção gerencial
BRASÍLIA - Entrar na discussão sobre qual é o melhor avião caça para a Força Aérea Brasileira é como andar sobre areia movediça de desenho animado. Quanto mais se mexe, mais se vai ao fundo. Deixo o tema para os especialistas aqui da Folha em Brasília, Eliane Cantanhêde e Igor Gielow.
Prefiro abordar o aspecto subjacente da história. Trata-se da exposição cruel da fragilidade administrativa e gerencial do país. Algo bem diferente do "Brasil grande" presente na propaganda lulista.
O processo de compra dos aviões de combate começou há dez anos.
Agora há uma chance não desprezível de o assunto cair no colo do próximo ocupante do Planalto. Há uma disfunção gerencial grave quando um país demora dez anos para comprar 36 aviões. Mesmo sendo uma operação cara, com grande repercussão no desenvolvimento tecnológico local.
Está em desuso comparar práticas administrativas do governo com as da iniciativa privada, mas é útil pensar em como uma multinacional agiria se tivesse de comprar equipamentos de segurança vitais.
É o caso dos caças para a FAB. Um país como o Brasil precisa ter aviões desse porte para garantir a segurança e patrulhar seu território continental adequadamente.
Se uma multinacional retarda dez anos o processo de aquisição de um sistema de segurança, seu patrimônio acabará dilapidado. Não que os caças da FAB terão o poder de varrer do Brasil, da noite para o dia, o narcotráfico internacional e o contrabando de armas. Mas esses aviões são essenciais como força de dissuasão e ajudam na presença ostensiva das Forças Armadas, hoje algo quase inexistente.
O capricho do Planalto a favor do avião francês é talvez o aspecto menos relevante nesse episódio. A incapacidade de decidir é pior. Arrasta o Brasil para baixo. Mostra a distância entre o país real e o da propaganda de Lula na TV e no rádio.
Realmente não estamos estruturados institucionalmente para as grandes aquisições militares. A iniciativa da criação da agencia de aquisições me parece acertada. Contudo ela precisa ser muito rapidamente estruturada, de forma profissional e competente, e atuar com rígida fiscalização dos órgãos competentes.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- Wolfgang
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Exato. Até onde sei, a tal secretaria de compras não existe no papel, mas já funciona em idéia, daí a escolha do Rafale encaixar também nesse quesito, pois também serve ao tamanho dos PAS pretendidos pela MB.Santiago escreveu:Questão central e pouco debatida.Marino escreveu:FSP:
FERNANDO RODRIGUES
Disfunção gerencial
BRASÍLIA - Entrar na discussão sobre qual é o melhor avião caça para a Força Aérea Brasileira é como andar sobre areia movediça de desenho animado. Quanto mais se mexe, mais se vai ao fundo. Deixo o tema para os especialistas aqui da Folha em Brasília, Eliane Cantanhêde e Igor Gielow.
Prefiro abordar o aspecto subjacente da história. Trata-se da exposição cruel da fragilidade administrativa e gerencial do país. Algo bem diferente do "Brasil grande" presente na propaganda lulista.
O processo de compra dos aviões de combate começou há dez anos.
Agora há uma chance não desprezível de o assunto cair no colo do próximo ocupante do Planalto. Há uma disfunção gerencial grave quando um país demora dez anos para comprar 36 aviões. Mesmo sendo uma operação cara, com grande repercussão no desenvolvimento tecnológico local.
Está em desuso comparar práticas administrativas do governo com as da iniciativa privada, mas é útil pensar em como uma multinacional agiria se tivesse de comprar equipamentos de segurança vitais.
É o caso dos caças para a FAB. Um país como o Brasil precisa ter aviões desse porte para garantir a segurança e patrulhar seu território continental adequadamente.
Se uma multinacional retarda dez anos o processo de aquisição de um sistema de segurança, seu patrimônio acabará dilapidado. Não que os caças da FAB terão o poder de varrer do Brasil, da noite para o dia, o narcotráfico internacional e o contrabando de armas. Mas esses aviões são essenciais como força de dissuasão e ajudam na presença ostensiva das Forças Armadas, hoje algo quase inexistente.
O capricho do Planalto a favor do avião francês é talvez o aspecto menos relevante nesse episódio. A incapacidade de decidir é pior. Arrasta o Brasil para baixo. Mostra a distância entre o país real e o da propaganda de Lula na TV e no rádio.
Realmente não estamos estruturados institucionalmente para as grandes aquisições militares. A iniciativa da criação da agencia de aquisições me parece acertada. Contudo ela precisa ser muito rapidamente estruturada, de forma profissional e competente, e atuar com rígida fiscalização dos órgãos competentes.
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- Marino
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
- A classe Queen Elizabeth Class (CVF) poderia ter sky jump ou não. Se fosse operar o F-35C ou Rafale não teria sky jump.
Santiago, dê uma olhada nas navais no tópico sobre RN. Lá já saiu em detalhes como será o PA britânico.
- O novo PA (PA2 Carrier Programme) francês teria como base a classe britânica Queen Elizabeth, da qual eles são responsáveis por 1/3 dos custos do desenvolvimento do design básico. Deveriam retirar o sky jump para operar o Rafale, não?
A França já possuia seu projeto, e os ingleses se juntaram para fazer um projeto comum, o que acabou não dando certo (como costuma acontecer). A França optou por continuar com os seus PA convencionais, um projeto onde não se precisaria "retirar o sky jump", fazer uma gambiarra. O novo projeto francês de um PA convencional leva em consideração os erros e acertos cometidos no CdG, com características que atendem efetivamente ao Brasil, que atendem ao nosso REM, nossas necessidades, nosso ambiente geográfico, a quantidade de aviões que a MB projetou como necessária, etc. Então, por qual motivo entrar em um "reprojeto" de PA?
- Os planos mudaram e vão projetar um outro, independente dos britânicos. Serão propulsados por 6 turbinas LM2500 para desespero de certos assessores do Presidente.
As turbinas são de escolha do cliente. A LM 2500 é fabricada em várias partes do mundo, Itália, p. ex, o que se levarmos em conta a colaboração franco-italiana PODE (?) explicar a opção.
- Pq a MB não poderá examinar projetos britânicos, americanos e franceses? Viramos mercado cativos gaulês?
Os americanos não se enquadram, como expliquei: nucleares, 90.000 ton, 5.000 homens, quantidade de caças que caberiam toda a força aérea, dique, etc.
Os ingleses, teríamos que fazer um reprojeto.
Os franceses, o projeto encaixa no que a MB previu em SEU REM, não uma adaptação das necessidades de outro às nossas.
Mas avaliar outros projetos, com certeza. Não há impedimento algum, muito pelo contrário.
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Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ok, obrigado pela correção de minha confusão, posto de memória fora de casa, mas o fato é que cada um seguiu com sua versão.Sintra escreveu:Foi ao contrário, quem esteve para adoptar um Desenho BRITÂNICO foi a França. A classe QE foi desenhada pela empresa Britânica BMT a contrato da THALES UK. O MOD Francês depois pagou ao MOD Britânico para ter acesso às Blue Prints.Marino escreveu:
Santiago, competição internacional para a compra de um projeto de PA convencional?
Quais países possuem tal projeto?
EUA - enormes PA de 90.000 ton, que não cabem em nenhum dique nacional, nucleares e onde estariam embarcados TODAS as aeronaves de caça da FAB, p. ex. Resultado: não atende.
França - possui projeto de navio compatível com a necessidade da MB, de cerca de 40.000 ton, acabou de construir um PA nuclear, que pode ser configurado como convencional, e vai construir outro, convencional.
Os outros países:
Inglaterra - adaptou o projeto Francês para um NAe com sky jump, o que já descartamos;
Itália, Espanha, Rússia - sky jump, já descartado.
Oh, surpresa!!!!!! A MB vai fazer um PA com o projeto francês!!!!!!!!!!!!
Incrível novidade, impensável para qualquer um.
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Incrível.
E se realmente o rafale é comprado pela FAB, um PA feito para aquele avião!!!!!!!
Caramba, acabamos de fazer uma competição internacional aqui no DB.
O único projeto que serve ÀS PRETENÇÕES BRASILEIRAS, AO REM BRASILEIRO, AS NECESSIDADES BRASILEIRAS, AO CENÁRIO BRASILEIRO, qual foi???????????????
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
O experimento já foi feito...Hader escreveu:Façamos o seguinte experimento: peça para um repórter americano vazar um relatório sobre assunto classificado como se segurança nacional dos EUA e vejamos o que acontece... A liberdade de imprensa NÃO é um passaporte para impunibilidade. Se um reporter investigar e descobrir uma fraude na compra tudo OK. É liberdade de imprensa. Vazar um relatório para fazer pressão política não. Aponte-me qual irregularidade, indício de crime ou má conduta funcional o caso expõe.Quiron escreveu: Psiu! É proibido tocar nesse assunto aqui. Se o fizer vc é um traidor da pátria, leviano, um conspirador contra os interesses nacionais que fica na praia com a bandeira americana esperando a invasão yanque.
[]'s
[]´sA trama
Como observou o jornal inglês The Independent, esta é uma história com todos os ingredientes de um bom romance de ficção política: espiões, embaixadores, jornalistas investigativos, uma superpotência, tráfico de armas atômicas, uma guerra e um ditador do Oriente Médio. Mas é uma história real.
Em outubro de 2001, o serviço secreto italiano recebeu informações sobre uma suposta tentativa de compra de urânio pelo Iraque no Níger, e avisou os EUA. Para investigar o caso, os EUA designaram o embaixador Joseph Wilson. Ele foi ao Níger, na África, um dos países mais pobres do mundo, no início de 2002. Em março deste ano, entregou um relatório à CIA afirmando que a alegação era falsa. Suas conclusões foram repassadas à Casa Branca em 9 de março de 2002.
Mesmo assim, a alegada compra de urânio por Saddam foi citada num informe do serviço secreto britânico em setembro de 2002 e mencionada por Bush no discurso sobre o Estado da União - um pronunciamento anual em que o presidente dos EUA presta contas ao Congresso e à nação, e apresenta seus futuros planos -, em 28 de janeiro de 2003, preparando a opinião pública para a guerra.
Em 7 de março, o diretor de Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohammed elBaradei, declarou ao Conselho de Segurança das Nações Unidas que os documentos sobre a suposta compra de urânio pelo Iraque eram “falsificações grosseiras”. Ele e a agência, um órgão da ONU, ganharam o Prêmio Nobel da Paz 2005.
O Iraque foi duramente bombardeado a partir de 20 de março de 2003. Saddam caiu em 9 de abril. Bush declarou “o fim dos grandes combates” em 1 de maio mas as hostilidades não cessaram até hoje. Quando ficou claro que não havia armas de destruição em massa no Iraque, em 6 de julho de 2003, o embaixador Wilson publicou artigo no NYTimes argumentando que suas informações tinham sido “distorcidas” para exagerar a “ameaça” iraquiana.
Dois dias depois, discutindo a questão com repórteres, Rove e Libby teriam deixado escapar a informação confidencial ao comentar que Valerie Plame poderia ter influenciado a indicação do marido para a missão já que era “uma agente secreta que operava na área de armas de destruição em massa”. A notícia foi publicada pelo colunista conservador Robert Novak em 14 de julho, deflagrando o Plamegate. A identidade de um espião é um segredo de Estado garantido em nome da segurança nacional dos EUA.
Irritado, o então diretor-geral da CIA, George Tenet, que revelara ao vice-presidente Cheney a identidade de Plame, pediu a abertura de inquérito. Durante as investigações, depuseram diversos altos funcionários do governo. Dois anos depois, o procurador Fitzgerald apresentou a primeira queixa-crime, contra Libby. Pode fazer o mesmo contra Rove. Fundamentalmente por tentar encobrir o caso com mentiras e falso testemunho, e assim obstruir a justiça.
Em 10 de junho de 2004, o presidente prometeu demitir quem quer que tivesse deixado vazar para a imprensa a identidade da agente da CIA.
Dois jornalistas foram pressionados a revelar suas fontes. A Suprema Corte decidiu que os jornalistas não têm privilégios. Se intimados, são obrigados a depor sob juramento de dizer a verdade, como todo cidadão americano.
Para não pegar um ano e meio de cadeia, Matthew Cooper, da revista Time, entregou à Justiça seu caderno de notas indicando Rove como sua fonte. Judith Miller, do NYTimes, ficou 80 dias presa por se negar a depor para não revelar sua fonte antes de receber autorizado expressa. Acabou revelando que recebera a notícia de Libby.
http://www.baguete.com.br/colunasDetalhes.php?id=1769
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Exatamente como havia postado nas páginas anteriores...Sintra escreveu:Foi ao contrário, quem esteve para adoptar um Desenho BRITÂNICO foi a França. A classe QE foi desenhada pela empresa Britânica BMT a contrato da THALES UK. O MOD Francês depois pagou ao MOD Britânico para ter acesso às Blue Prints.Marino escreveu:
Santiago, competição internacional para a compra de um projeto de PA convencional?
Quais países possuem tal projeto?
EUA - enormes PA de 90.000 ton, que não cabem em nenhum dique nacional, nucleares e onde estariam embarcados TODAS as aeronaves de caça da FAB, p. ex. Resultado: não atende.
França - possui projeto de navio compatível com a necessidade da MB, de cerca de 40.000 ton, acabou de construir um PA nuclear, que pode ser configurado como convencional, e vai construir outro, convencional.
Os outros países:
Inglaterra - adaptou o projeto Francês para um NAe com sky jump, o que já descartamos;
Itália, Espanha, Rússia - sky jump, já descartado.
Oh, surpresa!!!!!! A MB vai fazer um PA com o projeto francês!!!!!!!!!!!!
Incrível novidade, impensável para qualquer um.
Ninguem tinha adivinhado isso!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Incrível.
E se realmente o rafale é comprado pela FAB, um PA feito para aquele avião!!!!!!!
Caramba, acabamos de fazer uma competição internacional aqui no DB.
O único projeto que serve ÀS PRETENÇÕES BRASILEIRAS, AO REM BRASILEIRO, AS NECESSIDADES BRASILEIRAS, AO CENÁRIO BRASILEIRO, qual foi???????????????
A Thales Francesa (a casa mãe) não teve nada a ver com o desenho dos navios.
http://www.naval-technology.com/projects/cvf/The major contractors include BAE Systems - prime contractor; Thales Naval Ltd - key supplier; BAE Systems Insyte (formerly Alenia Marconi Systems) - C4IS; BMT Defence Systems - naval architecture; EDS - systems integration, fleet support, through life support; Lockheed Martin - programme management and engineering; QinetiQ - computer modelling and simulation, technology, test and evaluation; Rolls-Royce - propulsion, life support; Strachan & Henshaw - waste management, munitions handling; Swan Hunter - construction; VT Group - naval architecture, construction, through life support.
In December 2005, following discussions between the UK and French governments on the possibility of cooperation with the design of the next French carrier, the PA2, it was agreed that France would pay one-third of the costs of the demonstration phase of a common baseline design of CVF. A memorandum of understanding to that effect was signed by the two nations in March 2006. The French plans for the PA2 have since been put on hold and a decision is not now planned until 2011.
Mas...
http://www.naval-technology.com/projects/porte-avoins2/It was initially planned to develop the PA2 based on the design of UK Royal Navy future aircraft carriers (CVF). The memorandum of understanding on the Anglo-French future aircraft carrier was signed on 6 March 2006.
However, in June 2008, French President Nicolas Sarkozy suspended cooperation with Britain in this regard. The decision to equip the French Navy with new aircraft carriers will be taken between 2011 and 2012.
- A classe Queen Elizabeth Class (CVF) poderia ter sky jump ou não. Se fosse operar o F-35C ou Rafale não teria sky jump.
- O novo PA (PA2 Carrier Programme) francês teria como base a classe britânica Queen Elizabeth, da qual eles são responsáveis por 1/3 dos custos do desenvolvimento do design básico. Deveriam retirar o sky jump para operar o Rafale, não?
- Os planos mudaram e vão projetar um outro, independente dos britânicos. Serão propulsados por 6 turbinas LM2500 para desespero de certos assessores do Presidente.
- Pq a MB não poderá examinar projetos britânicos, americanos e franceses? Viramos mercado cativos gaulês?
[]s
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Carlo M. Cipolla
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Já me corrigi acima.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Acabei de ler,é isso ai.Wolfgang escreveu:Sky véio, seu texto é de dar gosto! Parabéns!
Sds.
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Re: [Edit] F-X-2 agora é OFICIAL, confira a partir da Pg 310!
Ok...passei batido.Marino escreveu:Já me corrigi acima.
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