A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
FSP:
Lula é eleito "o cara", mas Itamaraty coleciona atritos
Elogios externos ao presidente contrastam com críticas a polêmicas diplomáticas
Brasil entrou em impasse na crise em Honduras, recebeu o presidente do Irã e, apesar de elogios de Obama a Lula, trocou farpas com os EUA
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
Em 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi chamado de "o cara" por Barack Obama e aclamado como "o personagem do ano" pelo jornal espanhol "El País" e "homem do ano" pelo francês "Le Monde", mas a política externa do Brasil tem sido polêmica e duramente criticada à esquerda e, principalmente, à direita no mundo.
Pautada pela corrida por um lugar de liderança no mundo pós-crise econômica, a política externa é elogiada como "ousada" pelos aliados e como "megalomaníaca" por adversários.
Sai de 2009 deixando um rastro de gestos, ações e questões mal resolvidas. Os pontos centrais do ano da diplomacia brasileira atendem por dois nomes de países: Honduras e Irã. Mas é com um terceiro que o Brasil tenta -"infantilmente", segundo a oposição- medir forças: os Estados Unidos.
O Brasil entrou bem na crise hondurenha, encabeçando a grita uníssona internacional contra o golpe de Estado e a favor da democracia, mas atrelou-se excessivamente a uma das partes, a do presidente deposto, Manuel Zelaya, e acabou perdendo as condições de intermediação no conflito.
Sem saída, Lula, o ministro Celso Amorim e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, tiveram de cair na armadilha criada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que estimulou Zelaya a se abrigar na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Zelaya não se fez de rogado. Tomou conta da sede brasileira, com familiares e mais de uma centena de aliados.
O que foi considerado o principal erro do governo, porém, foi ter pedido socorro aos Estados Unidos, mas, quando eles apresentaram a solução para Honduras -acatar as eleições e ir em frente-, o Brasil não aceitou. Recusou-se a reconhecer o eleito, Porfírio Lobo, alongando a crise e colaborando para dividir a OEA (Organização dos Estados Americanos).
No caso do Irã, Planalto e Itamaraty conseguiram trazer ao país num só mês, novembro, os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, de Israel, Shimon Peres, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
O Brasil tem sido bastante criticado pelos que consideram o Irã uma ditadura sangrenta e por setores internacionais que veem no país um risco nuclear. A crítica aumentou quando o Brasil absteve-se de votar a favor de censura da ONU ao programa nuclear iraniano.
O argumento brasileiro é que a melhor política é a do não isolamento, mas a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mandou um recado público, criticando os que "flertam" com o regime iraniano.
Provocações, inclusive pela imprensa, marcaram as relações de Brasília com Washington ao longo de 2009, enquanto Obama e Lula trocavam cartas e os diplomatas organizavam a vinda de Hillary e do presidente dos EUA no início de 2010.
As desavenças são muitas: as tarifas americanas ao etanol brasileiro, o fracasso da Rodada Doha de comércio, o desfecho da crise em Honduras, o arriscado jogo brasileiro com o Irã e a desconfiança gerada na América do Sul, Venezuela à frente, com a ampliação de tropas dos EUA na Colômbia.
"Frustração" e "decepção"
Amorim manifestou "frustração" e cobrou "maior franqueza" do governo Obama com a região. Garcia ecoou no Planalto falando em "decepção".
Obama não atendeu ao pedido de Lula de uma reunião com os presidentes sul-americanos, que se reuniram três vezes para discutir as bases colombianas, sem sucesso.
Só na reta final do ano, o Conselho de Defesa da região, integrado por chanceleres e ministros de Defesa, conseguiu algo prático: qualquer acordo militar com terceiros países tem de ser previamente comunicado; tropas de fora da região ficam sujeitas à regra de interterritorialidade; e está sendo criado um banco de dados sobre gastos e armamentos de defesa de cada país.
Enquanto provoca os EUA, o Brasil aprofundou sua aliança estratégica com a França, que tem a forma de submarinos, helicópteros e, possivelmente, de aviões de caça. Além disso, Lula fechou com o francês Nicolas Sarkozy uma proposta comum para a Conferência do Clima de Copenhague.
Como grande vitória do ano, o Rio de Janeiro ganhou de Chicago, Madri e Tóquio o direito de sediar a Olimpíada de 2016. Como principal derrota, o Itamaraty descartou dois fortes candidatos a diretor-geral da Unesco, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e o atual diretor-adjunto, Márcio Barbosa, para apoiar um egípcio suspeito de racismo. E que, além de tudo, perdeu a eleição.
Numa outra polêmica internacional, o Itamaraty votou contra o refúgio do terrorista Cesare Battisti, mas o ministro da Justiça, Tarso Genro, decidiu o contrário e gerou tensões entre Brasil e Itália. Crise criada, a questão foi parar no Supremo, que a devolveu para Lula. Amorim lavou as mãos.
Lula é eleito "o cara", mas Itamaraty coleciona atritos
Elogios externos ao presidente contrastam com críticas a polêmicas diplomáticas
Brasil entrou em impasse na crise em Honduras, recebeu o presidente do Irã e, apesar de elogios de Obama a Lula, trocou farpas com os EUA
ELIANE CANTANHÊDE
COLUNISTA DA FOLHA
Em 2009, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi chamado de "o cara" por Barack Obama e aclamado como "o personagem do ano" pelo jornal espanhol "El País" e "homem do ano" pelo francês "Le Monde", mas a política externa do Brasil tem sido polêmica e duramente criticada à esquerda e, principalmente, à direita no mundo.
Pautada pela corrida por um lugar de liderança no mundo pós-crise econômica, a política externa é elogiada como "ousada" pelos aliados e como "megalomaníaca" por adversários.
Sai de 2009 deixando um rastro de gestos, ações e questões mal resolvidas. Os pontos centrais do ano da diplomacia brasileira atendem por dois nomes de países: Honduras e Irã. Mas é com um terceiro que o Brasil tenta -"infantilmente", segundo a oposição- medir forças: os Estados Unidos.
O Brasil entrou bem na crise hondurenha, encabeçando a grita uníssona internacional contra o golpe de Estado e a favor da democracia, mas atrelou-se excessivamente a uma das partes, a do presidente deposto, Manuel Zelaya, e acabou perdendo as condições de intermediação no conflito.
Sem saída, Lula, o ministro Celso Amorim e o assessor internacional da Presidência, Marco Aurélio Garcia, tiveram de cair na armadilha criada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que estimulou Zelaya a se abrigar na embaixada brasileira em Tegucigalpa. Zelaya não se fez de rogado. Tomou conta da sede brasileira, com familiares e mais de uma centena de aliados.
O que foi considerado o principal erro do governo, porém, foi ter pedido socorro aos Estados Unidos, mas, quando eles apresentaram a solução para Honduras -acatar as eleições e ir em frente-, o Brasil não aceitou. Recusou-se a reconhecer o eleito, Porfírio Lobo, alongando a crise e colaborando para dividir a OEA (Organização dos Estados Americanos).
No caso do Irã, Planalto e Itamaraty conseguiram trazer ao país num só mês, novembro, os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, de Israel, Shimon Peres, e do Irã, Mahmoud Ahmadinejad.
O Brasil tem sido bastante criticado pelos que consideram o Irã uma ditadura sangrenta e por setores internacionais que veem no país um risco nuclear. A crítica aumentou quando o Brasil absteve-se de votar a favor de censura da ONU ao programa nuclear iraniano.
O argumento brasileiro é que a melhor política é a do não isolamento, mas a secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton, mandou um recado público, criticando os que "flertam" com o regime iraniano.
Provocações, inclusive pela imprensa, marcaram as relações de Brasília com Washington ao longo de 2009, enquanto Obama e Lula trocavam cartas e os diplomatas organizavam a vinda de Hillary e do presidente dos EUA no início de 2010.
As desavenças são muitas: as tarifas americanas ao etanol brasileiro, o fracasso da Rodada Doha de comércio, o desfecho da crise em Honduras, o arriscado jogo brasileiro com o Irã e a desconfiança gerada na América do Sul, Venezuela à frente, com a ampliação de tropas dos EUA na Colômbia.
"Frustração" e "decepção"
Amorim manifestou "frustração" e cobrou "maior franqueza" do governo Obama com a região. Garcia ecoou no Planalto falando em "decepção".
Obama não atendeu ao pedido de Lula de uma reunião com os presidentes sul-americanos, que se reuniram três vezes para discutir as bases colombianas, sem sucesso.
Só na reta final do ano, o Conselho de Defesa da região, integrado por chanceleres e ministros de Defesa, conseguiu algo prático: qualquer acordo militar com terceiros países tem de ser previamente comunicado; tropas de fora da região ficam sujeitas à regra de interterritorialidade; e está sendo criado um banco de dados sobre gastos e armamentos de defesa de cada país.
Enquanto provoca os EUA, o Brasil aprofundou sua aliança estratégica com a França, que tem a forma de submarinos, helicópteros e, possivelmente, de aviões de caça. Além disso, Lula fechou com o francês Nicolas Sarkozy uma proposta comum para a Conferência do Clima de Copenhague.
Como grande vitória do ano, o Rio de Janeiro ganhou de Chicago, Madri e Tóquio o direito de sediar a Olimpíada de 2016. Como principal derrota, o Itamaraty descartou dois fortes candidatos a diretor-geral da Unesco, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) e o atual diretor-adjunto, Márcio Barbosa, para apoiar um egípcio suspeito de racismo. E que, além de tudo, perdeu a eleição.
Numa outra polêmica internacional, o Itamaraty votou contra o refúgio do terrorista Cesare Battisti, mas o ministro da Justiça, Tarso Genro, decidiu o contrário e gerou tensões entre Brasil e Itália. Crise criada, a questão foi parar no Supremo, que a devolveu para Lula. Amorim lavou as mãos.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
EDITORIAL
Ventos de Teerã
Na entrevista concedida ao GLOBO e publicada na sexta-feira 25, o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim, aproveitou para reafirmar a defesa brasileira de seu novo aliado preferencial, o
Irã de Mahmoud Ahmadinejad. Por uma dessas trapaças do destino — mas que não pode ser creditada
ao azar —, logo no domingo o regime dos aiatolás protetores do radical presidente iraniano, reeleito
numa eleição fraudada, começou a desfechar nova onda de repressão à oposição interna, a mais
violenta desde as manifestações ocorridas depois de anunciada a vitória contestada de Mahmoud
Ahmadinejad.
Como o Irã foi tomado por uma atmosfera política inflamável, qualquer fagulha ameaça deflagrar
explosões incontroláveis. A nova leva de protestos começou dias antes, com a morte de um dos clérigos
dissidentes, o aiatolá Hossein Ali Montazeri. E, ao manter a repressão nas ruas em um importante
feriado religioso, o regime jogou mais combustível neste incêndio. Ler a entrevista do chanceler brasileiro
enquanto se acompanha o noticiário de Teerã é esclarecedor, para se ter medida dos riscos que a
diplomacia brasileira corre ao abrir um guarda-chuva sobre uma ditadura teocrática metida numa
aventura nuclear — tudo em nome de um antiamericanismo de ocasião, provavelmente para Brasília, em
período eleitoral, afagar frações aliadas mais à esquerda. A perigosa aventura de Ahmadinejad, sob a
proteção do aiatolá Ali Khamenei, é defendida por Amorim com o malandramente falso e cândido
argumento de que quem tem arsenais deste teor não pode criticar o Irã (EUA, Rússia etc.). O argumento
cabe no figurino ideológico bolivariano do caudilho Hugo Chávez. Uma coisa são nações que saíram da
Guerra Fria com estes arsenais, mas que participam dos fóruns que tratam do assunto, e negociam
acordos de redução no número de ogivas; outra, um país subjugado por uma ditadura de fanáticos
religiosos, à margem de qualquer respeito à diplomacia multilateral.
Caso a situação política interna no Irã rume para a ruptura institucional, desaguando num
massacre interno, o Brasil irá à ONU defender aiatolás corruptos, sanguinários, fanáticos e sua guarda
pretoriana? A julgar pelo silêncio de Amorim, na entrevista ao GLOBO, quando perguntado sobre a
leniência brasileira com relação a Cuba, é provável que isto ocorra, infelizmente. Aliás, é o que o
Itamaraty tem feito quando se abstém de condenar nas Nações Unidas governos marginais como o do
Sudão, em busca de votos para conseguir um assento no Conselho de Segurança.
Essa clivagem ideológica acentuada da diplomacia apenas sabota o projeto do próprio governo
de elevar o status do país como parceiro global confiável. Os terceiromundistas, bolivarianos e
defensores de Ahmadinejad estacionaram um poderoso carro-bomba dentro deste projeto.
Ventos de Teerã
Na entrevista concedida ao GLOBO e publicada na sexta-feira 25, o ministro das Relações
Exteriores, Celso Amorim, aproveitou para reafirmar a defesa brasileira de seu novo aliado preferencial, o
Irã de Mahmoud Ahmadinejad. Por uma dessas trapaças do destino — mas que não pode ser creditada
ao azar —, logo no domingo o regime dos aiatolás protetores do radical presidente iraniano, reeleito
numa eleição fraudada, começou a desfechar nova onda de repressão à oposição interna, a mais
violenta desde as manifestações ocorridas depois de anunciada a vitória contestada de Mahmoud
Ahmadinejad.
Como o Irã foi tomado por uma atmosfera política inflamável, qualquer fagulha ameaça deflagrar
explosões incontroláveis. A nova leva de protestos começou dias antes, com a morte de um dos clérigos
dissidentes, o aiatolá Hossein Ali Montazeri. E, ao manter a repressão nas ruas em um importante
feriado religioso, o regime jogou mais combustível neste incêndio. Ler a entrevista do chanceler brasileiro
enquanto se acompanha o noticiário de Teerã é esclarecedor, para se ter medida dos riscos que a
diplomacia brasileira corre ao abrir um guarda-chuva sobre uma ditadura teocrática metida numa
aventura nuclear — tudo em nome de um antiamericanismo de ocasião, provavelmente para Brasília, em
período eleitoral, afagar frações aliadas mais à esquerda. A perigosa aventura de Ahmadinejad, sob a
proteção do aiatolá Ali Khamenei, é defendida por Amorim com o malandramente falso e cândido
argumento de que quem tem arsenais deste teor não pode criticar o Irã (EUA, Rússia etc.). O argumento
cabe no figurino ideológico bolivariano do caudilho Hugo Chávez. Uma coisa são nações que saíram da
Guerra Fria com estes arsenais, mas que participam dos fóruns que tratam do assunto, e negociam
acordos de redução no número de ogivas; outra, um país subjugado por uma ditadura de fanáticos
religiosos, à margem de qualquer respeito à diplomacia multilateral.
Caso a situação política interna no Irã rume para a ruptura institucional, desaguando num
massacre interno, o Brasil irá à ONU defender aiatolás corruptos, sanguinários, fanáticos e sua guarda
pretoriana? A julgar pelo silêncio de Amorim, na entrevista ao GLOBO, quando perguntado sobre a
leniência brasileira com relação a Cuba, é provável que isto ocorra, infelizmente. Aliás, é o que o
Itamaraty tem feito quando se abstém de condenar nas Nações Unidas governos marginais como o do
Sudão, em busca de votos para conseguir um assento no Conselho de Segurança.
Essa clivagem ideológica acentuada da diplomacia apenas sabota o projeto do próprio governo
de elevar o status do país como parceiro global confiável. Os terceiromundistas, bolivarianos e
defensores de Ahmadinejad estacionaram um poderoso carro-bomba dentro deste projeto.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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- rodrigo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Alguma dúvida?Caso a situação política interna no Irã rume para a ruptura institucional, desaguando num
massacre interno, o Brasil irá à ONU defender aiatolás corruptos, sanguinários, fanáticos e sua guarda
pretoriana?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Postei em outro tópico, mas vale aqui também:
Da FSP:
Controle aéreo
FAB e Itamaraty se estranharam sobre o envio de aeronave para resgatar brasileiros no Suriname. A FAB queria levar jornalistas no voo. Mas o secretário-geral e chanceler interino, Antonio Patriota, vetou.
========================
Vetou por qual motivo? Que os jornalistas não descobrissem o massacre perpetrado contra brasileiros? Que não entrevistassem as vítimas?
De novo o itamaraty das calcinhas cor de rosa.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Realmente lamentavel....a impressão que da é que os caras não querem ter dor de cabeça...por isso deixam nossos conterraneos a merce disso.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Se for verdade, vem merda grossa pela frente.
==========================================
FSP:
TENSÃO NUCLEAR
Irã afirma contar com Brasil para conseguir combustível
DA REDAÇÃO
O governo iraniano afirmou ontem que o Brasil, o Japão e a Turquia estão dispostos a colaborar
no suprimento de combustível nuclear caso as potências negociadoras se recusem a fornecê-lo, afirmou
ontem o porta-voz da Chancelaria, Ramin Mehmanparast.
Em declarações à agência oficial de notícias Ilna, Mehmanparast disse que o Irã prepara prepara
novas medidas caso os países negociadores (EUA, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha e China) se
recusem a colaborar dentro do prazo de um mês, limite estabelecido anteontem por Teerã.
As potências ocidentais acusam o Irã de ocultar, dentro de seu programa nuclear civil, a intenção
de desenvolver armas atômicas, acusação sempre negada por autoridades de Teerã.
Em novembro, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, condenou Teerã
pela construção de uma nova central nuclear. Naquela ocasião, o Brasil, que tem defendido o direito do
Irã de desenvolver seu programa nuclear, se absteve de votar.
==========================================
FSP:
TENSÃO NUCLEAR
Irã afirma contar com Brasil para conseguir combustível
DA REDAÇÃO
O governo iraniano afirmou ontem que o Brasil, o Japão e a Turquia estão dispostos a colaborar
no suprimento de combustível nuclear caso as potências negociadoras se recusem a fornecê-lo, afirmou
ontem o porta-voz da Chancelaria, Ramin Mehmanparast.
Em declarações à agência oficial de notícias Ilna, Mehmanparast disse que o Irã prepara prepara
novas medidas caso os países negociadores (EUA, Rússia, França, Reino Unido, Alemanha e China) se
recusem a colaborar dentro do prazo de um mês, limite estabelecido anteontem por Teerã.
As potências ocidentais acusam o Irã de ocultar, dentro de seu programa nuclear civil, a intenção
de desenvolver armas atômicas, acusação sempre negada por autoridades de Teerã.
Em novembro, a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), da ONU, condenou Teerã
pela construção de uma nova central nuclear. Naquela ocasião, o Brasil, que tem defendido o direito do
Irã de desenvolver seu programa nuclear, se absteve de votar.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
A noticia me assustou so até ler que o Japão ta no meio! A noticia da a ideia que é algo unilateral, mas pelo visto não é.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Uma pergunta: o Japão possui minas de urânio?Sterrius escreveu:A noticia me assustou so até ler que o Japão ta no meio! A noticia da a ideia que é algo unilateral, mas pelo visto não é.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
O Brasil ou o MAG?O governo iraniano afirmou ontem que o Brasil, o Japão e a Turquia estão dispostos a colaborar
no suprimento de combustível nuclear caso as potências negociadoras se recusem a fornecê-lo, afirmou
ontem o porta-voz da Chancelaria, Ramin Mehmanparast.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino
Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'
Jamil Chade, correspondente em Genebra
O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'
Jamil Chade, correspondente em Genebra
O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Brasil considera diálogo com o HamasMarino escreveu:Amorim admite dialogar com Hamas e leva pito de palestino
Ministro fala em 'contatos informais no passado' e ouve alerta de 'cuidado'
Jamil Chade, correspondente em Genebra
O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
Isabel Fleck
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou, após um encontro com o colega palestino, Riad Al-Maliki, que o Brasil considera conversar diretamente com o grupo radical Hamas, “se isso ajudar” nas negociações com Israel. O chanceler palestino, no entanto, alertou que qualquer aproximação deve ser condicionada à disposição explícita do Hamas “respeitar as regras do jogo”. “Todos os sinais que eles enviam demonstram que não ligam para suas responsabilidades e querem impor o próprio sistema e regime em Gaza”, disse Al-Maliki em entrevista coletiva.
O chanceler palestino disse ainda que países como o Brasil “podem e devem se envolver” nas negociações, principalmente pela ineficácia do Quarteto — formado por Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas (ONU). “Se o Brasil e outros países quiserem participar, devemos facilitar isso, em prol do processo de paz”, argumentou. Segundo Al-Maliki, os quatro negociadores tornaram-se “reféns das próprias limitações”, já que possuem posições individuais pouco flexíveis.
Amorim, por sua vez, reiterou a vontade do Brasil de apoiar o processo de paz, mas disse que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não levará uma “nova proposta” para os dois lados na viagem que fará a Israel, Jordânia e Cisjordânia, na segunda semana de março. “Não há intenção nenhuma de reinventar o Mapa do Caminho. A contribuição que o Brasil e outros países podem dar é colocar o diálogo nos trilhos”, disse o ministro brasileiro.
Se para isso for preciso dialogar com o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, o Brasil está disposto a fazê-lo. “Tivemos um contato informal no passado, mas se isso fosse de ajuda, eu não excluiria”, afirmou Amorim. “Acreditamos no poder da razão. Talvez seja algo ingênuo, mas é assim que pensamos. Nós temos que conversar para convencer as pessoas de um ponto de vista”, completou, esclarecendo que não manterá contato com o grupo sem o conhecimento da Autoridade Palestina.
Al-Maliki demonstrou preocupação não apenas com a disposição do Brasil, mas com a possibilidade de o Hamas negociar diretamente com os Estados Unidos. “Qualquer tipo de ação ou aproximação com o Hamas pode ser interpretado como um sinal de fraqueza da comunidade internacional e como um sinal de reconhecimento do sistema que o Hamas criou em Gaza com recurso a um golpe de força”, declarou. Para o chanceler palestino, no dia em que o grupo radical “aderir aos princípios de direito aos quais todos aderimos”, nenhuma porta se fechará “e eles não estarão isolados”.
“Sem clima”
Após receber no Brasil os presidentes da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, e de Israel, Shimon Peres, em novembro, Lula sugeriu a realização de um “jogo da paz”. A partida de futebol seria disputada durante a visita do presidente brasileiro à região. Segundo Lula, a ideia seria a Seleção Brasileira enfrentar um time misto de jogadores palestinos e israelenses. Para Al-Maliki, no entanto, o período atual é “o mais apropriado”. “Todos os palestinos gostariam muito de ver os brasileiros jogarem na Palestina, inclusive meus filhos, que admiram todos os jogadores. (…) No entanto, o momento não é propício, porque não há processo de paz e a situação está travada dos dois lados”, afirmou. O chanceler palestino disse desejar que a iniciativa se concretize antes que a delegação brasileira viaje para a África do Sul, para disputar a Copa do Mundo, que terá início em 11 de junho.
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Uma pergunta: o Japão possui minas de urânio?
Não ele importa o uranio bruto e revende mais caro pra paises que nao tem a tecnologia!
So Brasil, EUA e Russia possuem a tecnologia para refinar uranio E minas de uranio! O canada tem a tecnologia limitada e seria o quarto membro desse clube.
Os Unicos paises europeus com uranio são Portugual, Espanha e Italia!
Editado pela última vez por Sterrius em Qui Jan 07, 2010 3:31 pm, em um total de 2 vezes.
- Marino
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
DIPLOMACIA
País estréia no conselho da ONU focado em evitar sanções ao Irã
Amorim defende a tese de que diálogo e persuasão são preferíveis ao emprego da força e às
punições
Denise Chrispim Marin, BRASÍLIA
De posse de uma cadeira não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas desde
1º de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará um custoso desafio nos próximos meses:
evitar que o organismo baixe sanções contra o Irã, como punição por sua insistência em enriquecer
urânio em níveis considerados perigosos. Na terça-feira, em Ancara, o chanceler Celso Amorim reiterou
a uma plateia de 200 embaixadores da Turquia a visão brasileira de que o isolamento de Teerã precisa
ser evitado e a via da negociação não deve ser suspensa.
Amanhã, o Brasil fará sua estreia efetiva no Conselho de Segurança, durante reunião para a
avaliação das operações das Nações Unidas na Costa do Marfim. O governo brasileiro terá assento
nesse órgão máximo de decisão mundial até 31 de dezembro de 2011. Essa estreia, porém, se dá em
um momento delicado.
Os Estados Unidos se empenham para obter o apoio dos membros do Conselho de Segurança à
imposição de sanções sobre interesses da Guarda Revolucionária, instituição militar que sustenta o
regime dos aiatolás, que comanda os projetos Nucleares secretos e teria vinculações com organizações
terroristas. A Rússia e a China, antes menos propensas a aprovar sanções contra o Irã, deram mostra de
que podem reverter suas posições.
No fim de novembro, ambos os países votaram em favor da condenação de Teerã pela Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA), por causa da descoberta de uma usina clandestina em Qom.
Se o Brasil pôde se abster nessa votação, sob a desculpa de que acabara de receber Mahmoud
Ahmadinejad, agora se verá em meio a um pesado jogo político, no qual toda posição traz um custo,
como reconhecem diplomatas experientes no tema.
Convidado para o encontro de Ancara pelo chanceler turco, Ahmet Davutuglu, Amorim defendeu
anteontem a tese de que o diálogo e a persuasão são sempre preferíveis ao emprego da força e às
sanções, ao referir-se à questão do Irã. Em um café da manhã, Amorim e Davutuglu se comprometeram
a aproximar posições sobre os principais temas da agenda internacional. Assim como o Brasil, a Turquia
também dispõe de uma cadeira não-permanente no conselho neste ano.
A defesa do direito de o Irã enriquecer urânio foi reiterada publicamente por Lula durante a visita
a Brasília de Ahmadinejad, em novembro passado. Essa posição expõe a preocupação brasileira de que,
eventualmente, seu Programa Nuclear possa sofrer restrições da comunidade internacional, apesar das
garantias constitucionais de sua finalidade pacífica - algo inexistente, no caso do Irã.
País estréia no conselho da ONU focado em evitar sanções ao Irã
Amorim defende a tese de que diálogo e persuasão são preferíveis ao emprego da força e às
punições
Denise Chrispim Marin, BRASÍLIA
De posse de uma cadeira não-permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas desde
1º de janeiro, o governo Luiz Inácio Lula da Silva enfrentará um custoso desafio nos próximos meses:
evitar que o organismo baixe sanções contra o Irã, como punição por sua insistência em enriquecer
urânio em níveis considerados perigosos. Na terça-feira, em Ancara, o chanceler Celso Amorim reiterou
a uma plateia de 200 embaixadores da Turquia a visão brasileira de que o isolamento de Teerã precisa
ser evitado e a via da negociação não deve ser suspensa.
Amanhã, o Brasil fará sua estreia efetiva no Conselho de Segurança, durante reunião para a
avaliação das operações das Nações Unidas na Costa do Marfim. O governo brasileiro terá assento
nesse órgão máximo de decisão mundial até 31 de dezembro de 2011. Essa estreia, porém, se dá em
um momento delicado.
Os Estados Unidos se empenham para obter o apoio dos membros do Conselho de Segurança à
imposição de sanções sobre interesses da Guarda Revolucionária, instituição militar que sustenta o
regime dos aiatolás, que comanda os projetos Nucleares secretos e teria vinculações com organizações
terroristas. A Rússia e a China, antes menos propensas a aprovar sanções contra o Irã, deram mostra de
que podem reverter suas posições.
No fim de novembro, ambos os países votaram em favor da condenação de Teerã pela Agência
Internacional de Energia Atômica (AIEA), por causa da descoberta de uma usina clandestina em Qom.
Se o Brasil pôde se abster nessa votação, sob a desculpa de que acabara de receber Mahmoud
Ahmadinejad, agora se verá em meio a um pesado jogo político, no qual toda posição traz um custo,
como reconhecem diplomatas experientes no tema.
Convidado para o encontro de Ancara pelo chanceler turco, Ahmet Davutuglu, Amorim defendeu
anteontem a tese de que o diálogo e a persuasão são sempre preferíveis ao emprego da força e às
sanções, ao referir-se à questão do Irã. Em um café da manhã, Amorim e Davutuglu se comprometeram
a aproximar posições sobre os principais temas da agenda internacional. Assim como o Brasil, a Turquia
também dispõe de uma cadeira não-permanente no conselho neste ano.
A defesa do direito de o Irã enriquecer urânio foi reiterada publicamente por Lula durante a visita
a Brasília de Ahmadinejad, em novembro passado. Essa posição expõe a preocupação brasileira de que,
eventualmente, seu Programa Nuclear possa sofrer restrições da comunidade internacional, apesar das
garantias constitucionais de sua finalidade pacífica - algo inexistente, no caso do Irã.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
Barão do Rio Branco
- Sterrius
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Vale a pena ficar de olho na posição turca que tem muito mais interesse na situação que todos os outros! Simplesmente pq vive na região.
- rodrigo
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Re: A Instituição que foi outrora a casa do Barão do Rio Branco
Que piada! Mas eu gosto mesmo é do contorcionismo que a turma do chapeuzinho vermelho faz para inserir esse comportamento bestial como grande jogada diplomática internacional.Marino escreveu:O chanceler Celso Amorim admitiu que o Brasil estaria disposto a estabelecer um diálogo com o grupo Hamas, alvo de boicote dos países ocidentais, e quer participar do monitoramento de eventual relançamento de um processo de paz no Oriente Médio. Mas recebeu ontem um duro recado do governo da Autoridade Palestina: uma aproximação com o Hamas pode dar a impressão ao grupo considerado como terrorista de estar ganhando legitimidade internacional.
"Qualquer aproximação com o Hamas hoje pode ser interpretada pelo Hamas como uma espécie de fraqueza da comunidade internacional e um sinal de reconhecimento do sistema de facto criado em Gaza por meio da força e de um golpe. Por isso, os países devem ter cuidado", alertou o ministro das Relações Exteriores da Autoridade Palestina, Riad Malki, que se reuniu ontem com Amorim.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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sossega e depois desinquieta.
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