GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
30/12/2009 - 16h39
Peru reitera que compra de tanques não é incompatível com pacto de não-agressão
LIMA, 30 DEZ (ANSA) - O ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, afirmou hoje que a renovação dos equipamentos das Forças Armadas não é incompatível com o pacto de não-agressão proposto pelo país às outras nações da América do Sul.
"Não acredito que exista incoerência em dizer não à corrida armamentista e adquirir tanques, porque não podemos continuar com máquinas obsoletas", declarou o ministro à emissora Radioprogramas.
Rey também garantiu que a compra dos tanques chineses MBT 2000, que substituirão os russos T-55, adquiridos na década de 1970, será supervisionada pela Controladoria Geral da República e pelo órgão interno de controle.
O ministro afirmou ainda que, além de equipar as Forças Armadas, também estão previstos investimentos para melhorar a qualidade de vida dos militares.
No encontro de chefes de Governo da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), realizado no dia 28 de agosto, o presidente do Peru, Alan García, apresentou aos demais governantes presentes a proposta de assinatura de um acordo para frear uma eventual corrida armamentista na região.
Com a iniciativa, Lima buscava convencer os países sul-americanos a redirecionar recursos atualmente investidos em compras militares para áreas sociais. A medida também ajudaria a evitar conflitos armados na América do Sul, já que diversos governos têm incrementado seus investimentos em equipamentos de defesa.
Para promover a iniciativa, o governo peruano decidiu enviar ministros a todas as nações do subcontinente a fim de convencer os presidentes a assinar a proposta. Entre as nações já visitadas pelos representantes do país estão Paraguai, Argentina e Bolívia.
Inicialmente, o pacto foi mal recebido pelo Chile, que mantém divergências com o Peru devido ao desenho de seus limites marítimos em um caso que tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Os dois países também enfrentaram recentemente uma denúncia de espionagem envolvendo militares peruanos que venderiam informações a autoridades chilenas.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/ ... u5796.jhtm
Peru reitera que compra de tanques não é incompatível com pacto de não-agressão
LIMA, 30 DEZ (ANSA) - O ministro da Defesa do Peru, Rafael Rey, afirmou hoje que a renovação dos equipamentos das Forças Armadas não é incompatível com o pacto de não-agressão proposto pelo país às outras nações da América do Sul.
"Não acredito que exista incoerência em dizer não à corrida armamentista e adquirir tanques, porque não podemos continuar com máquinas obsoletas", declarou o ministro à emissora Radioprogramas.
Rey também garantiu que a compra dos tanques chineses MBT 2000, que substituirão os russos T-55, adquiridos na década de 1970, será supervisionada pela Controladoria Geral da República e pelo órgão interno de controle.
O ministro afirmou ainda que, além de equipar as Forças Armadas, também estão previstos investimentos para melhorar a qualidade de vida dos militares.
No encontro de chefes de Governo da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), realizado no dia 28 de agosto, o presidente do Peru, Alan García, apresentou aos demais governantes presentes a proposta de assinatura de um acordo para frear uma eventual corrida armamentista na região.
Com a iniciativa, Lima buscava convencer os países sul-americanos a redirecionar recursos atualmente investidos em compras militares para áreas sociais. A medida também ajudaria a evitar conflitos armados na América do Sul, já que diversos governos têm incrementado seus investimentos em equipamentos de defesa.
Para promover a iniciativa, o governo peruano decidiu enviar ministros a todas as nações do subcontinente a fim de convencer os presidentes a assinar a proposta. Entre as nações já visitadas pelos representantes do país estão Paraguai, Argentina e Bolívia.
Inicialmente, o pacto foi mal recebido pelo Chile, que mantém divergências com o Peru devido ao desenho de seus limites marítimos em um caso que tramita no Tribunal Internacional de Justiça, em Haia. Os dois países também enfrentaram recentemente uma denúncia de espionagem envolvendo militares peruanos que venderiam informações a autoridades chilenas.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/ansa/ ... u5796.jhtm
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Re: GEOPOLÍTICA
FSP:
PIRATARIA
China defende instalação de base naval no estrangeiro
DA ASSOCIATED PRESS
A China precisa de uma base naval permanente no exterior para reabastecer seus navios e para
ajudar no combate a piratas, especialmente no golfo de Áden, na Somália, afirmou o almirante chinês Yin
Zhou em entrevista a uma rádio estatal.
A declaração ocorre poucos dias depois de a China ser obrigada a pagar a piratas somalis um
resgate estimado em US$ 4 milhões para recuperar o navio De Xin Hai, que transportava carvão. O
cargueiro havia sido capturado em outubro.
A entrevista de Yin foi lida como um movimento de Pequim para testar a recepção internacional à
possibilidade de instalar uma base militar no exterior - não há nenhuma hoje. Enquanto a China ganha
cada vez mais importância no cenário geopolítico, vizinhos na Ásia e potências mundiais monitoram de
perto todas as iniciativas do país em matéria de defesa.
"Creio que a petição é razoável e que os países estrangeiros entenderão a necessidade da
China", disse o almirante, chefe do centro de pesquisas da Força.
A China enviou à costa da Somália navios escolta neste ano, mas não atracou em nenhum porto
por 124 dias. Segundo Yin, a ideia era não criar "suspeitas desnecessárias nos países ocidentais".
PIRATARIA
China defende instalação de base naval no estrangeiro
DA ASSOCIATED PRESS
A China precisa de uma base naval permanente no exterior para reabastecer seus navios e para
ajudar no combate a piratas, especialmente no golfo de Áden, na Somália, afirmou o almirante chinês Yin
Zhou em entrevista a uma rádio estatal.
A declaração ocorre poucos dias depois de a China ser obrigada a pagar a piratas somalis um
resgate estimado em US$ 4 milhões para recuperar o navio De Xin Hai, que transportava carvão. O
cargueiro havia sido capturado em outubro.
A entrevista de Yin foi lida como um movimento de Pequim para testar a recepção internacional à
possibilidade de instalar uma base militar no exterior - não há nenhuma hoje. Enquanto a China ganha
cada vez mais importância no cenário geopolítico, vizinhos na Ásia e potências mundiais monitoram de
perto todas as iniciativas do país em matéria de defesa.
"Creio que a petição é razoável e que os países estrangeiros entenderão a necessidade da
China", disse o almirante, chefe do centro de pesquisas da Força.
A China enviou à costa da Somália navios escolta neste ano, mas não atracou em nenhum porto
por 124 dias. Segundo Yin, a ideia era não criar "suspeitas desnecessárias nos países ocidentais".
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- Marino
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Re: GEOPOLÍTICA
INFOREL:
Água – O Futuro Estratégico do Brasil, ou Problemas de Guerra no Século XXI
29/12/2009 - 08h57
Fabio Pereira Ribeiro
A presente política externa americana utiliza da guerra como instrumento para paz, conforme declarações de Barack Obama na cerimônia de recebimento de seu Prêmio Nobel.
A declaração confirma os principais valores defendidos pelos americanos, principalmente sobre uma vertente realista, onde os seus interesses particulares são defendidos com poder e guerra, e os interesses dos outros nunca podem subjugar os interesses americanos.
Por exemplo, custe o que custar, a manutenção do fornecimento de petróleo para os americanos, eles levam sua política intervencionista a qualquer efeito como uma invasão no Iraque, política de combate ao terrorismo, manutenção de tropas e frotas navais por todos os confins do mundo, sempre pelo interesse particular do petróleo.
Imagino o futuro com isso, quando a escassez for a água. Principalmente no sentido de manutenção da vida humana, e não de industrias e automóveis (como no caso do petróleo).
O que será dos países com grandes reservas de água no século XXI? E neste sentido, o Brasil será o principal alvo da questão.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Water Footprint as maiores reservas do mundo são, pela ordem: Brasil, Canadá, Estados Unidos, China e Indonésia, sendo que disso o mundo tem 1,4 quintilhão de metros cúbicos de volume, e o pior somente 3% disso potável.
Das atividades que mais consomem água, o saneamento básico, a indústria e a agricultura irrigada absorvem boa parte disso. Neste sentido, as grandes indústrias concentradas nos Estados Unidos e China consomem praticamente metade da água mundial, e assim suas políticas de sobrevivência de seus condicionantes estratégicos não poderão sofrer impactos.
Para muitos especialistas em água, o Brasil tem reservas que valem mais que o petróleo e o gás, e que no século XXI o país pode sofrer conseqüências graves, e até mesmo guerras em virtude da necessidade de países mais potentes em relação a necessidade de água.
Por mais que a água não tenha um valor relativo como commodity e ainda não tem seu preço negociado em Bolsa (mas em um futuro próximo, o que será?), os países já se preocupam em manter e negociar reservas, e o Brasil neste ponto sofre pressões, inicialmente através de multinacionais para condicionar suas reservas estratégicas de águas para grupos de interesses.
O que leva a revisão de custos ao consumidor final, ou melhor ao cidadão comum, o mortal, que pode com certeza pagar uma conta muito cara, ou pior o Brasil ser colocado em uma seara negativa e dissimulada contra sua imagem para atender interesses particulares das potências, principalmente no caso dos Estados Unidos.
Outro problema importante que se deve destacar é o crescimento desordenado do Brasil, e com isso o recurso acaba sofrendo conseqüências drásticas em função do uso irregular do solo, sem contar a contaminação direta em atividades estratégicas que o Brasil desenvolve, por exemplo a mineração.
Hoje o Brasil é o principal Estado detentor da maior reserva aqüífera do mundo, o aqüífero Guarani, em parceria com Argentina, Paraguai e Uruguai, e representa 1/5 do que existe no mundo, com volume suficiente para abastecer regularmente 2,8 bilhões de habitantes, conforme padrões de consumo estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Brasil é rico em condicionantes de política externa, bens e valores que moldam a balança de poder no sistema internacional.
E a água é um dos principais, e para muitos será o ponto de discórdia do Brasil neste século XXI, e muitas potências poderão nos tratar como inimigos e levar a guerras injustas em função de seus interesses particulares, assim a defesa nacional e a política nacional devem criar estruturas reais de proteção de um bem fundamental para o desenvolvimento mundial e principalmente para manter a sobrevivência da raça humana.
É verdade, Deus é brasileiro, e o melhor de tudo ele deu a água do mundo para o Brasil! Agora é só proteger.
Fabio Pereira Ribeiro é professor-doutor, Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE, especialista em Inteligência Estratégica, Conflitos Internacionais e Relações Internacionais.
Água – O Futuro Estratégico do Brasil, ou Problemas de Guerra no Século XXI
29/12/2009 - 08h57
Fabio Pereira Ribeiro
A presente política externa americana utiliza da guerra como instrumento para paz, conforme declarações de Barack Obama na cerimônia de recebimento de seu Prêmio Nobel.
A declaração confirma os principais valores defendidos pelos americanos, principalmente sobre uma vertente realista, onde os seus interesses particulares são defendidos com poder e guerra, e os interesses dos outros nunca podem subjugar os interesses americanos.
Por exemplo, custe o que custar, a manutenção do fornecimento de petróleo para os americanos, eles levam sua política intervencionista a qualquer efeito como uma invasão no Iraque, política de combate ao terrorismo, manutenção de tropas e frotas navais por todos os confins do mundo, sempre pelo interesse particular do petróleo.
Imagino o futuro com isso, quando a escassez for a água. Principalmente no sentido de manutenção da vida humana, e não de industrias e automóveis (como no caso do petróleo).
O que será dos países com grandes reservas de água no século XXI? E neste sentido, o Brasil será o principal alvo da questão.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Water Footprint as maiores reservas do mundo são, pela ordem: Brasil, Canadá, Estados Unidos, China e Indonésia, sendo que disso o mundo tem 1,4 quintilhão de metros cúbicos de volume, e o pior somente 3% disso potável.
Das atividades que mais consomem água, o saneamento básico, a indústria e a agricultura irrigada absorvem boa parte disso. Neste sentido, as grandes indústrias concentradas nos Estados Unidos e China consomem praticamente metade da água mundial, e assim suas políticas de sobrevivência de seus condicionantes estratégicos não poderão sofrer impactos.
Para muitos especialistas em água, o Brasil tem reservas que valem mais que o petróleo e o gás, e que no século XXI o país pode sofrer conseqüências graves, e até mesmo guerras em virtude da necessidade de países mais potentes em relação a necessidade de água.
Por mais que a água não tenha um valor relativo como commodity e ainda não tem seu preço negociado em Bolsa (mas em um futuro próximo, o que será?), os países já se preocupam em manter e negociar reservas, e o Brasil neste ponto sofre pressões, inicialmente através de multinacionais para condicionar suas reservas estratégicas de águas para grupos de interesses.
O que leva a revisão de custos ao consumidor final, ou melhor ao cidadão comum, o mortal, que pode com certeza pagar uma conta muito cara, ou pior o Brasil ser colocado em uma seara negativa e dissimulada contra sua imagem para atender interesses particulares das potências, principalmente no caso dos Estados Unidos.
Outro problema importante que se deve destacar é o crescimento desordenado do Brasil, e com isso o recurso acaba sofrendo conseqüências drásticas em função do uso irregular do solo, sem contar a contaminação direta em atividades estratégicas que o Brasil desenvolve, por exemplo a mineração.
Hoje o Brasil é o principal Estado detentor da maior reserva aqüífera do mundo, o aqüífero Guarani, em parceria com Argentina, Paraguai e Uruguai, e representa 1/5 do que existe no mundo, com volume suficiente para abastecer regularmente 2,8 bilhões de habitantes, conforme padrões de consumo estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Brasil é rico em condicionantes de política externa, bens e valores que moldam a balança de poder no sistema internacional.
E a água é um dos principais, e para muitos será o ponto de discórdia do Brasil neste século XXI, e muitas potências poderão nos tratar como inimigos e levar a guerras injustas em função de seus interesses particulares, assim a defesa nacional e a política nacional devem criar estruturas reais de proteção de um bem fundamental para o desenvolvimento mundial e principalmente para manter a sobrevivência da raça humana.
É verdade, Deus é brasileiro, e o melhor de tudo ele deu a água do mundo para o Brasil! Agora é só proteger.
Fabio Pereira Ribeiro é professor-doutor, Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE, especialista em Inteligência Estratégica, Conflitos Internacionais e Relações Internacionais.
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Re: GEOPOLÍTICA
Marino escreveu:INFOREL:
Água – O Futuro Estratégico do Brasil, ou Problemas de Guerra no Século XXI
29/12/2009 - 08h57
Fabio Pereira Ribeiro
A presente política externa americana utiliza da guerra como instrumento para paz, conforme declarações de Barack Obama na cerimônia de recebimento de seu Prêmio Nobel.
A declaração confirma os principais valores defendidos pelos americanos, principalmente sobre uma vertente realista, onde os seus interesses particulares são defendidos com poder e guerra, e os interesses dos outros nunca podem subjugar os interesses americanos.
Por exemplo, custe o que custar, a manutenção do fornecimento de petróleo para os americanos, eles levam sua política intervencionista a qualquer efeito como uma invasão no Iraque, política de combate ao terrorismo, manutenção de tropas e frotas navais por todos os confins do mundo, sempre pelo interesse particular do petróleo.
Imagino o futuro com isso, quando a escassez for a água. Principalmente no sentido de manutenção da vida humana, e não de industrias e automóveis (como no caso do petróleo).
O que será dos países com grandes reservas de água no século XXI? E neste sentido, o Brasil será o principal alvo da questão.
Segundo a Agência Nacional de Águas (ANA) e a Water Footprint as maiores reservas do mundo são, pela ordem: Brasil, Canadá, Estados Unidos, China e Indonésia, sendo que disso o mundo tem 1,4 quintilhão de metros cúbicos de volume, e o pior somente 3% disso potável.
Das atividades que mais consomem água, o saneamento básico, a indústria e a agricultura irrigada absorvem boa parte disso. Neste sentido, as grandes indústrias concentradas nos Estados Unidos e China consomem praticamente metade da água mundial, e assim suas políticas de sobrevivência de seus condicionantes estratégicos não poderão sofrer impactos.
Para muitos especialistas em água, o Brasil tem reservas que valem mais que o petróleo e o gás, e que no século XXI o país pode sofrer conseqüências graves, e até mesmo guerras em virtude da necessidade de países mais potentes em relação a necessidade de água.
Por mais que a água não tenha um valor relativo como commodity e ainda não tem seu preço negociado em Bolsa (mas em um futuro próximo, o que será?), os países já se preocupam em manter e negociar reservas, e o Brasil neste ponto sofre pressões, inicialmente através de multinacionais para condicionar suas reservas estratégicas de águas para grupos de interesses.
O que leva a revisão de custos ao consumidor final, ou melhor ao cidadão comum, o mortal, que pode com certeza pagar uma conta muito cara, ou pior o Brasil ser colocado em uma seara negativa e dissimulada contra sua imagem para atender interesses particulares das potências, principalmente no caso dos Estados Unidos.
Outro problema importante que se deve destacar é o crescimento desordenado do Brasil, e com isso o recurso acaba sofrendo conseqüências drásticas em função do uso irregular do solo, sem contar a contaminação direta em atividades estratégicas que o Brasil desenvolve, por exemplo a mineração.
Hoje o Brasil é o principal Estado detentor da maior reserva aqüífera do mundo, o aqüífero Guarani, em parceria com Argentina, Paraguai e Uruguai, e representa 1/5 do que existe no mundo, com volume suficiente para abastecer regularmente 2,8 bilhões de habitantes, conforme padrões de consumo estabelecidos pela Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Brasil é rico em condicionantes de política externa, bens e valores que moldam a balança de poder no sistema internacional.
E a água é um dos principais, e para muitos será o ponto de discórdia do Brasil neste século XXI, e muitas potências poderão nos tratar como inimigos e levar a guerras injustas em função de seus interesses particulares, assim a defesa nacional e a política nacional devem criar estruturas reais de proteção de um bem fundamental para o desenvolvimento mundial e principalmente para manter a sobrevivência da raça humana.
É verdade, Deus é brasileiro, e o melhor de tudo ele deu a água do mundo para o Brasil! Agora é só proteger.
Fabio Pereira Ribeiro é professor-doutor, Diretor de Marketing e Relações Internacionais da UNIMONTE, especialista em Inteligência Estratégica, Conflitos Internacionais e Relações Internacionais.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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- marcelo l.
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Re: GEOPOLÍTICA
Do Estadão, ponto para diplomacia brasileira, é importante para o futuro do Brasil os países árabes.
Gustavo Chacra, CORRESPONDENTE, NOVA YORK
A rede de TV árabe Al-Jazira, em seu canal em inglês, exibiu uma reportagem especial com uma série de elogios ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, chegando a dizer que, daqui a cinco anos, ele deve retornar à Presidência para um terceiro mandato. Começando com cenas do filme sobre a vida do líder brasileiro, a repórter afirma que , "com apenas um ano de mandato pela frente, sua história de sucesso político e econômico será difícil de se repetir".
Segundo a reportagem, problemas como a corrupção, a miséria e a criminalidade urbana continuam graves, mas, "pela primeira vez em 500 anos, o crescimento econômico ocorre ao mesmo tempo em que se reduz a desigualdade social".
A jornalista Lucia Newman esteve no morro Santa Marta, no Rio, e afirmou que, um ano atrás, seria impossível visitar o local sem ser alvo de disparos de traficantes. "Eles foram expulsos e seus lugares foram ocupados por médicos, dentistas e até músicos e professores de caratê, graças ao programa de inclusão de Lula", relata a repórter. Em seguida, moradores da favela dão entrevistas falando bem do presidente. Uma delas afirma temer que a situação não continue "tão boa depois que ele deixar o poder".
A jornalista diz que o Brasil tende a crescer nos próximos anos e a Petrobrás pode se tornar "a maior do mundo" no setor energético. Para a Al-Jazira, "Lula se tornou um porta-voz do Terceiro Mundo, na promoção da democracia, na discussão de mudanças climáticas e das reformas na ONU e no FMI".
Principal canal de notícias do Oriente Médio, a Al-Jazira lançou há alguns anos o seu canal em inglês, que adota uma linha mais moderada do que a versão em árabe. O canal é exibido em diversos países do mundo e sua audiência é composta especialmente por expatriados residentes no mundo árabe.
Gustavo Chacra, CORRESPONDENTE, NOVA YORK
A rede de TV árabe Al-Jazira, em seu canal em inglês, exibiu uma reportagem especial com uma série de elogios ao presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, chegando a dizer que, daqui a cinco anos, ele deve retornar à Presidência para um terceiro mandato. Começando com cenas do filme sobre a vida do líder brasileiro, a repórter afirma que , "com apenas um ano de mandato pela frente, sua história de sucesso político e econômico será difícil de se repetir".
Segundo a reportagem, problemas como a corrupção, a miséria e a criminalidade urbana continuam graves, mas, "pela primeira vez em 500 anos, o crescimento econômico ocorre ao mesmo tempo em que se reduz a desigualdade social".
A jornalista Lucia Newman esteve no morro Santa Marta, no Rio, e afirmou que, um ano atrás, seria impossível visitar o local sem ser alvo de disparos de traficantes. "Eles foram expulsos e seus lugares foram ocupados por médicos, dentistas e até músicos e professores de caratê, graças ao programa de inclusão de Lula", relata a repórter. Em seguida, moradores da favela dão entrevistas falando bem do presidente. Uma delas afirma temer que a situação não continue "tão boa depois que ele deixar o poder".
A jornalista diz que o Brasil tende a crescer nos próximos anos e a Petrobrás pode se tornar "a maior do mundo" no setor energético. Para a Al-Jazira, "Lula se tornou um porta-voz do Terceiro Mundo, na promoção da democracia, na discussão de mudanças climáticas e das reformas na ONU e no FMI".
Principal canal de notícias do Oriente Médio, a Al-Jazira lançou há alguns anos o seu canal em inglês, que adota uma linha mais moderada do que a versão em árabe. O canal é exibido em diversos países do mundo e sua audiência é composta especialmente por expatriados residentes no mundo árabe.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- irlan
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Re: GEOPOLÍTICA
Sei lá cara, custo acreditar que a Dona Dilma será tão eficiente quanto o Lula na presidência....
Na União Soviética, o político é roubado por VOCÊ!!
- lelobh
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- Localização: Belo Horizonte
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Re: GEOPOLÍTICA
X2, mas é melhor ela do que o Serra.irlan escreveu:Sei lá cara, custo acreditar que a Dona Dilma será tão eficiente quanto o Lula na presidência....
Dom Pedro II, quando da visita ao campo de Batalha, Guerra do Paraguai.
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Rebouças, 11 de setembro de 1865: "Informou-me o Capitão Amaral que o Imperador, em luta com os ministros que não queriam deixá-lo partir, cortou a discussão dizendo: " (D. Pedro II) Ainda me resta um recurso constitucional: Abdicar, e ir para o Rio Grande como um voluntário da Pátria."
Re: GEOPOLÍTICA
03/01/2010 - 14h40
EUA "ainda" não querem enviar tropas ao Iêmen, diz conselheiro
WASHINGTON, EUA, 3 Jan 2010 (AFP) - Os Estados Unidos "ainda" não têm a intenção de abrir no Iêmen uma "segunda frente" na guerra contra o terrorismo, nem de posicionar tropas naquele país, declarou neste domingo John Brennan, conselheiro antiterrorista do presidente Barack Obama.
"Não diria que vamos abrir uma segunda frente", disse Brennan à rede de TV Fox, depois de as autoridades americanas e britânicas terem anunciado o reforço de sua ação contra o terrorismo no Iêmen e na Somália.
"O governo iemenita está mostrando boa vontade no combate à Al-Qaeda, e está propenso a aceitar nossa ajuda. Estamos lhes fornecendo tudo que pedem. Eles melhoraram muito", acrescentou, destacando que a opção de posicionar tropas americanas neste país da península arábica não está sendo cogitada "por enquanto".
No dia do Natal, o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab tentou explodir um avião da Northwest Airlines com quase 300 pessoas a bordo pouco antes do pouso em Detroit (norte dos EUA). Depois de preso, admitiu ter sido treinado e equipado pela rede Al-Qaeda no Iêmen.
"Temos informações confiáveis de que a Al-Qaeda está formando homens no Iêmen", afirmou o conselheiro de Obama.
"Vamos aniquilar a Al-Qaeda, e vamos demonstrar através de nossas ações no Afeganistão, no Paquistão, no Iêmen e em outros lugares que mesmo que os membros da Al-Qaeda consigam fugir, será impossível que se escondam", advertiu.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 29077.jhtm
EUA "ainda" não querem enviar tropas ao Iêmen, diz conselheiro
WASHINGTON, EUA, 3 Jan 2010 (AFP) - Os Estados Unidos "ainda" não têm a intenção de abrir no Iêmen uma "segunda frente" na guerra contra o terrorismo, nem de posicionar tropas naquele país, declarou neste domingo John Brennan, conselheiro antiterrorista do presidente Barack Obama.
"Não diria que vamos abrir uma segunda frente", disse Brennan à rede de TV Fox, depois de as autoridades americanas e britânicas terem anunciado o reforço de sua ação contra o terrorismo no Iêmen e na Somália.
"O governo iemenita está mostrando boa vontade no combate à Al-Qaeda, e está propenso a aceitar nossa ajuda. Estamos lhes fornecendo tudo que pedem. Eles melhoraram muito", acrescentou, destacando que a opção de posicionar tropas americanas neste país da península arábica não está sendo cogitada "por enquanto".
No dia do Natal, o nigeriano Umar Faruk Abdulmutallab tentou explodir um avião da Northwest Airlines com quase 300 pessoas a bordo pouco antes do pouso em Detroit (norte dos EUA). Depois de preso, admitiu ter sido treinado e equipado pela rede Al-Qaeda no Iêmen.
"Temos informações confiáveis de que a Al-Qaeda está formando homens no Iêmen", afirmou o conselheiro de Obama.
"Vamos aniquilar a Al-Qaeda, e vamos demonstrar através de nossas ações no Afeganistão, no Paquistão, no Iêmen e em outros lugares que mesmo que os membros da Al-Qaeda consigam fugir, será impossível que se escondam", advertiu.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/afp/2 ... 29077.jhtm
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Seria engraçado se não fosse serio como eles falam em mandar tropas pra país X ou Y como se fosse apenas +1 estado deles ali na esquina!
- Bolovo
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Re: GEOPOLÍTICA
Isso é a mais pura Doutrina Carter.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: GEOPOLÍTICA
http://articles.latimes.com/2009/dec/18 ... -2009dec18Resource-rich Brazil puts up its guard
The nation is reviving its space program as part of a push to secure its territory. 'In the coming era of scarcity, we're going to have to defend what we've got,' a consultant to the Defense Ministry
FOREIGN EXCHANGE
December 18, 2009
Martin Bernetti / AFP/Getty Images
Reporting from Brasilia, Brazil — Brazil's planned reentry into the satellite business next year is more than an effort to join an exclusive club and become a global player. It's part of a far-reaching defense plan to ward off potential plunderers of its immense natural resources, officials say.
"In the coming era of scarcity, we're going to have to defend what we've got with our claws, our feet and our weapons," said a consultant to the Defense Ministry who requested anonymity because he was not authorized to speak. "The challenges could come from neighbors, they could come from the U.S., they could come from China -- all allies now, but potential competitors in the future."
Brazil has a lot to protect.
Over the last two years, it has made one of the world's largest oil discoveries off its Atlantic coast, a find that could propel it into the first rank of oil exporters by 2015. The nation also boasts enormous deposits of gold, uranium and iron ore and is the world's largest exporter of chicken, soy, sugar and beef.
The value of these resources has skyrocketed along with demand from China, India and other emerging economies.
Brazilian President Luiz Inacio Lula da Silva and his advisors believe that the resources increasingly will be coveted by foreign powers as "global availability" of commodities is reduced by population growth, global warming and over-exploitation, said Thomaz Guedes da Costa, a professor at National Defense University in Washington.
So Brazil is doing more than counting its blessings: It has begun to take measures to expand and modernize its defenses as part of a strategic plan to dissuade foreign usurpers from making a play for its natural riches.
In an interview here in Brazil's capital, Defense Ministry spokesman Jose Ramos Filho said the military buildup was "defensive, not offensive," and was meant as a deterrent against nations that in coming decades may lust after Brazil's resources, even water. Better surveillance, weapons and the means to deploy them will make potential enemies think twice about an attack, he said.
Restarting Brazil's unmanned space program, which has been on hold since a launchpad disaster killed 21 people in 2003, is an integral part of the plan. A new generation of satellites is planned to help Brazil monitor its agriculture, forests, mineral resources -- and territory.
This month, Lula said on a state visit to Ukraine that he hoped to launch a Brazilian satellite aboard a Ukrainian rocket by the end of his term next December. By 2012, Brazil plans to be launching satellites aboard its own rockets, said Himilcon Carvalho, policy director of the Brazilian Space Agency.
Brazil and Ukraine are forming a joint venture to offer launch services at Alcantara in northern Brazil, the site of the 2003 disaster.
Although Brazil has five communication and imaging satellites in space, all were launched by the Chinese or private U.S. launchers, and Brazil wants more control, Carvalho said.
"We want to forecast crops and monitor our coastlines, but also know our territory and gather data from it," Carvalho said. "Defense is a byproduct. The military is very fond of surveillance and wants to know what's going on over land and sea."
A space program and modern weapons are a status marker: the price of membership to the first rank of nations, those that are rule makers, not rule takers, said Guedes da Costa of National Defense University.
"Brazil wants to be a player in world trade, the environment, and have a seat on the U.N. Security Council. For the leadership, that translates into military purchases if you are going to participate at that level," he said.
The space program is only one element of Brazil's plan. The country has signed deals to acquire new weaponry, including helicopters and submarines, in technology-sharing arrangements. It will soon choose a vendor for 36 jet fighters it is buying at a cost of $4 billion or more. France's Dassault is thought to be the front-runner against Boeing and Sweden's Saab to supply them.
Vanda Felbab-Brown, a defense analyst with the Washington-based Brookings Institution, said Brazil was overdue in replacing arms systems not updated in many cases since the 1980s, when the nation was still ruled by a military dictatorship.
"Military budgets have pretty much stagnated since then, so what's going on to some extent is a replacing and upgrading of equipment that's aging, and that's understandable," Felbab-Brown said.
The consultant to the Defense Ministry agreed that the need to replace outdated hardware was a big driver of the defense plan. There was little public support for big military purchases until now because the memory of Brazil's military dictatorship, which ruled from 1964 to 1985, was too fresh.
"Now there's a recognition that the need to create a modern armed forces is vital," the consultant said.
But a big, modern military is also part of Brazil's emerging status as a global power.
"We are now the world's ninth-largest economy and we will continue to grow," the consultant said. "So we must have a military status that is commensurate with our economic size and international influence."
Kraul is a special correspondent.
Re: GEOPOLÍTICA
04/01/2010 - 12h48
EUA veem aliança de rebeldes colombianos com Al Qaeda
Guerrilheiros colombianos formaram uma "aliança diabólica" com extremistas islâmicos que estão ajudando rebeldes marxistas a contrabandear cocaína pela África para chegar até consumidores na Europa, disse à Reuters um funcionário dos EUA.
Os esforços de combate ao narcotráfico dificultaram o envio de cocaína diretamente da Colômbia e outros países produtores andinos para os EUA e a Europa.
Por isso, organizações criminosas, incluindo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), estariam passando pela África para acessar o mercado europeu. E, segundo a DEA, agência de combate às drogas dos EUA, o estariam fazendo com a ajuda da Al Qaeda e outros grupos vistos por Washington como terroristas.
"Entre meados e final dos anos 1990, quando os europeus dificultaram a chegada das drogas por via marítima, por exemplo nas costas de Portugal e Espanha, os traficantes começaram a deslocar suas rotas para o sul. Então a progressão seguinte foi para a África ocidental", disse Jay Bergman, diretor da DEA para a região andina.
É a primeira vez que as autoridades norte-americanas constataram um vínculo que sugere que a Al Qaeda esteja se financiando em parte garantindo segurança a narcotraficantes na África ocidental.
"Como sugere a prisão recente de três suspeitos agentes da Al Qaeda, a expansão do tráfico de cocaína pela África ocidental criou uma aliança diabólica entre narcoterroristas sul-americanos e extremistas islâmicos", disse Bergman em entrevista no fim de semana.
Enquanto isso, para chegar ao mercado dos EUA, os traficantes colombianos estão usando submarinos descartáveis de fibra de vidro. As embarcações caseiras são construídas nos manguezais da costa Pacífica colombiana, usadas para levar drogas até o México para serem enviadas aos EUA e então afundadas.
Conexão venezuelana
De acordo com Bergman, todos os grandes grupos de tráfico colombianos, incluindo as Farc, estão usando a África para chegar aos consumidores de cocaína europeus, enquanto cartéis mexicanos importam substâncias químicas usadas para fabricar metanfetamina usando a mesma rota.
Quando os envios marítimos de drogas foram dificultados, os traficantes começaram a usar aviões para levar a cocaína até a África. A maioria dos voos parece decolar da Venezuela, que faz fronteira com a Colômbia.
O presidente venezuelano, Hugo Chavez, diz que EUA e Colômbia estão usando as operações antidrogas como fachada para uma invasão planejada a seu país rico em petróleol. Washington e Bogotá rejeitam a acusação.
Enquanto isso, o tráfico de drogas na África ocidental ameaça desestabilizar ainda mais países como Guiné Bissau, onde traficantes foram considerados como tendo envolvimento no assassinato de um presidente.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 83548.jhtm
EUA veem aliança de rebeldes colombianos com Al Qaeda
Guerrilheiros colombianos formaram uma "aliança diabólica" com extremistas islâmicos que estão ajudando rebeldes marxistas a contrabandear cocaína pela África para chegar até consumidores na Europa, disse à Reuters um funcionário dos EUA.
Os esforços de combate ao narcotráfico dificultaram o envio de cocaína diretamente da Colômbia e outros países produtores andinos para os EUA e a Europa.
Por isso, organizações criminosas, incluindo as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), estariam passando pela África para acessar o mercado europeu. E, segundo a DEA, agência de combate às drogas dos EUA, o estariam fazendo com a ajuda da Al Qaeda e outros grupos vistos por Washington como terroristas.
"Entre meados e final dos anos 1990, quando os europeus dificultaram a chegada das drogas por via marítima, por exemplo nas costas de Portugal e Espanha, os traficantes começaram a deslocar suas rotas para o sul. Então a progressão seguinte foi para a África ocidental", disse Jay Bergman, diretor da DEA para a região andina.
É a primeira vez que as autoridades norte-americanas constataram um vínculo que sugere que a Al Qaeda esteja se financiando em parte garantindo segurança a narcotraficantes na África ocidental.
"Como sugere a prisão recente de três suspeitos agentes da Al Qaeda, a expansão do tráfico de cocaína pela África ocidental criou uma aliança diabólica entre narcoterroristas sul-americanos e extremistas islâmicos", disse Bergman em entrevista no fim de semana.
Enquanto isso, para chegar ao mercado dos EUA, os traficantes colombianos estão usando submarinos descartáveis de fibra de vidro. As embarcações caseiras são construídas nos manguezais da costa Pacífica colombiana, usadas para levar drogas até o México para serem enviadas aos EUA e então afundadas.
Conexão venezuelana
De acordo com Bergman, todos os grandes grupos de tráfico colombianos, incluindo as Farc, estão usando a África para chegar aos consumidores de cocaína europeus, enquanto cartéis mexicanos importam substâncias químicas usadas para fabricar metanfetamina usando a mesma rota.
Quando os envios marítimos de drogas foram dificultados, os traficantes começaram a usar aviões para levar a cocaína até a África. A maioria dos voos parece decolar da Venezuela, que faz fronteira com a Colômbia.
O presidente venezuelano, Hugo Chavez, diz que EUA e Colômbia estão usando as operações antidrogas como fachada para uma invasão planejada a seu país rico em petróleol. Washington e Bogotá rejeitam a acusação.
Enquanto isso, o tráfico de drogas na África ocidental ameaça desestabilizar ainda mais países como Guiné Bissau, onde traficantes foram considerados como tendo envolvimento no assassinato de um presidente.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 83548.jhtm
Re: GEOPOLÍTICA
04/01/2010 - 16h29
Hillary diz que situação no Iêmen ameaça estabilidade mundial
da Folha Online
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse nesta segunda-feira que a situação no Iêmen era uma ameaça à estabilidades da região e do mundo.
"Nós vemos implicações globais na guerra no Iêmen e nos esforços contínuos da Al Qaeda no Iêmen para usar o país como uma base de ataques terroristas bem além da região", disse Hillary depois de uma reunião com o premiê do Catar.
Hillary disse que a decisão de reabrir a embaixada dos EUA no Iêmen --fechada por dois dias devido ao que descreveu como ameaças da Al Qaeda-- seria retomada a partir de uma análise de segurança.
"Reavaliamos constantemente nossas condições de segurança, e tomaremos uma decisão sobre a reabertura da embaixada quando as condições o permitirem", declarou Hillary à imprensa.
- Os Estados Unidos reabrirão sua embaixada no Iêmen quando as condições de segurança o permitirem, afirmou nesta segunda-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
"Reavaliamos constantemente nossas condições de segurança, e tomaremos uma decisão sobre a reabertura da embaixada quando as condições o permitirem", declarou Hillary à imprensa.
O braço da Al Qaeda no Iêmen recebe especial atenção dos EUA desde o último dia 25, dia de Natal, quando o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23, que estava no Iêmen, foi para Amsterdã, na Holanda, onde conseguiu embarcar, com explosivos, em um voo com destino a Detroit (EUA). Enquanto tentava acionar os explosivos, o nigeriano acabou contido por outros passageiros, o que impediu que ele explodisse a aeronave, que levava cerca de 300 pessoas.
Em interrogatório, o nigeriano disse que havia recebido as instruções para o ataque frustrado no Iêmen. No sábado (2), o presidente americano, Barack Obama, confirmou que a Al Qaeda do Iêmen estava por trás da ação.
O Reino Unido e o Japão também fecharam as embaixadas no Iêmen. A França e a Alemanha fecharam os setores consulares, de atendimento ao público. Todas as restrições foram acompanhadas de alertas aos cidadãos desses países.
Com Reuters e France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4428.shtml
Hillary diz que situação no Iêmen ameaça estabilidade mundial
da Folha Online
A secretária de Estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, disse nesta segunda-feira que a situação no Iêmen era uma ameaça à estabilidades da região e do mundo.
"Nós vemos implicações globais na guerra no Iêmen e nos esforços contínuos da Al Qaeda no Iêmen para usar o país como uma base de ataques terroristas bem além da região", disse Hillary depois de uma reunião com o premiê do Catar.
Hillary disse que a decisão de reabrir a embaixada dos EUA no Iêmen --fechada por dois dias devido ao que descreveu como ameaças da Al Qaeda-- seria retomada a partir de uma análise de segurança.
"Reavaliamos constantemente nossas condições de segurança, e tomaremos uma decisão sobre a reabertura da embaixada quando as condições o permitirem", declarou Hillary à imprensa.
- Os Estados Unidos reabrirão sua embaixada no Iêmen quando as condições de segurança o permitirem, afirmou nesta segunda-feira a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.
"Reavaliamos constantemente nossas condições de segurança, e tomaremos uma decisão sobre a reabertura da embaixada quando as condições o permitirem", declarou Hillary à imprensa.
O braço da Al Qaeda no Iêmen recebe especial atenção dos EUA desde o último dia 25, dia de Natal, quando o nigeriano Umar Farouk Abdulmutallab, 23, que estava no Iêmen, foi para Amsterdã, na Holanda, onde conseguiu embarcar, com explosivos, em um voo com destino a Detroit (EUA). Enquanto tentava acionar os explosivos, o nigeriano acabou contido por outros passageiros, o que impediu que ele explodisse a aeronave, que levava cerca de 300 pessoas.
Em interrogatório, o nigeriano disse que havia recebido as instruções para o ataque frustrado no Iêmen. No sábado (2), o presidente americano, Barack Obama, confirmou que a Al Qaeda do Iêmen estava por trás da ação.
O Reino Unido e o Japão também fecharam as embaixadas no Iêmen. A França e a Alemanha fecharam os setores consulares, de atendimento ao público. Todas as restrições foram acompanhadas de alertas aos cidadãos desses países.
Com Reuters e France Presse
http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 4428.shtml
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Re: GEOPOLÍTICA
com essa da al-qaeda agora vão ter desculpa para agirem por aqui
logo falam que chavez tem ligações tambem e vão invadir em nome da segurança
dai vão falar que os terroristas estão se abrigando na nossa amazonia
ai ja viu
logo falam que chavez tem ligações tambem e vão invadir em nome da segurança
dai vão falar que os terroristas estão se abrigando na nossa amazonia
ai ja viu
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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