Os cartéis colombianos acabaram como força política importante. O que restou é só "sardinha", não tem mais nenhum tubarão. O tráfico para os EUA está quase todo na mão dos mexicanos. É óbvio que na droga, como em tudo, vale a lei da oferta e procura. Quanto mais procura houver, melhor o preço e mais pessoas são atraidas ao negócio. São os consumidores que sustentam a produção e o tráfico. Não precisamos ir aos EUA para ver os consumidores financiando o tráfico. Em qualquer cidade brasileira podemos ver isto. Nossas autoridades policiais acreditam que já somos o principal comprador da coca boliviana.Enlil escreveu:Bagrinhos assalariados? Simplesmente os grandes cartéis colombianos se dividiram em várias facções. E a demanda americana por cocaína e heroína nunca teve declínio. Será q a culpa é só dos cartéis colombianos e mexicanos pela demanda insaciável de norte-americanos por drogas refinadas? É a mesma coisa q culparam a Arábia Saudita ou o Kuwait pelos combustíveis fósseis queimados pelos EUA - maior poluir do mundo.
Se houvesse uma drástica queda na demanda isso se refletiria nos preços e na disposição de se correr riscos no negócio de tráfico internacional, no poder de ação dos cartéis e de financiamento dos paramilitares, das FARCS e ENL na Colômbia. No entanto, como é sabido, é um negócio muito lucrativo, sobretudo para muitos políticos colombianos com excelentes relações com receptores ao norte do continente...
Aqui nós já aliviamos para os consumidores, não é mais crime consumir. Estão pensando em aliviar para o pequeno traficante, naõ será mais crime traficar pequenas quantidades de drogas. Com que moral vamos então cobrar de outro país que reduza o seu consumo interno?