Sendo um pouco chato e insistindo na comparação. Os Senhores Nelson Jobin e Mangabeira Unger fizeram um verdadeiro world tour em busca de parceiros que viabilizassem o grande projeto que estavam por estruturar. Inicialmente se esperava que maior eco fosse ser retornado dos eslavos das gélidas estepes. Mas, para surpresa de ambos, houve inesperada resistencia destes, ao ponto que dos comedores de lesmas veio surpreendente receptividade. Eis que o resultado não foi o inicialmente esperado, mas não deixou de ser satisfatório, ainda que por um caminho distinto. Eis que a Marinha já havia comunicado, com toda lógica e sensatez ao seu favor, que decidira-se pela opção germânica, já que ao menos já detinha capacidade de produção (não de projeto) de parte das naves da referida família, além de, ainda que não totalmente satisfatória, conhecimento e familiaridade com toda a logística e operação. Além disso, apesar de ser uma nave de categoria e capacidade semelhante ao concorrente gaulês, apresentava algumas vantagens técnicas como maior alcance (meus pequenos conhecimentos sobre modernos submergíveis não me permitem avaliar até que ponto essa vantagem citada se reflete operacionalmente, usei-a apenas como um super-trunfo mesmo, se algum amigo submarinista quiser desenvolver o assunto...). Mas vejam senhores, a verdadeira definição de pragmatismo. Ao ser posto sobre a mesa a abrangente proposta dos francos, com possibilidade de tranferência de tecnologia de produção de toda a nave, além de tranferência de tecnologia de projetos, somado à oferta de auxílio na produção do "precioso" (MY PRESSIOUSSSSSS!!!!!
), friso mais uma vez, PRAGMATISMO PURO, a Marinha virou França desde criancinha! Uma guinada alá aquelas praticadas por uma revoada de pássaros, imediata, uníssona, coesa. E vejam só, a enxurrada de críticas, sim estas mesmas, estas que sempre vem, idependente de qualquer que seja a escolha, financiada pelos descontesntes. Pois estas foram respondidas de forma coesa, firme e lógica por uma Marinha pragmática, fechada e focada em um objetivo maior, sem dar margem a picuínhas e mesquinharias internas, das várias preferências pessoais, se apresentando como um bloco único. Não houve sequer necessidade de qualquer interferência de um governo acuado, acusado de todas acusações vis, ideologisse, má gestão do dinheiro público, corrupção, propinas, etc, etc e etc. A resposta veio tão firme, de quem não se esperava e do mais legítimo interlocutor (a Marinha) e de forma tão irrefutável, que a gritaria dos derrotados não galgou qualquer eco e definhou à velocidade da luz. Por outro lado, senhores, temos a TAB (fazendo coro ao amigo Talha), demonstrando total falta de controle e comando, dá livre vazão às manifestações públicas das mais diversas correntes internas conflitantes, atirando lenha na fogueira, colocando a ovelha na boca dos lobos, gerando tal confusão (já vimos esse filme
), fruto da falta de comando, de lavar roupa suja no meio da avenida Paulista. Senhores, vislumbro a Força Aérea da Marinha do Brasil!!!
Ah que bom seria...