Prezado Orestes,orestespf escreveu:Interessante que os DBistas ainda não associaram a visita do presidente iraniano (M. Ahmadinejad) com as compras militares pelo Brasil. Interessante... Tal visita é um gesto diplomático, muito mais significativo e expressivo do que se imagina, jamais um retrocesso de nossa política externa, muito menos uma provocação.
Procurem informações sobre as manifestações da imprensa internacional sobre o fato, verão quais países se opuseram a tal visita, verão também quais países não se manifestaram ou manifestaram com "natural concordância".
Tudo isso serve para confirmar, ao menos em partes, o que sempre disse aqui: o reaparelhamento das FFAA brasileira é consequência de algo maior, um planejamento estratégico com grande ênfase na geopolítica internacional que está sendo gerenciada pela política exterior (via diplomacia); e não o contrário como muitos ainda acreditam.
A compreensão deste processo permite que se chegue ao entendimento sobre as escolhas dos equipamentos militares que se anunciam, tanto os já contratados quanto aos que ainda serão. Digamos que se trata de soberania da escolha e não a escolha para se ter "apenas" a soberania.
As coisas estão aí, em pratos limpos, para quem quiser ver.
Abraços...
PS: grátis um aumento na balança comercial em relação a um país que se encontra "contingenciado". Eles (iranianos) precisam comprar muito, inclusive equipamento sensível. E "quem" aceitaria transferir tecnologia ao Brasil e ver este repassar ao Irã? Claro que o Brasil não faria tal coisa, mas na dúvida, melhor não confirmar o repasse das TdT. Não é uma forma interessante de colocar em xeque aqueles que afirmam que são capazes de apresentar um novo tratamento ao Brasil? Agora quero ver a "firmeza" de duas das três partes.
Perfeita a sua observação.
Conspiracy theory mode: on
Diria mais, essa visita pode ter sido parte de uma estratégia para refrear o incomodo ímpeto americano em vender e transferir tecnologias militares aqui.
O risco é que esse movimento pode ter um efeito não inexperado com a França, que anda com sangue escorrendo pelo canto da boca com relação aos planos nucleares do Irã, diferentemente da estratégia do Itamaraty.
Conspiracy theory mode: off
[]s
OBS.: Meio exagerado os sinais de afeto mútuo. Simbolismo?