CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

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kurgan
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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1531 Mensagem por kurgan » Qua Nov 04, 2009 4:13 pm

04/11/2009 - 15h20
Ideia de Estado palestino terá que ser abandonada, diz Erekat

Por Mohammed Assadi

RAMALLAH, Cisjordânia (Reuters) - Palestinos podem ter que abandonar a meta de um Estado independente se Israel continuar com a expansão de seus assentamentos na Cisjordânia e se os Estados Unidos não agirem logo para impedi-lo, afirmou o negociador-chefe palestino, Saeb Erekat, na quarta-feira.

Pode ser a hora de o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, "dizer ao seu povo a verdade, que com a continuação das atividades nos assentamentos, uma solução de dois Estados não é mais uma opção", disse Erekat em coletiva de imprensa.

Israel rejeita a ideia de uma anexação de fato da Cisjordânia ocupada, incorporando palestinos como seus cidadãos, argumentando que isso seria uma "bomba-relógio demográfica" que faria dos judeus uma minoria.

Citando o "mapa da paz" de 2003, Abbas fez do congelamento da expansão dos assentamentos israelenses uma precondição para o reinício das negociações com Israel.

O plano também prevê que palestinos desarmem grupos como o Hamas, que controla a Faixa de Gaza, em um desafio direto ao mandato de Abbas.

A secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, que se reuniu com os líderes israelense e palestino no sábado, pediu em vão que Abbas negocie com Israel e resolva a questão dos assentamentos como parte das conversas.

Erekat disse que Hillary -- que elogiou uma oferta inédita de Netanyahu de restringir temporariamente a construção de 3.000 residências adicionais em colônias ilegais na Cisjordânia -- está apenas abrindo a porta para mais assentamentos nos próximos dois anos.

A alternativa deixada aos palestinos é "repensar a solução de um único Estado onde muçulmanos, cristãos e judeus possam viver lado a lado", disse Erekat. "É muito sério. Este é o momento da verdade para nós".

Erekat disse que o conceito de Benjamin Netanyahu de um Estado palestino independente ao lado de Israel, com poderes limitados de soberania, e sua posição sem compromissos sobre o futuro de Jerusalém são equivalentes a ditar os termos da paz.

Netanyahu disse ao Abbas "que Jerusalém será a capital eterna e indivisível de Israel, que (a questão dos) refugiados palestinos não será discutida, que nosso Estado será desmilitarizado, que teremos que reconhecer o Estado judeu, que o espaço aéreo será de controle deles. Isto é ditado e não negociação", disse Erekat.

Netanyahu e Abbas se encontraram pela última vez em Nova York em setembro, em uma reunião mediada pelo presidente Barack Obama.

http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 82612.jhtm




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1532 Mensagem por Enlil » Sáb Nov 07, 2009 8:30 pm

Sexta-feira, 6 de novembro de 2009, 10:08

Israel rejeita resolução da ONU sobre ação em Gaza

Relatório sugere que responsáveis por crime de guerra sejam julgados pelo Tribunal Penal Internacional


Efe

JERUSALÉM - Israel rejeitou nesta sexta-feira, 6, a resolução aprovada na noite de quinta-feira pela Assembleia Geral da ONU, que leva ao Conselho de Segurança do organismo o relatório que exige que o Estado judeu e o Hamas investiguem crimes de guerra que teriam sido cometidos em Gaza.

Em comunicado, o Ministério de Relações Exteriores israelense considera que o relatório está "completamente longe da realidade", e adverte que Israel "continuará defendendo a vida de seus cidadãos da ameaça do terrorismo internacional".

A nota afirma que o Exército israelense mostrou na ofensiva desenvolvida entre dezembro do ano passado e janeiro na Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, "um maior grau moral que todos e cada um que incitaram a resolução" aprovada pela Assembleia Geral da ONU.

A resolução recomenda que o Conselho de Segurança envie ao Tribunal Penal Internacional os responsáveis dos crimes de guerra cometidos na ofensiva em Gaza, caso Israel e Hamas não empreendam investigações internas sobre os crimes.

Segundo os observadores, é altamente improvável, no entanto, que a máxima instância de decisão da ONU adote essa decisão, devido à presumível oposição dos Estados Unidos, com direito a veto no Conselho de Segurança e que rejeita o relatório.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 2203,0.htm




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1533 Mensagem por suntsé » Dom Nov 08, 2009 12:20 am

FOXTROT escreveu:Eu tenho nojo destas atitudes Israelenses, desocuparem um imóvel Palestino para ocuparem, na verdade Israel não quer a paz, nunca quiseram, essas atitudes tem o intuito de enterrar o processo de paz.
Uma coisa que considero lamentavel é que se algum dia....os paizes da regiam ficarem de saco cheio e se unirem militarmente contra Israel...concerteza o mundo ocidental vai mandar seus filhos para guerra para defender Israel....




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1534 Mensagem por P44 » Seg Nov 09, 2009 2:40 pm

suntsé escreveu:
FOXTROT escreveu:Eu tenho nojo destas atitudes Israelenses, desocuparem um imóvel Palestino para ocuparem, na verdade Israel não quer a paz, nunca quiseram, essas atitudes tem o intuito de enterrar o processo de paz.
Uma coisa que considero lamentavel é que se algum dia....os paizes da regiam ficarem de saco cheio e se unirem militarmente contra Israel...concerteza o mundo ocidental vai mandar seus filhos para guerra para defender Israel....

é que é já a seguir...




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1535 Mensagem por P44 » Seg Nov 09, 2009 6:32 pm

Muro/20 anos: Palestina recorda que um novo muro está a ser construído por Israel

Internacional

* 2009-11-08

Vinte anos após a queda do muro de Berlim, os palestinianos lançaram a campanha 'Unidos Contra o Apartheid' com a esperança de que a barreira que existe entre Israel e a Cisjordânia ocupada seja a próxima a cair.

'O mundo não pode aceitar que, no século XXI, Israel construa um muro de apartheid três vezes maior do que o de Berlim e duas vezes mais alto', disse Yamal Yuma, da Organização Não Governamental (ONG) 'Contra o Muro'.

Esta organização vai promover várias iniciativas durante a próxima semana para recordar ao mundo que o território da Cisjordânia está marcado por uma 'cicatriz de ferro e cimento que divide e fragmenta as terras palestinianas', separando os seus habitantes e, nalguns casos, impedindo-lhes o acesso a alguns campos cultivados.

Os protestos começaram sexta-feira, quando um grupo de activistas colocou uma barreira em Bilín, cenário de protestos frequentes contra o muro, onde se lia: 'Berlim, 1989. Palestina,?'.

Até ao m omento, segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), Israel completou mais de 400 dos 710 quilómetros previstos deste muro.

Globalmente, 85 por cento será construído dentro do território cisjordano e só 15 por cento atravessará a Linha Verde, fronteira imaginária aceite internacionalmente após a primeira guerra israelo-árabe de 1948-49.

Israel comçou a construir esta 'cintura de segurança' com oito metros de altura com o objectivo de impedir a entrada de terroristas palestinianos no território, e tem argumentado que, desde o início da construção, o número de atentados tem 'diminuído drásticamente'.

Mas segundo as ONG como a 'Contra o Muro', a barreira deixa a Cisjordânia sem recursos hídricos e principais terrenos agrícolas, como o Vale do Jordão, quebra a comunicação entre as comunidades, e dificulta o acesso a escolas, universidades e hospitais.

Em 2004, o Tribunal Internacional de Justiça declarou ilegal a construção da barreira.

http://www.correiodominho.com/noticias.php?id=17504

Muro da Vergonha
Imagem




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1536 Mensagem por Enlil » Ter Nov 10, 2009 2:30 am

Atualizado em 9 de novembro, 2009 - 18:20 (Brasília) 20:20 GMT

Palestinos derrubam parte de muro de Israel pela 2ª vez em uma semana

Pela segunda vez em uma semana, palestinos e ativistas estrangeiros quebraram nesta segunda-feira partes da barreira construída por Israel na Cisjordânia.


Eles usaram cordas e pelo menos um caminhão para derrubar blocos de concreto da barreira nas proximidades da cidade de Ramallah.

A polícia israelense chegou ao local pouco depois e usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Abdullah Abu Rahma, um dos coordenadores da ação, disse que ela foi concebida para ocorrer no aniversário da queda do muro de Berlin.

"Esse é o início das atividades para expressar nosso apego à terra e rejeição ao muro", disse ele à agência de notícias Reuters.

Ilegal


Na sexta-feira, palestinos derrubaram perto do vilarejo de Nilin outra parte do muro na Cisjordânia.

A posição oficial de Israel é que o muro é uma barreira de segurança para defender seus cidadãos de ataques de palestinos.

Mas os palestinos a consideram outra estratégia de Israel para se apropriar ilegalmente de terras que consideram suas.

Dados da ONU indicam que, até o momento, Israel construiu 413 km dos 709 km planejados para o muro.

De acordo com o projeto israelense, quando a construção da barreira foi concluída, 85% dela ficará dentro da Cisjordânia, fora da fronteira internacionalmente reconhecida entre Israel e o território.

Em 2004, a Corte Internacional de Justiça, de Haia, na Holanda, emitiu um parecer não vinculante em que considerou que a barreira é ilegal e deve ser removida.


http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml

>

Coincidentemente é nas horas das verdades "inconvenientes" q somem os defensores inflexíveis de Israel no tópico...




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1537 Mensagem por rodrigo » Sex Nov 13, 2009 1:48 pm

Chefe do Exército de Israel não descarta nova ofensiva em Gaza
Forças Armadas não exitarão em responder casos ataques de foguetes esporádicos da Palestina persistam

Efe

JERUSALÉM - O chefe das Forças Armadas de Israel, general Gabi Ashkenazi, disse nesta sexta-feira, 13, que o Exército do país não hesitará em responder com uma nova ofensiva contra a Faixa de Gaza caso os ataques com foguetes a partir do território palestino continuem.

"Estamos preparados para combater e estudamos toda a gama de ameaças", disse Ashkenazi a um grupo de estudantes durante uma visita a um colégio da cidade de Ber Sheva, no sul do país. O também chefe do Estado-Maior se referiu tanto a uma possível atuação na Faixa de Gaza, como ao "polêmico programa nuclear do Irã", segundo veículos de imprensa israelenses.

Ashkenazi apontou que, apesar de o movimento islamita Hamas, que controla a Faixa de Gaza, "ter mostrado contenção e restringido outros" grupos armados palestinos, "não devemos confiar". "Caso necessário, operaremos novamente na Faixa de Gaza para deter o disparo de foguetes", disse o general.

Entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009, Israel lançou uma ofensiva de 22 dias de duração na Faixa de Gaza com o objetivo de impedir os ataques das milícias palestinas. O saldo da ação foi a morte de 1.400 palestinos, em sua maioria civis, e de 13 israelenses, dos quais dez eram militares.

Ashkenazi também falou sobre o Relatório Goldstone, que acusa Israel e as milícias em Gaza de cometer crimes de guerra no conflito armado, e destacou que seu Exército tem a responsabilidade de defender a população a todo custo. "Devemos nos defender quando víamos uma célula de militantes disparando foguetes Grad (122 milímetros) em direção a Ber Sheva, e foi exatamente isso que fizemos", disse.

Segundo o chefe militar, "o Relatório Goldstone pede uma resposta" que "deve explicar a justiça dessa guerra e a possibilidade de que nos vejamos forçados a agir novamente".

O líder do Hamas em Gaza e primeiro-ministro deposto, Ismail Haniyeh, declarou a um veículo de imprensa iraniano nesta semana que Israel planeja outra ofensiva na faixa. Para ele, é Israel, e não o movimento islamita, que tenta manter o conflito vivo. "O Hamas não procura mais violência", assegurou a um grupo de delegados da Cruz Vermelha que visitou Gaza no início desta semana.

Entretanto, Haniyeh disse que, no caso de uma nova ofensiva militar israelense, o Hamas estará preparado para responder.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6001,0.htm




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1538 Mensagem por FOXTROT » Sex Nov 13, 2009 2:28 pm

Um dia Israel ainda vai receber uns foguetinhos bem maiores, ai quem sabem entendam que vão precisar negociar...




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1539 Mensagem por FOXTROT » Sáb Nov 14, 2009 2:37 pm

terra.com.br

ANP: 6,2 mil menores palestinos foram detidos por Israel

O ministro para os Prisioneiros da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Issa Qaraqe, denunciou hoje que, desde 2000, 6,2 mil menores palestinos foram detidos em prisões israelenses, dos quais 337 ainda permanecem atrás das grades.
Qaraqe fez estas declarações durante uma reunião extraordinária dos delegados permanentes da Liga Árabe, no Cairo, para discutir o assunto dos prisioneiros palestinos.

Segundo um relatório que apresentou, os menores palestinos retidos sofrem, assim como outros réus, torturas e maus-tratos, são impedidos de dormir e de se alimentar, e inclusive são objeto de abusos sexuais.

Qaraqe acrescentou que, em alguns casos, estão proibidos de receber visitas e que as autoridades israelenses usam meios físicos e psicológicos "brutais" para conseguir confissões forçadas ou para pressioná-los a trabalhar para seus serviços secretos.

Nesse sentido, disse que "Israel é o único Estado do mundo que deu cobertura legal à tortura, já que autoriza seus serviços secretos a usar meios de pressão física e psicológica para obter confissões dos réus, o que causou a morte de vários detidos nas prisões israelenses".

Qaraqe disse que Israel tem prisões secretas "que, desde 1967, nenhum comitê internacional, incluindo a Cruz Vermelha, visitou".

Além disso, disse que "as autoridades de ocupação israelense proíbem as visitas de parentes de prisioneiros", como acontece com os 800 reclusos procedentes da Faixa de Gaza.

Além disso, disse que Israel realiza experimentos médicos com os reclusos palestinos, algo que, segundo Qaraqe, as autoridades reconheceram, já que, em 1997, um ministro israelense, que não identificou, revelou que "as autoridades de ocupação" permitiram que farmacêuticas realizassem testes com os presos.

Para Qaraqe, isso explica o alto número de doentes e mortos entre os prisioneiros palestinos.

Além disso, denunciou que as autoridades israelenses vendem os órgãos dos "mártires palestinos" e, para esconder esse ato, não entregam seus cadáveres às famílias.

Também, destacou que um quarto da população palestina foi detida por Israel desde 1967, e com isso o número total de palestinos presos desde esta data chega a 850 mil.




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1540 Mensagem por Enlil » Dom Nov 15, 2009 4:39 am

Atualizado em 10 de setembro, 2009 - 13:57 (Brasília) 16:57 GMT

Judeus religiosos ganham força no Exército de Israel

Katya Adler
De Israel para a BBC News

O Exército israelense está mudando. As unidades de combate que um dia se orgulharam de ser seculares estão agora povoadas por opiniões de que as guerras de Israel são guerras de Deus.

Rabinos estão se tornando cada vez mais poderosos nas forças armadas, e cadetes religiosos são treinados para se tornar parte da elite militar.

Durante as operações em Gaza, no início do ano, rabinos entregaram centenas de panfletos para soldados. Alguns desses panfletos retratavam civis palestinos, não só militantes, como inimigos.


Outros chamavam os soldados israelenses de filhos da luz e os palestinos de filhos das trevas. O Exército israelense tenta se distanciar desse tipo de mensagem, mas os panfletos vêm com selo oficial.

Códigos morais

Muitos cadetes religiosos vivem em assentamentos na Cisjordânia ocupada.

Se as negociações de paz na região avançarem, Israel um dia terá que retirar a maioria dos colonos dessa região. Se isso acontecer, há dúvidas sobre se os soldados religiosos respeitarão as ordens de seus comandantes, indo contra suas crenças.

Mas líderes militares discordam dessa visão.

O general Eli Shermeister, coordenador de educação do Exército israelense, diz que o código moral do Exército é claro e que a organização exige que os soldados se comportem de acordo com essas regras.

Ninguém, segundo ele, pode criar outro código moral e apenas os comandantes controlam seus soldados.

O dia-a-dia dos soldados israelenses consiste principalmente de patrulhar áreas civis em Gaza, na Cisjordânia e também em Jerusalém Oriental.

Qualquer influencia sobre as atitudes dos militares é de extrema importância. A forma como encaram os palestinos que vivem nessas áreas, e quem influencia essas visões, pode determinar o uso que fazem de seu poder e de suas armas.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_rw.shtml




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1541 Mensagem por FOXTROT » Seg Nov 16, 2009 1:08 pm

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Israel pode anexar mais partes da Cisjordânia, diz ministro

Um ministro israelense disse nesta segunda-feira que seu país pode anexar mais partes da Cisjordânia se os palestinos declararem unilateralmente a criação do seu Estado sem concluir um acordo de paz.

"Se os palestinos assumiram tal linha unilateral, Israel deveria também considerar (...) uma lei para anexar alguns dos assentamentos", disse o ministro do Meio Ambiente, Gilad Erdan, à Rádio Israel.

Sem citar datas, autoridades palestinas disseram no domingo que pretendem recorrer ao Conselho de Segurança da ONU para buscar apoio à criação de um Estado na Cisjordânia e Faixa de Gaza.

Em discurso no domingo, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, alertou que "não há substituto para as negociações entre Israel e a Autoridade Palestina, e qualquer caminho unilateral só irá perturbar o quadro dos acordos entre nós, e só irá provocar medidas unilaterais por parte de Israel."

Os palestinos dizem que não pretendem declarar seu Estado unilateralmente, apenas manter em aberto a perspectiva de uma solução com dois Estados (palestino e israelense).
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Repugnante, não há outra forma de descrever as atitudes Sionistas...




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1542 Mensagem por P44 » Seg Nov 16, 2009 1:12 pm

Vergonhoso!




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1543 Mensagem por FOXTROT » Ter Nov 17, 2009 8:44 am

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Soldados de Israel recusam ordem de demolir casas de colonos
16 de novembro de 2009

Um grupo de soldados israelenses desobedeceu na segunda-feira ordens para demolir vários imóveis que colonos judeus construíram sem autorização na Cisjordânia ocupada. Uma porta-voz do Exército disse que dois dos soldados ficarão 30 dias presos e serão permanentemente afastados de posições de comando e combate. Outros ainda estão sendo investigados.

No mês passado, um motim semelhante gerou temores em Israel sobre uma rebelião de soldados que, por razões religiosas e políticas, se oponham à eventual retirada de colonos num futuro acordo de paz com os palestinos.

"Deve-se enfatizar que as ações dos soldados foram fundamentalmente erradas e contraditórias com os valores centrais (dos militares)", disse nota do Exército de Israel. Um fotógrafo da Reuters disse que duas casas de madeira acabaram sendo demolidas pela polícia no local do incidente, um posto avançado dos colonos erguido sem autorização do governo nos arredores da cidade de Hebron, na Cisjordânia.

A área era controlada por um batalhão de infantaria, e alguns soldados desse batalhão "não seguiram as ordens recebidas", disse a porta-voz militar, sem citar números exatos. O site YNet disse que seis soldados foram afastados.

No mês passado, um grupo de recrutas perturbou sua cerimônia de juramento no Muro das Lamentações, exigindo a manutenção da presença judaica na Cisjordânia. Naquela ocasião, os militares disseram que dois soldados foram condenados a 20 anos de prisão e removidos permanentemente da sua unidade.

Os palestinos dizem que os assentamentos israelenses inviabilizam a criação de um Estado palestino soberano na região.

Numa polêmica reportagem no domingo, o jornal Haaretz informou que o capelão-chefe dos militares, general Avichai Rontzki, disse a recrutas religiosos na semana passada que eles não devem ter misericórdia com seus inimigos.

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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1544 Mensagem por FOXTROT » Ter Nov 17, 2009 8:50 am

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O petróleo pode acabar, a justiça nunca", diz Shimon Peres
17 de novembro de 2009

O presidente de Israel, Shimon Peres, afirmou nesta terça que o petróleo pode "confundir a consciência" de alguns líderes como Hugo Chávez, da Venezuela, e Mahmoud Ahmadinejad, do Irã. "Devemos viver de acordo a nossa inteligência e não pelos poços de petróleo, que confundem o conhecimento e a consciência de alguns líderes, desde Chávez até Ahmadinejad. O petróleo pode acabar, a justiça nunca", disse em um grande ato em Buenos Aires com a comunidade judaica, a maior da América Latina.

"Israel não tem muito território, nem água, nem petróleo, nem ouro, mas somos a terra sagrada. Por isso não temos mais alternativa que viver de nosso intelecto", afirmou o presidente israelense, que nesta terça se reuniu com a governante argentina, Cristina Fernández. No ginásio Luna Park, de Buenos Aires, Peres lembrou os atentados registrados nesta cidade contra a embaixada de Israel, em 1992, e a Associação Mutual Israelita Argentina, em 1994, atribuídos a terroristas iranianos.

"Argentina sabe quem é Irã, quem é Ahmadinejad. (...) Temos um inimigo em comum e é este governo de aiatolás selvagens. O povo iraniano mudará este governo porque este governo lhe dá vergonha ao Irã, lhe tira o futuro aos jovens", apontou. "Quem quer um presidente que propõe destruir a outro povo em nome dos direitos humanos? Nós preservaremos a vida. Para nós os direitos humanos são conteúdo e não brincadeira", acrescentou o presidente israelense.

Shimon Peres considerou que Ahmadinejad "não é só um perigo para Israel" mas é "um perigo para todo o mundo" e afirmou que "o mundo não pode conviver com ele". "Não temo a ele. Somos mais fortes que ele porque nós temos a razão", sustentou.

O presidente de Israel assinalou que não é Israel que impede a existência de um Estado palestino mas o "grupo terrorista Hamas". "É preciso convencer ao Hamas que eles falem de paz. A Israel não se deve convencê-la", assegurou. Peres destacou que Israel "não perdeu uma só guerra" e ressaltou que o Exército de seu país é "forte". "Não temos a permissão de perder uma guerra e também não temos permissão para desperdiçar a oportunidade da paz. Se somos atacados, temos a fortaleza para defender-nos. Se não somos atacados, temos a vontade real de fazer uma paz verdadeira", afirmou.

Na primeira jornada de sua visita oficial à Argentina, além de reunir-se com Fernández, Peres participou de um seminário empresarial. Peres, o primeiro presidente de Israel que visita Argentina nos últimos 20 anos, concluirá sua visita a Buenos Aires nesta terça-feira.

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Mas quem é esse canalha para falar em justiça?


:evil: :evil: :evil:




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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

#1545 Mensagem por suntsé » Ter Nov 17, 2009 12:19 pm

FOXTROT escreveu: Mas quem é esse canalha para falar em justiça?


:evil: :evil: :evil:
Concordo totalmente, este é o tipo de politico mais desprezivel que existe neste mundo....Eu desconfio que a ultima ofensiva em GAZA foi motivada principalmente por motivos eleitorais!




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