Notícias desde Espanha
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Re: Notícias desde Espanha
a França não sei, o que corre nos mentideros é que o nosso défice já estará de novo nos 6%...
Triste sina ter nascido português
- cabeça de martelo
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Re: Notícias desde Espanha
E eu não dúvido dessa informação. Mas não somos só nós...há mais países (o RU é um deles, tenho quase a certeza).
- soultrain
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Re: Notícias desde Espanha
Espanha aumenta IVA mas continua abaixo de Portugal
O Governo Espanhol aprovou hoje em Conselho de Ministros uma reforma fiscal no âmbito do Orçamento para 2010, que contempla uma descida das três taxas de IVA, que ainda assim vão continuar a ser inferiores às praticadas em portugal. Para as PME os impostos vão baixar.
Jornal de Negócios Online
negocios@negocios.pt
O Governo Espanhol aprovou hoje em Conselho de Ministros uma reforma fiscal no âmbito do Orçamento para 2010, que contempla uma descida das três taxas de IVA, que ainda assim vão continuar a ser inferiores às praticadas em portugal. Para as PME os impostos vão baixar.
Segundo anunciou a vice-presidente Elena Salgado, Espanha é um dos países da união Europeia com impostos sobre o consumo mais baixos, sendo que este aumento hoje anunciado, representará receitas adicionais equivalentes a 1% do PIB em 2010 e 2011 (mais de 5 mil milhões de euros por ano).
A partir de Junho do próximo ano a taxa máxima do IVA sobe de 16 para 18%, abaixo dos 20% praticados em Portugal. A taxa do IVA reduzido sobe de 7 para 8% e a taxa mais baixa, aplicada aos bens de primeira necessidade, continua em 4%. Apesar destes aumentos, o país vizinho continua a apresentar uma taxa mais baixa que em Portugal, onde as taxas do IVA são de 5%, 12% e 20%.
“Este é um orçamento austero, que irá contribuir para alterar o nosso modelo produtivo e por isso a recuperação do emprego”, disse Elena Salgado, que assinalou que serão reforçadas as verbas para o apoio social, de modo a proteger “as pessoas que estão a sofrer mais com os efeitos da crise económica”.
Segundo a ministra, das verbas inscritas no Orçamento, mais de metade representam medidas de protecção social.
Mas as mexidas nos impostos em Espanha não se ficaram pelo IVA. O Governo vai cortar uma dedução de 400 euros nos impostos sobre o rendimento, que tinha sido introduzida no âmbito da crise económica. Foi ainda anunciado um aumento do imposto sobre o capital.
Mas a reforma fiscal não contempla apenas aumentos de impostos. Haverá uma redução de 5% no imposto sobre as pequenas e médias empresas e para os trabalhadores por conta própria que mantenham o emprego. O custo desta medida será de 700 milhões de euros.
O Governo Espanhol aprovou hoje em Conselho de Ministros uma reforma fiscal no âmbito do Orçamento para 2010, que contempla uma descida das três taxas de IVA, que ainda assim vão continuar a ser inferiores às praticadas em portugal. Para as PME os impostos vão baixar.
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O Governo Espanhol aprovou hoje em Conselho de Ministros uma reforma fiscal no âmbito do Orçamento para 2010, que contempla uma descida das três taxas de IVA, que ainda assim vão continuar a ser inferiores às praticadas em portugal. Para as PME os impostos vão baixar.
Segundo anunciou a vice-presidente Elena Salgado, Espanha é um dos países da união Europeia com impostos sobre o consumo mais baixos, sendo que este aumento hoje anunciado, representará receitas adicionais equivalentes a 1% do PIB em 2010 e 2011 (mais de 5 mil milhões de euros por ano).
A partir de Junho do próximo ano a taxa máxima do IVA sobe de 16 para 18%, abaixo dos 20% praticados em Portugal. A taxa do IVA reduzido sobe de 7 para 8% e a taxa mais baixa, aplicada aos bens de primeira necessidade, continua em 4%. Apesar destes aumentos, o país vizinho continua a apresentar uma taxa mais baixa que em Portugal, onde as taxas do IVA são de 5%, 12% e 20%.
“Este é um orçamento austero, que irá contribuir para alterar o nosso modelo produtivo e por isso a recuperação do emprego”, disse Elena Salgado, que assinalou que serão reforçadas as verbas para o apoio social, de modo a proteger “as pessoas que estão a sofrer mais com os efeitos da crise económica”.
Segundo a ministra, das verbas inscritas no Orçamento, mais de metade representam medidas de protecção social.
Mas as mexidas nos impostos em Espanha não se ficaram pelo IVA. O Governo vai cortar uma dedução de 400 euros nos impostos sobre o rendimento, que tinha sido introduzida no âmbito da crise económica. Foi ainda anunciado um aumento do imposto sobre o capital.
Mas a reforma fiscal não contempla apenas aumentos de impostos. Haverá uma redução de 5% no imposto sobre as pequenas e médias empresas e para os trabalhadores por conta própria que mantenham o emprego. O custo desta medida será de 700 milhões de euros.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
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Re: Notícias desde Espanha
http://www.periodistadigital.com/cienci ... pana.shtml
La energía eólica supera por primera vez el 50% de la producción eléctrica en España
11.546 megavatios eólicos, lo que equivale a 11 reactores nucleares
- cabeça de martelo
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Re: Notícias desde Espanha
Não sei porquê, mas prefiro uma Espanha com muitos moinhos do que com muitas centrais termo-nucleares.
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- soultrain
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Re: Notícias desde Espanha
Bancos em Espanha com dificuldades
14:28 Segunda-feira, 9 de Nov de 2009
O Banco Central Espanhol criou uma crise com a sua ultima comunicação sobre estabilidade financeira ao advertir para a existencia de 8 bancos com serios problemas pela exposição ao mercado imobiliário e dos quais 2 estão em situação muito grave. O problema é que ao não revelar o nome dos bancos nesta situação criou uma situação dificil para todos eles porque os aforradores não sabem distinguir os bons dos maus.O Governo Espanhol criou um plano de resgate das entidades financeiras com a designação Fundo de restruturação Ordenada Bancaria (FROB) fundo esse que apoiou com 40 mil milhões de euros as instituições financeiras em Setembro com avales de Estado para a divida emitida pelos bancos e caixas de aforro.
14:28 Segunda-feira, 9 de Nov de 2009
O Banco Central Espanhol criou uma crise com a sua ultima comunicação sobre estabilidade financeira ao advertir para a existencia de 8 bancos com serios problemas pela exposição ao mercado imobiliário e dos quais 2 estão em situação muito grave. O problema é que ao não revelar o nome dos bancos nesta situação criou uma situação dificil para todos eles porque os aforradores não sabem distinguir os bons dos maus.O Governo Espanhol criou um plano de resgate das entidades financeiras com a designação Fundo de restruturação Ordenada Bancaria (FROB) fundo esse que apoiou com 40 mil milhões de euros as instituições financeiras em Setembro com avales de Estado para a divida emitida pelos bancos e caixas de aforro.
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Re: Notícias desde Espanha
El problema se limita a las Cajas de Ahorro, entidades financieras semi-públicas. No afecta a los bancos.soultrain escreveu:Bancos em Espanha com dificuldades
14:28 Segunda-feira, 9 de Nov de 2009
O Banco Central Espanhol criou uma crise com a sua ultima comunicação sobre estabilidade financeira ao advertir para a existencia de 8 bancos com serios problemas pela exposição ao mercado imobiliário e dos quais 2 estão em situação muito grave. O problema é que ao não revelar o nome dos bancos nesta situação criou uma situação dificil para todos eles porque os aforradores não sabem distinguir os bons dos maus.O Governo Espanhol criou um plano de resgate das entidades financeiras com a designação Fundo de restruturação Ordenada Bancaria (FROB) fundo esse que apoiou com 40 mil milhões de euros as instituições financeiras em Setembro com avales de Estado para a divida emitida pelos bancos e caixas de aforro.
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Re: Notícias desde Espanha
España dona al gobierno militar de Mauritania diverso equipo de vigilancia para prevenir la emigración ilegal. El lote incluye un CN-235
http://www.elconfidencialdigital.com/Ar ... jeto=22771
http://www.elconfidencialdigital.com/Ar ... jeto=22771
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Re: Notícias desde Espanha
Por? No me quejocabeça de martelo escreveu:Estás a sentir o teu bolso mais leve Manuel?
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Re: Notícias desde Espanha
P44 escreveu:a França não sei, o que corre nos mentideros é que o nosso défice já estará de novo nos 6%...
Em Agosto eu andava mesmo optimista
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Re: Notícias desde Espanha
09-12-2009 14:40 - Corte de "outlook" para Espanha arrasta praças americanas para terreno negativo
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pelo corte do "outlook" para Espanha por parte da agência de notação financeira Standard & Poor’s.
O Dow Jones abriu a ceder 0,04%, fixando-se nos 10.282,3 pontos. O S&P 500 perdia 0,05%, para 1.091,38 pontos.
O índice tecnológico Nasdaq estabelecia-se nos 2.168,45 pontos, com uma desvalorização de 0,21%.
Os futuros dos índices norte-americanos estavam em alta, mas inverteram assim que foi anunciado o corte do “outlook” para Espanha por parte da Standard & Poor’s. A agência de notação de risco justificou este corte com a probabilidade de uma deterioração “prolongada” das finanças daquele país.
Ontem e segunda-feira tinha sido a Grécia a pressionar negativamente os mercados. A deterioração do crédito na Grécia intensificou os receios de que os mercados globais do crédito tenham dificuldades em manter a recuperação.
A Grécia viu ontem o seu “rating” da dívida ser cortado pela Fitch Ratings. Além disso, um promotor imobiliário do Dubai reportou perdas de 3,65 mil milhões de dólares, o que contribuiu para o sentimento negativo nos mercados.
Os principais índices bolsistas dos Estados Unidos abriram em baixa, penalizados pelo corte do "outlook" para Espanha por parte da agência de notação financeira Standard & Poor’s.
O Dow Jones abriu a ceder 0,04%, fixando-se nos 10.282,3 pontos. O S&P 500 perdia 0,05%, para 1.091,38 pontos.
O índice tecnológico Nasdaq estabelecia-se nos 2.168,45 pontos, com uma desvalorização de 0,21%.
Os futuros dos índices norte-americanos estavam em alta, mas inverteram assim que foi anunciado o corte do “outlook” para Espanha por parte da Standard & Poor’s. A agência de notação de risco justificou este corte com a probabilidade de uma deterioração “prolongada” das finanças daquele país.
Ontem e segunda-feira tinha sido a Grécia a pressionar negativamente os mercados. A deterioração do crédito na Grécia intensificou os receios de que os mercados globais do crédito tenham dificuldades em manter a recuperação.
A Grécia viu ontem o seu “rating” da dívida ser cortado pela Fitch Ratings. Além disso, um promotor imobiliário do Dubai reportou perdas de 3,65 mil milhões de dólares, o que contribuiu para o sentimento negativo nos mercados.
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Re: Notícias desde Espanha
http://www.elconfidencial.com/tendencia ... 91210.html
Los Reyes presentan una ‘Nueva gramática’ sin igual que une a todos los hispanohablantes
Las cifras de la Nueva gramática producen un cierto vértigo y reflejan el arduo trabajo que hay detrás de sus casi 4.000 páginas. Contiene 18.977 ejemplos extraídos de 3.767 obras de escritores de todos los países hispanohablantes, y 3.381 citas procedentes de 307 cabeceras de periódicos y revistas. Editados por Espasa, los dos primeros volúmenes de esta gran obra (Morfología y Sintaxis) se han presentado hoy en un acto presidido por los Reyes de España. Además, en el primer trimestre de 2010 aparecerá el tomo dedicado a la Fonética, que ha sido coordinado por José Manuel Blecua.
Los directores y presidentes de las 22 Academias de la Lengua Española defendieron en la presentación de la obra las cualidades de la Nueva gramática, una obra "colectiva, consensuada y ambiciosa" que pretende reflejar los aspectos más importantes del español y cuyo efecto en la comunidad hispanohablante "será lento pero firme". "Prácticamente no existe otra lengua que tenga una Gramática consensuada como la tiene el español", dijo Marco Martos, presidente de la Academia Peruana de la Lengua, durante el encuentro que mantuvieron con la prensa los responsables de las instituciones que durante once años han elaborado este nuevo código del idioma español.
Los dos primeros tomos tienen 48 capítulos, que a su vez se dividen en 577 secciones con títulos propios y 10.171 apartados. En su redacción han participado 123 especialistas, además de los académicos designados por las diferentes Academias. En total son 3.885 páginas, más 54 de introducciones, que aparecen cuajadas de ejemplos para ilustrar las innumerables construcciones del español que se analizan en esta obra y para mostrar la riqueza léxica, morfológica y sintáctica del español.
Ejemplos de todas las épocas, estilos y valías
Unos 20.000 ejemplos han sido construidos ex profeso por los gramáticos que han participado en este proyecto panhispánico, pero hay otros 22.358 que proceden de 3.767 obras literarias, pertenecientes a autores de todos los países de habla hispana, y de 307 periódicos y revistas procedentes de ese mismo ámbito lingüístico. Entre los escritores citados en la Nueva gramática los hay de todas las épocas, estilos y valías. Están los más importantes, sean del país que sean; los de mediana categoría y algunos de discutible calidad literaria. A más de un lector le llamará la atención que Diego Armando Maradona se haya "colado" en esta extensa nómina de autores con su libro Yo soy el Diego, pero seguro que la cita correspondiente vendrá como anillo al dedo para que se entienda mejor la construcción que ilustra.
Las peculiaridades de cada área lingüística están en la Nueva Gramática, desde el voseo argentino o el chileno, recuerdan Pedro Luis Barcia y Alfredo Matus, responsables de las Academias argentina y chilena, hasta la costumbre que tienen en Puerto Rico de anteponer el sujeto en todas las circunstancias: "¿qué Luis quiere?", puso como ejemplo Amparo Morales, la academia que ha coordinado los trabajos del área de las Antillas. La influencia del quechua y del aymara se nota en construcciones como la que citó Raúl Rivadeneira, director de la Academia Boliviana de la Lengua: "De la María su mamá que vivía en la calle de Cochabamba ayer en la mañana ha muerto".
Algunas de sus peculiaridades
Cada capítulo de la Nueva gramática de la lengua española refleja el español actual del conjunto de países hispanohablantes, pero también sus variantes geográficas y sociales. Si uno se adentra en las locuciones adverbiales, tropieza con que la expresión "en las chimbambas", más empleada en España que en América, pasa a ser "en las sínsoras" en el área antillana; y ve que en Cuba leen "de carretilla" y no "de carrerilla", mientras que en el habla popular del área andina, Colombia y buena parte de Centroamérica lo hacen "a la fija".
Cuando uno es poco propenso a pagar y va "de gorra", en El Salvador, Honduras y Guatemala va "de fai"; en este último país iría también "de grolis" y en Puerto Rico, "de cachete". "Me lo sé de paporreta", dice Bryce Echenique en "Magdalena peruana y otros cuentos", lo que en otros países se sabrían de memoria. Y "poner en berlina" es poner en ridículo en el español culto de Ecuador.
Emplear locuciones latinas da categoría a quien las usa, pero hay que tener cuidado con ellas, porque lo correcto es decir "motu proprio" y no "de motu propio", y también "grosso modo" y no "a grosso modo". Tampoco conviene confundir la locución adverbial "ex abrupto" (repentinamente) con la salida de tono que supone un "exabrupto".
En el capítulo dedicado al género se recuerda que no es correcto decir "este hacha", "todo el hambre" o "poco agua", sino "esta hacha", "toda el hambre" y "poca agua", y se insiste en que los sustantivos masculinos de persona "designan todos los individuos de la clase o el grupo que se mencione, sean varones o mujeres". Por lo tanto, es innecesaria esa costumbre tan extendida entre los políticos de decir "los ciudadanos y las ciudadanas", "los argentinos y las argentinas", "los peruanos y las peruanas", "los alumnos y las alumnas"..., etc. El sustantivo "fiscal" es común en cuanto al género (el fiscal/la fiscal), pero se registra también "la fiscala" en Paraguay y en algunos otros países hispanoamericanos. Y no es correcto decir "miembra", por mucho que algún político se empeñe. "Jueza" está extendido en Chile, en parte del área rioplatense, Caribe continental y Centroamérica, y se prefiere "la juez" en España, México o Perú. Hubo un tiempo en que se usó "cónsula" como mujer del cónsul, pero hoy se dice "el cónsul", "la cónsul", aunque en varios países americanos emplean "consulesa". A las mujeres poetas no les suele gustar que les llamen "poetisa", y rechazan esta variante quizá porque "lleva a veces asociada la connotación de 'poeta menor'". En las áreas chilena y rioplatense dicen "sos 'un flor' de tipo" porque utilizan "flor" como común en cuanto al género. Y en la lengua juvenil de estas mismas zonas se extiende el femenino "ídola".