A400-M

[FIGHTERCOM]

Bom o A-400M também é de uma classe diferente do C-130J.

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Sim,

Mas tinha o AN-70, o que poderia resultar numa parceria.


Abraços,

Wesley

[WalterGaudério]

O A-400M não foi arrogância, foi soberania militar e econômica. Porque o Brasil quer desenvolver o KC-390? Porque não compra o C-130J ou o AN-70, é arrogância?

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Não. É falta de dinheiro(o C-130J custa cerca de US$ 70mi pelo menos) e de lógica(podíamos fazer aqui a um custo projetável e viável), para não termos que importar a roda de novo. No caso Europeu do FLA havia alternativas praticamente prontas. seria apenas o caso de se rechear o An-70 de componente4s Europeus e fabrica-lo na Europa.

[WalterGaudério]

Bom o A-400M também é de uma classe diferente do C-130J.

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Mas aí é que está. Com o C-17 já operacional(capacidade de até 76t) poder-se-ia ter tido um pouco mais de visão e tornado o A 400M um transportador mais capaz, com carga útil de pelo menos 42/45t(2 Piranha IV por exemplo ou dois Pandur II)(aproximadamente 60% da carga do C-17), mas não, o A 400M parece que não cumprirá as 37t que já não eram grande coisa. Parece que agora irão se contentar com 34/35t. Mas analisem então o preço da aeronave...Chega quase a US$ 100mi..., desse jeito é melhor pegar logo o C-17(Us$ 250mi), que dessa forma parece mesmo até barato...

[FIGHTERCOM]

O A-400M não foi arrogância, foi soberania militar e econômica. Porque o Brasil quer desenvolver o KC-390? Porque não compra o C-130J ou o AN-70, é arrogância?

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No caso Europeu do FLA havia alternativas praticamente prontas. seria apenas o caso de se rechear o An-70 de componente4s Europeus e fabrica-lo na Europa.

É isso que eu queria saber. Por que não ter investido num AN-70 com recheio Europeus? Para mim teria sido mais pragmático.

No caso do Brasil, não tínhamos outra opção a não ser o KC-390. Além disso, a Embraer está investindo num nicho de mercado pouco explorado.


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

O A-400M não foi arrogância, foi soberania militar e econômica. Porque o Brasil quer desenvolver o KC-390? Porque não compra o C-130J ou o AN-70, é arrogância?

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Soutrain, que tipo de soberania se constrói com aviões que poderão vir a custar quase 1bi de us$ a unidade? Soberania militar e econômica não se encerram somente no aspecto da produção própria e na não dependência de outros.

Afinal, este projeto, que nasceu tripartite, e está a tornar-se o filho pródigo da Europa, a quantas andas, parece-me que não tornará a mesma mais ou menos soberana, haja vista que dentro da própria UE, existem divergências que podem mal ou bem, descontruir tudo o que já foi conseguido a duras penas até aqui. Se a idéia era manutenção da soberania, o AN-70 poderia muito bem proporcioná-la com as devida participação das várias empresas da UE tanto no que conserne ao projeto em si da aeronave, quanto à homologação e configurações/especficações técnico/comerciais.

O fato de o projeto ser russo/ucraniano ameaçaria a soberania economica e militar da europa? Se o entendimento é este, porque então a manutenção já há mais de 60 anos de tropas americanas em solo europeu? Porque até hoje, apesar do A400M vários, e importantes membros da UE, cortaram na carne sua participação no projeto e adquiriram C-130J americanos? Isso também não fere a soberania européia? Para que sistemas de mísseis americanos lo leste europeu, até recentemente, e substituidos agora por Aegis/SM-3 em águas européias? Isso também não fere a soberania?


Porque o Brasil quer desenvolver o KC-390?



O Brasil não quis nem vai desenvolver o KC-390. Ele nasceu e tomou forma como um projeto de uma empresa privada: a Embraer. Com ou sem governo ele seria desenvolvido. Houve e há pesquisa de mercado para gariantir isso. Não é um projeto, e nem fruto de uma decisão do Estado brasileiro. A FAB entrou de carona no projeto como parceira de risco como qualquer outra empresa. Simplismente vislumbrou uma oportunidade. A coisa pode melar no meio do caminho, tal o A400M. Ai os prejuizos serão de todos. Há ainda o fato de que, termos um projeto de um cargueiro militar autóctone, não nos torna mais autonômos, posto que peças e partes, assim como diversos sistemas serão importados ou produzidos sob licença.

Hoje em dia o conceito de soberania está mais do que relativo e difuso. Não existe mais soberaina plena. Estamos todos, mesmo americanos, russos e chiines, ligados umbilicalmente por laços de dependencia economica e financeira. Taí a crise de 2008/2009 que não me deixa mentir.


abraços

[Túlio]

Bom o A-400M também é de uma classe diferente do C-130J.

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Exato, mas concorre com quem? Precisamente com o C-130J! E daqui a alguns anos com um certo JATO sul-americano também...

Pois o Airbus A400 só é plus no sentido de poder levar qualquer veículo blindado sobre rodas - SE este progerama vingar, do que duvido cada vez mais - o resto tanto o Hércules quando o 390 fazem, sendo que o Brasileiro o faz mais rápido. Mas o Airbus NÃO PODE levar os Leos do EP, pode? Então, onde a baita vantagem, Soul véio? Num vi...

[Rui Elias Maltez]

só para colocar as coisas no seu devido lugar: Um C-130J custará perto de 50 milhões de €, ou seja, 4 aparelhos custarão cerca de 200 milhões... ou 8, custarão 400 milhões, contratos de manutenção à parte...


O nosso programa de aquisição dos 12 EH-101 custou, só na compra, cerca de 480 milhões de €.

Será a compra para Portugal uma desnecessidade absoluta (mesmo que daqui a uns 10 anos se julgue desnecessária a modernização dos actuais "H", e eventual venda a terceiro) ou uma missão financeiramente impossível?

[soultrain]

Jesus, A400 a 1b USD e C130 J a 50M USD...

Então para colocar as coisas em perspectiva:

-Actualmente o C-130J varia de 80M USD até...dependendo dos extras e da versão.

-O A400M está neste momento orçado em 145M€ a Unidade, o valor da SAF inclui todo o life cicle cost.

-Na altura o dólar valia mais que o Euro.

-O A400M se levar as 32t em vez das 37t, levará quase o dobro do C 130 J, voa a quase o dobro da velocidade a quase o dobro da distância. Não levar MBT não é critico, ninguém transporta MBT em aeronaves.

-O KC-390 ainda é um projecto, ainda há muita coisa para fazer e muitos riscos pelo caminho, portanto muita calma ao fazer comparações e a endeusar algo que ainda não existe, só por ser Brasileiro. O C-130J foi e é um calvário, a todos os níveis, e nasceu para ser mais barato, mais fiável que o antigo, usando COTS etc, o inverso aconteceu. Comparado com este o A-400M é um estrondoso sucesso.

Mesmo que o A-400M custa-se 1b, feito e desenvolvido na Europa, ficaria mais barato que comprar de prateleira do exterior, porque a maioria desse dinheiro fica cá, é isso que vocês têm de se capacitar, é esse o caminho do Brasil.

Comprar coisas da Ucrania??? Putz antes a Russia.

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[Penguin]

Bom o A-400M também é de uma classe diferente do C-130J.

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Exato, mas concorre com quem? Precisamente com o C-130J! E daqui a alguns anos com um certo JATO sul-americano também...

Pois o Airbus A400 só é plus no sentido de poder levar qualquer veículo blindado sobre rodas - SE este progerama vingar, do que duvido cada vez mais - o resto tanto o Hércules quando o 390 fazem, sendo que o Brasileiro o faz mais rápido. Mas o Airbus NÃO PODE levar os Leos do EP, pode? Então, onde a baita vantagem, Soul véio? Num vi...

É por este motivo que a NATO adquiriu alguns C-17. Frota essa que pode vir a aumentar.






[]s

[soultrain]

Bolas, ninguém usa isso para levar MBT e o C-17 é outro campeonato, especialmente em termos de custo.

Os 6 UK são alugados, e 3 são NATO onde os EUA também pagam. De resto estão-se a usar os AN-124.

Isto foi uma medida de emergência por causa das aventuras. Sinceramente preferia Il-76 que não são Ucranianos!!!

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[FIGHTERCOM]

Abraços,

Wesley

[soultrain]

Wesley,

Sim o C-17 pode transportar um MBT combat ready e o C-5 dois transport ready, mas a questão é qual a doutrina por detrás. Acha que é viável, mesmo para os EUA, transportarem uma brigada, ou mesmo um batalhão nos C-17?

Normalmente são usados RO-RO (navios roll-on/roll-off) do Military sealift command, ou no caso de ser por terra semi-reboques.

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[FIGHTERCOM]

Normalmente são usados RO-RO (navios roll-on/roll-off) do Military sealift command, ou no caso de ser por terra semi-reboques.

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Uma opção seria como na foto abaixo, mas alguns lugares carecem de malha ferroviária.


(Leclerc)


Abraços,

Wesley

[P44]

os nossos primeiros Leo 2A6 vieram de navio desde a Holanda até Vigo (os nossos senhores-feudais tiveram de os inspeccionar primeiro ) e depois seguiram de camião até Sta. Margarida.

[Bolovo]

Uma opção seria como na foto abaixo, mas alguns lugares carecem de malha ferroviária.

Abraços,

Wesley

Alguns lugares? Eu diria que são todos...

Além disso, a diferença de padrões, os túneis estreitos e etc impedem o uso de trens para tal. Não dá para fazer uma rota ferroviária São Paulo (polo industrial) - Rio Grande do Sul (onde fica a 6ºBda, mais poderosa). Acho que não dá para ir de SP até o Paraná, que é do lado, onde fica a 5ºBda. O uso de navio é interessante, mas o mais usado é o de rodoviário, que é perigoso, lento e caro, porém a malha rodoviária chega quase a todo lugar do país. Tem duas monografias muito boas do Centro de Instrução de Blindados sobre o assunto.

Transporte ferroviário X rodoviário para uma Bda: http://www.cibld.ensino.eb.br/index.php ... &Itemid=19

file icon O transporte VBC Leopard em território nacional: http://www.cibld.ensino.eb.br/index.php ... &Itemid=19


Alias, o site do CIBld é muito interessante, muita coisa para ler: http://www.cibld.ensino.eb.br