Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Ouvi falar que é considerado um fuzil, leve, preciso, confiável e ergonomico. Eu pensei que ele estava com desenvolvimento parado, mas recentemente vi um filme que se passa na Africa do Sul (District 9) e tem alguns desses fuzis, com miras óticas e tal. Achei legal.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Novo Fuzil para o EB
TAR-21 é o Tavor sim. Tavor Assault Rifle. O 21 é que ele é para o Seculo XXI.
Verdade que podia ter escrito só Tavor
Mas qual seria o problema com ele se a Taurus dominar todo o processo de produção?
Verdade que podia ter escrito só Tavor
Mas qual seria o problema com ele se a Taurus dominar todo o processo de produção?
"Sorte ocorre quando preparação encontra oportunidade."
Re: Novo Fuzil para o EB
De acordo com a wikipedia, o Vektor CR-21 anda meio paradão por falta de compradores até 2005. Um problema que vi é que ele não é adaptado para usar carregadores STANAG mas em compensação tem 35 balas em cada carregador.
Ambos Tavor e CR-21, usam "ferrolho rotativo" não sei se isso por si só diz algo sobre a confiabilidade da arma. Imagino que dependa da qualidade do mecanismo em si.
Uma coisa que acho legal sobre o Tavor e que a mira holografica -acho que é com tritium então não precisa de bateria- fica acoplada ao cano na maioria das versões. Imagino que isso facilite "zerar" a mira e meio que se pode ficar tranquilo que ela continuará ajustada apos uma manutenção ou limpeza. Não sei se é uma comparação relevante aos fuzis modernos.
No mais não saberia comparar. Talvez com mais pesquiza sobre eles.
Se falei alguma besteira por favor me corrijam!
Abraços
Ambos Tavor e CR-21, usam "ferrolho rotativo" não sei se isso por si só diz algo sobre a confiabilidade da arma. Imagino que dependa da qualidade do mecanismo em si.
Uma coisa que acho legal sobre o Tavor e que a mira holografica -acho que é com tritium então não precisa de bateria- fica acoplada ao cano na maioria das versões. Imagino que isso facilite "zerar" a mira e meio que se pode ficar tranquilo que ela continuará ajustada apos uma manutenção ou limpeza. Não sei se é uma comparação relevante aos fuzis modernos.
No mais não saberia comparar. Talvez com mais pesquiza sobre eles.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Acerca do CR-21, o fato de que esse fuzil não é usado nem nas SASDF mostra alguma coisa sobre o fuzil. E bullpup por bullpup, com esse design horrível esse fuzil jamais terá capacidade de competir com fuzis já consolidados como o TAR-21, o SAR-21, O AUG-A3 e o Austeyr Aug-A3, além é claro do FN-2000.
Re: Novo Fuzil para o EB
Em relação ao ferrolho rotativo, o que faz diferença é o que move esse ferrolho. Na família M16 é o próprio gás do projétil que faz isso, o que se chama de impigimento direto, a vantagem que reduz o número de peças e interfere menos no cano (o que melhora a precisão) mas a desvantagem é que suja muito. Na AK o gás aciona um pistão de batida longa, o que tende a ser bem durável, mas prejudica a precisão.Antunes escreveu:De acordo com a wikipedia, o Vektor CR-21 anda meio paradão por falta de compradores até 2005. Um problema que vi é que ele não é adaptado para usar carregadores STANAG mas em compensação tem 35 balas em cada carregador.
Ambos Tavor e CR-21, usam "ferrolho rotativo" não sei se isso por si só diz algo sobre a confiabilidade da arma. Imagino que dependa da qualidade do mecanismo em si.
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Abraços
No caso do Tavor (e G36, HK416, SCAR, AR-18 e derivados...), se usa um pistão de batida curta, que não suja muito o ferrolho mas tb não prejudica demais a precisão, um bom meio termo.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Colombiano com Tavor, rifle mais lindo esse, gezuis!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Muito obrigado pelas explicações Vitor!
Grande Abraço
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Re: Novo Fuzil para o EB
Um texto que encontrei na NET, onde citar o "Novo Fuzil da Imbel" o Imbel A2 e a possibilidade da Imbel produzir aqui no Brasil munições da IMI de 105mm.
http://www.imbel.gov.br/site/index2.php ... Itemid=286
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Brava Gente Brasileira ..!
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Re: Novo Fuzil para o EB
Um outro texto que encontrei na NET sobre algumas especificações e possivéis qualidades do Imbel A2. Vale descatar a possível possibilidade do intercâmbio de calibres 5,56 e 7,62
Novo fuzil de assalto brasileiro?
Ainda não pude confirmar esta notícia, mas se for verdadeira, é um bom sinal. A IMBEL, empresa estatal brasileira ligada ao exército, está desenvolvendo um novo fuzil de assalto a partir do MD-97. Parece que o desenvolvimento do mesmo é uma resposta à proposta da Taurus de produzir localmente o fuzil israelita Tavor, uma arma magnífica, no calibre 5,56mm, que só peca por ser do tipo bullpup. De acordo com a experiência em combate aproximado, tal configuração torna a operação de carregamento da arma um bocado problemática pois exige extrema atenção para que o carregador não prenda na roupa, e a lentidão resultante dessa característica pode significar muito num combate a curta distância.
O novo fuzil da IMBEL, cujo nome é A-2, está a ser desenvolvido, segundo fontes não-oficiais, nos calibres 5,56mm e 7,62mm, e isso encaixa na experiência de combate brasileira, que não permite a adopção do calibre 5,56mm em todos os teatros de operação que o território brasileiro comporta. O 5,56mm está a ser cada vez mais usado pelas forças da NATO/OTAN por duas razões; permite que mais munição seja carregada e é menos mortal, causando por um lado maiores problemas para os hospitais de campanha do inimigo e exigindo, por outro, que mais soldados sejam postos fora de combate em operações de resgate.
Mas no cenário brasileiro ele não é o mais adequado para o TO mais importante na actual doutrina militar brasileira, a Amazônia, pelo facto da vegetação densa causar grandes desvios nas munições menos pesadas. Por isso o 7,62mm é o calibre de eleição de unidades como a infantaria de selva, unidade de elite sobre a qual já escrevi algumas linhas.
Apesar da penúria em que as forças armadas, e em especial o exército, passam desde o governo internacionalista de Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa e o desenvolvimento de armamentos continuam a ser conduzidos com extremo zelo pelos militares.
Link: http://ogladio.blogspot.com/2009/09/nov ... leiro.html
Novo fuzil de assalto brasileiro?
Ainda não pude confirmar esta notícia, mas se for verdadeira, é um bom sinal. A IMBEL, empresa estatal brasileira ligada ao exército, está desenvolvendo um novo fuzil de assalto a partir do MD-97. Parece que o desenvolvimento do mesmo é uma resposta à proposta da Taurus de produzir localmente o fuzil israelita Tavor, uma arma magnífica, no calibre 5,56mm, que só peca por ser do tipo bullpup. De acordo com a experiência em combate aproximado, tal configuração torna a operação de carregamento da arma um bocado problemática pois exige extrema atenção para que o carregador não prenda na roupa, e a lentidão resultante dessa característica pode significar muito num combate a curta distância.
O novo fuzil da IMBEL, cujo nome é A-2, está a ser desenvolvido, segundo fontes não-oficiais, nos calibres 5,56mm e 7,62mm, e isso encaixa na experiência de combate brasileira, que não permite a adopção do calibre 5,56mm em todos os teatros de operação que o território brasileiro comporta. O 5,56mm está a ser cada vez mais usado pelas forças da NATO/OTAN por duas razões; permite que mais munição seja carregada e é menos mortal, causando por um lado maiores problemas para os hospitais de campanha do inimigo e exigindo, por outro, que mais soldados sejam postos fora de combate em operações de resgate.
Mas no cenário brasileiro ele não é o mais adequado para o TO mais importante na actual doutrina militar brasileira, a Amazônia, pelo facto da vegetação densa causar grandes desvios nas munições menos pesadas. Por isso o 7,62mm é o calibre de eleição de unidades como a infantaria de selva, unidade de elite sobre a qual já escrevi algumas linhas.
Apesar da penúria em que as forças armadas, e em especial o exército, passam desde o governo internacionalista de Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa e o desenvolvimento de armamentos continuam a ser conduzidos com extremo zelo pelos militares.
Link: http://ogladio.blogspot.com/2009/09/nov ... leiro.html
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Re: Novo Fuzil para o EB
Muito bom. As munições israelenses são excelentes. Além das munições, acharia interessante um interesse pelo canhão IMI MG235 120mm do Merkava, que é baseado no L44 alemão, para um possível novo CC brasileiro. Seria interessante. Voltando no tempo um pouquinho, a fábrica da Imbel de Juiz de Fora era da Engesa, salvo engano, e já estavam trabalhando em munição flecha, tinha até uma 90mm, tem até num dos vídeos do Gerson. Alguém sabe o que aconteceu com esse conhecimento?Strike escreveu:Um texto que encontrei na NET, onde citar o "Novo Fuzil da Imbel" o Imbel A2 e a possibilidade da Imbel produzir aqui no Brasil munições da IMI de 105mm.
http://www.imbel.gov.br/site/index2.php ... Itemid=286
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Re: Novo Fuzil para o EB
Pura questão de costume e treinamento. O bullpup deixa o fuzil consideravelmente mais curto e seu centro de gravidade na parte de trás da arma, o que deixa o fuzil muito mais manobrável,especialmente quando se está com apenas uma mão na empunhadura.Strike escreveu:Um outro texto que encontrei na NET sobre algumas especificações e possivéis qualidades do Imbel A2. Vale descatar a possível possibilidade do intercâmbio de calibres 5,56 e 7,62
Novo fuzil de assalto brasileiro?
Ainda não pude confirmar esta notícia, mas se for verdadeira, é um bom sinal. A IMBEL, empresa estatal brasileira ligada ao exército, está desenvolvendo um novo fuzil de assalto a partir do MD-97. Parece que o desenvolvimento do mesmo é uma resposta à proposta da Taurus de produzir localmente o fuzil israelita Tavor, uma arma magnífica, no calibre 5,56mm, que só peca por ser do tipo bullpup. De acordo com a experiência em combate aproximado, tal configuração torna a operação de carregamento da arma um bocado problemática pois exige extrema atenção para que o carregador não prenda na roupa, e a lentidão resultante dessa característica pode significar muito num combate a curta distância.
O novo fuzil da IMBEL, cujo nome é A-2, está a ser desenvolvido, segundo fontes não-oficiais, nos calibres 5,56mm e 7,62mm, e isso encaixa na experiência de combate brasileira, que não permite a adopção do calibre 5,56mm em todos os teatros de operação que o território brasileiro comporta. O 5,56mm está a ser cada vez mais usado pelas forças da NATO/OTAN por duas razões; permite que mais munição seja carregada e é menos mortal, causando por um lado maiores problemas para os hospitais de campanha do inimigo e exigindo, por outro, que mais soldados sejam postos fora de combate em operações de resgate.
Mas no cenário brasileiro ele não é o mais adequado para o TO mais importante na actual doutrina militar brasileira, a Amazônia, pelo facto da vegetação densa causar grandes desvios nas munições menos pesadas. Por isso o 7,62mm é o calibre de eleição de unidades como a infantaria de selva, unidade de elite sobre a qual já escrevi algumas linhas.
Apesar da penúria em que as forças armadas, e em especial o exército, passam desde o governo internacionalista de Fernando Henrique Cardoso, a pesquisa e o desenvolvimento de armamentos continuam a ser conduzidos com extremo zelo pelos militares.
Link: http://ogladio.blogspot.com/2009/09/nov ... leiro.html
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Re: Novo Fuzil para o EB
O Leopard 1A5 não tem preparo para receber o L44?? Será que não recebe o MG235 também?Bolovo escreveu:Muito bom. As munições israelenses são excelentes. Além das munições, acharia interessante um interesse pelo canhão IMI MG235 120mm do Merkava, que é baseado no L44 alemão, para um possível novo CC brasileiro. Seria interessante. Voltando no tempo um pouquinho, a fábrica da Imbel de Juiz de Fora era da Engesa, salvo engano, e já estavam trabalhando em munição flecha, tinha até uma 90mm, tem até num dos vídeos do Gerson. Alguém sabe o que aconteceu com esse conhecimento?Strike escreveu:Um texto que encontrei na NET, onde citar o "Novo Fuzil da Imbel" o Imbel A2 e a possibilidade da Imbel produzir aqui no Brasil munições da IMI de 105mm.
http://www.imbel.gov.br/site/index2.php ... Itemid=286
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Esse texto falando do "novo fuzil da Imbel" está mais pra interpretação própria de todas as notícias que nós temos... E vindo de blog é MUITO perigoso dar muito crédito, até blog de gente mais entendida e com contatos, porque é uma área livre.
Eu acredito mais nos fatos conhecidos: Sim, a Imbel ESTÁ melhorando o MD-97. Sim, a Imbel TALVEZ dê o nome de MD-97 A2, porém não é A-2 pura e simplesmente, e, finalmente, nunca foi postado nada por aqui que a Imbel sequer PENSE em colocar modularidade de calibres no seu novo fuzil.
Eu acredito mais nos fatos conhecidos: Sim, a Imbel ESTÁ melhorando o MD-97. Sim, a Imbel TALVEZ dê o nome de MD-97 A2, porém não é A-2 pura e simplesmente, e, finalmente, nunca foi postado nada por aqui que a Imbel sequer PENSE em colocar modularidade de calibres no seu novo fuzil.
The cake is a lie...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Editado pela última vez por Bolovo em Seg Out 19, 2009 11:32 pm, em um total de 1 vez.
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
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