Carlos Mathias escreveu:Só para ilustrar como a visão política é diferente de outras visões.
"A proposta dos Estados Unidos é problemática, pois os americanos não têm bons precedentes; os suecos querem vender um avião que não existe, com motor americano e peças de outros países", analisou.
Contextualizando...
17/10/2009
Para Jobim, tecnologia define FX-2
São José dos Campos
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse ontem que ainda não examinou as propostas das três empresas finalistas do processo de seleção conduzido pela Aeronáutica para a compra de 36 caças para a FAB, mas que a condição essencial para a escolha da vencedora é a "transferência total de tecnologia".
"Não se pode ficar com nenhuma pendência internacional nesse sentido", destacou o ministro.
Ele afirmou que não há prazo para a conclusão do processo. <O prazo final não era outubro? Qual o razão para isso? Coisas novas acontecendo?>
Participam da disputa a francesa Dassault, com o Rafale, a norte-americana Boeing, com o modelo F-18 Super Hornet, e a sueca Saab, com o Gripen NG. O negócio é estimado em pelo menos R$ 4 bilhões.
Jobim comentou as ofertas divulgadas pelas concorrentes. "Os americanos dizem que transferem tecnologia.
Eu disse lá atrás, não examinei a proposta deles ainda, que já fui advogado e juiz e que trabalho com jurisprudência. Mostrei a eles que o antecedente deles é muito ruim em termos de transferência de tecnologia", afirmou o ministro.
Com relação à Dassault, Jobim disse que a França assinou contratos para transferência total de tecnologia no acordo para a fabricação conjunta de um submarino nuclear brasileiro.
"O Rafale tem um componente que não é francês", disse.
<Um componente??!! Diria componentes. O curioso é que ele incorporou isso ou seu discurso>
Já sobre a Saab, o ministro afirmou que o Gripen NG ainda não existe. "Tem um problema, o motor é norte-americano. Há alguns outros elementos que não são suecos. Eles ficaram de mostrar quem são os fabricantes desse equipamentos", disse.
<Problema..motor americano? Então a FAB e a MB têm um problemão e o Ministro parece ignorar>
ESCOLHA
Segundo Jobim, o processo de seleção está no momento de análise das questões operacionais. Depois, haverá análises das parcerias estratégicas e das contingências políticas com relação ao Brasil.
"Após essas etapas iremos tomar uma posição junto ao presidente Lula, que também irá tomar a sua posição e submetê-la ao Conselho de Defesa Nacional", disse Jobim.