Senado discute revogação de mandatos por eleitores
Agência Brasil
BRASÍLIA - A Comissão de Constituição e Justiça do Senado discute nesta quinta-feira, às 10h, em audiência pública, a possibilidade de os eleitores revogarem os mandatos políticos, como prevê proposta de emenda à Constituição do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE).
Foram convidados para o debate os juristas Dalmo Dallari, Fábio Konder Comparato e João Baptista Herkenhoff, além dos cientistas políticos Paulo Kramer e Murilo Aragão.
O direito de revogação também é conhecido na gíria política como recall, palavra de origem inglesa que quer dizer revogação. O mecanismo seria um direito do eleitor que considerasse ruim a atuação do político que elegeu.
Fonte: http://jbonline.terra.com.br/pextra/200 ... 097885.asp
NOTÍCIAS POLÍTICAS
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- Edu Lopes
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Será que passa?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Marqueteiro de Obama confirma trabalho com o PT para 2010
Lígia Hougland
Direto de Washington
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Até poucos anos atrás, o americano Ben Self era o típico nerd. Especialista em ciência da computação, trabalhava nos departamentos de tecnologia de companhias do setor bancário e de seguros. Em 2008, ele se uniu à equipe de Barack Obama e revolucionou o mundo das campanhas eleitorais ao usar a internet como principal ferramenta para promover o candidato democrata à Casa Branca. Self e sua empresa, a Blue State Digital, foram responsáveis por levantar mais de US$ 300 milhões online para a campanha do primeiro presidente americano negro - 47% do capital total arrecadado. Aos 32 anos, o especialista em ciência da computação é conhecido mundialmente por ser o mais eficaz marqueteiro para os políticos que sonham alto.
Agora, o seu próximo desafio é desenvolver uma estratégia com base na internet para que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, venha a ser a primeira mulher presidente do Brasil. Apesar de o PT ter negado na última segunda-feira a contratação da Blue State Digital - e inclusive descartado qualquer futura parceria com a empresa -, em entrevista exclusiva ao Terra, Self confirmou estar trabalhando com o partido para auxiliar na corrida presidencial de 2010. "Estamos trabalhando com o partido a fim de ajudar a fazer planos para a próxima eleição presidencial", disse.
Confira os principais trechos da entrevista:
Você tem diploma do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e é, na realidade, um especialista em tecnologia. Como se envolveu com campanhas políticas?
O meu background é em ciência da computação e tenho diplomas de graduação e pós-graduação do MIT. Depois de me formar, trabalhei por muitos anos como especialista em tecnologia para bancos, seguradoras e grupos afins. Em 2003, me mudei para o Estado de Vermont para trabalhar na campanha presidencial de Howard Dean. Após isso, eu e três colegas fundamos a Blue State Digital, uma empresa especializada em tecnologia e política. Agora, somos uma empresa internacional com mais de 100 funcionários no mundo inteiro e servimos centenas de clientes.
Você acha que, atualmente, a internet é uma ferramenta fundamental para uma campanha eleitoral ter sucesso?
Não existe um candidato que pense em lançar uma campanha sem usar a internet. É a marca de um candidato sério, bem como uma ferramenta importante. Sem ela, é como participar de uma batalha sem ter uma arma. Como você poderia fazer isso? Portanto, acho que é importante que os candidatos usem a internet para que tenham uma campanha eficaz.
Você esteve em Brasília há duas semanas. Chegou a conversar com o presidente Lula?
Sim, estive em Brasília. Quanto a ter encontrado Lula, vou deixar que o partido dele fale sobre isso. Não me sinto à vontade para comentar sobre clientes ou clientes em potencial.
No momento, o Partido dos Trabalhadores é um cliente ou um cliente em potencial?
Estamos trabalhando com o partido agora a fim de ajudar a fazer planos para a próxima eleição presidencial.
Você foi contratado pelo PT?
Sim, estamos trabalhando com o partido.
Em nota divulgada nesta semana, o PT falou que você estava trabalhando com o publicitário João Santana e não com o partido. Isto é verdade?
Vou deixar que eles deem informações específicas sobre isso. Apenas vou dizer que estamos trabalhando com a estratégia da campanha em geral.
Você chegou a se encontrar com a candidata do PT à presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff?
Não posso dar informações específicas. Para saber detalhes, é preciso falar com o partido.
Quando a campanha de Dilma Rousseff deve ter início na internet?
Não vou discutir a estratégia em geral. Não seria inteligente fazer isso neste momento.
No Brasil, as pessoas não têm tanto acesso a computadores quanto nos EUA. Uma campanha com base na internet seria ainda assim eficiente?
Claro que sim. Há milhões de pessoas no Brasil - acho que cerca de 60 milhões de pessoas - que têm acesso à internet. E quando você usa a internet, ela não é usada somente para convencer as pessoas, mas para incentivar quem apoia o candidato a ajudá-lo a ganhar a eleição. Mesmo se nem todas as pessoas têm acesso à internet, você pode usá-la para localizar seus simpatizantes que podem, então, falar com as pessoas que não têm acesso à internet. Tem mais a ver com engajar as pessoas do que com convencer as pessoas.
Você acha que será preciso que fique baseado no Brasil para conduzir a campanha ou pode fazer isso dos EUA?
Isso ainda tem de ser determinado. Eu certamente gostei da minha estada no Brasil e retornarei ao país em algumas semanas.
Você está empolgado com este novo trabalho no Brasil?
Certamente. Só de visitar o Brasil dá para notar que as pessoas estão entusiasmadas com a eleição que está por vir, são ativas na internet e estão animadas, pois os políticos podem usar a internet de modo mais eficiente. Acho que será uma grande oportunidade para o País.
Será preciso adaptar suas técnicas de campanha à realidade brasileira?
Trabalhamos com diversos países. Cada um tem tópicos diferentes que devem ser empregados. Mas os aspectos básicos, como desenvolver relacionamentos transparentes e verdadeiros com as pessoas, fazem parte da natureza humana. Eles são iguais em todos os lugares.
Você trabalharia na campanha de um partido de direita?
Provavelmente não. Não seria compatível com os princípios da nossa empresa.
Lígia Hougland
Direto de Washington
Reduzir Normal Aumentar Imprimir Até poucos anos atrás, o americano Ben Self era o típico nerd. Especialista em ciência da computação, trabalhava nos departamentos de tecnologia de companhias do setor bancário e de seguros. Em 2008, ele se uniu à equipe de Barack Obama e revolucionou o mundo das campanhas eleitorais ao usar a internet como principal ferramenta para promover o candidato democrata à Casa Branca. Self e sua empresa, a Blue State Digital, foram responsáveis por levantar mais de US$ 300 milhões online para a campanha do primeiro presidente americano negro - 47% do capital total arrecadado. Aos 32 anos, o especialista em ciência da computação é conhecido mundialmente por ser o mais eficaz marqueteiro para os políticos que sonham alto.
Agora, o seu próximo desafio é desenvolver uma estratégia com base na internet para que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, venha a ser a primeira mulher presidente do Brasil. Apesar de o PT ter negado na última segunda-feira a contratação da Blue State Digital - e inclusive descartado qualquer futura parceria com a empresa -, em entrevista exclusiva ao Terra, Self confirmou estar trabalhando com o partido para auxiliar na corrida presidencial de 2010. "Estamos trabalhando com o partido a fim de ajudar a fazer planos para a próxima eleição presidencial", disse.
Confira os principais trechos da entrevista:
Você tem diploma do Massachusetts Institute of Technology (MIT) e é, na realidade, um especialista em tecnologia. Como se envolveu com campanhas políticas?
O meu background é em ciência da computação e tenho diplomas de graduação e pós-graduação do MIT. Depois de me formar, trabalhei por muitos anos como especialista em tecnologia para bancos, seguradoras e grupos afins. Em 2003, me mudei para o Estado de Vermont para trabalhar na campanha presidencial de Howard Dean. Após isso, eu e três colegas fundamos a Blue State Digital, uma empresa especializada em tecnologia e política. Agora, somos uma empresa internacional com mais de 100 funcionários no mundo inteiro e servimos centenas de clientes.
Você acha que, atualmente, a internet é uma ferramenta fundamental para uma campanha eleitoral ter sucesso?
Não existe um candidato que pense em lançar uma campanha sem usar a internet. É a marca de um candidato sério, bem como uma ferramenta importante. Sem ela, é como participar de uma batalha sem ter uma arma. Como você poderia fazer isso? Portanto, acho que é importante que os candidatos usem a internet para que tenham uma campanha eficaz.
Você esteve em Brasília há duas semanas. Chegou a conversar com o presidente Lula?
Sim, estive em Brasília. Quanto a ter encontrado Lula, vou deixar que o partido dele fale sobre isso. Não me sinto à vontade para comentar sobre clientes ou clientes em potencial.
No momento, o Partido dos Trabalhadores é um cliente ou um cliente em potencial?
Estamos trabalhando com o partido agora a fim de ajudar a fazer planos para a próxima eleição presidencial.
Você foi contratado pelo PT?
Sim, estamos trabalhando com o partido.
Em nota divulgada nesta semana, o PT falou que você estava trabalhando com o publicitário João Santana e não com o partido. Isto é verdade?
Vou deixar que eles deem informações específicas sobre isso. Apenas vou dizer que estamos trabalhando com a estratégia da campanha em geral.
Você chegou a se encontrar com a candidata do PT à presidência, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff?
Não posso dar informações específicas. Para saber detalhes, é preciso falar com o partido.
Quando a campanha de Dilma Rousseff deve ter início na internet?
Não vou discutir a estratégia em geral. Não seria inteligente fazer isso neste momento.
No Brasil, as pessoas não têm tanto acesso a computadores quanto nos EUA. Uma campanha com base na internet seria ainda assim eficiente?
Claro que sim. Há milhões de pessoas no Brasil - acho que cerca de 60 milhões de pessoas - que têm acesso à internet. E quando você usa a internet, ela não é usada somente para convencer as pessoas, mas para incentivar quem apoia o candidato a ajudá-lo a ganhar a eleição. Mesmo se nem todas as pessoas têm acesso à internet, você pode usá-la para localizar seus simpatizantes que podem, então, falar com as pessoas que não têm acesso à internet. Tem mais a ver com engajar as pessoas do que com convencer as pessoas.
Você acha que será preciso que fique baseado no Brasil para conduzir a campanha ou pode fazer isso dos EUA?
Isso ainda tem de ser determinado. Eu certamente gostei da minha estada no Brasil e retornarei ao país em algumas semanas.
Você está empolgado com este novo trabalho no Brasil?
Certamente. Só de visitar o Brasil dá para notar que as pessoas estão entusiasmadas com a eleição que está por vir, são ativas na internet e estão animadas, pois os políticos podem usar a internet de modo mais eficiente. Acho que será uma grande oportunidade para o País.
Será preciso adaptar suas técnicas de campanha à realidade brasileira?
Trabalhamos com diversos países. Cada um tem tópicos diferentes que devem ser empregados. Mas os aspectos básicos, como desenvolver relacionamentos transparentes e verdadeiros com as pessoas, fazem parte da natureza humana. Eles são iguais em todos os lugares.
Você trabalharia na campanha de um partido de direita?
Provavelmente não. Não seria compatível com os princípios da nossa empresa.
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- cabeça de martelo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
http://www.dailymail.co.uk/news/worldne ... l?ITO=1490Supreme:The form of address for North Korea's leader Kim Jong-il has changed in the revamped constitution
North Korea has officially dropped Communism.
In a revamp of its constitution, its traditional ideology has been replaced with the idea of ‘Songun’, the principle of putting the military first.
The new constitution has also changed the official form of address for the country’s leader Kim Jong-il.
The 67-year-old chairman of the National Defence Commission was known as ‘Dear Leader’ by the country’s media.
But now he is referred to as ‘Supreme Leader’.
‘The chairman is the highest general of the entire military and commands the entire country,’ according to a text of the constitution brought in by the reclusive North in April and only now released by the South Korean government.
It was April when Kim returned to the public eye after being felled by what is widely speculated to have been a stroke the previous August.
That in turn was followed by the hermit state's second nuclear test, mounting threats against a hostile world and the launch of a 5-month campaign to boost its broken economy.
The new constitution adds assurances for protecting human rights, even though North Korea has one of the world's worst records.
Experts on the North's state propaganda said the military first ideology has helped Kim dodge responsibility for the country's sharp economic decline by arguing that heavy defence spending was needed to overcome threats posed by the United States.
It has also meant that the bulk of the North's limited resources have gone into beefing up a million-strong military at the expense of the rest of the population who make up one of Asia's poorest societies.
South Korean media quoted an official from the North as saying it made the constitutional change because it felt the ideals of Communism are ‘hard to fulfil'.
- Clermont
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
LULA ESTÁ DE OLHO NA ONU.
Blog do Noblat - 1º.10.09.
Ocupante de gabinete a poucos metros de distância do gabinete de Lula garante que o sonho de consumo dele para quando deixar a presidência da República é suceder o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon. Ban é o oitavo secretário-geral da história da ONU. Foi eleito em outubro de 2006. O antecessor dele, Kofi Annan, de Gana, ficou 10 anos no cargo.
Lula sabe que só poderá realizar seu sonho se for apoiado por quem vier a ocupar sua cadeira a partir de janeiro de 2011.
Blog do Noblat - 1º.10.09.
Ocupante de gabinete a poucos metros de distância do gabinete de Lula garante que o sonho de consumo dele para quando deixar a presidência da República é suceder o atual secretário-geral da Organização das Nações Unidas, o sul-coreano Ban Ki-moon. Ban é o oitavo secretário-geral da história da ONU. Foi eleito em outubro de 2006. O antecessor dele, Kofi Annan, de Gana, ficou 10 anos no cargo.
Lula sabe que só poderá realizar seu sonho se for apoiado por quem vier a ocupar sua cadeira a partir de janeiro de 2011.
- Izaias Maia
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Olha aí o negócio virando moda...
Oposicionistas ocupam embaixada do Brasil em Caracas
05 de outubro de 2009 • 18h57
Três estudantes universitários oposicionistas venezuelanos ocuparam nesta segunda-feira a sala de entrada da embaixada brasileira em Caracas e ameaçam não deixar o edifício até que o governo do Brasil aceite intermediar uma negociação entre o grupo e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Os jovens exigem que o governo venezuelano convide a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) para avaliar a situação dos direitos humanos no país. Para isso, pedem a mediação do governo brasileiro.
Comparando a situação em Caracas com o refúgio concedido pela embaixada brasileira em Honduras ao presidente deposto, Manuel Zelaya, o estudante Luis Magallanes declarou a um jornal local que "sabendo da intermediação que o Brasil está realizando em Honduras" os jovens dizem esperar o mesmo em relação à Venezuela.
Ameaça
No início da tarde, os universitários foram recebidos pelo embaixador brasileiro Antonio Simões, a quem foi entregue uma carta com a reivindicação do grupo. Agora, cabe ao Itamaraty definir se o Brasil aceitará ou não o pedido.
Os jovens ameaçam não deixar a embaixada caso a resposta de Brasília seja negativa. Magallanes disse que os estudantes permanecerão na embaixada até que receberem "uma resposta favorável" do governo brasileiro.
No sábado, centenas de estudantes opositores realizaram uma manifestação no centro de Caracas que culminou com a entrega de um documento ao ministério de Relações Exteriores do país solicitando a presença da CIDH.
Pelo mesmo motivo, dias antes, dezenas de jovens fizeram uma greve de fome em frente da sede da OEA em Caracas como medida de pressão à Organização e ao governo.
Presos políticos
O governo qualificou a greve de fome como um "show midiático" organizado pelos setores da oposição.
Mas os anti-chavistas argumentam que há "presos políticos" no país e que o governo estaria "criminalizando" o direito de protestar.
O governo, por sua vez, rejeita as acusações e afirma que as pessoas que estão detidas respondem a crimes de assassinato vinculados ao golpe de Estado de 11 de abril de 2002 e por supostos casos de corrupção.
"Imaginem chamar presos políticos a uns corruptos que estão presos por (serem) ladrões (...) que assassinaram venezuelanos no 11 de abril", afirmou o presidente Hugo Chávez, na última semana, ao criticar a greve de fome realizada pelos estudantes.
Segundo um funcionário da embaixada brasileira, até que o impasse com os universitários seja resolvido, o acesso à sede diplomática brasileira estará restringido "por medidas de segurança". Diplomatas brasileiros esperam resolver o episódio ainda nesta segunda-feira.
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... 88,00.html
Oposicionistas ocupam embaixada do Brasil em Caracas
05 de outubro de 2009 • 18h57
Três estudantes universitários oposicionistas venezuelanos ocuparam nesta segunda-feira a sala de entrada da embaixada brasileira em Caracas e ameaçam não deixar o edifício até que o governo do Brasil aceite intermediar uma negociação entre o grupo e o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Os jovens exigem que o governo venezuelano convide a Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) para avaliar a situação dos direitos humanos no país. Para isso, pedem a mediação do governo brasileiro.
Comparando a situação em Caracas com o refúgio concedido pela embaixada brasileira em Honduras ao presidente deposto, Manuel Zelaya, o estudante Luis Magallanes declarou a um jornal local que "sabendo da intermediação que o Brasil está realizando em Honduras" os jovens dizem esperar o mesmo em relação à Venezuela.
Ameaça
No início da tarde, os universitários foram recebidos pelo embaixador brasileiro Antonio Simões, a quem foi entregue uma carta com a reivindicação do grupo. Agora, cabe ao Itamaraty definir se o Brasil aceitará ou não o pedido.
Os jovens ameaçam não deixar a embaixada caso a resposta de Brasília seja negativa. Magallanes disse que os estudantes permanecerão na embaixada até que receberem "uma resposta favorável" do governo brasileiro.
No sábado, centenas de estudantes opositores realizaram uma manifestação no centro de Caracas que culminou com a entrega de um documento ao ministério de Relações Exteriores do país solicitando a presença da CIDH.
Pelo mesmo motivo, dias antes, dezenas de jovens fizeram uma greve de fome em frente da sede da OEA em Caracas como medida de pressão à Organização e ao governo.
Presos políticos
O governo qualificou a greve de fome como um "show midiático" organizado pelos setores da oposição.
Mas os anti-chavistas argumentam que há "presos políticos" no país e que o governo estaria "criminalizando" o direito de protestar.
O governo, por sua vez, rejeita as acusações e afirma que as pessoas que estão detidas respondem a crimes de assassinato vinculados ao golpe de Estado de 11 de abril de 2002 e por supostos casos de corrupção.
"Imaginem chamar presos políticos a uns corruptos que estão presos por (serem) ladrões (...) que assassinaram venezuelanos no 11 de abril", afirmou o presidente Hugo Chávez, na última semana, ao criticar a greve de fome realizada pelos estudantes.
Segundo um funcionário da embaixada brasileira, até que o impasse com os universitários seja resolvido, o acesso à sede diplomática brasileira estará restringido "por medidas de segurança". Diplomatas brasileiros esperam resolver o episódio ainda nesta segunda-feira.
http://noticias.terra.com.br/noticias/0 ... 88,00.html
A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
É o preço da notoriedade...
http://www.tireoide.org.br/tireoidite-de-hashimoto/
Cuidado com os sintomas.
Você é responsável pelo ambiente e a qualidade do fórum que participa. Faça sua parte.
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- Pasquale Catozzo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
PARLAMENTARES CRITICAM 'CUECA' VERMELHA DE SUPLICY.
da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou alvo de críticas de deputados e senadores por ter desfilado pelos corredores do Senado trajando uma cueca vermelha por cima do terno na última quarta-feira.
Na avaliação de parlamentares, o ato do petista é "censurável" e prejudica a imagem do Congresso.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy.
"Avacalhar o Senado para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.
Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o fato constrange os políticos.
"Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou.
Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.
Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção.
Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar.
Corregedoria vai avaliar se Suplicy quebrou decoro
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), decidiu abrir nesta sexta-feira uma investigação preliminar para avaliar se o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), quebrou o decoro parlamentar ao usar por cima do terno uma sunga vermelha --ele andou assim nas dependências da Casa.
"Pedi todas as informações e fotografias a respeito da brincadeira do senador Suplicy para analisar a necessidade de investigação, de abertura ou não de processo disciplinar.
Não falo de cassação de mandato, mas talvez de propor à Mesa Diretora uma advertência.
Na avaliação do corregedor, o episódio prejudica a imagem do Congresso. "O comportamento do senador está fora do padrão ético que um parlamentar deve ter. O Senado vem num processo de restabelecimento da imagem perante a opinião pública e o senador, com uma manifestação desta, põe tudo por terra", disse.
Na quarta-feira, Suplicy atendeu a um pedido da apresentadora Sabrina Sato, do programa "Pânico na TV", da RedeTV! e circulou com o adereço no Salão Azul do Senado.
A ideia, segundo o petista, era que ele ficasse parecido com o personagem do Super-Homem. A gravação deve ser exibida no próximo domingo.
_____________________________
(Em primeiro lugar, não suporto Suplicy, acho-o um sonso. E não esqueci a palhaçada daquele caso de um funcionário do Congresso, detido sob a acusação de ter matado a esposa. Enquanto a polícia garantia que este tinha sido o destino da vítima, Suplicy preferiu acreditar no bandido, e na história sem pé nem cabeça de que a esposa tinha sido vítima de um seqüestro e enviada para o exterior. Usando o dinheiro do contribuinte, Suplicy ficou indo atrás de fantasmas, até que a verdade veio à tona. A verdade da polícia.
Tendo escrito isto, acho um absurdo a cara-de-pau destes pulhas do Congresso, diantes dos escândalos inconcebíveis que o Brasil testemunhou, terem a audácia de falar em "quebra de decoro parlamentar", e pretenderem punir o "Mogadon", por sua infantilidade.
Segundo, eu adoro Sabrina Sato, ainda é uma das duas mulheres mais bonitas e gostosas da TV atual (a outra é Juliana Menezes), e o Pânico na TV continua sendo um excelente programa. Mesmo assim, fico incomodado com certas liberdades que os humoristas tomam no Parlamento. Seja o Pânico, ou o CQC. Embora aquilo pareça ser uma "termas", ainda é o Congresso Nacional, e não é palco para show de humor.
A direção do Congresso devia, na minha opinião, restringir a ação de programas de humor, e, se for preciso, proíbi-los de exercer atividades lá dentro.)
da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou alvo de críticas de deputados e senadores por ter desfilado pelos corredores do Senado trajando uma cueca vermelha por cima do terno na última quarta-feira.
Na avaliação de parlamentares, o ato do petista é "censurável" e prejudica a imagem do Congresso.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy.
"Avacalhar o Senado para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.
Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o fato constrange os políticos.
"Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou.
Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.
Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção.
Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar.
Corregedoria vai avaliar se Suplicy quebrou decoro
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), decidiu abrir nesta sexta-feira uma investigação preliminar para avaliar se o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), quebrou o decoro parlamentar ao usar por cima do terno uma sunga vermelha --ele andou assim nas dependências da Casa.
"Pedi todas as informações e fotografias a respeito da brincadeira do senador Suplicy para analisar a necessidade de investigação, de abertura ou não de processo disciplinar.
Não falo de cassação de mandato, mas talvez de propor à Mesa Diretora uma advertência.
Na avaliação do corregedor, o episódio prejudica a imagem do Congresso. "O comportamento do senador está fora do padrão ético que um parlamentar deve ter. O Senado vem num processo de restabelecimento da imagem perante a opinião pública e o senador, com uma manifestação desta, põe tudo por terra", disse.
Na quarta-feira, Suplicy atendeu a um pedido da apresentadora Sabrina Sato, do programa "Pânico na TV", da RedeTV! e circulou com o adereço no Salão Azul do Senado.
A ideia, segundo o petista, era que ele ficasse parecido com o personagem do Super-Homem. A gravação deve ser exibida no próximo domingo.
_____________________________
(Em primeiro lugar, não suporto Suplicy, acho-o um sonso. E não esqueci a palhaçada daquele caso de um funcionário do Congresso, detido sob a acusação de ter matado a esposa. Enquanto a polícia garantia que este tinha sido o destino da vítima, Suplicy preferiu acreditar no bandido, e na história sem pé nem cabeça de que a esposa tinha sido vítima de um seqüestro e enviada para o exterior. Usando o dinheiro do contribuinte, Suplicy ficou indo atrás de fantasmas, até que a verdade veio à tona. A verdade da polícia.
Tendo escrito isto, acho um absurdo a cara-de-pau destes pulhas do Congresso, diantes dos escândalos inconcebíveis que o Brasil testemunhou, terem a audácia de falar em "quebra de decoro parlamentar", e pretenderem punir o "Mogadon", por sua infantilidade.
Segundo, eu adoro Sabrina Sato, ainda é uma das duas mulheres mais bonitas e gostosas da TV atual (a outra é Juliana Menezes), e o Pânico na TV continua sendo um excelente programa. Mesmo assim, fico incomodado com certas liberdades que os humoristas tomam no Parlamento. Seja o Pânico, ou o CQC. Embora aquilo pareça ser uma "termas", ainda é o Congresso Nacional, e não é palco para show de humor.
A direção do Congresso devia, na minha opinião, restringir a ação de programas de humor, e, se for preciso, proíbi-los de exercer atividades lá dentro.)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Aprovado Orçamento de 2010
Mínimo previsto é de R$ 505,90, mas, com arredondamento, sobe para R$ 510. Com previsão de inflação de 4,2%, reajuste dos aposentados chegará a 6,7%. Servidores do Executivo Federal ganham aumento no vale-refeição
POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO
Rio - Reajuste do salário mínimo e dos aposentados do INSS, isenção de ICMS nas exportações (Lei Kandir), investimento em infraestrutura nas cidades-sede da Copa de 2014 e aumento estimado de 103% para o tíquete-alimentação dos servidores do Executivo Federal terão R$ 13 bilhões no Orçamento 2010. É o que determina relatório preliminar aprovado ontem na Comissão Mista de Orçamento. Com isso, o mínimo deverá subir de R$ 465 para R$ 505,90, segundo o texto, no ano que vem. Na prática, irá para R$ 510 — porque os bancos exigem valores arredondados para evitar problemas de troco — ,com percentual de 9,67%.
A equipe econômica trabalha com índice de inflação de 4,2%. Assim, os R$ 505,90 representariam correção de 8,79% — abaixo dos 9,2% previstos pela fórmula definida em acordo com centrais sindicais para reajuste do piso. Isso porque o cálculo é a soma do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE) a 100% da variação do PIB dos dois anos anteriores.
O relator, deputado Geraldo Magela (PT-DF), disse que o relatório não incluiu orçamento para o reajuste de servidores e a contratação de pessoal, por serem valores diluídos nas verbas de cada ministério. “Não há valores para servidores e concursos. Estão previstos, mas distribuídos entre as pastas. Pois cada ministério tem metas e autorizações para realização de concursos públicos em 2010”, explica Magela.
O relatório apresentado reajustou o valor que cada parlamentar pode apresentar em emendas individuais. O montante passou de R$ 10 milhões para R$ 12,5 milhões. A explicação oficial é assegurar recursos às obras consideradas importantes nas regiões que deputados atuam. O prazo para emendas ao Orçamento começa segunda-feira e vai até o dia 24 deste mês. A intenção é votar os relatórios setoriais até o dia 9 de dezembro, e a versão final, no dia 18 do mesmo mês.
Correção de auxílio pode ser maior
O deputado Geraldo Magela disse a O DIA que o reajuste de 103% do “vale-coxinha” é um índice de referência para o governo, que pode optar por conceder aumento ainda maior. Ele também explicou que o processo de reajuste do benefício, que está congelado desde abril de 2004, é rápido, já que pode ser feito por portaria.
Em outubro, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou que o valor do auxílio estava “muito defasado”. Na época, Bernardo admitiu que vinha negociando a inclusão do reajuste com o Congresso.
O maior valor é pago aos servidores do Distrito Federal, R$ 161,99. Em seguida, R$ 143,99, para Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economi ... 45923.html
Mínimo previsto é de R$ 505,90, mas, com arredondamento, sobe para R$ 510. Com previsão de inflação de 4,2%, reajuste dos aposentados chegará a 6,7%. Servidores do Executivo Federal ganham aumento no vale-refeição
POR ALESSANDRA HORTO, RIO DE JANEIRO
Rio - Reajuste do salário mínimo e dos aposentados do INSS, isenção de ICMS nas exportações (Lei Kandir), investimento em infraestrutura nas cidades-sede da Copa de 2014 e aumento estimado de 103% para o tíquete-alimentação dos servidores do Executivo Federal terão R$ 13 bilhões no Orçamento 2010. É o que determina relatório preliminar aprovado ontem na Comissão Mista de Orçamento. Com isso, o mínimo deverá subir de R$ 465 para R$ 505,90, segundo o texto, no ano que vem. Na prática, irá para R$ 510 — porque os bancos exigem valores arredondados para evitar problemas de troco — ,com percentual de 9,67%.
A equipe econômica trabalha com índice de inflação de 4,2%. Assim, os R$ 505,90 representariam correção de 8,79% — abaixo dos 9,2% previstos pela fórmula definida em acordo com centrais sindicais para reajuste do piso. Isso porque o cálculo é a soma do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor, do IBGE) a 100% da variação do PIB dos dois anos anteriores.
O relator, deputado Geraldo Magela (PT-DF), disse que o relatório não incluiu orçamento para o reajuste de servidores e a contratação de pessoal, por serem valores diluídos nas verbas de cada ministério. “Não há valores para servidores e concursos. Estão previstos, mas distribuídos entre as pastas. Pois cada ministério tem metas e autorizações para realização de concursos públicos em 2010”, explica Magela.
O relatório apresentado reajustou o valor que cada parlamentar pode apresentar em emendas individuais. O montante passou de R$ 10 milhões para R$ 12,5 milhões. A explicação oficial é assegurar recursos às obras consideradas importantes nas regiões que deputados atuam. O prazo para emendas ao Orçamento começa segunda-feira e vai até o dia 24 deste mês. A intenção é votar os relatórios setoriais até o dia 9 de dezembro, e a versão final, no dia 18 do mesmo mês.
Correção de auxílio pode ser maior
O deputado Geraldo Magela disse a O DIA que o reajuste de 103% do “vale-coxinha” é um índice de referência para o governo, que pode optar por conceder aumento ainda maior. Ele também explicou que o processo de reajuste do benefício, que está congelado desde abril de 2004, é rápido, já que pode ser feito por portaria.
Em outubro, o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, declarou que o valor do auxílio estava “muito defasado”. Na época, Bernardo admitiu que vinha negociando a inclusão do reajuste com o Congresso.
O maior valor é pago aos servidores do Distrito Federal, R$ 161,99. Em seguida, R$ 143,99, para Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais.
Fonte: http://odia.terra.com.br/portal/economi ... 45923.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Clermont escreveu:PARLAMENTARES CRITICAM 'CUECA' VERMELHA DE SUPLICY.
da Folha Online
O senador Eduardo Suplicy (PT-SP) virou alvo de críticas de deputados e senadores por ter desfilado pelos corredores do Senado trajando uma cueca vermelha por cima do terno na última quarta-feira.
Na avaliação de parlamentares, o ato do petista é "censurável" e prejudica a imagem do Congresso.
O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), afirmou que o episódio representa quebra de decoro parlamentar. Maia disse, no entanto, que o partido não vai tomar nenhuma medida contra Suplicy.
"Avacalhar o Senado para ter visibilidade em um programa de televisão não é aceitável. Isso só prejudica a imagem do Congresso e favorece às críticas ao Parlamento", disse.
Na avaliação do líder do DEM no Senado, José Agripino Maia (RN), o fato constrange os políticos.
"Foi uma atitude pouco recomendada para qualquer senador. Acho que foi um episódio descartável e principalmente censurável, mas não a ponto de justificar a perda de um mandato, até pela história que o senador Suplicy tem no Senado", afirmou.
Uma cena semelhante à protagonizada por Suplicy ocorreu em 1946 e acabou com a cassação do mandato do deputado Edmundo Barreto Pinto.
Ele se deixou fotografar por Jean Manzon para reportagem na revista "O Cruzeiro" vestindo apenas um fraque e uma cueca samba-canção.
Apesar de alegar ter sido enganado por jornalistas, perdeu o mandato por falta de decoro parlamentar.
Corregedoria vai avaliar se Suplicy quebrou decoro
O corregedor do Senado, Romeu Tuma (PTB-SP), decidiu abrir nesta sexta-feira uma investigação preliminar para avaliar se o senador Eduardo Suplicy (PT-SP), quebrou o decoro parlamentar ao usar por cima do terno uma sunga vermelha --ele andou assim nas dependências da Casa.
"Pedi todas as informações e fotografias a respeito da brincadeira do senador Suplicy para analisar a necessidade de investigação, de abertura ou não de processo disciplinar.
Não falo de cassação de mandato, mas talvez de propor à Mesa Diretora uma advertência.
Na avaliação do corregedor, o episódio prejudica a imagem do Congresso. "O comportamento do senador está fora do padrão ético que um parlamentar deve ter. O Senado vem num processo de restabelecimento da imagem perante a opinião pública e o senador, com uma manifestação desta, põe tudo por terra", disse.
Na quarta-feira, Suplicy atendeu a um pedido da apresentadora Sabrina Sato, do programa "Pânico na TV", da RedeTV! e circulou com o adereço no Salão Azul do Senado.
A ideia, segundo o petista, era que ele ficasse parecido com o personagem do Super-Homem. A gravação deve ser exibida no próximo domingo.
_____________________________
(Em primeiro lugar, não suporto Suplicy, acho-o um sonso. E não esqueci a palhaçada daquele caso de um funcionário do Congresso, detido sob a acusação de ter matado a esposa. Enquanto a polícia garantia que este tinha sido o destino da vítima, Suplicy preferiu acreditar no bandido, e na história sem pé nem cabeça de que a esposa tinha sido vítima de um seqüestro e enviada para o exterior. Usando o dinheiro do contribuinte, Suplicy ficou indo atrás de fantasmas, até que a verdade veio à tona. A verdade da polícia.
Tendo escrito isto, acho um absurdo a cara-de-pau destes pulhas do Congresso, diantes dos escândalos inconcebíveis que o Brasil testemunhou, terem a audácia de falar em "quebra de decoro parlamentar", e pretenderem punir o "Mogadon", por sua infantilidade.
Segundo, eu adoro Sabrina Sato, ainda é uma das duas mulheres mais bonitas e gostosas da TV atual (a outra é Juliana Menezes), e o Pânico na TV continua sendo um excelente programa. Mesmo assim, fico incomodado com certas liberdades que os humoristas tomam no Parlamento. Seja o Pânico, ou o CQC. Embora aquilo pareça ser uma "termas", ainda é o Congresso Nacional, e não é palco para show de humor.
A direção do Congresso devia, na minha opinião, restringir a ação de programas de humor, e, se for preciso, proíbi-los de exercer atividades lá dentro.)
Isso é verdade????
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Sim, porque o espanto?
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
PT defende controle público e sanções à imprensa
Publicada em 19/11/2009 às 00h04m
Ricardo Galhardo
SÃO PAULO - Um texto aprovado pelo diretório nacional do PT defende o controle público dos meios de comunicação e a criação de mecanismos de sanção à imprensa. No documento, intitulado "Resolução Sobre a Estratégia Petista na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação)", o PT também defende mudanças no atual modelo de outorga de concessões no setor de comunicação que, segundo o partido, é anacrônico, autoritário e "privilegia grupos comerciais em detrimento dos interesses da população".
No documento, o PT revela ainda a estratégia de apresentar as propostas aos representantes do partido no governo envolvidos com a Confecom. A conferência organizada pelo governo Lula e prevista para acontecer entre os dias 14 e 17 de dezembro tem como objetivo levantar propostas para nortear a elaboração de políticas públicas para o setor. A previsão é que participem representantes do governo, sociedade e empresas de comunicação.
Entre os temas em debate pelo governo está o sistema de outorgas de concessões, que faz parte do eixo temático "Meios de Distribuição".
O texto do PT afirma que o marco regulatório atual é "anacrônico, autoritário, fragmentado e privilegia os grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população. Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais - muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros - exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais", diz o texto.
Documento fala em "proibição de monopólios"
Para substituir o modelo atual, o PT propõe: fortalecimento dos meios de produção público-estatais, regulação sobre conteúdo, mecanismos de controle público, proibição de monopólios, criação de um modelo que garanta mecanismos efetivos de sanção aos meios de comunicação, produção de nova legislação para direito de resposta, paridade racial de gênero na publicidade e um percentual para programas que tratem de história da África.
Perguntado se as propostas ferem princípios universais de liberdade de imprensa e expressão, o secretário nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, respondeu:
- Esta proposta é para garantir a liberdade de imprensa e não a das empresas.
Naime prometeu detalhar por email as propostas do partido, mas até as 20h desta quarta-feira não respondeu às perguntas.
Segundo ele, o texto foi elaborado num Seminário Nacional do partido sobre comunicação e referendado pelo diretório nacional sem a participação de petistas que ocupam cargos no governo.
O Ministério das Comunicações também foi procurado para explicar, entre outras coisas, o que o governo pretende mudar no sistema de outorgas, mas não respondeu.
Para o especialista em comunicação Carlos Alberto Di Franco, da Universidade de Navarra, as propostas do PT preocupam pois podem esconder objetivos de controle ideológico como os que foram aplicados em outros países latinoamericanos, como Venezuela e Argentina.
- Sob o pretexto de democratização, o que se oculta é a tentativa de um crescente controle ideológico da informação. As empresas brasileiras de comunicação deram exemplo histórico de seu compromisso em defesa da democracia. Os jornais combateram a ditadura militar. Mas combateram a ditadura em defesa de uma sociedade aberta e plural. O que vemos em alguns países da América Latina - e a Venezuela é um exemplo claro - é o crescimento de uma visão autoritária, centralizadora e antidemocrática - disse ele.
Nos últimos meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado ataques à imprensa. Em encontro com catadores de material reciclável, há cerca de três semanas, Lula disse que os formadores de opinião já não exercem influência sobre a população.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/1 ... 829658.asp
Publicada em 19/11/2009 às 00h04m
Ricardo Galhardo
SÃO PAULO - Um texto aprovado pelo diretório nacional do PT defende o controle público dos meios de comunicação e a criação de mecanismos de sanção à imprensa. No documento, intitulado "Resolução Sobre a Estratégia Petista na Confecom (Conferência Nacional de Comunicação)", o PT também defende mudanças no atual modelo de outorga de concessões no setor de comunicação que, segundo o partido, é anacrônico, autoritário e "privilegia grupos comerciais em detrimento dos interesses da população".
No documento, o PT revela ainda a estratégia de apresentar as propostas aos representantes do partido no governo envolvidos com a Confecom. A conferência organizada pelo governo Lula e prevista para acontecer entre os dias 14 e 17 de dezembro tem como objetivo levantar propostas para nortear a elaboração de políticas públicas para o setor. A previsão é que participem representantes do governo, sociedade e empresas de comunicação.
Entre os temas em debate pelo governo está o sistema de outorgas de concessões, que faz parte do eixo temático "Meios de Distribuição".
O texto do PT afirma que o marco regulatório atual é "anacrônico, autoritário, fragmentado e privilegia os grupos comerciais, em detrimento dos interesses da população. Esses modelos permitem a uns poucos grupos empresariais - muitas vezes associados a fortes conglomerados estrangeiros - exercer o controle quase absoluto sobre a produção e veiculação de conteúdos informativos e culturais", diz o texto.
Documento fala em "proibição de monopólios"
Para substituir o modelo atual, o PT propõe: fortalecimento dos meios de produção público-estatais, regulação sobre conteúdo, mecanismos de controle público, proibição de monopólios, criação de um modelo que garanta mecanismos efetivos de sanção aos meios de comunicação, produção de nova legislação para direito de resposta, paridade racial de gênero na publicidade e um percentual para programas que tratem de história da África.
Perguntado se as propostas ferem princípios universais de liberdade de imprensa e expressão, o secretário nacional de Comunicação do PT, Gleber Naime, respondeu:
- Esta proposta é para garantir a liberdade de imprensa e não a das empresas.
Naime prometeu detalhar por email as propostas do partido, mas até as 20h desta quarta-feira não respondeu às perguntas.
Segundo ele, o texto foi elaborado num Seminário Nacional do partido sobre comunicação e referendado pelo diretório nacional sem a participação de petistas que ocupam cargos no governo.
O Ministério das Comunicações também foi procurado para explicar, entre outras coisas, o que o governo pretende mudar no sistema de outorgas, mas não respondeu.
Para o especialista em comunicação Carlos Alberto Di Franco, da Universidade de Navarra, as propostas do PT preocupam pois podem esconder objetivos de controle ideológico como os que foram aplicados em outros países latinoamericanos, como Venezuela e Argentina.
- Sob o pretexto de democratização, o que se oculta é a tentativa de um crescente controle ideológico da informação. As empresas brasileiras de comunicação deram exemplo histórico de seu compromisso em defesa da democracia. Os jornais combateram a ditadura militar. Mas combateram a ditadura em defesa de uma sociedade aberta e plural. O que vemos em alguns países da América Latina - e a Venezuela é um exemplo claro - é o crescimento de uma visão autoritária, centralizadora e antidemocrática - disse ele.
Nos últimos meses, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não tem poupado ataques à imprensa. Em encontro com catadores de material reciclável, há cerca de três semanas, Lula disse que os formadores de opinião já não exercem influência sobre a população.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/1 ... 829658.asp
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
ok! Eu concordo que o Brasil nao tem la um exemplo de imprensa!
Mas nao consigo ver o envolvimento estatal melhorando isso! Logo vejo é um perigo imenso do Estado tentar mecher nisso!
Realmente ta na hora o PT sair............
Mas nao consigo ver o envolvimento estatal melhorando isso! Logo vejo é um perigo imenso do Estado tentar mecher nisso!
Realmente ta na hora o PT sair............
- Edu Lopes
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Evadiu.
Morre em São Paulo o ex-prefeito da cidade Celso Pitta
Publicada em 21/11/2009 às 07h50m
O Globo
SÃO PAULO - Aos 63 anos, o ex-prefeito de São Paulo Celso Piitta morreu no Hopital Sírio-Libanês na noite de sexta-feira, informou a assessoria de imprensa da unidade na manhã deste sábado. Em janeiro, ele havia sido submetido a uma cirurgia para retirada de um tumor no intestino. Segundo o advogado do ex-prefeito, Remo Battaglia, Pitta vinha trabalhando como economista, prestando assessoria a empresas.
O hospital não deu mais detalhes sobre a morte de Pitta, mas informou que haverá uma coletiva de imprensa às 10h.
Em janeiro deste ano, o ex-prefeito foi operado pelo cirurgião do aparelho digestivo, Raul Cutait, e ficou sob os cuidados do médico Riad Younes, diretor clínico do Sírio.
Prefeito entre 1997 e dezembro de 2000
Celso Roberto Pitta do Nascimento, que nasceu no Rio de Janeiro no dia 29 de setembro de 1946, foi prefeito da cidade de São Paulo de 1º de janeiro de 1997 a 26 de maio de 2000 e de 13 de junho a 31 de dezembro de 2000. Foi o segundo negro a ser prefeito da cidade de São Paulo. O primeiro foi o advogado Paulo Lauro, que ocupou o cargo entre 1947 e 1948.
Economista por formação, Pitta era secretário de Finanças do então prefeito Paulo Maluf. Como na época ainda não existia reeleição em cargos executivos no Brasil, Maluf lançou Pitta para concorrer à sua sucessão e, assim, dar prosseguimento ao seu modo de governar. Durante a campanha, Maluf usou a frase "votem no Pitta, e se ele não for um grande prefeito, nunca mais votem em mim", para demonstrar sua confiança no afilhado político. Celso Pitta foi eleito no segundo turno pelo Partido Progressista (na época chamado Partido Progressista Brasileiro; PPB), derrotando a candidata do Partido dos Trabalhadores, Luiza Erundina. Suas propostas envolviam principalmente projetos na área de transporte, como o "fura-fila" (chamado depois de "Paulistão" e de "Expresso Tiradentes"), parcialmente finalizado dez anos depois, ao custo total de R$ 1,2 bilhão.
O mandato foi marcado por suspeitas de corrupção, Em março de 2000, a ex-esposa de Celso Pitta, Nicéia Pitta, fez uma série de denúncias e afirmou que vinha sendo ameaçada de morte. As denúncias envolviam vereadores, subsecretários e secretários. Entre as acusações, estava o escândalo dos precatórios.
Como conseqüência, Pitta foi condenação à perda do cargo pela justiça. Por 18 dias seu vice, Régis de Oliveira, assumiu a prefeitura. Pitta mais tardec recuperou o mandato através de um recurso. Foi nesta época que ocorreu a ruptura de Pitta com Maluf.
Ao terminar seu mandato, o ex-prefeito era réu em treze ações civis públicas, acusando-o de ilegalidades. O valor das denúncias somadas alcançavam R$ 3,8 bilhões, equivalente a quase metade do orçamento do município na época. A dívida paulistana passou na sua gestão de R$ 8,6 bilhões em 1997 para R$ 18,1 bilhões. Tendo se candidatado a deputado federal nas eleições de 2002 e nas de 2006, não foi eleito.
As prisões
Celso Pitta também foi preso algumas vezes. Em depoimento à Comissão Parlamentar de Inquérito do Banestado, em 2004, foi preso por desacato à autoridade, ao discutir com o senador Antero Paes de Barros. Em 2006, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu, por meio de ação cível por má administração pública, a devolução de 11,8 milhões de reais aos cofres da prefeitura paulistana.
Em 2008, a Justiça Federal considerou Pitta culpado pelo "escândalo dos precatórios", imputando-lhe uma pena de 4 anos de prisão. Ele foi preso pela Polícia Federal em 8 de julho, durante a operação Satiagraha contra corrupção, desvio de verbas públicas e lavagem de dinheiro. Na mesma operação também foram detidos o banqueiro Daniel Dantas e o investidor Naji Nahas. Dois dias depois, teve a prisão temporária descartada, após liminar do presidente do STF, Gilmar Mendes.
Em novembro de 2008, Celso Pitta teve novamenta a prisão decretada por não ter pago a pensão para sua ex-mulher Niceia Camargo. Ficou foragido por duas semanas mas conseguiu um habeas corpus na justiça para responder o processo em liberdade e convocou uma entrevista coletiva no dia 3 de dezembro de 2008 para explicar sua versão dos fatos. Em abril deste ano, O juiz Francisco Antônio Bianco Neto, da 5ª Vara da Família da capital Condenou Pitta a prisão domicilar pelo não pagamento da pensão.
Fonte: http://oglobo.globo.com/pais/mat/2009/1 ... 867818.asp