AlbertoRJ escreveu:jp escreveu:Nova proposta
França baixa preço de caças Rafale oferecidos ao Brasil
Publicada em 16/10/2009 às 00h01m
Tatiana Farah
O caça Rafale que está sendo oferecido ao governo brasileiro - Reuters
SÃO PAULO - Os franceses baixaram os preços do caça Rafale na contraproposta apresentada ao governo brasileiro para a venda de 36 aeronaves militares. Reportagem de Tatiana Farah publicada nesta sexta-feira no GLOBO, mostra que os preços agora estão próximos dos que são pagos pelas Forças Armadas da França, acrescidas as despesas de logística para trazer os equipamentos ao Brasil. O governo francês tem mais de 140 Rafale. ( Saiba mais sobre os Rafale e seus concorrentes )
Executivos do consórcio Rafale International, formado pelas empresas Dassault Aviation, Snecma e Thales, estiveram na quarta-feira na Câmara para apresentar a proposta aos deputados da Comissão de Ciência e Tecnologia. Os franceses prometem transferência total de tecnologia ao Brasil.
O documento já estaria assinado pelo presidente Nicolas Sarkozy e por altas patentes do governo francês. As empresas apresentaram ainda a proposta de cobrir em 160% o total dos gastos brasileiros com o programa militar, oferecendo 67 cartas de cooperação comercial e tecnológica. Nos mesmos moldes da concorrente sueca, a Saab, os franceses anunciaram que querem desenvolver tecnologia com o Brasil e não só propor transferência.
No dia 2, último do prazo dado pelo governo brasileiro para que as fabricantes fizessem a oferta final, a Saab já havia feito uma nova proposta de venda de caças para o Brasil. No mesmo dia em que o ministro da Defesa sueco havia dito que o Brasil poderia "comprar dois caças pelo preço de um da concorrência" , a empresa garantiu que instalará uma fábrica no país e comprará aviões Super Tucano da Embraer. Apesar da ofensiva de americanos e suecos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Defesa, Nelson Jobim , já deram a entender que o país estão mais inclinado a comprar os caças dos franceses.
Cumpriram o prometido.
Fecha a conta e passa a régua!
[]'s
A vida não é tão simples...
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
NOTIMP, 16/10:
Defesa: Jobim afirma que Brasil e EUA estudam acordo
O ministro da defesa, Nelson Jobim, disse ontem que os governos do Brasil e dos EUA estão discutindo um acordo de cooperação na área de defesa.
Segundo Jobim, os americanos mostraram disposição de comprar cem aviões de combate Super Tucano, da Embraer, caso a parceria seja firmada.
"A Embraer se habilitou em uma concorrência internacional nos EUA. Essa concorrência poderá ser afastada se nós firmarmos com os EUA um acordo de cooperação na área de defesa", disse o ministro.
Ele não deu detalhes do acordo, cujos termos estão sendo analisados pelo Itamaraty. Segundo Jobim, não há relação entre estas negociações e o programa FX-2, de renovação da frota de caças da FAB, que é disputado pela Boeing.
O principal cliente do Super Tucano é a FAB, que o utiliza no treinamento de pilotos e no Sivam.
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Luiz Carlos Azedo
Caças/ O assunto FX-2 veio à tona no telefonema, desta semana, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para parabenizar o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pelo Prêmio Nobel da Paz. O F-18 Super Hornet, concorrente americano no programa de compra de caças de Aeronáutica, estava com a cotação em baixa no meio militar. A propósito, enquanto os suecos da Saab regozijavam a admissão dos franceses da Dassault de que seus Rafale têm componentes escandinavos, americanos da Boeing propagavam, durante audiência na Câmara dos Deputados, o fato de as turbinas de ambos os concorrentes serem total ou parcialmente made in USA.
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Indonésia compra oito jatos Super Tucano da Embraer
Virgínia Silveira
Embraer acaba de fechar a venda de oito jatos Super Tucano, aeronave de treinamento avançado e ataque leve, para a Força Aérea da Indonésia. A informação foi divulgada ontem pelo Comandante da Aeronáutica, brigadeiro Juniti Saito, durante evento de certificação do foguete sub-orbital VSB-30 e do teste do motor do foguete de sondagem VS-40, no Departamento de Ciência e Tecnologia Aerospacial (DCTA), em São José dos Campos.
A Embraer, procurada pelo Valor, informou, por meio da assessoria de imprensa, que não iria se pronunciar sobre essa operação.
Com este novo contrato de venda, o terceiro fornecimento internacional do Super Tucano em 2009, as encomendas da aeronave este ano totalizam 40 unidades. As vendas do modelo já somam 177 unidades, das quais 100 já foram entregues, sendo 75 para a Força Aérea Brasileira (FAB) e 25 para a Colômbia.
O valor do contrato com a Indonésia também não foi divulgado, mas a versão básica do Super Tucano custa cerca de US$ 10 milhões. O crescimento das vendas do Super Tucano também deve aumentar a participação da área de defesa no faturamento da Embraer. Em 2008, por exemplo, a aeronave foi responsável por mais da metade das exportações desse segmento da empresa, que totalizaram U$$ 504 milhões.
A FAB, de acordo com o comandante Saito, recebe royalties pela venda do Super Tucano, uma vez que financiou o desenvolvimento da aeronave e adquiriu 99 unidades, projeto avaliado em R$ 449,7 milhões.
As vendas do jato de defesa e ataque brasileiro ainda podem dar um grande salto este ano, caso a Força Aérea dos Estados Unidos (USAF) decida-se pela compra de um lote inicial de 100 aeronaves. A viabilização do negócio, segundo o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, depende da formalização de um acordo de cooperação na área de defesa, que está sendo costurado entre o Brasil e o governo dos Estados Unidos.
"A proposta de um acordo-quadro entre os dois países nessa área está sendo analisada neste momento pelo Itamaraty e pretendo acelerar este processo ainda hoje em uma reunião com o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim". Segundo Jobim, o interesse do governo americano pelo Super Tucano foi reafirmado durante visita recente do representante do Secretário de Estado daquele país ao Brasil. "Existe a possibilidade da compra direta, sem licitação, de até 200 aeronaves", afirmou.
O Comandante Saito disse que o Super Tucano já está sendo avaliado pela Marinha americana há mais de um ano, com um modelo adquirido da Embraer em 2008. "Já existe uma sinalização do governo americano para a compra do Super Tucano, caso o acordo de cooperação com o Brasil seja assinado". O ministro Jobim ressaltou que a escolha do jato pela USAF não tem nenhuma relação com a aquisição dos caças do programa F-X2. "São duas coisas independentes", afirmou.
Independentemente desse acordo, a Embraer participa do processo de seleção aberto pela USAF, no final de julho, para a compra de 100 aeronaves turboélice de ataque leve, na categoria do Super Tucano. A Embraer é apontada por especialistas do setor como a grande favorita da competição, pois o Super Tucano é o único modelo no mundo com operação comprovada em missões anti-guerrilha na Colômbia, país que possui 25 aeronaves em sua frota.
Em janeiro, a República Dominicana comprou oito aeronaves do Super Tucano e o Equador adquiriu outras 24 unidades. O acordo com a Força Aérea Equatoriana (FAE) inclui um pacote de Suporte Logístico Integrado (da sigla em inglês ILS) e um avançado Sistema de Suporte ao Treinamento e à Operação (TOSS), que inclui não só a aeronave, mas também estações de apoio em solo e um simulador de vôo.
Em agosto de 200, a Embraer anunciou a venda de 12 Super Tucano para a Força Aérea Chilena (FACh). A primeira aeronave tem entrega prevista para o dia 3 de novembro. A primeira venda internacional do Super Tucano foi feita para a Força Aérea Colombiana, em 2006. O contrato, no valor de US$ 235 milhões, incluiu a compra de 25 aeronaves e um pacote de treinamento e suporte à operação do jato semelhante ao que foi adquirido pelo Equador.