FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

[Túlio]

Não obstante, amigo Pepê, devemos convir que isso no máximo seria válido num TO onde estivessem apenas o sub e o alvo, certo? Qualquer belonave ou aeronave AS nas redondezas rastrearia imediatamente pelo barulhão do disparo e o sub atacante estaria em maus lençóis, não?

E essa pequena possibilidade - estar inteiramente só com o alvo - vale um silencioso torpedo guiado de longo alcance a menos no paiol?

[czarccc]

Ou ando lendo mal ou ninguém se referiu ainda ao principal defeito que vejo no Shkval. Além de sua velocidade operacional - quando digo operacional refiro-me à velocidade em que efetivamente operam as versões operacionais - ser de menos de metade dos apregoados 600 km/h (e peguei essa info no Defesa BR, ou seja, se tem kôza que NÃO faziam - hoje não freqüento mais, falta de tempo - era falar mal de arma Russa), aquilo deve fazer um barulhão dos diabos, desde o lançamento até o impacto, dando a posição precisa do sub que o lançou...

[youtube][/youtube]

A velocidade é maior que 300km/h. Ele foi concebido como arma de autodefesa, inclusive contra navios de superfície. É a faca. A 360km/h, a viagem dura cerca de um minuto, pouco tempo para o barco atacante se livrar do bicho. A emissão de ruído, nesse caso, é completamente secundária.

Era esse?



Ou esse? Aos impacientes 3:24

[Ilya Ehrenburg]

Não obstante, amigo Pepê, devemos convir que isso no máximo seria válido num TO onde estivessem apenas o sub e o alvo, certo? Qualquer belonave ou aeronave AS nas redondezas rastrearia imediatamente pelo barulhão do disparo e o sub atacante estaria em maus lençóis, não?

E essa pequena possibilidade - estar inteiramente só com o alvo - vale um silencioso torpedo guiado de longo alcance a menos no paiol?

Caro Moderador Túlio.

Esta arma foi concebida para uso com o Submarino - Classe Lira - Projeto 705. Submarino compacto, capaz de mergulhos abaixo dos 800 metros (feito com liga de titânio), extremamente veloz (44,6 nós em testes). Sua doutrina de operação era de ser uma espécie de "interceptador submarino", contra os subs americanos e ingleses, que perscrutavam as águas soviéticas. O Shkval se inseria no seguinte cenário: o submarino americano o detectava, disparava seu torpedo convencional - lento - revelando-se. O sub classe "Alpha", disparava o Shkval em represália, que muito rápido atingia o sub americano antes mesmo de o torpedo convencional deste, percorrer metade da distância entre as belonaves. Se a primeira troca de salvas entre os contendores, viesse a resultar em erros, o Alpha estaria na ação subseqüente em vantagem, por ser mais veloz, manobrável e com maior capacidade de resistir à pressão (podendo mergulhar mais fundo).
O mais incrível desta história: É uma tecnologia que parece impressionante nos dias de hoje, mas que possui 40 anos!

[Pepê Rezende]

Não obstante, amigo Pepê, devemos convir que isso no máximo seria válido num TO onde estivessem apenas o sub e o alvo, certo? Qualquer belonave ou aeronave AS nas redondezas rastrearia imediatamente pelo barulhão do disparo e o sub atacante estaria em maus lençóis, não?

E essa pequena possibilidade - estar inteiramente só com o alvo - vale um silencioso torpedo guiado de longo alcance a menos no paiol?

Ele serve para eliminar escoltas. A propósito, não é ruidoso. A cavitação cria uma área limpa onde o torpedo navega. Imagine um cenário onde uma matilha ataca escoltas com o Shkval enquanto outros visam os navios mercantes. Ainda tem validade e, segundo alguns informes, já existem versões com alcance de 20km.

[crubens]

Para uns aqui contradizer qualquer coisa vindo da mãe Russia beira o sacrilégio

[Ilya Ehrenburg]

Para uns aqui contradizer qualquer coisa vindo da mãe Russia beira o sacrilégio

Sr. Crubens, salve!

Creio que o senhor fez uma intervenção fora de contexto. O que há são apenas informações complementares sobre uma arma em especial, no caso o torpedo auto-cavitante, tema este que surgiu no tópico a partir da postagem de um texto, publicado na Folha de São Paulo, com o intuito de desqualificar as escolhas preferenciais das armas francesas, feitas pelo atual Ministério da Defesa. Usava para isto, o jornalista, exemplos de armas russas.
Ou seja, a discussão que por aqui se dá, mais adequada a categoria naval, é apenas uma derivação, de cunho informativo.

[Túlio]

Prudentemente vou cair fora antes de ser chamado outra vez de troll...

NÃO VOU NADA!!!


Ilya: estás esquecendo a diferença de alcance e precisão, os torpedos dos ianques são mais lentos mas podem atacar muito de mais longe. E são guiados. O que postulas, salvo grosseiro engano de minha parte, seria descrito por uma analogia entre dois caças se enfrentando, um com um WVR velocíssimo (digamos mach 10) mas sem guiagem e outro com um BVR. Este atiraria de muito mais longe um projétil guiado. Quem estaria em desvantagem?

Pepê: salvo OUTRO grosseiro engano de minha parte, ele é propelido a foguete, não? Que eu saiba, não há supercavitação que reduza - muito menos elimine - o ruído de um foguete na água. A imagem ao menos demonstra isso, e tirei do DefesaBR, praticamente uma filial do Pravda, ao menos na época do FX-1...

[Ilya Ehrenburg]

Prudentemente vou cair fora antes de ser chamado outra vez de troll...

NÃO VOU NADA!!!


Ilya: estás esquecendo a diferença de alcance e precisão, os torpedos dos ianques são mais lentos mas podem atacar muito de mais longe. E são guiados. O que postulas, salvo grosseiro engano de minha parte, seria descrito por uma analogia entre dois caças se enfrentando, um com um WVR velocíssimo (digamos mach 10) mas sem guiagem e outro com um BVR. Este atiraria de muito mais longe um projétil guiado. Quem estaria em desvantagem?

Pepê: salvo OUTRO grosseiro engano de minha parte, ele é propelido a foguete, não? Que eu saiba, não há supercavitação que reduza - muito menos elimine - o ruído de um foguete na água. A imagem ao menos demonstra isso, e tirei do DefesaBR, praticamente uma filial do Pravda, ao menos na época do FX-1...

O Shkval é uma arma específica. Tanto que na marinha russa, herdeira da marinha soviética, ele é usado em conjunto com torpedos convencionais. Não é filo - dirigido, pois o projeto como se pode ver pelas imagens, não permite. Recebe ele os dados do alvo, antes do disparo. É rápido e com alcance curto, o que não provoca erros consideráveis quanto ao alvo, pois o deslocamento deste é mínimo, portanto desprezível. Quanto a assinatura acústica, imagino que seja maior, não tenho este dado e portanto, não posso avalizar ou discordar. Se o participante Pepe Rezende informa que a assinatura acústica é equivalente, eu aceito a afirmativa. De qualquer maneira, ela também não se faz importante, devido ao cunho excepcional do uso da arma. Ela (a arma) foi concebida para uso limite contra outros submarinos e escoltas, não contra transportes ou belonaves pesadas de valor, as quais são alvejadas com muito maior propriedade com torpedos convencionais pesados.

[crubens]

Para uns aqui contradizer qualquer coisa vindo da mãe Russia beira o sacrilégio

Sr. Crubens, salve!

Creio que o senhor fez uma intervenção fora de contexto. O que há são apenas informações complementares sobre uma arma em especial, no caso o torpedo auto-cavitante, tema este que surgiu no tópico a partir da postagem de um texto, publicado na Folha de São Paulo, com o intuito de desqualificar as escolhas preferenciais das armas francesas, feitas pelo atual Ministério da Defesa. Usava para isto, o jornalista, exemplos de armas russas.
Ou seja, a discussão que por aqui se dá, mais adequada a categoria naval, é apenas uma derivação, de cunho informativo.

Salve camarada Ilya,

Eu sei que o contexto é de cunho informativo, mais aproveitei a deixa para chamar a atenção sobre esse fato. Malha-se tudo que é ocidental sem piedade, mas quando se faz o mesmo com algum equipamento originário da mãe Russia a sua defesa é ferrenha, com argumentos que as vezes beira ao fanatismo. O que é defeito para alguns passa a ser qualidade para os seus defensores e por aí vai. Como é o caso do torpedo auto-cavitante que vc mesmo disse ser de uma tecnologia de 40 anos atrás e vejo como seu único trunfo a sua velocidade, mas o seu defensor acima só enxerga qualidades. Mas quem sou eu para está criticando qualquer produto russo.
Mas que deixa uma impressão que a tecnologia ocidental estar a merce da grande mãe Russia, isso deixa, porque para alguns só o que presta é o que vem de lá.

Saudações camarada.

[Pepê Rezende]

Para uns aqui contradizer qualquer coisa vindo da mãe Russia beira o sacrilégio

Sr. Crubens, salve!

Creio que o senhor fez uma intervenção fora de contexto. O que há são apenas informações complementares sobre uma arma em especial, no caso o torpedo auto-cavitante, tema este que surgiu no tópico a partir da postagem de um texto, publicado na Folha de São Paulo, com o intuito de desqualificar as escolhas preferenciais das armas francesas, feitas pelo atual Ministério da Defesa. Usava para isto, o jornalista, exemplos de armas russas.
Ou seja, a discussão que por aqui se dá, mais adequada a categoria naval, é apenas uma derivação, de cunho informativo.

Salve camarada Ilya,

Eu sei que o contexto é de cunho informativo, mais aproveitei a deixa para chamar a atenção sobre esse fato. Malha-se tudo que é ocidental sem piedade, mas quando se faz o mesmo com algum equipamento originário da mãe Russia a sua defesa é ferrenha, com argumentos que as vezes beira ao fanatismo. O que é defeito para alguns passa a ser qualidade para os seus defensores e por aí vai. Como é o caso do torpedo auto-cavitante que vc mesmo disse ser de uma tecnologia de 40 anos atrás e vejo como seu único trunfo a sua velocidade, mas o seu defensor acima só enxerga qualidades. Mas quem sou eu para está criticando qualquer produto russo.
Mas que deixa uma impressão que a tecnologia ocidental estar a merce da grande mãe Russia, isso deixa, porque para alguns só o que presta é o que vem de lá.

Saudações camarada.

Não é verdade, mas o aproach russo sempre é criativo, simples e fora do convencional. Ele não substitui torpedos pesados, complementa-os. se não tivesse qualidades, os norte-americanos não insistiriam em tentar roubar o projeto, como fizeram.

[faterra]

VA-111 Shkval - Russian Navy
Length: 8.2 m
Diameter: 533 mm
Weight: 2700 kg
Warhead weight: 210 kg
Speed
Launch Speed: 50 kt (93 km/h)
Maximum Speed: 200+ kt (370 km/h)
Range: Around 7,000 m to 13,000 m (New version) Older versions could only fire 2,000 m
Fonte: Wikipedia

O torpedo sai dos tubos de lançamento de torpedos a 50 nós, ligando segundos depois o motor foguete que o leva até aos 200 nós atuais, havendo previsões de que uma versão de 300 nós (560 km/h) está em desenvolvimento. Na fase final da propulsão do míssil este é guiado por quatro aletas que são estendidas ou recolhidas sucessivamente.
Procura-se conseguir construir submarinos supercavitantes, o que faria com que tivessem velocidades acima de 1.000 km/h.
Fonte: Defesa BR

[Bender]

orestespf

Olá Matheus,

não superestimei e nem subestimei, apenas disse que uma releitura caberia, visto que esta frase não está a toa no texto do autor: "A matéria, desafiadora até para refinadas seleções de especialistas, é decerto inacessível à análise de jornalistas leigos e políticos incultos".

Nem leigo, tolo, etc. ousaria usá-la sabendo que a mesma se aplicaria diretamente contra tudo o que foi dito pela própria pessoa. Claro, você (ou outra pessoa) poderia dizer que o cara fez uso de frase pronta justamente para confundir. Tá, tudo bem, aceito, mas assim sendo, ele mesmo diz, a quem é de direito, que não o leve a sério.

As besteiras ditas pelo autor não foram poucas, mas ele procurou as melhores, as mais polêmicas, concentrou tudo em um único artigo, insisto, não devemos subestimar as pessoas dizendo que são tolas simplesmente porque tais trabalhos são da imprensa não especializadas, não mesmo. Nenhum "patrocinador" seria estúpido de permitir que se falasse algo desta forma, na tentativa de ajudá-lo, sem antes ler o tamanho do estrago; se é pago, então é pago desde a primeira até a última ponta da corda. Não acredito em hipótese alguma em matéria paga, acho que realmente foi um escracho, inclusive atingindo os ditos especialistas, entre eles "nós" ("desafiadora até para a REFINADAS SELEÇÕES de especialistas...").


Grande abraço,

Orestes

Na minha visão,é tudo uma questão de evolução tática da mídia,eu sou um paranóico com relação a isso,se a questão da difamação do aparelho,não surtiu o efeito desejado,vamos partir pra difamação das "pessoas" definitivamente,mesmo por que existe um "ganho" político extraordinário nisso,a ser auferido em 2010.

O que eu vi que esse cara escreveu e quiz atingir por linhas tortas com essa frase que destaquei, é o mesmo que esses dois malas aqui estão querendo atingir também no dia de hoje:

Segredos de graça

A cada vez que a compra multibilionária dos 36 caças é abordada, menos confiança esse negócio mostra merecer

Jânio de Freitas

Gilberto Ramos: O Ministério da Defesa

"A velha desculpa do reaparelhamento já não cola...Ou será que algo a mais fala mais alto?"

A "matéria desafiadora até para os especialistas",não são os caças.

Sds,Bender o paranóico.

[Juliano Lisboa]

Sem querer ser chato, mas já sendo, aqui não é o tópico do Dassault Rafale?

[agostinho]

Bueno:

O Super Hornet entrou em combate AÉREO contra quem?

O Gripen, seja qual for a versão - inclusive as que voam - entrou em combate de qualquer tipo quando?

Nas buenas, Paulo...

Túlio,no discovery turbo eu vi numa matéria sobre os 10 melhores jatos da historia que o super hornet entrou em combate na guerra do golfo...

[Glauber Prestes]

Defina combate aéreo. Porque pode ser que os únicos que entraram em combate aéreo mesmo nos últimos anos, são M2k e F-16, Grécia/Turquia. Ou combate BVR vale também?