Ok, achei que devia sair automaticamente.Túlio escreveu:Projeto, o nick foi alterado e o aviso só é obrigatório até sua data final, depois podes apagá-lo de tua assinatura sem problemas, é só ires ao Painel de Controle de Usuário...
FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Alberto -
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Aconteceu o mesmo comigo. Moderação desidiosa ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Estás te entregando: este termo é empregado por Corregedores e...
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Da FSP de hoje
A raposa e o corvo
ALDO PEREIRA
O francês Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro e, por essas e por outras razões, nunca venceu concorrência
NOITE DE 2 de maio, 1982, guerra das Falklands/Malvinas. Em rápida sucessão, dois torpedos disparados pelo submarino nuclear britânico Conqueror perfuraram o casco do cruzador argentino General Belgrano.
Entre dilacerados e queimados a bordo por explosões primárias e secundárias ou afogados no subsequente naufrágio, a Argentina perdeu naquela noite 323 marinheiros. Chocado, o almirantado argentino recolheu às bases todas as suas unidades, de onde nenhuma delas voltou a sair antes do fim das hostilidades. Dois torpedos, uma esquadra inteira fora de combate.
Livre associação de ideias: se equipada com torpedos Shkval, a frota de submarinos Varshavyanka e Amur, comprados da Rússia pela Venezuela, terá capacidade teórica de varrer do Atlântico, em poucos dias, toda a sucata flutuante da atual marinha de guerra brasileira. Propelido por cavitação, esse míssil subaquático leva menos de um minuto para atingir qualquer navio ou submarino a dez quilômetros de distância, sem lhe dar tempo para manobra defensiva. Que dizer duma estática plataforma?
Na vociferante controvérsia estratégica de hoje, a marinha de superfície aparece como ainda insubstituível para certas operações. Mas as armas decisivas de qualquer confronto aeronaval são agora submarinos, torpedos, aviões, helicópteros, mísseis -e respectivos meios cibernéticos.
Enquanto a Venezuela se arma nessa linha para atacar a Colômbia e instalar ali regime "bolivariano" aparelhado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (oportuno "casus belli" é questão de tempo), o Brasil boceja perante opções tardias de adequada resposta. Lembrado talvez da fábula "A Raposa e o Corvo", tal como recontada por La Fontaine, o presidente francês Nicolas Sarkozy tem recorrido a adulações marqueteiras para levar o ingênuo presidente brasileiro a preferir o Rafale para reequipamento central da Força Aérea Brasileira.
Não será de todo irrelevante lembrar que o bilionário senador Serge Dassault é amigo e patrocinador eleitoral de Sarkozy. Dassault controla a fabricante do Rafale e também importante segmento da mídia francesa (Apesar do que, neste ano, um tribunal lhe cassou o mandato de prefeito de Corbeil-Essonnes, municipalidade próxima de Paris, por compra de votos na última eleição). Dassault espera que o Estado francês o ajude agora a vender o Rafale. Ele e Sarkozy têm custeado, para isso, bajuladoras viagens à França de parlamentares e autoridades brasileiras com influência na decisão.
Mas tão complexa equação seria acessível à maioria desses convidados? Cada variável corresponde a alguma opção aviônica (referente à parafernália eletrônica de bordo) ou de logística, ou ainda a fatores estratégicos, como autonomia tecnológica e garantias de reposição de material perdido em ação. A matéria, desafiadora até para refinadas seleções de especialistas, é decerto inacessível à análise de jornalistas leigos e políticos incultos. Note que, ao adiar o Programa FX, em 2003, Lula impôs ao Brasil irresponsável atraso ao já então precário reaparelhamento de nossa defesa.
Caças-bombardeiros Sukhoi 30MK2, como os da Venezuela, sonho e pesadelo dos pilotos da FAB, são tidos como superiores a qualquer outro, com possível exceção do americano F/A 18 Hornet (dependendo de perícia dos pilotos, armamentos, aviônica). Os fabricantes de ambos, porém, recusam partilhar os segredos da respectiva tecnologia. A precaução visa tanto resguardar mercado quanto prevenir repasse -acidental ou intencional- a adversários potenciais.
Os franceses prometem ser mais flexíveis quanto à transferência, não se sabe bem até que ponto. Mas o Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro, e, por essas e outras razões, nunca venceu concorrência. Ao rejeitá-lo, como também a Índia o fez, a Austrália alegou uma razão que o Brasil deveria ponderar: raio de ação relativamente curto. O Rafale foi projetado para guerra na Europa, onde trajeto de mil quilômetros pode transpor meia dúzia de países. Não serve para a vastidão continental da Austrália. Que, aliás, é até pouco menor do que o Brasil.
Transferência de tecnologia é decerto ponto essencial na barganha em curso. Fator decisivo da derrota da Argentina na guerra das Falklands/ Malvinas foi sua incapacidade de pronta reposição de arsenal e equipamento. Já em nosso caso, a prioridade imediata deve ser superioridade capaz de dissuadir os potenciaisagressores.
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Se for escrever, não beba!Grifon escreveu:Da FSP de hoje
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O francês Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro e, por essas e por outras razões, nunca venceu concorrência
NOITE DE 2 de maio, 1982, guerra das Falklands/Malvinas. Em rápida sucessão, dois torpedos disparados pelo submarino nuclear britânico Conqueror perfuraram o casco do cruzador argentino General Belgrano.
Entre dilacerados e queimados a bordo por explosões primárias e secundárias ou afogados no subsequente naufrágio, a Argentina perdeu naquela noite 323 marinheiros. Chocado, o almirantado argentino recolheu às bases todas as suas unidades, de onde nenhuma delas voltou a sair antes do fim das hostilidades. Dois torpedos, uma esquadra inteira fora de combate.
Livre associação de ideias: se equipada com torpedos Shkval, a frota de submarinos Varshavyanka e Amur, comprados da Rússia pela Venezuela, terá capacidade teórica de varrer do Atlântico, em poucos dias, toda a sucata flutuante da atual marinha de guerra brasileira. Propelido por cavitação, esse míssil subaquático leva menos de um minuto para atingir qualquer navio ou submarino a dez quilômetros de distância, sem lhe dar tempo para manobra defensiva. Que dizer duma estática plataforma?
Na vociferante controvérsia estratégica de hoje, a marinha de superfície aparece como ainda insubstituível para certas operações. Mas as armas decisivas de qualquer confronto aeronaval são agora submarinos, torpedos, aviões, helicópteros, mísseis -e respectivos meios cibernéticos.
Enquanto a Venezuela se arma nessa linha para atacar a Colômbia e instalar ali regime "bolivariano" aparelhado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (oportuno "casus belli" é questão de tempo), o Brasil boceja perante opções tardias de adequada resposta. Lembrado talvez da fábula "A Raposa e o Corvo", tal como recontada por La Fontaine, o presidente francês Nicolas Sarkozy tem recorrido a adulações marqueteiras para levar o ingênuo presidente brasileiro a preferir o Rafale para reequipamento central da Força Aérea Brasileira.
Não será de todo irrelevante lembrar que o bilionário senador Serge Dassault é amigo e patrocinador eleitoral de Sarkozy. Dassault controla a fabricante do Rafale e também importante segmento da mídia francesa (Apesar do que, neste ano, um tribunal lhe cassou o mandato de prefeito de Corbeil-Essonnes, municipalidade próxima de Paris, por compra de votos na última eleição). Dassault espera que o Estado francês o ajude agora a vender o Rafale. Ele e Sarkozy têm custeado, para isso, bajuladoras viagens à França de parlamentares e autoridades brasileiras com influência na decisão.
Mas tão complexa equação seria acessível à maioria desses convidados? Cada variável corresponde a alguma opção aviônica (referente à parafernália eletrônica de bordo) ou de logística, ou ainda a fatores estratégicos, como autonomia tecnológica e garantias de reposição de material perdido em ação. A matéria, desafiadora até para refinadas seleções de especialistas, é decerto inacessível à análise de jornalistas leigos e políticos incultos. Note que, ao adiar o Programa FX, em 2003, Lula impôs ao Brasil irresponsável atraso ao já então precário reaparelhamento de nossa defesa.
Caças-bombardeiros Sukhoi 30MK2, como os da Venezuela, sonho e pesadelo dos pilotos da FAB, são tidos como superiores a qualquer outro, com possível exceção do americano F/A 18 Hornet (dependendo de perícia dos pilotos, armamentos, aviônica). Os fabricantes de ambos, porém, recusam partilhar os segredos da respectiva tecnologia. A precaução visa tanto resguardar mercado quanto prevenir repasse -acidental ou intencional- a adversários potenciais.
Os franceses prometem ser mais flexíveis quanto à transferência, não se sabe bem até que ponto. Mas o Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro, e, por essas e outras razões, nunca venceu concorrência. Ao rejeitá-lo, como também a Índia o fez, a Austrália alegou uma razão que o Brasil deveria ponderar: raio de ação relativamente curto. O Rafale foi projetado para guerra na Europa, onde trajeto de mil quilômetros pode transpor meia dúzia de países. Não serve para a vastidão continental da Austrália. Que, aliás, é até pouco menor do que o Brasil.
Transferência de tecnologia é decerto ponto essencial na barganha em curso. Fator decisivo da derrota da Argentina na guerra das Falklands/ Malvinas foi sua incapacidade de pronta reposição de arsenal e equipamento. Já em nosso caso, a prioridade imediata deve ser superioridade capaz de dissuadir os potenciaisagressores.
Putz!
[]'s a todos.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Não há mais nada para se discutir. O assunto esgotou.
[]'s
[]'s
Alberto -
Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
O cara só teclou com o objetivo de malhar o Rafale. Nem se importou em usar de argumentos válidos, de comparar algo com outra coisa, ou ainda de apresentar alternativas.
E pior de tudo, ainda chamou o Lula de ingênuo. Eu abomino o nosso presidente, e certamente poderia aplicar-lhe inúmeros adjetivos pejorativos, mas ingênuo nunca, nem em pesadelo, seria um que eu usaria para ele...
O Rafale já foi testado em combate, assim como o F-18. De fato, os únicos da concorrência que nunca viram combate foram o SU-35(já não é um Su-27...), o Typhoon e o Gripen NG. E os Australianos não estão preocupados com alcance para atravessar o país, mas sim para realizar funções de bombardeio fora do país, coisa aliás que nem o F-18 faz sem o mesmo número de REVOs que o Rafale...(Os australianos queriam trocar os Raven, mas a desculpa de alcance não foi razoável para o Rafale. De fato, talvez o F35 venha a apresentar um melhor alcance, em troca de uma performance Ar-Ar muito inferior)
Allan
E pior de tudo, ainda chamou o Lula de ingênuo. Eu abomino o nosso presidente, e certamente poderia aplicar-lhe inúmeros adjetivos pejorativos, mas ingênuo nunca, nem em pesadelo, seria um que eu usaria para ele...
O Rafale já foi testado em combate, assim como o F-18. De fato, os únicos da concorrência que nunca viram combate foram o SU-35(já não é um Su-27...), o Typhoon e o Gripen NG. E os Australianos não estão preocupados com alcance para atravessar o país, mas sim para realizar funções de bombardeio fora do país, coisa aliás que nem o F-18 faz sem o mesmo número de REVOs que o Rafale...(Os australianos queriam trocar os Raven, mas a desculpa de alcance não foi razoável para o Rafale. De fato, talvez o F35 venha a apresentar um melhor alcance, em troca de uma performance Ar-Ar muito inferior)
Allan
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Não, não sacaneou só o Rafale, sacaneou o Flanker também, ao dizer que, entre ele e o Super Hornet, depende só do piloto e das armas...
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Alguém podia me dizer quais os submarinos russos comprados pela Venezuela?
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Esse jornalista é um coitado.Grifon escreveu:Da FSP de hoje
A raposa e o corvo
ALDO PEREIRA
O francês Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro e, por essas e por outras razões, nunca venceu concorrência
NOITE DE 2 de maio, 1982, guerra das Falklands/Malvinas. Em rápida sucessão, dois torpedos disparados pelo submarino nuclear britânico Conqueror perfuraram o casco do cruzador argentino General Belgrano.
Entre dilacerados e queimados a bordo por explosões primárias e secundárias ou afogados no subsequente naufrágio, a Argentina perdeu naquela noite 323 marinheiros. Chocado, o almirantado argentino recolheu às bases todas as suas unidades, de onde nenhuma delas voltou a sair antes do fim das hostilidades. Dois torpedos, uma esquadra inteira fora de combate.
Livre associação de ideias: se equipada com torpedos Shkval, a frota de submarinos Varshavyanka e Amur, comprados da Rússia pela Venezuela, terá capacidade teórica de varrer do Atlântico, em poucos dias, toda a sucata flutuante da atual marinha de guerra brasileira. Propelido por cavitação, esse míssil subaquático leva menos de um minuto para atingir qualquer navio ou submarino a dez quilômetros de distância, sem lhe dar tempo para manobra defensiva. Que dizer duma estática plataforma?
Na vociferante controvérsia estratégica de hoje, a marinha de superfície aparece como ainda insubstituível para certas operações. Mas as armas decisivas de qualquer confronto aeronaval são agora submarinos, torpedos, aviões, helicópteros, mísseis -e respectivos meios cibernéticos.
Enquanto a Venezuela se arma nessa linha para atacar a Colômbia e instalar ali regime "bolivariano" aparelhado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (oportuno "casus belli" é questão de tempo), o Brasil boceja perante opções tardias de adequada resposta. Lembrado talvez da fábula "A Raposa e o Corvo", tal como recontada por La Fontaine, o presidente francês Nicolas Sarkozy tem recorrido a adulações marqueteiras para levar o ingênuo presidente brasileiro a preferir o Rafale para reequipamento central da Força Aérea Brasileira.
Não será de todo irrelevante lembrar que o bilionário senador Serge Dassault é amigo e patrocinador eleitoral de Sarkozy. Dassault controla a fabricante do Rafale e também importante segmento da mídia francesa (Apesar do que, neste ano, um tribunal lhe cassou o mandato de prefeito de Corbeil-Essonnes, municipalidade próxima de Paris, por compra de votos na última eleição). Dassault espera que o Estado francês o ajude agora a vender o Rafale. Ele e Sarkozy têm custeado, para isso, bajuladoras viagens à França de parlamentares e autoridades brasileiras com influência na decisão.
Mas tão complexa equação seria acessível à maioria desses convidados? Cada variável corresponde a alguma opção aviônica (referente à parafernália eletrônica de bordo) ou de logística, ou ainda a fatores estratégicos, como autonomia tecnológica e garantias de reposição de material perdido em ação. A matéria, desafiadora até para refinadas seleções de especialistas, é decerto inacessível à análise de jornalistas leigos e políticos incultos. Note que, ao adiar o Programa FX, em 2003, Lula impôs ao Brasil irresponsável atraso ao já então precário reaparelhamento de nossa defesa.
Caças-bombardeiros Sukhoi 30MK2, como os da Venezuela, sonho e pesadelo dos pilotos da FAB, são tidos como superiores a qualquer outro, com possível exceção do americano F/A 18 Hornet (dependendo de perícia dos pilotos, armamentos, aviônica). Os fabricantes de ambos, porém, recusam partilhar os segredos da respectiva tecnologia. A precaução visa tanto resguardar mercado quanto prevenir repasse -acidental ou intencional- a adversários potenciais.
Os franceses prometem ser mais flexíveis quanto à transferência, não se sabe bem até que ponto. Mas o Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro, e, por essas e outras razões, nunca venceu concorrência. Ao rejeitá-lo, como também a Índia o fez, a Austrália alegou uma razão que o Brasil deveria ponderar: raio de ação relativamente curto. O Rafale foi projetado para guerra na Europa, onde trajeto de mil quilômetros pode transpor meia dúzia de países. Não serve para a vastidão continental da Austrália. Que, aliás, é até pouco menor do que o Brasil.
Transferência de tecnologia é decerto ponto essencial na barganha em curso. Fator decisivo da derrota da Argentina na guerra das Falklands/ Malvinas foi sua incapacidade de pronta reposição de arsenal e equipamento. Já em nosso caso, a prioridade imediata deve ser superioridade capaz de dissuadir os potenciaisagressores.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Será que é coitado ou foi encomendado, com tantas informações erradas, em que muitas não são do conhecimento publico, não sei.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
A disputa está no ar
Carlos Eduardo Novaes
Tão acirrada e empolgante quanto foi a luta pela Olimpíada de 2016 está sendo a disputa entre França, Suécia e Estados Unidos para ver quem vende seus aviões ao Brasil.
Quem te viu e quem te vê! Houve um tempo não muito distante em que as Forças Armadas tupiniquins pareciam ter um contrato de exclusividade com os americanos.
Os Estados Unidos nos vendiam navios de terceira mão – meu pai, submarinista, me contava – sem nenhuma garantia de que flutuariam ao nível do mar. Hoje, os representantes das três potências paparicam Lula como as delegações das cidades-candidatas reverenciavam os membros do COI.
O presidente da França telefona quase todo dia para saber se já pode mandar a fatura dos caças. Isto porque quando Sarkozy veio ao Brasil – puxar o saco pessoalmente – Lula teve um de seus arroubos e anunciou que compraria os aviões da França. O ministro Amorim precisou avisá-lo de que a coisa não funcionava assim; que ele não estava comprando queijos e vinhos para sua despensa em São Bernardo e que era preciso conhecer as propostas dos outros postulantes. Sarkozy, no entanto, vem insistindo mais do que o Lula com a dona Dilma: – Já lhe disse que mandei os franceses do COI votar no Rio de Janeiro? – Já, Sarkozy. Já...– reage Lula com enfado.
– Já lhe disse que vou apoiar uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU? Ao saber que Lula depois de Copenhague daria um pulo em Estocolmo, Sarkozy se sentiu ameaçado e quis hospedar-se no mesmo hotel, se possível na mesma suíte presidencial: – Vai à Suécia, presidente? Não me diga que vai tratar da venda dos aviões! Os aviões suecos não valem nada, às vezes apagam no ar. Os suecos vão querer enrolá-lo. São negociantes frios e vão dizer que podem oferecer o melhor. Não acredite! Não feche nada com eles sem me consultar! Cubro qualquer oferta! Na casa de apostas clandestina do Leblon, a França é tão favorita quanto foi o Rio de Janeiro. O resultado da disputa somente será conhecido no fim do mês, e desde já proponho que o governo reproduza no Rio o evento do COI na Dinamarca, adaptando-o, é claro, aos propósitos aeronáuticos. As delegações tomariam seus lugares no Riocentro e assistiriam aos clips dos aviões em arriscadas manobras (com música brasileira ao fundo).
Para sensibilizar nosso comitê, a França lembraria suas ligações com Santos Dumont, os Estados Unidos tratariam de ignorar os irmãos Wright (que eles exaltam como os inventores do avião) e a Suécia traria uma foto de Pelé na Copa de 1958 e a rainha Silvia para fazer um discurso em português. Depois de um interminável suspense – com Tony Ramos e Camila Pitanga de apresentadores – o ministro da Defesa abriria o envelope e anunciaria o vencedor: – Suécia! A delegação nórdica reagiu com sua frieza habitual (discretos aplausos, todos sentados) e o presidente Lula subiu ao palco para encerrar a cerimônia. Ao retirar-se, o ministro, surpreso com o resultado, perguntou ao presidente por que a escolha recaiu sobre a Saab da Suécia.
– Lembra que depois de Copenhague estive em Estocolmo? Aproveitei e negociei com os suecos.
Na compra dos aviões, além da tecnologia, eles vão nos dar um Prêmio Nobel. É só o que falta para o Brasil.
Carlos Eduardo Novaes
Tão acirrada e empolgante quanto foi a luta pela Olimpíada de 2016 está sendo a disputa entre França, Suécia e Estados Unidos para ver quem vende seus aviões ao Brasil.
Quem te viu e quem te vê! Houve um tempo não muito distante em que as Forças Armadas tupiniquins pareciam ter um contrato de exclusividade com os americanos.
Os Estados Unidos nos vendiam navios de terceira mão – meu pai, submarinista, me contava – sem nenhuma garantia de que flutuariam ao nível do mar. Hoje, os representantes das três potências paparicam Lula como as delegações das cidades-candidatas reverenciavam os membros do COI.
O presidente da França telefona quase todo dia para saber se já pode mandar a fatura dos caças. Isto porque quando Sarkozy veio ao Brasil – puxar o saco pessoalmente – Lula teve um de seus arroubos e anunciou que compraria os aviões da França. O ministro Amorim precisou avisá-lo de que a coisa não funcionava assim; que ele não estava comprando queijos e vinhos para sua despensa em São Bernardo e que era preciso conhecer as propostas dos outros postulantes. Sarkozy, no entanto, vem insistindo mais do que o Lula com a dona Dilma: – Já lhe disse que mandei os franceses do COI votar no Rio de Janeiro? – Já, Sarkozy. Já...– reage Lula com enfado.
– Já lhe disse que vou apoiar uma vaga permanente para o Brasil no Conselho de Segurança da ONU? Ao saber que Lula depois de Copenhague daria um pulo em Estocolmo, Sarkozy se sentiu ameaçado e quis hospedar-se no mesmo hotel, se possível na mesma suíte presidencial: – Vai à Suécia, presidente? Não me diga que vai tratar da venda dos aviões! Os aviões suecos não valem nada, às vezes apagam no ar. Os suecos vão querer enrolá-lo. São negociantes frios e vão dizer que podem oferecer o melhor. Não acredite! Não feche nada com eles sem me consultar! Cubro qualquer oferta! Na casa de apostas clandestina do Leblon, a França é tão favorita quanto foi o Rio de Janeiro. O resultado da disputa somente será conhecido no fim do mês, e desde já proponho que o governo reproduza no Rio o evento do COI na Dinamarca, adaptando-o, é claro, aos propósitos aeronáuticos. As delegações tomariam seus lugares no Riocentro e assistiriam aos clips dos aviões em arriscadas manobras (com música brasileira ao fundo).
Para sensibilizar nosso comitê, a França lembraria suas ligações com Santos Dumont, os Estados Unidos tratariam de ignorar os irmãos Wright (que eles exaltam como os inventores do avião) e a Suécia traria uma foto de Pelé na Copa de 1958 e a rainha Silvia para fazer um discurso em português. Depois de um interminável suspense – com Tony Ramos e Camila Pitanga de apresentadores – o ministro da Defesa abriria o envelope e anunciaria o vencedor: – Suécia! A delegação nórdica reagiu com sua frieza habitual (discretos aplausos, todos sentados) e o presidente Lula subiu ao palco para encerrar a cerimônia. Ao retirar-se, o ministro, surpreso com o resultado, perguntou ao presidente por que a escolha recaiu sobre a Saab da Suécia.
– Lembra que depois de Copenhague estive em Estocolmo? Aproveitei e negociei com os suecos.
Na compra dos aviões, além da tecnologia, eles vão nos dar um Prêmio Nobel. É só o que falta para o Brasil.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
Encomendado ou não, ele ainda continua a ser um coitado.soultrain escreveu:Será que é coitado ou foi encomendado, com tantas informações erradas, em que muitas não são do conhecimento publico, não sei.
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Re: FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!
esse gajo deve ser parvo, então para ele só o SH é bom, visto que o rafale nunca foi testado em combate e o gripen pura e simplesmente nem existe....O francês Rafale nunca foi testado em combate, é mais caro e, por essas e por outras razões, nunca venceu concorrência
Realmente escrevem com cada mrd
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