ARMADA PORTUGUESA: Fragatas Vasco da Gama (MEKO 200)
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Quantos às antenas do sistema de comunicações global Inmarsat B, pelo que sei apenas adquirimos dois pares, ou seja, dois sistemas completos. O que, tendo em conta que é muito raro (senão impossível) todas as três fragatas estarem simultaneamente em alto-mar, é mais do que suficiente. Como é algo amovível, podem passar de uma fragata para a outra com extrema facilidade. Ainda me recordo do tempo em que originalmente só tínhamos um destes sistemas completo e esse ficava exclusivamente reservado para a fragata que estivesse destacada em operações no exterior (STANAVFORLANT, etc).
Rui Elias:
Só estou a ver a utilização do canhão Oerlikon KBA no NavPol se forem montados em baterias simples de 25mm da OTO-Melara. Como já referi noutro tópico, até agora tudo aponta para que o sistema de defesa de área deste venha a ser o "Goalkeeper" de 30mm. Muito embora seja uma arma bastante poderosa, será uma decisão algo estranha já que operamos o "Phalanx" nas VdG (e posteriormente nas OHP) e a adopção do mesmo CIWS no NPL só iria trazer vantagens a nível logístico e operacional.
Reparo simples OTO-Melara KBA de 25mm (sem artilheiro).
Créditos: OTO-Melara.
http://www.otomelara.it/products/schedu ... ll_25mm_ge
http://www.navweaps.com/Weapons/WNIT_25mm-80_KBA.htm
Quantos às antenas do sistema de comunicações global Inmarsat B, pelo que sei apenas adquirimos dois pares, ou seja, dois sistemas completos. O que, tendo em conta que é muito raro (senão impossível) todas as três fragatas estarem simultaneamente em alto-mar, é mais do que suficiente. Como é algo amovível, podem passar de uma fragata para a outra com extrema facilidade. Ainda me recordo do tempo em que originalmente só tínhamos um destes sistemas completo e esse ficava exclusivamente reservado para a fragata que estivesse destacada em operações no exterior (STANAVFORLANT, etc).
Rui Elias:
Só estou a ver a utilização do canhão Oerlikon KBA no NavPol se forem montados em baterias simples de 25mm da OTO-Melara. Como já referi noutro tópico, até agora tudo aponta para que o sistema de defesa de área deste venha a ser o "Goalkeeper" de 30mm. Muito embora seja uma arma bastante poderosa, será uma decisão algo estranha já que operamos o "Phalanx" nas VdG (e posteriormente nas OHP) e a adopção do mesmo CIWS no NPL só iria trazer vantagens a nível logístico e operacional.
Reparo simples OTO-Melara KBA de 25mm (sem artilheiro).
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Editado pela última vez por Charlie Golf em Sex Jul 01, 2005 11:16 am, em um total de 1 vez.
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
(Deste modo alcançamos as estrelas)
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Rui Elias Maltez escreveu:Charlie:
Tem-se falado que poderá ser o Goalkeeper para o NavPol.
Será que se confirma ou será ainda prematuro?
Tem opinião sobre esta matéria?
Acho que da maneira que as coisas estão, QUALQUER assunto relacionado com o NavPol é PREMATURO
Oxalá vcs tenham razão e o projecto simplesmente não afunde!!!!!
Triste sina ter nascido português
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Perguntava o amante de deslavadas, o que é o Scot?
Vou-te responder, seu submarino ferrugento e sem AIP. Tens que vir à superfície de vez em quando para pedir tremossos, perdão, recarregar as baterias.
Retirado do livro "Armadas da Europa", da autoria de um famosíssimo frequentador deste Forum.
I – TRANSMISSÕES
A Royal Navy utiliza o sistema SHF Scot (Satellite Communications Terminal) de transmissões via satélite Skynet, mas como os equipamentos são pouco numerosos, só as unidades operacionais em serviço no Atlântico Sul, no Golfo Pérsico ou no Índico, os têm montados. Foram encomendados 11 sistemas Scot 1 A e 7 sistemas Scot 1 D. O sistema Scot 1 A está equipado com uma antena com 1,20 m de diâmetro e tem uma banda com a largura de 500 MHz e um servocomando numérico que aumenta a precisão da orientação. O sistema Scot 1 D, distingue-se do anterior pelos equipamentos electrónicos, que estão incorporados no navio em vez de instalados num abrigo desmontável. Ligados ao sistema Skynet IV, os sistemas Scot oferecem 4 vias em fonia. O Skynet IV está colocado numa órbita geostacionária a 35.000 km de altitude. O sistema Scot, utilizado também pelas marinhas holandesa, espanhola, alemã e portuguesa, deverá ser substituído no horizonte 2005-10, quer pelo sistema franco-germanico-britânico Trimilsatcom, quer pelo britânico Skynet V.
Os Invincible têm o sistema americano (UHF) WSC-3 Fleetsatcom com 2 antenas OE-82. Os grandes navios da Royal Fleet Auxiliary, os navios hidrográficos, os patrulhas da classe Castle e os MH da classe Hunt, estão equipados com o sistema civil Inmarsat. Está prevista a construção na Escócia, de uma estação ELF (Extra Low Frequency), para as transmissões com os SSBN.
In Armadas da Europa - Grã-Bretanha
Vou-te responder, seu submarino ferrugento e sem AIP. Tens que vir à superfície de vez em quando para pedir tremossos, perdão, recarregar as baterias.
Retirado do livro "Armadas da Europa", da autoria de um famosíssimo frequentador deste Forum.
I – TRANSMISSÕES
A Royal Navy utiliza o sistema SHF Scot (Satellite Communications Terminal) de transmissões via satélite Skynet, mas como os equipamentos são pouco numerosos, só as unidades operacionais em serviço no Atlântico Sul, no Golfo Pérsico ou no Índico, os têm montados. Foram encomendados 11 sistemas Scot 1 A e 7 sistemas Scot 1 D. O sistema Scot 1 A está equipado com uma antena com 1,20 m de diâmetro e tem uma banda com a largura de 500 MHz e um servocomando numérico que aumenta a precisão da orientação. O sistema Scot 1 D, distingue-se do anterior pelos equipamentos electrónicos, que estão incorporados no navio em vez de instalados num abrigo desmontável. Ligados ao sistema Skynet IV, os sistemas Scot oferecem 4 vias em fonia. O Skynet IV está colocado numa órbita geostacionária a 35.000 km de altitude. O sistema Scot, utilizado também pelas marinhas holandesa, espanhola, alemã e portuguesa, deverá ser substituído no horizonte 2005-10, quer pelo sistema franco-germanico-britânico Trimilsatcom, quer pelo britânico Skynet V.
Os Invincible têm o sistema americano (UHF) WSC-3 Fleetsatcom com 2 antenas OE-82. Os grandes navios da Royal Fleet Auxiliary, os navios hidrográficos, os patrulhas da classe Castle e os MH da classe Hunt, estão equipados com o sistema civil Inmarsat. Está prevista a construção na Escócia, de uma estação ELF (Extra Low Frequency), para as transmissões com os SSBN.
In Armadas da Europa - Grã-Bretanha
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Pronto, já vi que o colega JLRC explicou à audiência o que é o EADS Astrium (ex-Matra Marconi) SCOT 1A e D SATCOM.
Mesmo que não seja preciso estar a repetir-me, aqui fica o que tinha achado no "meu baú".
Quanto à foto da tripulação da "U.S.S. Enterprise", de facto o personagem que se encontra à esquerda na foto é o famoso "flying scottsman" Chief Engineer Montgomery "Beam me up Scotty" Scott, interpretado pelo actor canadiano James Doohan. Ainda bem novo, com uma polpa quase à Elvis e numa altura em que as fragatas "Perry" já deveriam estar, de facto, na "drawing board"!
http://www.startrek.com/startrek/view/s ... 69073.html
Mesmo que não seja preciso estar a repetir-me, aqui fica o que tinha achado no "meu baú".
Astrium (formerly Matra Marconi) SCOT 1A & D satellite communication system.
The secure satellite communications system, the Astrium (formerly Matra Marconi) SCOT, has the capacity to handle data rates up to 2Mb/s. It's a compact, lightweight military ship-borne satellite communications terminal which provides high-capacity multi-media information including continuous operation for speech, telegraph, video-conferencing and data for a variety of uses, such as targeting, damage assessment and logistics.
EADS Astrium will also provide a complete upgrade to the Royal Navy’s SCOT shipborne satellite communications systems, which will involve the replacement of existing terminals on 28 ships. Installation of these systems is due to be completed by 2008 to provide effective and reliable communications services through to 2018. EADS Astrium’s SCOT family of naval SATCOM terminals is the leader in its class, with over 140 shipsets sold to 10 Navies worldwide.
Each EADS Astrium SCOT system comprises either one or two three-axis tracking antennas, which can provide continuous secure satellite communications services in all sea conditions. These services include voice, facsimile, E-mail, television, video conferencing and data transfer. Now in its fourth generation, over 140 shipsets are already in service with 10 navies worldwide.
EADS Astrium supplies an extensive range of satellite ground system products from complex hub stations and spacecraft and network control centres, through transportable systems, naval and airborne terminals, to the smallest man-portable equipment.
EADS Astrium is wholly owned by EADS SPACE. In 2002 EADS SPACE had a turnover of €2.2 billion and 12,300 employees in France, Germany, the United Kingdom and Spain. EADS Astrium’s satellite business activities cover complete civil and military telecommunications and Earth observation systems, science and navigation programmes, and all spacecraft avionics and equipment.
Quanto à foto da tripulação da "U.S.S. Enterprise", de facto o personagem que se encontra à esquerda na foto é o famoso "flying scottsman" Chief Engineer Montgomery "Beam me up Scotty" Scott, interpretado pelo actor canadiano James Doohan. Ainda bem novo, com uma polpa quase à Elvis e numa altura em que as fragatas "Perry" já deveriam estar, de facto, na "drawing board"!
http://www.startrek.com/startrek/view/s ... 69073.html
Um abraço,
Carlos Jorge Gomes
"SIC ITUR AD ASTRA"
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Carlos Jorge Gomes
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Draga Minas
Concordo com a ideia que é urgente a aquisição de algunbs draga-minas para a marinha de Portugal.
Para a realidade actual - que a Marinha serve, mais que para uma guerra, para defender o território nacional - acha que os dragas, são fundamentais...
imaginem que uns terroristas lançavam umas minas na costa. Como as recolher
Os dragas da década de 70 (ainda existem?) estarão mais que obsuletos, mas eram navios muitos giros...
Quanto ao reforço da Armada, sou da opinião que para a reforçar se deveria adquirir um (ou dois) navios NOVOS por ano. Só deste modo a actualização seria real! Agora comprar de dez em dez anos...
A nível de relações internas da Armada, as informações que tenho -são fidedignas- atravessam um ponto de rotura são equivalentes às existentes
durante a ditadura...
Queixam-se os militares daas dificuldades trazidas pela entrada de muitas mulheres e de Oficiais que não têm vocação de marinheiro mas que recorrem à Armada para conseguir trabalho!
Uma questão que merece um debate... penso eu
Para a realidade actual - que a Marinha serve, mais que para uma guerra, para defender o território nacional - acha que os dragas, são fundamentais...
imaginem que uns terroristas lançavam umas minas na costa. Como as recolher
Os dragas da década de 70 (ainda existem?) estarão mais que obsuletos, mas eram navios muitos giros...
Quanto ao reforço da Armada, sou da opinião que para a reforçar se deveria adquirir um (ou dois) navios NOVOS por ano. Só deste modo a actualização seria real! Agora comprar de dez em dez anos...
A nível de relações internas da Armada, as informações que tenho -são fidedignas- atravessam um ponto de rotura são equivalentes às existentes
durante a ditadura...
Queixam-se os militares daas dificuldades trazidas pela entrada de muitas mulheres e de Oficiais que não têm vocação de marinheiro mas que recorrem à Armada para conseguir trabalho!
Uma questão que merece um debate... penso eu