Estratégia Nacional de Defesa

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#616 Mensagem por EDSON » Sex Out 09, 2009 6:46 pm

09/10/2009 - 18h24
Brasil consolida liderança e quer fortalecer influência mundial
Miami, 9 out (EFE).- O Brasil consolidou sua liderança na América Latina e aspira nos próximos anos fortalecer sua influência política, econômica e de segurança mundial, afirmaram hoje em um fórum em Miami vários dos participantes.

Nesse contexto, a política externa brasileira baseou sua estratégia em negociações globais e no estabelecimento de políticas de integração regional e de troca comercial, sustentou Amaury de Souza, diretor da empresa de consultoria MCM Associated Consultants.

"Enquanto os Estados Unidos mostra uma queda no desenvolvimento de seu comércio mundial, o Brasil está em pleno crescimento", destacou Souza no fórum "A política externa brasileira e as relações entre Brasil e os EUA: continuidade ou mudança?", organizado pelo Centro de Políticas Hemisféricas da Universidade de Miami.

Com relação à influência política do Brasil na América Latina, Antonio Patriota, embaixador brasileiro em Washington, assegurou que seu país mantém uma relação respeitosa com as nações vizinhas.

Segundo expressou, "não há outra região no mundo no qual haja um diálogo tão fluído entre os líderes de cada país, com ligações telefônicas entre seus líderes, os quais foram escolhidos democraticamente".

Patriota referiu-se à crise interna que persiste em Honduras e a situação do presidente deposto hondurenho Manuel Zelaya, que desde 21 de setembro está na sede diplomática brasileira em Tegucigalpa.

O embaixador ressaltou a importância para o Brasil da escolha do Rio de Janeiro como sede dos Jogos Olímpicos de 2016, os primeiros na América do Sul.

Albert Fishlow, professor emérito de Relações Internacionais da Universidade de Colúmbia, explicou que as relações entre Brasil e os Estados Unidos estão marcadas por três períodos-chaves.

A primeira de forma muito centralizada entre o Departamento de Estado dos EUA e o Itamaraty; a segunda, data dos últimos 20 anos e deu passagem a uma maior participação de outras agências governamentais para abordar assuntos relativos ao âmbito militar.

De acordo com o especialista, a terceira etapa é a atual, com as relações nas quais se colocará em evidência o auge do Brasil como potência produtora de fontes de energia como o etanol e o petróleo.

Nesse sentido, precisou que os Estados Unidos são um mercado-chave para os combustíveis brasileiros.

Destacou que a China se transformou em um dos principais parceiros do Brasil, com uma grande exportação de produtos brasileiros para o país asiático e uma importante quantidade de manufatura chinesa no mercado do Brasil.

O especialista ressaltou que o Brasil procura potencializar sua presença no palco mundial mediante sua inclusão como membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"O Brasil aspira desempenhar um papel de protagonista do mundo atingido pela insurgência talibã e na qual ocorrem as negociações de paz", manifestou.

Quanto às relações comerciais do Brasil com os países latino-americanos, Fishlow indicou que a política de Fernando Henrique Cardoso quando era presidente do Brasil respeito aos tratados de livre-comércio com as Américas, segundo sua opinião equivocada, levou ao Brasil a traçar com maior clareza as negociações com outros países do mundo.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#617 Mensagem por Marino » Dom Out 11, 2009 10:36 am

Diário do Nordeste

DEFESA NACIONAL

Prioridade para a Amazônia

Reforçar a segurança nas fronteiras brasileiras a oeste, na Região Amazônica, é prioridade para o Brasil

Os olhos do mundo, pelo imenso potencial e riquezas, voltam-se para a Amazônia. E é para resguardar esse patrimônio, que é sempre alvo de interesses diversos, que o Brasil pretende dobrar o número de unidades de vigilância do Exército na fronteira da Amazônia nos próximos dez anos. Trata-se do segundo chamado para a região. Pela segunda vez, o Governo Federal quer mais brasileiros na Amazônia. Tanto civis como militares.

Para mais um esforço nacional de defesa, os brasileiros estão sendo chamados para a Amazônia. O primeiro chamamento foi há 67 anos, quando a Amazônia Legal era "invadida" por cerca de 60 mil sertanejos - quase todos nordestinos . Foram denominados "Soldados da Borracha". Em 1945, já no fim da II Guerra Mundial, cerca de 30 mil seringueiros haviam desaparecido na selva. Atenderam o governo e foram esquecidos.

Os cearenses Hipólito Pereira da Silva e sua mulher, Paulina Pereira da Silva, por exemplo, morreram sem sequer saber que ajudaram a produzir uma média de 800 mil toneladas de borracha por ano.



Transferência

Ações como a transferência de unidades militares de várias regiões do País para a Amazônia também fazem parte desse chamamento. O Ceará perdeu, no final de 2001, o 10º Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) para Rondônia, e muitas outras unidades militares do Sul e Sudeste do País também se transferiram para a Região Amazônica. O objetivo é reforçar a segurança nas fronteiras brasileiras a oeste, diante do esvaziamento demográfico das áreas mais remotas e a intensificação das práticas ilícitas na região.

Enquanto as preocupações mais agudas do Ministério da Defesa estão no Norte, no Oeste e no Atlântico Sul, hoje, as principais unidades do Exército estão situadas no Sudeste e no Sul do Brasil. Já a esquadra da Marinha concentra-se no Rio de Janeiro e as instalações tec-nológicas da Força Aérea estão quase todas em São José dos Campos, São Paulo.

Apesar disso, as Forças Armadas Brasileiras ainda são a mais efetiva presença do Estado Brasileiro na região amazônica.

A ocupação militar dessa área, conforme o Ministério da Defesa, é uma das diretrizes da Estratégia Nacional de Defesa, lançada no final do ano passado. No entanto, muitas outras políticas, como o Programa Calha Norte, vinham sendo realizadas antes com esse objetivo.

Controle, mobilidade e presença é o tripé que sustenta a defesa da Amazônia a partir da nova estratégia. Conforme a assessoria de imprensa do Ministério da Defesa, o governo brasileiro pretende dobrar o número de unidades de vigilância do Exército na fronteira Amazônia na próxima década. A meta, segundo o setor, é construir 28 novos Pelotões Especiais de Fronteira (PEFs) em áreas indígenas entre 2010 e 2018. No mesmo período, o Ministério da Defesa e o Exército também querem modernizar os 21 pelotões que já garantem a defesa da região.

Pelas estimativas iniciais do Ministério, será necessário R$ 1 bilhão para construir os novos pelotões que ficarão localizados em 28 municípios dos seis estados amazônicos. Outros R$ 140 milhões serão demandados para adequar a infraestrutura dos já existentes.

Atualmente, o Exército tem 124 organizações militares em 58 localidades da região amazônica. A Marinha tem dois distritos navais (Manaus e Belém) e 11 capitanias/delegacias. A Aeronáutica, um Comando Aéreo, sete bases aéreas e quatro unidades áreas.



Reforço

A Marinha, segundo a assessoria do Ministério, também receberá um reforço na região amazônica. A meta é criar mais dois batalhões de operações ribeirinhas, um em Tabatinga (AM) e outro em Ladário (MS). Além disso, um Sistema de Gerenciamento da Amazônia, que prevê a instalação de 33 capitanias, delegacias e agências.

Para a FAB, será necessário adquirir aeronaves de caça, desenvolver aeronaves de transporte de reabastecimento em voo, estruturar e lançar veículo lançador de satélites, modernizar o Centro de Lançamento de Alcântara, fabricar veículos aéreos não tripulados e, ainda, adquirir helicópteros.



LITORAL BRASILEIRO

Áreas do pré-sal demandam reforço

Com as recentes descobertas do petróleo na camada de pré-sal do litoral brasileiro, os olhos do mundo estão novamente voltados para o Brasil, o que demanda também reforço na defesa.

Para instituições como o Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), a utilização, pelos Estados Unidos (EUA), de bases militares na Colômbia e a reativação da sua Quarta Frota da Marinha de Guerra que circula em mares de países da América Latina representam risco.



Estratégia

Isso porque, conforme artigo do diretor do Cebrapaz, Rubens Diniz, o fato está diretamente relacionado com as recentes descobertas das reservas de petróleo do pré-sal. Segundo ele, a complexa rede de localizações avançadas, Frota Naval (Quarta Frota) e radares, faz com que os EUA tenham o controle do espaço aéreo das fronteiras brasileiras, além de ocuparem posições estratégicas no oceano Atlântico, na faixa onde está localizado o pré-sal, e nas fronteiras da Amazônia brasileira.

A grande dúvida é se, com o reforço de defesa na região amazônica, existe a possibilidade de o restante do País ficar descoberto, vulnerável a riscos. Segundo o Ministério da Defesa, a Estratégia Nacional de Defesa definiu como objetivos estratégicos e táticos da Marinha a negação do uso do mar a qualquer concentração de forças inimigas que se aproxime do Brasil por via marítima, o controle de áreas marítimas e a projeção de poder.

Esses objetivos têm como focos a defesa das plataformas petrolíferas, das instalações navais e portuárias, dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas águas jurisdicionais brasileiras e a prontidão para responder à ameaça. No entanto, para cumprir esses objetivos, a Marinha brasileira terá de contar com força naval submarina de envergadura - submarinos convencionais e de propulsão nuclear - e deve dobrar o efetivo, estabelecido hoje em 50 mil militares. Com relação ao retorno da Quarta Frota, o Ministério da Defesa avalia que se trata de uma reorganização administrativa feita pela Forças Armadas dos Estados Unidos e não representa risco ao País.



ANÁLISE

Vigilância e proteção para a soberania

O Diário do Nordeste publicou, na semana passada, reportagem sobre a urgência da compra de 34 aviões caças, quatro submarinos convencionais e um atômico - além de receber transferências de tecnologias. Na verdade, há mais que uma urgência. Com o programa do petróleo extraído do pré-sal, a vigilância da Marinha de Guerra Brasileira tem de cuidar da segurança de 3,5 milhões de quilômetros quadrados do nosso mar territorial.

Mas há um componente adicional preocupante: a reativação, neste ano, da Quarta Frota Naval dos Estados Unidos da América. Significa que, além dos satélites espiões que esquadrinham nosso País e outros vizinhos, a frota dos Estados Unidos estará monitorando comunicações de civis e militares de toda a América Latina, Central e Caribe, como já aconteceu no passado.

A presença americana na Colômbia, com duas bases aéreas e a expectativa de construir mais cinco, deixa em desequilíbrio as forças armadas da América Latina e de países vizinhos. Um exemplo é a precisão das comunicações com os caças que combatem as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia. Permitem que o inimigo seja eliminado com um míssil ao desligar o celular. Mesmo processo que já matou líderes da Al Qaeda, no Iraque.

Com a construção de mais cinco bases aéreas e a presença da Quarta Frota, as Américas Latina e Central, por exemplo, terão de encontrar novos caminhos em termos de comunicações e combate. O Exército Brasileiro, como já vem fazendo, deve aumentar as Brigadas e Infantaria de Selva, porque o terreno, na Amazônia, onde apenas 2% dos raios solares incidem, não permite uma guerra convencional, mas em formato de guerrilha.

Por isso, transferir tropas do Nordeste, Sul e Sudeste do País, garantindo 7.727 quilômetros quadrados de fronteiras secas a Oeste do Brasil, é uma decisão importante do Ministério da Defesa e das Forças Armadas do Brasil.

Carlos Célio de Sousa / Chefe de Reportagem

PAOLA VASCOCELOS / Repórter




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#618 Mensagem por Tupi » Dom Out 11, 2009 12:06 pm

O texto é pobre, mas esta do lado de cá das trincheiras.
:wink:





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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#619 Mensagem por Marino » Seg Out 12, 2009 10:19 am

DEFTV e o Plano de Defesa Brasileiro.
Como nos veem os hermanos argentinos. São 6 vídeos em sequência.
Vale a pena ver.
http://www.defdigital.com.ar/index.php? ... &Itemid=33




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#620 Mensagem por Tupi » Seg Out 12, 2009 2:03 pm

Interessante!! 8-]





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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#621 Mensagem por DELTA22 » Seg Out 12, 2009 2:58 pm

O vídeo da DEFTV é muito interessante realmente (uma boa idéia de programa para ser copiado por alguma TV aqui no BR).

O Tomas Bulat que apresenta o programa é um economista dos mais moderados que já vi na Argentina, preciso e sem rodeios, vai sempre direto ao assunto. Bom profissional. Já o comentarista Fabian Calle não é muito "simpático" ao Brasil. Em outros programas da DEFTV (estão no Youtube!) cujo tema é o Brasil ele não é lá muito "fã" de nosotros. :twisted:

Resumindo: é muito bom observar a visão "de fora" do que ocorre hoje no Brasil. Não deixem de ver! :wink:

[]'s a todos.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#622 Mensagem por Marino » Qua Out 14, 2009 11:37 am

''Brasil precisa ter uma política de defesa''

Clóvis Brigagão: cientista político da Universidade Cândido Mendes; para analista, Brasil está 'mudando de padrão internacional', mas ainda tem problemas a resolver pela frente

Wilson Tosta, RIO


O cientista político Clóvis Brigagão, da Universidade Cândido Mendes, não vê exagero na ideia de que o Brasil está ganhando importância internacional. "De uma espécie de baleia, está se transformando num peixe mais ágil", diz. Pondera, porém, que o País não deve virar "uma superpotência".

Em entrevista ao Estado, Brigagão aponta ainda rumos a corrigir. "O Brasil precisa ter uma política de defesa."


O que há de exagero e verdade sobre crescimento da importância do País nas relações internacionais?

Acho que o Brasil está mudando de padrão internacional. Vamos usar uma figura: de uma espécie de baleia, está se transformando num peixe mais ágil. Não digo que seja um tubarão, mas um peixe mais ágil nesse mar internacional. Estou usando a imagem em função da questão do pré-sal, que vai ter um padrão diferente, e também pela necessidade de, em função deste pré-sal, o Ministério da Defesa reaparelhar num padrão mais alto as Forças Armadas, principalmente a Marinha, com submarinos convencionais e de propulsão nuclear. Se adquirirmos esses equipamentos, junto com o pré-sal, com novas compras que o Brasil vai fazer junto à França, aos Estados Unidos ou à Suécia, isso reequipa o Brasil para um status mais alto. Não digo que vá virar uma superpotência, mas vai adquirir uma postura.


O País estaria virando uma potência média?

O Brasil já é uma potência média, no sentido econômico. Está entre os Brics, dirige o G-20, foi incorporado ao G-8, está querendo assumir uma cadeira no Conselho de Segurança, é um ator global, no sentido econômico estratégico. Agora, está alçando um voo um pouco mais alto, com essa questão da ligação entre a descoberta do pré-sal e um sistema de defesa mais elevado, mais sofisticado.


Temos condições de dar conta de tudo isso no plano internacional?

Temos. Talvez o que nos falte seja gestão de recursos humanos. O Itamaraty tem os seus mil e tantos diplomatas experientes, profissionais, está formando cem por ano, mas isso é pouco para o que o Brasil pretende ser como ator global. Então, é preciso formar mais profissionais na área econômica, na área tecnológica, na área política, na área das missões de paz, na área do multilateralismo. Além do Itamaraty, têm de entrar as universidades e as corporações empresariais.


A ideia de um Brasil mais assertivo nas relações internacionais, então, não é megalomania?

Não, não é megalomania não. Isso é coisa do atual governo? É do atual governo, porque é mais ativo, mas é dos governos do Brasil, mais recentes, e também de todos os para trás. É uma política de Estado.


As compras de armas fazem sentido, do ponto de vista estratégico?

O que o Brasil precisa é ter uma política de defesa. Temos ainda uma política do Exército, uma da Marinha e uma Aeronáutica que toma conta de aeroporto. Temos que ter uma política de defesa integrada - os nossos objetivos são esses.


O senhor acha que há uma corrida armamentista na região?

Não acho, mas está havendo uma capacidade de compra das Forças Armadas, o que pode levar a uma corrida. Um vai querer igualar o outro.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#623 Mensagem por Tupi » Sáb Out 17, 2009 1:37 am

El futuro de la Armada Brasilera
Oct-16-09 - por Ignacio J. Osacar (Coordinador de la Comisión de Defensa del CENM)

La Estrategia Nacional de Defensa (END) de Brasil ha establecido los lineamientos sobre los cuales se consolida a la Armada como instrumento militar, en el marco de profundas reformas estructurales que serán concretadas para contribuir al objetivo nacional de constituirse en indiscutida primera potencia regional y compartir una posición de país líder a nivel mundial.

Se determina que las tareas estratégicas navales serán la negación de uso del mar, el control de las áreas marítimas y la proyección de poder naval. Estas tareas serán ejecutadas a partir de una doctrina de desarrollo del poder naval descripta como "desigual y conjunta", puntualizando que en caso de darse igual peso a los tres objetivos, se correría el riesgo de ser mediocre en todos ellos. Esto demandará la reconstrucción de la Armada por etapas, balanceando los componentes de superficie, submarino y aeroespacial.

La primera prioridad será contar con los medios para negar el uso del mar a cualquier fuerza enemiga que se aproxime a las aguas jurisdiccionales brasileras. Para garantizar esta capacidad es preciso concentrar la capacidad de proyección de poder y crear condiciones para controlar, en el grado necesario y dentro del derecho internacional, las áreas marítimas y aguas interiores de importancia político estratégica, económica y militar, como también las líneas de comunicaciones marítimas. Se aclara especialmente que la proyección de poder se considera como un concepto subordinado a la negación del uso del mar.

Las tres tareas estratégicas tendrán objetivos sin prioridad ni jerarquía, que se determinaran de acuerdo a las circunstancias. Estos serán: 1. La defensa de las plataformas petroleras 2. Defensa de las instalaciones navales y de las rutas oceánicas en aguas jurisdiccionales 3. Prontitud para responder a cualquier amenaza de Estados, fuerzas no convencionales o criminales. 4. Capacidad para participar en operaciones de paz, fuera del territorio y en aguas internacionales, bajo el mandato de Naciones Unidas u organismos internacionales regionales.

Las áreas del litoral tendrán especial atención, particularmente la faja de Santos a Vitoria y el área próxima a la desembocadura del rio Amazonas. Se otorga relevancia en las vías navegables en las cuencas del Amazonas y del Paraná-Paraguay, teniendo en cuenta el proyecto de las hidrovias Paraná-Tieté, Madeira, Tocantins-Araguaia y de Tapajos-Teles Pirés

Se contará con una fuerza de submarinos convencionales y nucleares de importancia, para lo cual se mantendrá e incrementará la capacidad de proyectar y fabricar los mismos. Se aceleraran las inversiones y asociaciones necesarias para ejecutar el proyecto del submarino nuclear. También se desarrollara la capacitación requerida para proyectar y fabricar misiles con los que se armará la fuerza submarina y se procurará obtener la autonomía nacional necesaria en el campo de la tecnológica cibernética, que permita la navegación discreta de los submarinos y el control eficiente de sus sistemas de armas.

Desde el punto de vista operativo, para estar en capacidad de contar con un submarino nuclear en patrulla en todo momento, se requiere disponer de no menos de tres, dado que el segundo debe estar preparándose para relevar al primero y el tercero efectuando el mantenimiento que corresponde al regreso de su período de patrulla. Esa pareciera ser una decisión ya adoptada.

Los Fusileros Navales son el medio que asegura la proyección de poder y por lo tanto la Armada los mantendrá en condiciones de empleo inmediato con carácter de fuerza expedicionaria. Se los considera esenciales para la defensa de instalaciones navales y portuarias, de las márgenes en las áreas fluviales, de los archipiélagos, e islas oceánicas, y para actuar en operaciones internacionales de paz y de ayuda humanitaria en cualquier lugar del mundo. En la actualidad esa fuerza ya cuenta con 14.500 efectivos.

Para la flota de superficie se destaca la necesidad de contar con naves de gran porte para operar prolongados periodos en alta mar, como también de menores dimensiones para patrullar el litoral y los principales ríos navegables. Las embarcaciones de combate, de transporte, de patrulla oceánica, litoral y fluvial serán concebidas y construidas con la misma versatilidad funcional que las destinadas a las operaciones en alta mar.

Se establece la preferencia de proyectar y construir naves de propósitos múltiples, con capacidad de porta-aeronaves, por sobre los porta-aeronaves convencionales de empleo exclusivo. El portaviones "Mina Gerais" es en la actualidad el único buque de esas características que presta servicios en Sudamérica. :shock: :? :?

Será requisito fundamental que la Fuerza Aérea tenga capacidad para operar estrechamente con la Aviación Naval, para que en caso de conflicto armado, aseguren la superioridad aérea local sobre el área de operaciones de la escuadra. Se puntualiza que la capacitación y las ejercitaciones de vigilancia marítima desde el espacio, integrará la capacitación operacional de la Armada.

Considerando las distintas circunstancias de la guerra, sobre todo en caso de enfrentar enemigos mucho más poderosos, queda definido que la fuerza de superficie será concebida y operada como reserva táctica o estratégica. La flota de superficie será empeñada cuando la situación táctica lo permita, pero solo con posterioridad del empleo inicial de la flota submarina, la que actuara coordinadamente con vehículos espaciales de vigilancia y medios aéreos para apoyo de fuego directo.

La Armada desarrollará conjuntamente con la industria nacional un avión con prestaciones para defensa y ataque, con el fin de maximizar el potencial aéreo de la fuerza naval.

Se indica también que se deberá acelerar el trabajo de instalación de bases para submarinos convencionales y nucleares. Esto señalaría que se dispondrá más de una base en forma permanente. Por extensión tampoco sería improbable la construcción de apostaderos discretos y protegidos.

Finalmente se plantea la necesidad de iniciar estudios y preparativos para establecer, lo más próximo posible a la desembocadura del Amazonas, una base naval de uso múltiple que sea comparable en importancia, por sus instalaciones y medios, a la existente actualmente en Rio de Janeiro.

Brasil a considerado que la defensa del mar es un factor decisivo para sus ambiciones de crecimiento y desarrollo para lo cual emprenderá el proceso escalonado de reorganización y equipamiento integral que asegure los objetivos establecidos.





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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#624 Mensagem por Edu Lopes » Qua Out 21, 2009 3:41 pm

Tarso diz que política de defesa é 'grande mudança de doutrina'

Segundo o ministro da Justiça, a prática anterior estava baseada em regras voltadas para a segurança nacional

Tânia Monteiro, da Agência Estado


BRASÍLIA - O ministro da Justiça, Tarso Genro, disse nesta terça-feira que a reunião do Conselho de Defesa Nacional tratou basicamente da apresentação e aprovação do conteúdo da nova Política Nacional de Defesa, que está sendo adaptada ao novo momento do País. Segundo Tarso, a política anterior estava baseada em regras voltadas para a segurança nacional, com enfoques antigos, que agora vão se adaptar à Constituição brasileira. De acordo com ele, a política foi reformulada com base no que prevê o Estado de direito democrático. "É uma grande mudança na doutrina", disse.

Após a reunião comandada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Tarso acrescentou que, durante o encontro, não se tratou da questão de grampos nem da compra dos novos caças para as Forças Armadas. O Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI) divulgou nota em que confirma que o presidente apresentou a nova proposta da Política Nacional de Defesa, que é resultado do trabalho de um comitê constituído em fevereiro deste ano.

Segundo o comunicado, a nova política "orientadora das ações do Sistema Brasileiro de Inteligência, tem foco nas ameaças à sociedade e ao Estado, tais como espionagem, sabotagem, ataques cibernéticos, terrorismo, criminalidade organizada, entre outras". A nota diz ainda que a política define "limites de atuação de cada setor da inteligência: defesa nacional, segurança pública, de Estado, e econômico-financeira". O documento com as novas diretrizes será encaminhado ao Congresso Nacional para exame e sugestão da Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CAI).

Abin

Também serão encaminhadas ao Legislativo algumas medidas para adaptação da legislação existente à nova política. Uma delas definirá que a Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deixará de ser a cabeça do sistema, passando a apenas um dos integrantes desse conjunto. O Sistema de Inteligência vai ser coordenado pelo GSI e terá quatro subsistemas: de Estado, que será coordenado pela Abin; de Defesa Nacional, que abrange as Forças Armadas; de Segurança Pública, coordenado pelo Ministério da Justiça; e econômico-financeiro, que tem à frente o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf).


Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 3551,0.htm




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#625 Mensagem por jauro » Qua Out 28, 2009 7:19 pm

Mais um que é contra!
TENDÊNCIAS/DEBATES

Aparelhamento das Forças Armadas: qual?

SÉRGIO PAULO MUNIZ COSTA

Intenta-se hoje a mais profunda intervenção política na área militar já vista na tão decantada história republicana do Brasil



Enquanto usa sua maioria parlamentar para defletir uma miríade de polêmicas, o governo federal vai fazendo avançar sem resistências um assunto que trará consequências duradouras à vida política no país: a missão, o emprego e a estruturação das Forças Armadas.

Sob a justificativa de seu aparelhamento e o guarda-chuva pseudopolítico da subordinação dos "militares ao poder civil", intenta-se a mais profunda intervenção política na área militar já vista na tão decantada história republicana do Brasil.

A moldura desse quadro estava pronta havia tempos. Os ressentimentos de toda sorte em relação ao regime militar, a ânsia dos poderosos de cada momento em exibir obediência castrense e os interesses estrangeiros em formatar nossa estrutura de defesa segundo suas conveniências ambientaram o mal disfarçado projeto hegemônico de longo prazo que agora se estende às Forças Armadas.

Um simples acompanhamento do planejamento e da execução orçamentários permite verificar que o Ministério da Defesa extrapolou em muito, há tempos, as atribuições previstas na lei de sua criação.

Mas foi no início do segundo mandato presidencial que se inaugurou uma nova escalada de confrontação com as Forças Armadas, em particular com o Exército.

Alguns ministros depois -novos titulares de pastas criadas e inventadas-, foram enviesadamente apresentadas medidas caudatárias de uma Estratégia Nacional de Defesa que não se coadunam com a Política Nacional de Defesa, alteram as condições de cumprimento da missão constitucional das Forças Armadas e dão ao poder político condições de intervir partidariamente na estrutura militar, um pesadelo erradicado da vida pública brasileira há mais de 40 anos.

A inauguração da atual República em 1985 foi a única na história do Brasil que não se deu por um golpe de Estado, e isso se deveu, em boa parte, ao apartidarismo das Forças Armadas.

Ao contrário do que a maioria dos analistas costuma apontar, foi durante o regime militar que elas se afastaram da política partidária e se profissionalizaram definitivamente.

Deixar para trás o salvacionismo das primeiras décadas do século 20, as correrias de 1920 e 1930, o golpe de 1937 e a intervenção pela retomada democrática em 1946, deteriorada com a instabilidade dos anos 1950, que culminou na ruptura de 1964, foi uma consistente evolução.

É compreensível que governos atuem ideologicamente, explorando oportunidades de aperfeiçoamentos sociais, políticos e econômicos. Mas não é razoável implementar modificações na estrutura do Estado que colidam com a evolução histórica do país e tenham o potencial de trazer instabilidade. Muito menos sensato é introduzir os objetivos de grupos de pressão hospedados no governo como variáveis da complexa equação da defesa nacional.

A alguns causará estranheza isso estar acontecendo, acomodados na percepção de que a questão é afeta aos militares.

Além de não se tratar de uma exclusividade, é fácil verificar na leitura da Estratégia Nacional de Defesa que ela foi redigida à revelia e mesmo em contraposição a ponderações de comandos das Forças Armadas.

Alegações de tomada de modelos estrangeiros não resistem à mais elementar comparação, considerada a irrelevância político-estratégica de uns e a política do "faça o que eu digo, mas não o que eu faço" de outros.

De fato, o emprego das Forças Armadas como elemento vital para a preservação da soberania e da democracia no Brasil está sendo alterado pelo governo em exercício, e não cabe aos militares questioná-lo.

Àqueles que não podem evitar um sorriso de satisfação diante dessa situação, porque comemoram a subordinação do "poder militar ao civil" ou porque se comprazem nos seus sentimentos de revanche, cabe lembrar que o estamento militar se subordina ao poder político em qualquer regime, situação ou direção.

Se evoluímos como democracia responsável e consolidada, além dos arautos do governo, cabe à classe política se pronunciar quanto ao aparelhamento das Forças Armadas que realmente interessa ao Brasil.

SÉRGIO PAULO MUNIZ COSTA é historiador. Foi delegado do Brasil na Junta Interamericana de Defesa, órgão de assessoria da OEA (Organização dos Estados Americanos) para assuntos de segurança hemisférica.




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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#626 Mensagem por GustavoB » Qua Out 28, 2009 8:38 pm

Esse texto saiu hoje na Folha, não Jauro?




jauro
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#627 Mensagem por jauro » Qua Out 28, 2009 9:04 pm

GustavoB escreveu:Esse texto saiu hoje na Folha, não Jauro?
Só podia, né?
É um bate assopra danado, cheio de meias verdades, coisas óbvias, espetadas e afagos pérfidos.




"A disciplina militar prestante não se aprende senhor, sonhando e na fantasia, mas labutando e pelejando." (CAMÕES)
Jauro.
Bender

Re: Estratégia Nacional de Defesa

#628 Mensagem por Bender » Qui Out 29, 2009 12:40 pm

Sim,esse texto tem um aspecto rançoso,mas é mais uma mensagem de inconformismo,e mostra que ele está mais vivo do que nunca.

Sds.




Bender

Re: Estratégia Nacional de Defesa

#629 Mensagem por Bender » Qui Out 29, 2009 12:43 pm

DELTA22 escreveu:O vídeo da DEFTV é muito interessante realmente (uma boa idéia de programa para ser copiado por alguma TV aqui no BR).

O Tomas Bulat que apresenta o programa é um economista dos mais moderados que já vi na Argentina, preciso e sem rodeios, vai sempre direto ao assunto. Bom profissional. Já o comentarista Fabian Calle não é muito "simpático" ao Brasil. Em outros programas da DEFTV (estão no Youtube!) cujo tema é o Brasil ele não é lá muito "fã" de nosotros. :twisted:

Resumindo: é muito bom observar a visão "de fora" do que ocorre hoje no Brasil. Não deixem de ver! :wink:

[]'s a todos.
Todos deviam assistir esse programa,inclusive depois de assistir se perguntar por que as Tvs brasileiras não conseguiram ou não quiseram fazer um programa semelhante abordando o mesmo tema.

Vai vêr não dá audiência.

Sds.




Enlil
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Re: Estratégia Nacional de Defesa

#630 Mensagem por Enlil » Sex Nov 06, 2009 4:50 am

Atualizado em 5 de novembro, 2009 - 12:32 (Brasília) 14:32 GMT

Brasil é 2º país da América Latina com maior confiança em Forças Armadas

Confiança


Canadá - 79,3 pontos

Estados Unidos - 74,8 pontos

México - 70,8 pontos

Brasil - 68,4 pontos

República Dominicana - 68,1 pontos

Colômbia - 65,6 pontos

Chile - 65,2 pontos

Nicarágua - 61,5 pontos

Equador - 56,9 pontos

Jamaica - 56,8 pontos

El Salvador - 56,5 pontos

Bolívia - 54,9 pontos

Venezuela - 54,5 pontos

Uruguai - 54,4 pontos

Guatemala - 52,9 pontos

Peru - 52,1 pontos

Honduras - 51,9 pontos

Paraguai - 41,5 pontos

Argentina - 36,3 pontos

O Brasil é o segundo país da América Latina com maior índice de confiança nas Forças Armadas, segundo barômetro levantado pela Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos.

O país fica em quarto lugar nesse quesito em todo o continente das Américas.

De acordo com a universidade, o Brasil tem 68,4 pontos de confiança, em uma escala até 100, nas Forças Armadas. Os países com maior índice de confiança são o Canadá (79,3 pontos) e os Estados Unidos (74,8 pontos).

O México fica em terceiro lugar com 70,5 pontos. O país com menor índice de confiança é a Argentina, com apenas 36,3 pontos.

O índice foi levantado a partir de dados de entrevistas feitas em 2008 em 22 países, em que foi feita a seguinte pergunta: Até que ponto você confia nas Forças Armadas?

Os pesquisadores perguntaram qual o grau de confiança em uma escala de 1 a 7, em que um significava "nenhuma confiança" e sete significava "muita confiança".

Os valores depois foram recalibrados para uma escala de 100.

O estudo concluiu que, apesar do histórico de ditaduras militares na região, o índice de confiança nas forças armadas é relativamente alto, alcançando média de 59,2 pontos, e é mais alto do que o de confiança em outras instituições de representação, como partidos políticos ou o Congresso.

Alta confiança

Os autores do estudo também compararam os dados com estatísticas econômicas e constataram que o índice de crescimento do PIB per capita de um país estaria relacionado a uma maior confiança nas Forças Armadas.

A universidade, no entanto, não explica o porquê desta relação mas sugere que a prosperidade e o bom desempenho do governo provoca um aumento de confiança em outras instituições públicas. Além disso, afirma, em alguns países as Forças Armadas tiveram um papel influente na política de desenvolvimento do país.

O barômetro ainda estudou variantes que poderiam influenciar no resultado e concluiu que as mulheres tendem a confiar menos nas Forças Armadas, bem como os jovens e os moradores das capitais.

O estudo analisou as respostas de 30.824 entrevistados em 19 desses países – Costa Rica, Panamá e Haiti ficaram de fora da pesquisa.

A pesquisa foi financiado pela agência americana para o desenvolvimento internacional (USAID), e ainda contou com fundos do Banco Interamericano de desenvolvimento, Programa de Desenvolvimento das Nações Unidas, Centro para as Américas e Universidade de Vanderbilt.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_ba.shtml

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Sinal de novos tempos? Talvez; no entanto, tudo indica q o sucesso do END depende sobretudo de 2010...




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