FINALMENTE RAFALE O GRANDE VENCEDOR!!!

[FIGHTERCOM]

É que a resposta é óbvia meu caro Fightercom.
Se o piloto precisar usar os dois Micas ele ficará sem um IRST, como o Gripen.

[]'s

Caro Alberto,

A resposta pode até ser óbvia, mas a pergunta original foi outra, não foi se o Rafale ficaria sem IRST. Perguntei: "se por ventura o piloto precisar fazer uso do(s) Mica(s), o que será utilizado como IRST?". Além do mais, a pergunta foi sobre o Rafale e não sobre o Gripen. Melhor nos atermos ao que foi perguntado, caso contrário a discussão pode tomar outros rumos.

Mas como você tomou a liberdade de incluir o Gripen no debate, saiba que o Gripen NG contará com IRST. Como muitos gostam de frisar aqui, o que está sendo oferecido é o NG e não o C/D.

O Gripen NG viabiliza dominância e flexibilidade operacional, além de uma altíssima capacidade de sobrevivência em missões. Sua superioridade ar-ar é garantida pelos mísseis METEOR, AMRAAM, IRIS-T e AIM-9X e seu recurso supercruise. A capacidade ar-superfície do avião é garantida pela incorporação da última geração de armas de precisão e sensores de mira. A superior noção situacional do piloto do Gripen NG é garantida pelo radar AESA (Active Electronically Scanned Array), pelo sensor passivo IRST (Infrared Search & Track), pelo display montado no capacete HMD (helmet-mounted display), pelos aviônicos de tecnologia de ponta, assim como por sua avançadíssima cabine e capacidade de processamento de dados.

http://www.gripen.com/pt/GripenFighter/ ... ipenNG.htm

Além do sistema ativo de radar, o NG terá o sistema IRST de busca e rastreamento infravermelho semelhante ao do Su-27.

http://aviaorevue.terra.com.br/index.asp?codc=1032


Abraços,

Wesley

[AlbertoRJ]

Fightercom,

Eu acho que se o piloto precisar usar os dois Micas e se não existir o canal IR no OSF ele ficará sem IRST, não é?

Assim como o Gripen NG terá um novo IRST, o Rafale também contará com um OSF com IR de nova geração.
[]'s

[ninjanki]

Fightercom,

Sem querer falar ainda mais do Gripen nesse tópico, mas já falando, exatamente quem vai fazer, ou já fez, o IRST do Gripen NG? Com que tecnologia? Em qual prazo, e com que custo?

Allan

[Túlio]

Xi, mas agora já também não estou gostando: necas de OSF nos atrelará NECESSARIAMENTE ao MICA. Se para integrar o A-Darter como ARMA ao Rafale já vai sair uma nota preta imaginem como SENSOR...

Sei não, acho que vamos acabar tendo de comprar aquele bendito pod ventral que os ianques usam no SH, daí já fica a pergunta: prateleira por prateleira, não é melhor pegar logo o mais completo? E com possibilidade de Growler ainda por cima? Não é só a SAAB que é complementar, em termos de produtos, à EMBRAER: a Boeing não fabrica Executivos pequenos/médios nem aviões regionais nem transportes da classe do KC-390 e o mercado Norte-Americano sempre foi o filão de ouro da EMBRAER...

Não que seja meu preferido mas considerava o OSF COMPLETO (não o meia-boca) junto com o Spectra como os grandes diferenciais do Rafale; sem OSF, sobra o Spectra mas enfrentar SHs com IRST mesmo que em pod ventral e Growlers seria uma parada meio que...BEM BRABA!!!

Acho até que dá Rafale mesmo com todos os problemas mas principalmente por causa do SSN, não por supostos méritos do caça. É como venho dizendo, a questão é muito maior do que este caça ou aquele. A questão é a END...

[Vinicius Pimenta]

Não entendi. Os Rafale da FAB não virão completos?

[Túlio]

É o que estão dizendo nas páginas anteriores, que o OSF está obsoleto na parte IRST e que, se quiser esta capacidade, terá de usar o MICA como sensor, ou seja, teremos de comprar MICA IR e que se dane o A-Darter ou que se pague os olhos da cara para se ter o míssil que estamos desenvolvendo com os Sul-Africanos como ARMA e SENSOR. Está cada vez mais estranha essa charla, vir me contar que uma arma vale por um sensor dedicado...

[Vinicius Pimenta]

Ah. Pelo que eu entendi não se trata de uma restrição, mas sim pela falta de um novo sistema e a obsolescência do atual. Seria isso? E também não se tem informação sobre o que foi realmente oferecido ao Brasil. Pelo que eu saiba os franceses ofereceram a versão mais moderna.

Mas é estranho. Concordo com você, usar um míssil para fazer o papel de um sensor... Se precisar lançar o míssil, como você fica?

Ainda tem essa, nós estamos fabricando um míssil talvez superior. O MICA notoriamente é caro. Aí a gente vai ter que comprar uma pequena quantidade para servir de sensor?

Se o sensor do MICA faz o papel, não teria como adaptar no lugar do sensor obsoleto?

[AlbertoRJ]

A França não quer mais investir nesse sensor IR do OSF e desenvolverá outro, mas o sensor existe e é funcional. Nada impede que o Brasil compre o Rafale com o atual sensor e nem que receba o Rafale em 2014 com um novo.
O que eu entendo é que foi uma opção do DGA, que é o órgão que formula a compra de armamentos na França.
Do mesmo modo, o sensor do Gripen NG ainda não está pronto e o do SH é um POD.

[]'s

[Vinicius Pimenta]

Entendi.

[Túlio]

Nas buenas, Projeto, funcional mas obsoleto. O pod do SH é funcional e moderno. E está pronto. E há o Growler, ainda por cima, e tudo operacional...

[AlbertoRJ]

Nas buenas, Projeto, funcional mas obsoleto. O pod do SH é funcional e moderno. E está pronto. E há o Growler, ainda por cima, e tudo operacional...

Para o que eles desejam o sensor não satisfaz.
Para os franceses, que eu saiba, o OSF deve funcionar como um radar e além do canal IR tem o de TV e telêmetro laser, que outros não possuem.

As duas primeiras imagens são do OSF IR e do canal de TV:



E também pode usar um POD (Damocles):

Air-to-Ground
• Compatible with laser guided weapons,
INS/GPS guided missiles and imagery-guided
weapons
• Attacks in autonomous or cooperative mode,
using integrated laser spot tracker
• High laser energy and high resolution laser
imagery providing long security range and high
level of survability
• Damage assessment capability at long range
• Target recognition capability
• 3D localisation
• Integrated navigation FLIR
Reconnaissance
• Medium range day/night small targets reconnaissance
Air-to-Air
• Day/night visual airborne target identification

DAMOCLES
3rd Generation Multi-function Targeting pod
Thales

[]'s

[Matheus]

Não haverá um problema no treinamento se puder contar apenas com os Mica como IR? O míssil não perderá a "validade" mais rapidamente se ficar usando a cabeça de busca como sensor IR?

[FIGHTERCOM]

Fightercom,

Sem querer falar ainda mais do Gripen nesse tópico, mas já falando, exatamente quem vai fazer, ou já fez, o IRST do Gripen NG? Com que tecnologia? Em qual prazo, e com que custo?

Allan

Caro Allan,

Antes de mais nada, quero deixar claro que não sou funcionário da Saab. Mas, mesmo que eu fosse não iria te repassar informações referentes a custo e prazo. Cuidado com essas perguntas ingênuas.

Sobre o IRST a ser instalado no Gripen NG, pelo que sei é o IR-OTIS (ou uma evolução do mesmo), desenvolvido pela Saab Bofors Dynamics.

Um terceiro desenvolvimento europeu está sendo feito pela Saab Dynamicas na Suécia. O sistema IR-OTIS foi baseado em um sensor de TV/quase IR testado no JA-37 em 1993-94 e está planejado para ser instalado no JAS-39 Gripen após o ano 2000. O IR-OTIS pode operar como IRST com um grande FOV, ou como FLIR com um FOV estreito. Ele aprimora a consciência da situação de dia e à noite e mostra dados para o disparo de armas para o sistema de controle de tiro da aeronave. Também pode ser usado para ataque ao solo e reconhecimento.

http://sistemadearmas.sites.uol.com.br/ca/irst2.html

Saab Bofors Dynamics has developed an IRST-system (Infra Red Search and Track) named IR-OTIS (Optical Tracking and Identification System) and flight trials have been carried out with the system mounted on a Saab JA37 Viggen fighter aircraft. This paper consists of three major parts. First an overview of Saab's IRST-programs. The second part describes the system ( IR-OTIS(Viggen) ) that made flight trials during 1998 and 1999 and finally a report from the flight trials. IR-OTIS has mainly three operating modes: 1) IRST-mode where the system covers several different FOS (Field Of Search). 2) FLIR-mode (Forward Looking IR) where the systems LOS (Line Of Sight) is directed from the aircraft. 3) Track-mode where the built-in-tracker controls the LOS. It is also possible to switch from IRST-mode to track-mode automatically. Physically the IR-OTIS(Viggen) consists of the SU (Sensor Unit) and the SPU (Signal Processing Unit). The SU is operating in the longwave IR-band with a 288*4 detector. In all modes the Sensor Unit generates images in 25 Hz and it is also possible to choose one of three FOV. The SPU consists of a Saab designed image processing hardware and several DSPs. Functions in the SPU includes a scene-based NUC (Non Uniformity Correction), anti-Narcissus, a point-target detector including estimation of SNR and a clutter classifier for CFAR, target association, a correlation target tracker and an AGC for image presentation. We carried out over 50 flight trials during 1998 and 1999 in three different rounds. The functionality of the system has increased during the rounds and at the end of the trials all major goals were achieved.

http://spiedl.aip.org/getabs/servlet/Ge ... s&gifs=yes


Abraços,

Wesley

[Sintra]

Ah. Pelo que eu entendi não se trata de uma restrição, mas sim pela falta de um novo sistema e a obsolescência do atual. Seria isso? E também não se tem informação sobre o que foi realmente oferecido ao Brasil. Pelo que eu saiba os franceses ofereceram a versão mais moderna.

Mas é estranho. Concordo com você, usar um míssil para fazer o papel de um sensor... Se precisar lançar o míssil, como você fica?

Ainda tem essa, nós estamos fabricando um míssil talvez superior. O MICA notoriamente é caro. Aí a gente vai ter que comprar uma pequena quantidade para servir de sensor?

Se o sensor do MICA faz o papel, não teria como adaptar no lugar do sensor obsoleto?

Sim, mas não tem grande lógica.
O sensor IIR de um missil não tem acesso aos sistemas de arrefecimento passiveis de serem instalados no airframe de um avião (falta de espaço/geração de electricidade), o que significa que se a tecnologia for equivalente, o sensor do AAM é menos capaz. Se os sensores que equipam os AAM´s IR fossem equivalentes/idênticos aos OSF/Pirates/OLS-27/etc, etc, etc, então ninguém instalava estes sistemas.
O principal problema do canal IR do OSF é que atingiu a obsolescência, muitas das peças já não se fabricam e o desenvolvimento e aquisição de um sistema novo é caro, como o dinheiro não chega para tudo, o planeamento para a substituição do IRST foi atirado para as "calendas gregas", eventualmente lá para "dois mil e vinte e tal ou nunca".

Abraço

[Carlos Lima]

Nas buenas, Projeto, funcional mas obsoleto. O pod do SH é funcional e moderno. E está pronto. E há o Growler, ainda por cima, e tudo operacional...

Para o que eles desejam o sensor não satisfaz.
Para os franceses, que eu saiba, o OSF deve funcionar como um radar e além do canal IR tem o de TV e telêmetro laser, que outros não possuem.

As duas primeiras imagens são do OSF IR e do canal de TV:



E também pode usar um POD (Damocles):

Air-to-Ground
• Compatible with laser guided weapons,
INS/GPS guided missiles and imagery-guided
weapons
• Attacks in autonomous or cooperative mode,
using integrated laser spot tracker
• High laser energy and high resolution laser
imagery providing long security range and high
level of survability
• Damage assessment capability at long range
• Target recognition capability
• 3D localisation
• Integrated navigation FLIR
Reconnaissance
• Medium range day/night small targets reconnaissance
Air-to-Air
• Day/night visual airborne target identification

DAMOCLES
3rd Generation Multi-function Targeting pod
Thales

[]'s

Exatamente isso !

[]s
CB_Lima