TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Gerson Victorio]

http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... rasil.html


A empresa exportadora de armamentos russa Rosoboronexport disse nesta sexta-feira que tem boas chances de vencer a licitação para a venda de aviões de caça SU-35 ao Brasil.

"Acreditamos que nossa oferta tem muitas vantagens e temos boas chances de ganhar o contrato", declarou o porta-voz da Rosoboronexport Viatcheslav Davydenko. "Nossa oferta contém um importante programa de transferência de tecnologias - serviço técnico, reparações - e tudo o que for necessário para a fabricação de Su-35 no Brasil", declarou, por sua vez, o diretor da Rosoboronexport, Anatoli Issaykine, citado pela agência Interfax.


Janson Russo voltou!!!

"ALEM DA GRIPE SUÍNA,AGORA QUEREM NOS DAR `` GRIPEN SUECA ´´- SAI FORA..."

Isso ta me lembrando um certo campeonato...

Gerson

[Luiz Bastos]

ESSE RUSSO FUMOU UM CIGARRO ESTRAGADO.SO´ PODE. FUI

[czarccc]

Acho que a maioria se empolga muito com o PAK-FA porque é um projeto de quinta geração. Se for pra investir em um projeto no papel, com todos riscos inerentes como atrasos e elevação de custos, que pelo menos seja em um projeto que recompense esses riscos, um projeto de quinta geração.


Perfeito e seja bem-vindo. Fui

Obrigado pelas boas vindas Luiz. Cheguei aqui nas discussões aos 45 do segundo tempo!
Mas como diz o Galvão: "O jogo só termina quando acaba!".

Saudações

[Luiz Bastos]

VALEU

[Bourne]

Vai que o russo não está delirando. mas vendo a oportunidade de fornecer um caça bom e rápido para a FAB. Enquanto se aventura em outro projeto de caça também vindo de um lugarzinho muito frio e que ainda não está pronto.

É claro que isso pode ser um delírio, ou uma analise certeira.

[Alfredo762]

PS: Para deixar claro para o Alfredo (afinal comentei o post dele) estava brincando no meu post anterior pela risada abaixo (só para deixar as coisas claras).

Olá Lima

Sei que era uma brincadeira. Nem ousei em levar para o lado pessoal. Um fórum também é lugar de brincadeiras sadias.

Por favor, só não falem mal do Mig-29 que está tudo bem.


Um Abraço
Alfredo

[Alfredo762]

Alfredo,

Eu fui muito claro na minha exposição sobre o problema dos preços suecos. Se você é uma empresa, e participa de um edital ou negociação, tem de colocar os termos de produção, quantidades e prazos, e os preços correspondentes. Não é possível colocar o preço unitário para 120 unidades produzidas do Gripen NG, ao longo de 40 anos, no mesmo contrato que fala que serão fabricados e entregues 36 a partir de 2015, num prazo de 5 anos(acho que as entregas do FX-2 são em 5 anos).
Sem falar nenhuma mentira, perde-se a lógica e chega-se a uma conclusão errada. O certo seria:

O preço do Gripen NG, se o Brasil comprar 120 ao longo de 40 anos, é X, e esse preço é inferior ao preço oferecido nos 36 Rafales, fabricados na França e montados no Brasil, para entrega num prazo de 5 anos a partir de 2015. Logo a proposta do Gripen NG é para 120 caças.

O problema para os suecos é que a afirmação acima não se encaixa nos requisitos do projeto. A FAB se dispos a comprar apenas 36 caças por enquanto. A hipótese de que irá comprar mais caças no futuro é provável, mas ainda não foi confirmada, nem foi pedida para Americanos, Franceses ou Suecos. Sendo assim, se queremos comprar 36, não adianta os suecos nos dizerem o preço para 120... Eles tem de dizer o preço para 36. E é isso que eles não dizem, porque se for para desenvolver 40% de uma fuselagem nova(a fuselagem tem de ser testada como um todo, só o ferramental das partes comuns é reaproveitado), e integrar avionicos nacionais, e modificar o software para faze-lo, o preço por unidade, somado ainda à preparação de ferramental novo para as partes novas vai às alturas. Logo, eu não perdi o ponto, nem argumentei algo diferente de você. Você é que não entendeu oque eu estava achando de errado com a proposta sueca, e com a sua linha de raciocínio...

Além disso, vale recordar que, se a FAB pedir 120 caças, aí também a Boeing e a Dassault deveriam ter a oportunidade de apresentar o preço para transferência de fabricação dos caças para o Brasil. Certamente, o ganho em escala tornaria a fabricação local de muitas partes viável, baratearia o preço do caça e nos daria capacidade industrial de base, da mesma forma que os suecos... E para completar, se a FAB comprar 120 caças de qualquer um dos tipos mencionados, estará abandonando o objetivo da END de produzir um caça de 5a. geração.

Allan

ps. Quanto à tecnologia stealth, a França tem o programa Neuron, da qual participa como sócio majoritário, além de outros demonstradores, de ter pesquisado a tecnologia para melhorar o RCS do Rafale e de contar com um radar range para medir retorno de radar em aviões reais, criado exatamente para desenvolver soluções stealth. Exatamente oque a Saab já fez sobre o assunto? Ou você vai querem que eu prove inexistência!?!?(pelo amor de deus, é impossível provar inexistência de qualquer coisa...)

Ok, Allan.

Entendi a sua posição. Respeito ela e não quero que mude opinião.


Alfredo

[Túlio]

Por Tânia Monteiro, Agencia Estado, Atualizado: 2/10/2009 18:23

Aeronáutica confirma 3 novas propostas de caças


O Comando da Aeronáutica recebeu nesta sexta-feira novas propostas com melhorias da ofertas anteriores dos três concorrentes ao projeto do caça FX2, que irão substituir os caças Mirage. A Força Aérea não informa, no entanto, o prazo de conclusão das análises da Boeing (fabricante do F-18), da Dassault (que fabrica o Rafale) e da Saab (que fabrica o Gripen NG), que estava previsto para o final de outubro.


Em nota, a FAB diz que "a partir do recebimento desse material, que se somará ao já existente, a GPF-X2 e sua equipe, composta por mais de 60 especialistas em diversas áreas, procederá à elaboração do relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes".


Na nota, o Comando da Aeronáutica ressalta ainda que "o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia".


Segue a íntegra da nota da FAB:



Nota à imprensa - F-X2: melhorias das ofertas


Em consonância com o cronograma do processo de seleção dos novos aviões de caça multiemprego para a Força Aérea Brasileira (FAB), o Comando da Aeronáutica informa que, por meio da Gerência do Projeto F-X2 (GPF-X2), recebeu das empresas participantes, listadas aqui em ordem alfabética: BOEING (F-18 E/F SUPERHORNET), DASSAULT (RAFALE) e SAAB (GRIPEN NG), nesta sexta-feira, 2 de outubro, último prazo estabelecido, as propostas de melhorias de suas ofertas.


A partir do recebimento desse material, que se somará ao já existente, a GPF-X2 e sua equipe, composta por mais de 60 especialistas em diversas áreas, procederá à elaboração do relatório final de análise técnica das aeronaves concorrentes, bem como a sua apresentação aos Oficiais Generais integrantes do Alto Comando da Aeronáutica. Após, o Comando da Aeronáutica o encaminhará, em data a ser definida, ao Ministério da Defesa.


O Comando da Aeronáutica ressalta ainda que o relatório de análise técnica permanece pautado na valorização dos aspectos comerciais, técnicos, operacionais, logísticos, industriais, compensação comercial (Offset) e transferência de tecnologia.


Brasília, 2 de outubro de 2009.


Brigadeiro-do-Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez

Chefe do Centro de Comunicação Social da Aeronáutica

[orestespf]

Dizem que uma coisa não deve ser apenas séria, tem que parecer séria; porém, quando não é possível ser, que pelos menos pareça.


Orestes, "o retorno".

[Carlos Mathias]

É a mulher de César.

[Franz Luiz]

Re-bem vindos amigos.

Franz Luiz

[orestespf]

[Carlos Mathias]

[AlbertoRJ]

Mapinguari,

Se me permite, só vou comentar esse trecho.
Alguém sabe o nível de desenvolvimento desse radar? Anunciaram algum protótipo?
Eu não sou especialista, gostaria até que alguém capacitado pudesse me corrigir, mas acho muito difícil a adaptação de uma antena de varredura eletrônica em um radar concebido para usar uma antena mecânica sem ter que praticamente reconstruir o radar. Acho que nem a unidade de processamento escapa, porque, por exemplo, para explorar a enorme vantagem da velocidade de varredura ele teria que ter uma capacidade muito maior e software completamente novo. Como, por exemplo, explorar a possibilidade de utilizar diferentes modos simultâneamente?

Seria ótimo até participar do desenvolvimento desse radar.

Mas e se no meio do desenvolvimento for concluído que ficará caro demais e impraticável em termos financeiros e de tempo para integrá-lo nos Gripens brasileiros? Não haveria o risco de se adotar aqui um Gripen NG com o PS-05 de verredura mecânica por motivos de custo? Afinal, todo o desenvolvimento "do zero" não tem um risco maior?

Só para complementar, o acordo entre a Saab e a Salex para desenvolvimento desse novo radar foi assinado apenas em março de 2009 e o trecho abaixo é preocupante:
É realmente possível dizer que o custo desse desenvolvimento já está embutido totalmente na proposta sueca? Mesmo se houver algum atraso por mudança na conjuntura econômica ou dificuldades técnicas?

Abraços

Alberto

Existem vários exemplos de antenas AESA colocadas a funcionar em back ends mecânicos sem grandes dificuldades.
O primeiro NORA (o que vôou num Viggen) é um exemplo disso, o CAESAR é outro, o ZHUK-AE é outro.
De qualquer forma o ES/05 Raven é algo mais complexo que isso, o back end é uma adaptação do PS/05, mas tem recebido constantes alterações ao longo dos ultimos seis anos. O back end "Sueco" tem recebido modificações sob o formato de protótipo, até agora já recebeu três diferentes antenas AESA (duas Raytheon e outra Thales), portanto já existe algum (muito) trabalho desenvolvido.
Sim, o custo de desenvolvimento do ES/05 Raven já faz parte da proposta Sueca.

Abraço

Sintra,

Um texto não tão atual mas com boas informações:

Enhanced Gripen radar performance on the agenda as PS-05/A negotiations proceed.

Ericsson Microwave Systems (Gothenburg, Sweden) is negotiating with the Swedish Defence Materiel Administration (FMV) for a fourth upgrade of the PS-05/A radar which equips Swedish Air Force (SwAF) Saab JAS 39 Gripen fighter aircraft, as well as those Gripens operated by the Czech Republic and Hungary and ordered by South Africa.

Full development of the new Mk 4 version could be under contract by the end of 2006, company officials said on 13 June. The upgrade will primarily address improvements in the PS-05/A performance in air-to-surface modes, particularly those required for precision strike and close air support operations, said Jonas Branzell, project manager for future fighter radar technologies at Ericsson Microwave Systems. (The company is to become a part of Saab by September 2006 under a deal announced on 12 June).

Capabilities to be added include "very high-resolution" synthetic aperture radar (SAR), enhanced ground moving-target indication/tracking (GMTI/GMTT) and automatic detection of stationary objects, he said. According to Branzell, the Mk 4 is to be fielded from 2010, so that all 100 JAS 39C/D model Gripens that the SwAF will continue to operate under current plans could have enhanced radar performance by 2011.

The Mk 4 will involve both new software and hardware, the last primarily involving extra signal processing and high-frequency signal generation capacity.

It will replace the current Mk 3 configuration of the PS-05/A, that became available in 2005, along with the E18 edition of the Gripen operational flight programme (OFP) software. (Sweden now has the E18:9 version of the OFP, the Czech Republic E18:7 and Hungary E18:3).

The Mk 3, equipped with a new signal/data processor based on Mercury processor technology, already features certain SAR/GMTI/ GMTT capabilities as well as air-to-ground ranging and sea surface modes. For air-to-air, the Mk 3 has "full look-up look-down capability" plus multi-target track-while-scan, PTT and STT, short-range auto-acquisition and tracking and a beyond visual range (BVR) missile datalink capability for Raytheon AIM-120B (added as part of the E15 software in 2003) and MBDA Meteor air-to-air missiles. The radar targeting modes are also integrated with the Gripen's intra-flight datalink so that radar tracks are automatically shared with the other JAS 39 aircraft in the flight.

By 2008, an interim air-to-ground update is to be fielded as part of the new E19 software release. (The first Gripen to use E19 is actually the first South African aircraft, which already has E19 fitted and was shipped from Saab to South Africa on 16 June 2006). The interim radar update is aimed at better preparing the JAS 39C/D for providing air support to the Swedish-led Nordic Battlegroup - a 2,000-strong rapid reaction force to be on standby for a crisis response operation under the EU flag during the first half of 2008.

The Mk 4, which Branzell described as a "big step in the continued development of the PS-05/A", will be introduced as part of the next E20 software edition. The contract currently under negotiation is, for the time being, "just for the SwAF Gripen fleet" (how many aircraft will receive the upgrade package has yet to be decided) and not for the international Gripen users. "The Mk 4 radar is not in their current contracts; if the Czechs, Hungarians or South Africans want it their contracts will need to be modified," a senior Ericsson Microwave Systems executive told Jane's.

According to the company's future fighter radar roadmap, the Mk 4 is to be further upgraded to Mk 5 standard by 2012, when an active electronically scanned array (AESA) antenna (for which a source of transmit/receive modules has yet to be identified, with European and US alternatives being considered) is to replace the current mechanically scanned antenna.

"Our objective is to place the AESA antenna in front of the Mk 4 and to run the new system with upgraded software that is based on the experience we have been gathering in our NORA [Not Only Radar] technology demonstrator programme over the past few years."

One of these demonstrator programmes has focused on SAR/GMTI techniques, using a PS-05/A derivative flown in a container in the back of a SwAF C-130H Hercules. "Results have included geo-positioning of targets and geo-coding of SAR images," Branzell said.

The other demonstrator has concentrated on long-range detection and tracking of air targets in support of the future MBDA Meteor missile, he said. For this set-up, Ericsson Microwave Systems has been using an AESA antenna assembly that the Swedish company has acquired from Raytheon. The trials array comprises approximately 1,000 transmit/receive modules, Branzell said.

The Raytheon-supplied AESA was placed in front of a monopulse radar configuration, the combination being capable of beam agility and flexible beam forming, Branzell said. "We have used both wide beams and narrow beams, the latter for long-range detection and tracking. The SwAF has supported these trials by providing a bunch of Gripens to test the radar's multi-target tracking capabilities."

Further into the future (2015), the company envisions replacing the Mk 4's back-end with a new NORA radar system. This would be a full, multi-channel AESA system, of which the array can be subdivided into multiple sub-apertures capable of adaptive beam forming for jamming suppression and digital beam forming of multiple beams for multi-tasking.

"NORA has to be a multifunctional sensor," Branzell said. "Tactical requirements for it include ensuring dominant battlespace awareness; air target tracking and fire-control for BVR weapons; all-weather precision ground target capability; track identification through non-co-operative target recognition [NCTR]; low probability of intercept [LPI] through a low radar cross section and flexible energy management; and electronic warfare inclusive of offensive jamming."

By 2018, the next step would be to evolve the NORA sensor into a multifunction sensor that will combine active and passive radar, communications, electronic warfare and jamming. This future all-in-one sensor is currently known as EIRA for Ericsson Integrated RF Avionics - a designation that is likely to change however with the pending incorporation of the Gothenburg-based radar house into the Saab Group.

Jane's 2006

Alguma coisa existe sim mas resta saber o quanto está desenvolvido o back-end NORA.

Abraços

[AlbertoRJ]

Escutei hoje na CBN que o Presidente disse que poderá conversar com as autoridades suecas sobre um aumento do intercâmbio na área de Defesa mas que o "assunto dos caças" não entrará na pauta.

[]'s