Cuba, cubanos e o Embargo americano
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Terça-feira, 29 de setembro de 2009, 21:04
Estados Unidos e Cuba realizam reunião sigilosa em Havana
Funcionária do Departamento de Estado e vice-chanceler cubano discutem migração em raro encontro
AP e Efe
WASHINGTON - Uma funcionária americana de alto escalão prolongou sua estadia em Cuba para manter conversas que não haviam sido divulgadas por Washington ou Havana, admitiu nesta terça-feira, 29, o Departamento de Estado americano. Bisa Williams, subsecretária de Estado adjunta para a América Latina, permaneceu em Havana durante seis dias e se reuniu com o vice-chanceler cubano Dagoberto Rodríguez, após ter liderado a delegação que, em 17 de setembro, dialogou com as autoridades cubanas sobre a possibilidade de restabelecer o correio direto entre os dois países, indicaram fontes do Departamento.
Nas conversas, as primeiras de uma funcionária americana desta categoria em Cuba em anos, foram tratados assuntos como o funcionamento da Escritório de Interesses dos EUA em Havana e as relações migratórias, segundo as fontes. Até agora, o Departamento de Estado apenas tinha se referido oficialmente ao diálogo que os dois países retomaram no dia 17.
Em comunicado no dia seguinte, o governo se mostrou satisfeito com a primeira rodada de conversas sobre este tema, ao considerar que tinham se desenvolvido positivamente, e apenas afirmou que foram discutidos temas relacionados ao transporte, qualidade e segurança do serviço postal entre os dois países. No entanto, EUA e Cuba não só falaram do correio direto na reunião de um dia de duração, e Williams prolongou sua estadia na ilha para abordar outros assuntos de interesse para ambas as nações, como a migração.
Estados Unidos e Cuba retomaram em 14 de julho, nas Nações Unidas, suas conversas sobre migração, após estas terem sido interrompidas formalmente em 2004. Washington e Havana retomaram, assim, conversas que foram suspensas de fato em 2003 e oficialmente um ano depois, durante o segundo mandato do presidente George W. Bush e por ordem dele.
No entanto, o Departamento de Estado tentou minimizar as conversas. "Bisa Williams liderou uma delegação a Havana para iniciar conversas sobre o possível restabelecimento do correio direto entre EUA e Cuba" que era formada por funcionários do Departamento de Estado e do Serviço Postal dos Estados Unidos, disse à Agência Efe o porta-voz para a América Latina, Charles Luoma-Overstreet.
"Durante estas conversas, os representantes dos EUA e de Cuba falaram do status atual do serviço postal entre os dois países e de vários pontos técnicos relacionados à entrega dos correios", disse. Williams também falou "de aspectos relacionados à operação eficaz do Escritório de Interesses em Havana e depois também de assuntos referentes às relações migratórias entre EUA e Cuba", afirmou o Porta-voz.
Luoma-Overstreet afirmou que, como costumam fazer os funcionários quando viajam ao exterior e a Cuba, Williams se reuniu com "vários funcionários do governo de Havana e com representantes da sociedade civil, a fim de poder ter uma imagem da situação política e econômica no local."
A administração do presidente Barack Obama tenta, desde sua chegada à Casa Branca, melhorar as relações com Cuba. Em abril, Obama suspendeu as restrições às viagens de parentes e envios de remessas a Cuba, o que deu espaço a uma certa abertura em relação à ilha.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3101,0.htm
Estados Unidos e Cuba realizam reunião sigilosa em Havana
Funcionária do Departamento de Estado e vice-chanceler cubano discutem migração em raro encontro
AP e Efe
WASHINGTON - Uma funcionária americana de alto escalão prolongou sua estadia em Cuba para manter conversas que não haviam sido divulgadas por Washington ou Havana, admitiu nesta terça-feira, 29, o Departamento de Estado americano. Bisa Williams, subsecretária de Estado adjunta para a América Latina, permaneceu em Havana durante seis dias e se reuniu com o vice-chanceler cubano Dagoberto Rodríguez, após ter liderado a delegação que, em 17 de setembro, dialogou com as autoridades cubanas sobre a possibilidade de restabelecer o correio direto entre os dois países, indicaram fontes do Departamento.
Nas conversas, as primeiras de uma funcionária americana desta categoria em Cuba em anos, foram tratados assuntos como o funcionamento da Escritório de Interesses dos EUA em Havana e as relações migratórias, segundo as fontes. Até agora, o Departamento de Estado apenas tinha se referido oficialmente ao diálogo que os dois países retomaram no dia 17.
Em comunicado no dia seguinte, o governo se mostrou satisfeito com a primeira rodada de conversas sobre este tema, ao considerar que tinham se desenvolvido positivamente, e apenas afirmou que foram discutidos temas relacionados ao transporte, qualidade e segurança do serviço postal entre os dois países. No entanto, EUA e Cuba não só falaram do correio direto na reunião de um dia de duração, e Williams prolongou sua estadia na ilha para abordar outros assuntos de interesse para ambas as nações, como a migração.
Estados Unidos e Cuba retomaram em 14 de julho, nas Nações Unidas, suas conversas sobre migração, após estas terem sido interrompidas formalmente em 2004. Washington e Havana retomaram, assim, conversas que foram suspensas de fato em 2003 e oficialmente um ano depois, durante o segundo mandato do presidente George W. Bush e por ordem dele.
No entanto, o Departamento de Estado tentou minimizar as conversas. "Bisa Williams liderou uma delegação a Havana para iniciar conversas sobre o possível restabelecimento do correio direto entre EUA e Cuba" que era formada por funcionários do Departamento de Estado e do Serviço Postal dos Estados Unidos, disse à Agência Efe o porta-voz para a América Latina, Charles Luoma-Overstreet.
"Durante estas conversas, os representantes dos EUA e de Cuba falaram do status atual do serviço postal entre os dois países e de vários pontos técnicos relacionados à entrega dos correios", disse. Williams também falou "de aspectos relacionados à operação eficaz do Escritório de Interesses em Havana e depois também de assuntos referentes às relações migratórias entre EUA e Cuba", afirmou o Porta-voz.
Luoma-Overstreet afirmou que, como costumam fazer os funcionários quando viajam ao exterior e a Cuba, Williams se reuniu com "vários funcionários do governo de Havana e com representantes da sociedade civil, a fim de poder ter uma imagem da situação política e econômica no local."
A administração do presidente Barack Obama tenta, desde sua chegada à Casa Branca, melhorar as relações com Cuba. Em abril, Obama suspendeu as restrições às viagens de parentes e envios de remessas a Cuba, o que deu espaço a uma certa abertura em relação à ilha.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 3101,0.htm
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Mas esse rebotalho da guerra fria ainda existe no mundo real? QUE PALHAÇADA! Cuba representa hoje tanto perigo à Democracia quanto o choque frontal com um fusca ameaça a um trem de carga...
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Quarta-feira, 28 de outubro de 2009, 16:38
ONU condena embargo dos EUA a Cuba pela 18ª vez
AE-AP - Agencia Estado
NAÇÕES UNIDAS - A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou hoje, em votação folgada, o embargo norte-americano a Cuba. Foi a 18ª vez que a entidade condena as restrições impostas por Washington à ilha, a primeira vez durante o governo do presidente Barack Obama. A votação anual nunca resultou em uma mudança da posição dos EUA sobre o tema.
"O bloqueio é um ato de soberba e ignorância", disse o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. "Continua sendo uma política absurda, que provoca carências e sofrimentos. É uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos", denunciou Rodríguez. O ministro qualificou o embargo como "um ato de genocídio".
A assembleia de 192 membros votou a favor de uma resolução condenando o embargo de quase 50 anos. Apenas EUA, Israel e Palau votaram contra a resolução. A Micronésia e as Ilhas Marshall se abstiveram.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7855,0.htm
ONU condena embargo dos EUA a Cuba pela 18ª vez
AE-AP - Agencia Estado
NAÇÕES UNIDAS - A Assembleia Geral das Nações Unidas condenou hoje, em votação folgada, o embargo norte-americano a Cuba. Foi a 18ª vez que a entidade condena as restrições impostas por Washington à ilha, a primeira vez durante o governo do presidente Barack Obama. A votação anual nunca resultou em uma mudança da posição dos EUA sobre o tema.
"O bloqueio é um ato de soberba e ignorância", disse o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Bruno Rodríguez. "Continua sendo uma política absurda, que provoca carências e sofrimentos. É uma violação massiva, flagrante e sistemática dos direitos humanos", denunciou Rodríguez. O ministro qualificou o embargo como "um ato de genocídio".
A assembleia de 192 membros votou a favor de uma resolução condenando o embargo de quase 50 anos. Apenas EUA, Israel e Palau votaram contra a resolução. A Micronésia e as Ilhas Marshall se abstiveram.
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7855,0.htm
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Cara, mas essa aliança é inquebrantável!Enlil escreveu:Apenas EUA, Israel e Palau votaram contra a resolução. A Micronésia e as Ilhas Marshall se abstiveram.
Estados Unidos, Israel, Palau, Micronésia e as Ilhas Marshall!
Sempre juntos!
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Também já havia notado. Nada é tão certo e líquido quanto os EUA e Israel receberem o apoio dessas superpotências do Pacífico Sul ...
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Terça-feira, 17 de novembro de 2009, 11:56
Americanos receberam milhões para manter embargo cubano
Segundo organização, quase 400 políticos ganharam cerca de US$ 11 milhões para fazer lobby contra a ilha
estadao.com.br
MADRI - Quase 400 legisladores e candidatos americanos receberam, desde 20040 cerca de US$ 11 milhões de "mecenas" partidários pela manutenção do embargo e qualquer medida restritiva contra Cuba, segundo aponta um informe da organização independente Public Campaign. De acordo com o jornal espanhol El País, entre os congressistas que receberam dinheiro está o ex-candidato à Presidência dos EUA John McCain.
O grupo, que defende o financiamento público de campanhas, afirma que três congressistas republicanos da Flórida, profundos defensores de uma política mais dura contra o regime cubano, encabeçam a lista. A organização diz ainda que é significativo o número de doações para democratas, especialmente depois que o partido conquistou o controle das Câmaras, em 2006.
Entre os membros da bancada cubano-americana no Congresso, o deputado Lincoln Diaz-Balart, segundo a organização, recebeu US$ 366.964; seu irmão, Mario, US$ 364.176, e Ileana Ross-Lehtinen, US$ 240.050. O senador McCain teria recebido US$ 183.415. O senador democrata de origem cubana Bob Menendez ganhou US$ 165.800. Curiosamente, os maiores beneficiários da lista, exceto o senador independente Joseph Lieberman, são democratas, entre eles quatro representantes da Flórida.
Segundo o jornal, o comitê de ação política do grupo US-Cuba Democracy, fundado em 2003, é o canalizador do dinheiro repassado. Seu diretor, Mauricio Claver-Carone, defende o direito constitucional e democrático de apoiar legisladores com afinidades em comum, assim como fazem os sindicatos, a Câmara de Comércio e o Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel, por exemplo. O informe da Public Campaign mostra que ao menos 18 legisladores mudaram de opinião sobre Cuba após receber as doações.
David Donnelly, diretor da Public Campaign, afirmou ao El País que o sistema de doações é uma "armadilha". "São boas pessoas presas em um sistema. Se os legisladores têm que dedicar muito tempo para arrecadar dinheiro (para campanha), não haverá remédio senão ouvir aqueles que fazem doações. Porém, a realidade é que parece existir uma clara diferença entre o que as pessoas querem e o que alguns políticos defendem no Congresso."
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7748,0.htm
>
Nada como a pura e simples defesa da "liberdade e democracia" dos EUA para o mundo...
Americanos receberam milhões para manter embargo cubano
Segundo organização, quase 400 políticos ganharam cerca de US$ 11 milhões para fazer lobby contra a ilha
estadao.com.br
MADRI - Quase 400 legisladores e candidatos americanos receberam, desde 20040 cerca de US$ 11 milhões de "mecenas" partidários pela manutenção do embargo e qualquer medida restritiva contra Cuba, segundo aponta um informe da organização independente Public Campaign. De acordo com o jornal espanhol El País, entre os congressistas que receberam dinheiro está o ex-candidato à Presidência dos EUA John McCain.
O grupo, que defende o financiamento público de campanhas, afirma que três congressistas republicanos da Flórida, profundos defensores de uma política mais dura contra o regime cubano, encabeçam a lista. A organização diz ainda que é significativo o número de doações para democratas, especialmente depois que o partido conquistou o controle das Câmaras, em 2006.
Entre os membros da bancada cubano-americana no Congresso, o deputado Lincoln Diaz-Balart, segundo a organização, recebeu US$ 366.964; seu irmão, Mario, US$ 364.176, e Ileana Ross-Lehtinen, US$ 240.050. O senador McCain teria recebido US$ 183.415. O senador democrata de origem cubana Bob Menendez ganhou US$ 165.800. Curiosamente, os maiores beneficiários da lista, exceto o senador independente Joseph Lieberman, são democratas, entre eles quatro representantes da Flórida.
Segundo o jornal, o comitê de ação política do grupo US-Cuba Democracy, fundado em 2003, é o canalizador do dinheiro repassado. Seu diretor, Mauricio Claver-Carone, defende o direito constitucional e democrático de apoiar legisladores com afinidades em comum, assim como fazem os sindicatos, a Câmara de Comércio e o Comitê de Assuntos Públicos EUA-Israel, por exemplo. O informe da Public Campaign mostra que ao menos 18 legisladores mudaram de opinião sobre Cuba após receber as doações.
David Donnelly, diretor da Public Campaign, afirmou ao El País que o sistema de doações é uma "armadilha". "São boas pessoas presas em um sistema. Se os legisladores têm que dedicar muito tempo para arrecadar dinheiro (para campanha), não haverá remédio senão ouvir aqueles que fazem doações. Porém, a realidade é que parece existir uma clara diferença entre o que as pessoas querem e o que alguns políticos defendem no Congresso."
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 7748,0.htm
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Nada como a pura e simples defesa da "liberdade e democracia" dos EUA para o mundo...
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Atualizado em 13 de abril, 2010 - 10:00 (Brasília) 13:00 GMT
Cuba permite privatização de barbearias e salões de cabeleireiros
Michael Voss
BBC News, Havana
O governo de Cuba está oferecendo centenas de barbearias e salões de cabeleireiros a funcionários, medida que pode marcar o início de uma esperada onda de privatizações.
Todos os barbeiros e cabeleireiros trabalhando em salões com três cadeiras ou menos poderão alugar o espaço e pagar impostos ao invés de receber um salário mensal.
"É um experimento", disse o cabeleireiro Juan Robin Corso Suarez. "Não posso dizer se é bom ou não. Nunca trabalhei assim, estamos apenas começando".
O setor comercial de Cuba é famoso por conta do serviço ruim e do desvio de dinheiro levantado com serviços ou vendas.
O ex-presidente do país, Fidel Castro, nacionalizou todas as pequenas empresas em 1968.
Lentidão e Cautela
Agora, o irmão mais novo e sucessor de Fidel, Raúl Castro, está tentando modernizar o sistema sem, no entanto, abraçar um capitalismo em grande escala.
Outros países comunistas como China e Vietnã fizeram, há tempos, reformas de mercado - mantendo, no entanto, o controle político.
As primeiras reformas econômicas adotadas pelo presidente Raúl Castro consistiram em dar terra improdutiva controlada pelo Estado a fazendeiros.
Alguns taxistas têm permissão de trabalhar como autônomos.
Esta é a primeira tentativa de Castro de adotar gradualmente um modelo de privatização no setor de varejo e de serviços.
As medidas envolvendo os salões de beleza não foram anunciadas oficialmente ou mencionadas pela imprensa estatal.
Em um discurso recente durante o Congresso da Juventude Comunista, Castro reconheceu que os cubanos estão impacientes para que haja mudanças mas disse que planeja avançar devagar e com cuidado.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_mv.shtml
Cuba permite privatização de barbearias e salões de cabeleireiros
Michael Voss
BBC News, Havana
O governo de Cuba está oferecendo centenas de barbearias e salões de cabeleireiros a funcionários, medida que pode marcar o início de uma esperada onda de privatizações.
Todos os barbeiros e cabeleireiros trabalhando em salões com três cadeiras ou menos poderão alugar o espaço e pagar impostos ao invés de receber um salário mensal.
"É um experimento", disse o cabeleireiro Juan Robin Corso Suarez. "Não posso dizer se é bom ou não. Nunca trabalhei assim, estamos apenas começando".
O setor comercial de Cuba é famoso por conta do serviço ruim e do desvio de dinheiro levantado com serviços ou vendas.
O ex-presidente do país, Fidel Castro, nacionalizou todas as pequenas empresas em 1968.
Lentidão e Cautela
Agora, o irmão mais novo e sucessor de Fidel, Raúl Castro, está tentando modernizar o sistema sem, no entanto, abraçar um capitalismo em grande escala.
Outros países comunistas como China e Vietnã fizeram, há tempos, reformas de mercado - mantendo, no entanto, o controle político.
As primeiras reformas econômicas adotadas pelo presidente Raúl Castro consistiram em dar terra improdutiva controlada pelo Estado a fazendeiros.
Alguns taxistas têm permissão de trabalhar como autônomos.
Esta é a primeira tentativa de Castro de adotar gradualmente um modelo de privatização no setor de varejo e de serviços.
As medidas envolvendo os salões de beleza não foram anunciadas oficialmente ou mencionadas pela imprensa estatal.
Em um discurso recente durante o Congresso da Juventude Comunista, Castro reconheceu que os cubanos estão impacientes para que haja mudanças mas disse que planeja avançar devagar e com cuidado.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_mv.shtml
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
O quê!!Enlil escreveu:O governo de Cuba está oferecendo centenas de barbearias e salões de cabeleireiros a funcionários, medida que pode marcar o início de uma esperada onda de privatizações.
Mas nem deixaram o velho morrer, e já estão traindo os princípios da Revolução?!
Rápido, ressuscitem JÁ, o Che Guevara, pra acabar com esta tentativa contra-revolucionária burguesa!
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Fidel Castro diz que modelo econômico cubano não funciona mais
Jeff Franks
Em Havana (Cuba)
Fidel Castro disse que o modelo econômico de Cuba não funciona mais, escreveu um jornalista dos EUA na quarta-feira, após realizar entrevistas com o ex-presidente cubano na semana passada.
Jeffrey Goldberg, articulista da revista Atlantic Monthly, contou num blog que perguntou a Fidel, de 84 anos, se ainda vale apenas tentar exportar o modelo comunista cubano para outros países. “O modelo cubano não funciona mais nem para nós”, teria respondido Fidel.
O comentário parece refletir a concordância de Fidel – já manifestada numa coluna em abril na imprensa estatal cubana – com as modestas reformas econômicas que vêm sendo promovidas por seu irmão caçula Raúl, atual presidente de Cuba.
Goldberg disse que Julia Sweig, especialista em Cuba na entidade norte-americana Conselho de Relações Exteriores, que o acompanhou a Havana, acredita que as palavras de Fidel reflitam uma admissão de que “o Estado tem um papel grande demais na vida econômica do país”.
Tal sentimento ajudaria Raúl, no poder desde 2008, contra membros do Partido Comunista que são contrários às tentativas de enfraquecer o domínio econômico estatal, disse Sweig a Goldberg.
Na terça-feira, Goldberg escreveu que Fidel o chamou a Havana para discutir seu recente artigo sobre a possibilidade de um conflito nuclear entre Israel e Irã, com possível envolvimento dos EUA.
O jornalista disse que Fidel criticou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por fazer comentários antissemitas e negar a existência do Holocausto.
Depois de reaparecer em público após quatro anos de afastamento por motivos de saúde, Fidel se tornou um ativista do desarmamento nuclear. Ele teme uma guerra atômica caso Israel e os EUA tentem impor o cumprimento de sanções internacionais ao programa nuclear iraniano. Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas atômicas, o que a República Islâmica nega.
Fidel também criticou suas próprias ações durante a chamada Crise dos Mísseis, em 1962, quando ele aceitou a instalação de ogivas nucleares soviéticas na ilha e tentou convencer Moscou a atacar os EUA. Na entrevista a Goldberg, ele disse que aquele impasse “não valeu nada a pena”.
Durante a visita, Goldberg e Sweig foram com Fidel, a convite dele, assistir a uma exibição de golfinhos no Aquário Nacional de Cuba. Estavam acompanhados pela líder judaica local Adela Dworin, a quem Fidel beijou diante das câmeras, numa possível mensagem aos líderes iranianos, disse Goldberg no seu blog na quarta-feira.
O autor disse que Fidel lhe pareceu fisicamente frágil, mas mentalmente lúcido e com energia.
Fonte: UOl via Plano Brasil.
Jeff Franks
Em Havana (Cuba)
Fidel Castro disse que o modelo econômico de Cuba não funciona mais, escreveu um jornalista dos EUA na quarta-feira, após realizar entrevistas com o ex-presidente cubano na semana passada.
Jeffrey Goldberg, articulista da revista Atlantic Monthly, contou num blog que perguntou a Fidel, de 84 anos, se ainda vale apenas tentar exportar o modelo comunista cubano para outros países. “O modelo cubano não funciona mais nem para nós”, teria respondido Fidel.
O comentário parece refletir a concordância de Fidel – já manifestada numa coluna em abril na imprensa estatal cubana – com as modestas reformas econômicas que vêm sendo promovidas por seu irmão caçula Raúl, atual presidente de Cuba.
Goldberg disse que Julia Sweig, especialista em Cuba na entidade norte-americana Conselho de Relações Exteriores, que o acompanhou a Havana, acredita que as palavras de Fidel reflitam uma admissão de que “o Estado tem um papel grande demais na vida econômica do país”.
Tal sentimento ajudaria Raúl, no poder desde 2008, contra membros do Partido Comunista que são contrários às tentativas de enfraquecer o domínio econômico estatal, disse Sweig a Goldberg.
Na terça-feira, Goldberg escreveu que Fidel o chamou a Havana para discutir seu recente artigo sobre a possibilidade de um conflito nuclear entre Israel e Irã, com possível envolvimento dos EUA.
O jornalista disse que Fidel criticou o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por fazer comentários antissemitas e negar a existência do Holocausto.
Depois de reaparecer em público após quatro anos de afastamento por motivos de saúde, Fidel se tornou um ativista do desarmamento nuclear. Ele teme uma guerra atômica caso Israel e os EUA tentem impor o cumprimento de sanções internacionais ao programa nuclear iraniano. Washington e seus aliados acusam Teerã de tentar desenvolver armas atômicas, o que a República Islâmica nega.
Fidel também criticou suas próprias ações durante a chamada Crise dos Mísseis, em 1962, quando ele aceitou a instalação de ogivas nucleares soviéticas na ilha e tentou convencer Moscou a atacar os EUA. Na entrevista a Goldberg, ele disse que aquele impasse “não valeu nada a pena”.
Durante a visita, Goldberg e Sweig foram com Fidel, a convite dele, assistir a uma exibição de golfinhos no Aquário Nacional de Cuba. Estavam acompanhados pela líder judaica local Adela Dworin, a quem Fidel beijou diante das câmeras, numa possível mensagem aos líderes iranianos, disse Goldberg no seu blog na quarta-feira.
O autor disse que Fidel lhe pareceu fisicamente frágil, mas mentalmente lúcido e com energia.
Fonte: UOl via Plano Brasil.
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Toma, agora enfia a mandioca revolucionária naquele lugar. Não gasta muito porque ainda tem um monte de brasileiro que tá precisandoFidel Castro diz que modelo econômico cubano não funciona mais
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Atualizado em 9 de setembro, 2010 - 10:59 (Brasília) 13:59 GMT
Análise: reaparição de Fidel Castro pode indicar apoio a reformas de irmão
Após anos fora dos holofotes, o ex-presidente cubano Fidel Castro voltou a aparecer publicamente e a conceder entrevistas nas últimas semanas, num esforço que para muitos analistas pode ser interpretado como uma possível ajuda ao seu irmão e atual presidente, Raúl Castro.
Raúl, de 79 anos, assumiu a Presidência após Fidel, de 84, se afastar do poder por problemas de saúde, há quatro anos, e iniciou um processo de reformas econômicas e políticas.
Em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pela revista americana The Atlantic Monthly, Fidel afirmou que o modelo de comunismo em Cuba "já não funciona".
Ele fez a declaração ao ser questionado se o modelo do comunismo cubano ainda deve ser exportado a outros países, como o ex-presidente tentou fomentar no passado. "O modelo cubano já não funciona nem para nós mesmos', afirmou Fidel Castro.
Para o correspondente da BBC em Cuba Fernando Ravsberg, a crítica parece dirigida ao modelo de comunismo aplicado em Cuba desde a "ofensiva revolucionária" de 1968, quando se nacionalizaram todas as pequenas empresas e comércios, inclusive os camelôs -, e não ao comunismo em geral.
“Tudo parece indicar que (Fidel) está em um período de autocrítica que implica, de fato, em um respaldo às reformas econômicas, políticas e sociais empreendidas por seu irmão”, diz Ravsberg.
Diferenças
Nos últimos anos, debateram-se muito as diferenças políticas entre os dois irmãos. Raúl Castro deu início a uma série de reformas em terrenos delicados como o econômico, político e até dos direitos humanos.
Para realizá-las, sua única opção era mudar medidas adotadas pelo próprio Fidel, entre elas a desestatização da agricultura, o acesso a hotéis, à internet e a libertação dos prisioneiros de consciência.
Foi justamente durante a libertação dos dissidentes que Fidel reapareceu em público, o que para muitos representou um apoio à medida, diz Ravsberg. Pouco tempo depois ele assumiu a responsabilidade pela perseguição de homossexuais na ilha e agora aceita que o velho “modelo” está caduco.
Reformas
Desde que assumiu oficialmente a presidência, Raúl Castro deu início a uma série de reformas que lentamente transformaram o modelo econômico cubano, caracterizado até então pela total estatização da economia.
Em um de seus discursos, aceitou que existam diferenças sociais dentro do socialismo e abriu o acesso de cubanos a telefones celulares, computadores e hotéis, onde a cifra de turistas nacionais disparou até chegar a 10% da ocupação total no verão do ano passado.
Na agricultura, Raúl Castro iniciou uma reforma agrária que inclui 50% das terras cultiváveis, acabando com as granjas estatais e dividindo a terra entre famílias camponesas, o setor rural mais produtivo de Cuba.
A redução de pessoal nas empresas estatais também permitiu que mais pessoas passassem a trabalhar por conta própria e, por sua vez, anunciar a contratação de mais pessoal, com a abertura de pequenas empresas, antes mal vistas em Cuba.
Os barbeiros também foram autorizados a alugar suas barbearias e pagar impostos, em vez de receber um salário do governo.
Nível político
Em nível político também houve reformas. Dois dos colaboradores mais próximos de Fidel – o vice-presidente Carlos Lage e o chanceler Felipe Pérez Roque – foram destituídos e, depois deles, muitos outros, menos conhecidos internacionalmente, também caíram.
Desde que assumiu a presidência, Raúl Castro iniciou uma aproximação com a Igreja Católica e foi o primeiro líder do regime comunista a receber oficialmente o enviado do Vaticano Tarcisio Bertoni, por quem enviou uma mensagem a Washington.
A relação bilateral chegou ao ápice quando o cardeal Jaime Ortega anunciou a libertação de todos os prisioneiros de consciência e a autorização para que as damas de branco realizassem manifestações públicas, um fato inédito.
Para completar, diz Ravsberg, Raúl Castro tenta ainda mudar o estilo de governo, aparecendo pouco em público e apostando na institucionalização do país. Uma tarefa complexa depois dos 50 anos da liderança carismática de Fidel.
Irã
A entrevista publicada pela Atlantic Monthly foi concedida ao jornalista Jeffrey Goldberg, convidado por Fidel para uma conversa em Havana depois que o ex-líder leu um artigo seu sobre as relações entre Israel e Irã.
Na primeira parte da entrevista, publicada na terça-feira, Fidel Castro havia criticado o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por negar a existência do Holocausto.
Para Fidel Castro, o Irã e seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad, deveriam abandonar o antissemitismo e entender os motivos pelos quais os judeus foram perseguidos em todo o mundo ao longo da história.
O ex-líder cubano também fez na entrevista uma autocrítica sobre a sua posição na crise dos mísseis, em 1962, durante a Guerra Fria, quando o mundo chegou à beira de um conflito nuclear quando a União Soviética teve autorização de Cuba para instalar em seu território uma base com mísseis apontados para os Estados Unidos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_ba.shtml
Análise: reaparição de Fidel Castro pode indicar apoio a reformas de irmão
Após anos fora dos holofotes, o ex-presidente cubano Fidel Castro voltou a aparecer publicamente e a conceder entrevistas nas últimas semanas, num esforço que para muitos analistas pode ser interpretado como uma possível ajuda ao seu irmão e atual presidente, Raúl Castro.
Raúl, de 79 anos, assumiu a Presidência após Fidel, de 84, se afastar do poder por problemas de saúde, há quatro anos, e iniciou um processo de reformas econômicas e políticas.
Em uma entrevista publicada nesta quarta-feira pela revista americana The Atlantic Monthly, Fidel afirmou que o modelo de comunismo em Cuba "já não funciona".
Ele fez a declaração ao ser questionado se o modelo do comunismo cubano ainda deve ser exportado a outros países, como o ex-presidente tentou fomentar no passado. "O modelo cubano já não funciona nem para nós mesmos', afirmou Fidel Castro.
Para o correspondente da BBC em Cuba Fernando Ravsberg, a crítica parece dirigida ao modelo de comunismo aplicado em Cuba desde a "ofensiva revolucionária" de 1968, quando se nacionalizaram todas as pequenas empresas e comércios, inclusive os camelôs -, e não ao comunismo em geral.
“Tudo parece indicar que (Fidel) está em um período de autocrítica que implica, de fato, em um respaldo às reformas econômicas, políticas e sociais empreendidas por seu irmão”, diz Ravsberg.
Diferenças
Nos últimos anos, debateram-se muito as diferenças políticas entre os dois irmãos. Raúl Castro deu início a uma série de reformas em terrenos delicados como o econômico, político e até dos direitos humanos.
Para realizá-las, sua única opção era mudar medidas adotadas pelo próprio Fidel, entre elas a desestatização da agricultura, o acesso a hotéis, à internet e a libertação dos prisioneiros de consciência.
Foi justamente durante a libertação dos dissidentes que Fidel reapareceu em público, o que para muitos representou um apoio à medida, diz Ravsberg. Pouco tempo depois ele assumiu a responsabilidade pela perseguição de homossexuais na ilha e agora aceita que o velho “modelo” está caduco.
Reformas
Desde que assumiu oficialmente a presidência, Raúl Castro deu início a uma série de reformas que lentamente transformaram o modelo econômico cubano, caracterizado até então pela total estatização da economia.
Em um de seus discursos, aceitou que existam diferenças sociais dentro do socialismo e abriu o acesso de cubanos a telefones celulares, computadores e hotéis, onde a cifra de turistas nacionais disparou até chegar a 10% da ocupação total no verão do ano passado.
Na agricultura, Raúl Castro iniciou uma reforma agrária que inclui 50% das terras cultiváveis, acabando com as granjas estatais e dividindo a terra entre famílias camponesas, o setor rural mais produtivo de Cuba.
A redução de pessoal nas empresas estatais também permitiu que mais pessoas passassem a trabalhar por conta própria e, por sua vez, anunciar a contratação de mais pessoal, com a abertura de pequenas empresas, antes mal vistas em Cuba.
Os barbeiros também foram autorizados a alugar suas barbearias e pagar impostos, em vez de receber um salário do governo.
Nível político
Em nível político também houve reformas. Dois dos colaboradores mais próximos de Fidel – o vice-presidente Carlos Lage e o chanceler Felipe Pérez Roque – foram destituídos e, depois deles, muitos outros, menos conhecidos internacionalmente, também caíram.
Desde que assumiu a presidência, Raúl Castro iniciou uma aproximação com a Igreja Católica e foi o primeiro líder do regime comunista a receber oficialmente o enviado do Vaticano Tarcisio Bertoni, por quem enviou uma mensagem a Washington.
A relação bilateral chegou ao ápice quando o cardeal Jaime Ortega anunciou a libertação de todos os prisioneiros de consciência e a autorização para que as damas de branco realizassem manifestações públicas, um fato inédito.
Para completar, diz Ravsberg, Raúl Castro tenta ainda mudar o estilo de governo, aparecendo pouco em público e apostando na institucionalização do país. Uma tarefa complexa depois dos 50 anos da liderança carismática de Fidel.
Irã
A entrevista publicada pela Atlantic Monthly foi concedida ao jornalista Jeffrey Goldberg, convidado por Fidel para uma conversa em Havana depois que o ex-líder leu um artigo seu sobre as relações entre Israel e Irã.
Na primeira parte da entrevista, publicada na terça-feira, Fidel Castro havia criticado o presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, por negar a existência do Holocausto.
Para Fidel Castro, o Irã e seu presidente, Mahmoud Ahmadinejad, deveriam abandonar o antissemitismo e entender os motivos pelos quais os judeus foram perseguidos em todo o mundo ao longo da história.
O ex-líder cubano também fez na entrevista uma autocrítica sobre a sua posição na crise dos mísseis, em 1962, durante a Guerra Fria, quando o mundo chegou à beira de um conflito nuclear quando a União Soviética teve autorização de Cuba para instalar em seu território uma base com mísseis apontados para os Estados Unidos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_ba.shtml
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
rodrigo escreveu:Toma, agora enfia a mandioca revolucionária naquele lugar. Não gasta muito porque ainda tem um monte de brasileiro que tá precisandoFidel Castro diz que modelo econômico cubano não funciona mais
Depois me diz o eu achou viu brasileiro!
Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Claro cumpanheiro, vamos começar com a mandioca dela:Depois me diz o eu achou viu brasileiro!
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
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Re: Cuba, cubanos e o Embargo americano
Se deixassem a pobre Cuba em paz, talvez desse certo. Mas como precisa dar errado, então alguém tem que fazer com que dê errado.Francoorp escreveu:Fidel Castro diz que modelo econômico cubano não funciona mais
Não que tenha alguém sabotando a pobre ilha, não, não quero dizer isto, claro que não, absulutamente que não, naturalmente, obviamente que ninguém (não) sabota a Ilha. Ela não funciona porque, oras, porque tem preguiça de funcionar.
abraços]
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