GERSON VICTORIO escreveu:Bender escreveu:
Voce sabe Alberto,já mudei de opinão com relação a embraer escolher o caça para o Brasil,
acredito inclusive que vamos economizar uns bilhões,já que ela é tão preocupada com o futuro da FAB e da nação,o governo deveria deixar ela fazer o negócio sozinha,ela assina o contrato de desenvolvimento do Gripen NG com a SAAB,assume com seu capital privado todos os riscos do negócio,tem os ganhos tecnológicos que ela acha mais interessante para ela,o contribuinte brasileiro não tem que bancar esses custos para uma empresa privada,em 2014 quando ela estiver com o produto GripenBR,pronto e totalmente testado,a FAB faz a avaliação técnica do produto,que ai então vai ser um produto "real",se a FAB não achar que o produto lhe atende,ela compra outro.
A embraer vai ter adquirido as tecnológias que ela julgava tão importante,e poderá vender o seu GripenBR,para o mundo inteiro.
Campanha!,a embraer escolhe o avião e assume todos os encargos financeiros e riscos já!Eu sou a favor!Zero de dinheiro do contribuinte brasileiro nessa aventura privada!
Sds.
Alguem discorda da acertiva acima?
Gerson
Eu discordo. Se a Embraer fizer essa bosta toda, e no final a FAB não aprovar o produto resultante, além do risco da FAB ser forçada a comprar algo que não quer, se não o fizer, fica sem caça para pronta-entrega para substituir os que vão sair de operação em 2015. A compra de caças implica em um cronograma de entregas que não é imediato!!!!
Quero dizer que acho claro porque a Embraer prefere o Gripen. Eles não competem com os suecos, já tem produtos sendo vendidos em conjunto(E-99), o Gripen NG deixaria todo o lucro possível logo de cara no colo da Embraer, e ela ainda ganha acesso a novas tecnologias de materiais, construção e design que são imediatamente aplicáveis nos outros projetos dela. Do ponto de vista técnico e comercial, é a melhor proposta para a Embraer!
Allan
ps. Caso não tenham notado, eu deixei subentendido que o melhor possível para a Embraer pode não ser o melhor possível para a FAB, e para o Brasil. O problema da FAB é operar com independência um caça de combate que diminua seus custos, agregue funções de diferentes modelos para racionalizar manutenção e lhe ofereça uma plataforma atualizada e escalável para as táticas e doutrinas de emprego necessárias como ferramenta de dissuasão de agressões externar. Já o problema do Brasil é se estabelecer como parte relevante na discussão política, econômica e militar global, não se alinhando à nenhum dos polos existentes mas também não os antagonizando, enquanto adquire independência de ação, tecnologia de ponta para uso militar e civíl hoje e no futuro e o estabelecimento de um complexo industrial militar, com sutentação dual(civíl e militar), que possa ser plataforma de exportação, produção interna e desenvolvimento. E ainda precisa proteger o pré-sal e a Amazônia... Notem que as 3 entidades FAB, Embraer e Brasil podem ser atendidas simultâneamente pelas 3 propostas, mas não nos mesmos níveis de intensidade e da mesma forma...