caminhões em uso pelo EB

[Moccelin]

Gil, não estou falando que a altura do solo possa ser colada no chão que não tem problema... Meu pai já atolou a caminhonete dele (uma 4x2 comprida pra diacho e no meio do cafezal) porque o bojo do diferencial tocou no chão quando a roda patinou um pouco no terreno que estava mole.

MAS o que eu quis dizer é que NO CASO DOS CAMINHÕES MILITARIZADOS o que mata o projeto não é a altura livre do solo, que não é baixa, mas sim os problemas conceituais que eu falei. Eu já escutei de um mecânico do 17º BLog de Juiz de Fora que qualquer curso d'água era perigoso pros Mercedes, e não por sua altura, mas sim pela posição do filtro de ar! E que já tinha casos de Mercedes com motor perdido nessas condições (calço hidráulico).

Sim, obviamente a solução de "esconder" o diferencial dos Unimogs o torna superior, porém não é o ponto chave do projeto.

[gil eanes]

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MAS o que eu quis dizer é que NO CASO DOS CAMINHÕES MILITARIZADOS o que mata o projeto não é a altura livre do solo, que não é baixa, mas sim os problemas conceituais que eu falei. Eu já escutei de um mecânico do 17º BLog de Juiz de Fora que qualquer curso d'água era perigoso pros Mercedes, e não por sua altura, mas sim pela posição do filtro de ar! E que já tinha casos de Mercedes com motor perdido nessas condições (calço hidráulico).

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Ok. Concordo plenamente.

[Ricardo Rosa]

Gil, não estou falando que a altura do solo possa ser colada no chão que não tem problema... Meu pai já atolou a caminhonete dele (uma 4x2 comprida pra diacho e no meio do cafezal) porque o bojo do diferencial tocou no chão quando a roda patinou um pouco no terreno que estava mole.

MAS o que eu quis dizer é que NO CASO DOS CAMINHÕES MILITARIZADOS o que mata o projeto não é a altura livre do solo, que não é baixa, mas sim os problemas conceituais que eu falei. Eu já escutei de um mecânico do 17º BLog de Juiz de Fora que qualquer curso d'água era perigoso pros Mercedes, e não por sua altura, mas sim pela posição do filtro de ar! E que já tinha casos de Mercedes com motor perdido nessas condições (calço hidráulico).

Sim, obviamente a solução de "esconder" o diferencial dos Unimogs o torna superior, porém não é o ponto chave do projeto.

Boa tarde a todos,

Me desculpem amigos, mas não dá para entender. Apesar desses problemas relatados e de outros que só os mecânicos das unidades militares sabem, os modelos militarizados da Mercedes imperavam e imperam no EB. Tudo bem, as pequenas dotações orçamentárias só permitem isso, mas caramba, é preciso ter lucidez.

Abraços.

[Moccelin]

Ricardo Rosa, lembre-se que até pouco tempo atrás os únicos "nacionais" eram os MBB... Agora temos a VW, que foi vendida pra MAN, o que pode acabar trazendo os famosos MAN militares pra essa bandas, e finalmente temos a Iveco, que graças ao Uruveco pode acabar oferecendo produtos que se encaixem como uma luva para o EB utilizando muitas peças em comum!

[Glauber Prestes]

É rapá... eu espero que a Iveco jogue sua linha no colo do EB, e que o EB aproveite!

[Guerra]

Gil, não estou falando que a altura do solo possa ser colada no chão que não tem problema... Meu pai já atolou a caminhonete dele (uma 4x2 comprida pra diacho e no meio do cafezal) porque o bojo do diferencial tocou no chão quando a roda patinou um pouco no terreno que estava mole.

MAS o que eu quis dizer é que NO CASO DOS CAMINHÕES MILITARIZADOS o que mata o projeto não é a altura livre do solo, que não é baixa, mas sim os problemas conceituais que eu falei. Eu já escutei de um mecânico do 17º BLog de Juiz de Fora que qualquer curso d'água era perigoso pros Mercedes, e não por sua altura, mas sim pela posição do filtro de ar! E que já tinha casos de Mercedes com motor perdido nessas condições (calço hidráulico).

Sim, obviamente a solução de "esconder" o diferencial dos Unimogs o torna superior, porém não é o ponto chave do projeto.

Cara eu vi um caminhão da volks militarizado. Muito bom a carroceria e tal, mas o que é aquilo das peças ficarem praticamente de expostas.
Se vc olhar na roda dianteira da direita vc ve o alternador. Fica faltando um 20 Cm para ele ficar em cima da roda. Quem é o louco que fez aquilo?

[Bourne]

E o MB Atego militarizado que vi no tópico sobre aquisições do EB (link < http://www.defesabrasil.com/forum/viewt ... &start=450 >) a aquisição de um lote piloto.



Esse Atego parece urbano demais, baixo, a cabine está muito confortável e cheia de "cacarecos" para um caminhão militar. Além do mais a posição e altura do solo da cabine, dão a impressão que vai arrancar o para-choque no primeiro atoleiro ou, pior, o para-choque crava no chão e atola de vez.

Ainda, não é um tanto cedo para partir para outro projeto de caminhão militarizado, o VW ainda não foi entregue em grandes quantidades.

[eu sou eu]

sem contar que o atego usa motor com gerenciamento eletronico, sem uma manutenção adequada, é capaz de dar muito trabalho no campo

[Bourne]

Pô!!!! Vocês não comentar sobre o Atego militarizado? Aliás, hoje vi um modelo Atego civil de perto, comparando com a foto, parece que não alteraram a altura do solo e a cabine parece a mesma, sem "robustações".

[Glauber Prestes]

Coisa minha, mas eu não gosto da linha Atego. Sei lá, mas ele não me passa confiança. E essa versão militarizada parece ter sido feita meio nas coxas... sei lá.

[Bourne]

Dando uma googlada, achei essa reportagem de 2007 da FENATRAN

Fonte: http://200.245.129.61/noticias/Outubro/ ... xpande.htm

Atego 1725 4x4

Entre os veículos Mercedes-Benz fora-de-estrada na Fenatran destaca-se também o Atego 1725 4x4, com tração total, equipado com carroçaria para operações do Exército Brasileiro.

Este veículo vem participando de rigorosos testes operacionais conduzidos pelo CAEx - Centro de Avaliações do Exército. Os testes envolvem a utilização do Atego 1725 no transporte de tropa, materiais e munição, colocando à prova, entre vários aspectos, sua capacidade para transpor obstáculos como vias alagadas e inclinação lateral, além de capacidade de rampa e reboque.

O Atego 1725 para o Exército é o mesmo caminhão de linha. A carroçaria é montada pela Rossetti Equipamentos, que realiza adequações como a instalação de grade dianteira reforçada, tomada de ar mais alta e travessa reforçada na traseira para duas posições de engate. Além disso, há um reposicionamento e proteção das baterias, eixos e sistema de freio para permitir que o caminhão atravesse cursos de água de até 80 centímetros com segurança.

Além do Atego 1725, a Mercedes-Benz oferece ao mercado o semipesado 1720 A. São produtos que já demonstraram sua força e resistência também nas pistas de competição, caso do Rally dos Sertões, prova da qual a marca é pentacampeã.
O Atego 1725 vem equipado com o motor eletrônico OM 906 LA de 245 cavalos de potência a 2.200 rpm e de 92 mkgf de torque entre 1.200 e 1.600 rpm.

Além de atender aos requisitos de transporte e operações militares, é indicado também para agricultura, extração de madeira, construção civil, empresas de eletricidade e operações em aeroportos.

Pelas fotos, não é só impressão minha, o caminhão é muito baixo e a cabine está muito a frente do eixo dianteiro, parece que o para-choque vai fincar no chão no primeiro atoleiro.

A cabine do 1720 parece mais adequada



O do VW também

[Moccelin]

Pois é, essa cabine láaaa na frente com certeza limitou MUITO o ângulo de ataque do caminhão... Das "opções" (se é que podemos chamar assim), o Atego parece ser uma bem ruinzinha...

[Glauber Prestes]

Dos militarizados, eu gostei muito do VW (que consegui ver pessoalmente enquanto meu pai ainda estava na Prep), e do MB 1720A. Muito melhor que esse MB estranho...

[Moccelin]

Eu tava vendo a foto de perfil dele... Como se não bastasse a cabine avançada ainda colocaram aquele parachoque de impulsão com o guincho que diminuiu ainda mais o ângulo de ataque. Se observarmos bem esse caminhão deve ter problemas até pra "acessar" a rampa máxima prevista pra caminhões off-road. Até certas rampas que vemos por aí nas cidades devem ser impossíveis pra ele superar!!! Realmente uma cagada de pau enoooorme da MBB.

[Bourne]

Observei uma diferença interessante entre o Atego e VW. O para-choque do Atego começa um pouco acima da metade da roda e, ainda, a cabine avança para frente do eixo. No VW o para-choque está quase no fim da roda, a cabine está bem alta e acaba quase em cima do eixo, ainda fizeram uma espécie de proteção na frente inclinada para aumentar o ângulo de ataque. Parece uma alteração proposital em relação aos caminhões fora-da-estrada da marca que utilizam a mesma cabine. Por outro lado, o Atego parece ter recebido um pintura camuflada e está sendo vendido como caminhão militar. Nem para atividades civis fora-de-estrada arrisco dizer que vá bem. Talvez, tenha alguma coisa a ver com achar o Atego horrendo.