Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk esse tulio é mal
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Bom se o brasil não tem equipamento para transportar uma missão de resgate, pode-se facilmente pedir enprestado os equipamentos da Venezuela, como os caças e o avião de transporte, quem sabe não é um precedente interessante para criação do Conselho de Defesa da UNASUL.
Senhores, sejamos razoáveis.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Pois é. Isso ninguém reconheçe. Isso não é invenção "bolivariana"; é só consultar dados sociais de organismos independentes... O engraçado é q os programas sociais do governo Lula são chamados de clientelistas, populistas e criadores de parasitas (como se R$ 100,00 fosse proporcionar luxos e superfluidades para pessoas q sequer se alimentavam direito... fora a contraparte de ter filhos matriculados em escolas e com rendimento escolar)... mais "engraçado" ainda é q no governo de FHC a mesma imprensa e politicagem chamava isso de inclusão social e distribuição de renda...gaitero escreveu:
O curioso é que todos estes que você citou estão a fazer verdadeiras revoluções em seus países e tem o apoio da franca maioria dos eleitores.
Muito se diz contra estes presidentes, claro nada além do esperado.. Eles vão contra as grandes empresas que por fim financiam a grande imprensa.
A venezuela é um país tão democrático quanto o Brasil, Chaves aprovou uma lei que lhe permite se re-eleger indefinidamente, mas ele vai as urnas e é re-eleito pelo povo. O proximo presidente que entrar no poder, quando o povo o escolher, terá os mesmos direitos que Chaves.
O crescimento destes países é assustador, muito acima da média global. A redução do analfabetismo já não é mais necessário, porque todos os países já tem este problema sob controle, na Bolívia a taxa é 0, na Venezuela 0, programas sociais, hospitais nas favelas, contrução de casas populares. Estes programas são prioridade nos países Bolivarianos. E isto não é reconhecido aqui, até porque a mídia Brasileira não da a mínima para o que ocorre na AL.
É claro, Chaves tem seu jeito de governar, os demais presidentes tem seu jeito de governar. Mas temos de reconhecer um político pelos seus programas, não pela sua personalidade.
Existem dois Chaves. O que fala e o que age. Infelizmente são poucos que tem esta visão.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Não tem embaixada da Venezuela em Tegucigalpa? Colocava o marionete do Chavez lá, esperava o governo hondurenho meter o pé na porta e Chvez tinha sua desculpa para uma intervenção(logísticamente muito mais fácil que para o Brasil). Agora, se o Zelaya leva um tiro bem dado, acabou a crise.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Nukualofa77 escreveu:Pois é. Isso ninguém reconheçe. Isso não é invenção "bolivariana"; é só consultar dados sociais de organismos independentes... O engraçado é q os programas sociais do governo Lula são chamados de clientelistas, populistas e criadores de parasitas (como se R$ 100,00 fosse proporcionar luxos e superfluidades para pessoas q sequer se alimentavam direito... fora a contraparte de ter filhos matriculados em escolas e com rendimento escolar)... mais "engraçado" ainda é q no governo de FHC a mesma imprensa e politicagem chamava isso de inclusão social e distribuição de renda...gaitero escreveu:
O curioso é que todos estes que você citou estão a fazer verdadeiras revoluções em seus países e tem o apoio da franca maioria dos eleitores.
Muito se diz contra estes presidentes, claro nada além do esperado.. Eles vão contra as grandes empresas que por fim financiam a grande imprensa.
A venezuela é um país tão democrático quanto o Brasil, Chaves aprovou uma lei que lhe permite se re-eleger indefinidamente, mas ele vai as urnas e é re-eleito pelo povo. O proximo presidente que entrar no poder, quando o povo o escolher, terá os mesmos direitos que Chaves.
O crescimento destes países é assustador, muito acima da média global. A redução do analfabetismo já não é mais necessário, porque todos os países já tem este problema sob controle, na Bolívia a taxa é 0, na Venezuela 0, programas sociais, hospitais nas favelas, contrução de casas populares. Estes programas são prioridade nos países Bolivarianos. E isto não é reconhecido aqui, até porque a mídia Brasileira não da a mínima para o que ocorre na AL.
É claro, Chaves tem seu jeito de governar, os demais presidentes tem seu jeito de governar. Mas temos de reconhecer um político pelos seus programas, não pela sua personalidade.
Existem dois Chaves. O que fala e o que age. Infelizmente são poucos que tem esta visão.
Normalmente quem fala mal desses programas ganha muito bem (pessoas que eu conheço).Para mim, particularmente não daria nem para pagar a conta do telefone.Mas para quem não tem o que comer, deve ser muito.
- Beronha
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
vmonteiro escreveu:Bom se o brasil não tem equipamento para transportar uma missão de resgate, pode-se facilmente pedir enprestado os equipamentos da Venezuela, como os caças e o avião de transporte, quem sabe não é um precedente interessante para criação do Conselho de Defesa da UNASUL.
Ai a merda, diplomaticamente falando, estaria P E R F E I T A , estariamos chancelando a politica externa chavista ! (que diga o "ARMINEJAD")
O motor da willys itamaraty , fundiu, só pode!
não consigo entender o que se passa na cabeça do amorim, isso foi uma cagada histórica!
Agora quero ver, vão ter que ir até o fim com essa burrice...
mas, midiaticamente falando, precisamos tirar a atenção do que internamente? não tem explicação!
Editado pela última vez por Beronha em Ter Set 22, 2009 6:01 pm, em um total de 1 vez.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
22/09/2009 - 17h28
Zelaya pode morar na embaixada o tempo que quiser, diz Micheletti
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, afirmou nesta terça-feira que ele não tem nenhuma intenção de entrar em confronto com o Brasil ou invadir a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde o presidente deposto Manuel Zelaya recebeu abrigo.
"Se ele [Zelaya] quiser ficar vivendo lá uns 5 ou 10 anos, nós não temos nenhum inconveniente em que viva lá", afirmou Micheletti em entrevista à agência Reuters
Micheletti também voltou a dizer que Zelaya é acusado de ter violado a Constituição e pode ser preso assim que deixar a embaixada.
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Esse tal de Micheketti é um piadista!!!
Zelaya pode morar na embaixada o tempo que quiser, diz Micheletti
Do UOL Notícias
Em São Paulo
O presidente interino de Honduras, Roberto Micheletti, afirmou nesta terça-feira que ele não tem nenhuma intenção de entrar em confronto com o Brasil ou invadir a embaixada brasileira em Tegucigalpa, onde o presidente deposto Manuel Zelaya recebeu abrigo.
"Se ele [Zelaya] quiser ficar vivendo lá uns 5 ou 10 anos, nós não temos nenhum inconveniente em que viva lá", afirmou Micheletti em entrevista à agência Reuters
Micheletti também voltou a dizer que Zelaya é acusado de ter violado a Constituição e pode ser preso assim que deixar a embaixada.
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Esse tal de Micheketti é um piadista!!!
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
22/09/2009 - 17h41
Brasil estuda recorrer à ONU
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira, durante uma coletiva em Nova York, que o Brasil estuda enviar uma carta ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para abordar a questão da segurança da embaixada brasileira na capital de Honduras.
Segundo Amorim, a eventual medida seria uma resposta aos cortes de água e energia elétrica na representação diplomática ordenados pelo governo interino de Honduras, como retaliação à presença do presidente deposto do país, Manuel Zelaya, na embaixada.
Além disso, segundo o ministro, o governo interino de Honduras teria enviado uma "nota impertinente e em termos inadequados" à embaixada onde afirmava que iria "blindar" as imediações do prédio.
A medida também se justificaria pela "preocupação" causada no governo brasileiro pelo uso de bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes nas proximidades da representação.
"Como precisamos estar precavidos, estamos considerando uma carta ao Conselho de Segurança da ONU sobre a impenetrabilidade das embaixadas", disse Amorim, que afirmou que tomará a decisão sobre o envio da carta ainda nesta terça-feira.
'Selvageria' O chanceler brasileiro afirmou ainda que os cortes "não se justificam (...), principalmente porque há cerca de 70 pessoas na embaixada, inclusive três crianças".
"Não há tolerância com essa situação, queremos resolver de maneira pacífica", disse.
Segundo Amorim, o governo brasileiro também está em contato com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e com a embaixada norte-americana em Honduras para facilitar a eventual retirada de algumas pessoas que estão na embaixada brasileira e seu transporte para um local seguro.
Apesar de estudar medidas de "precaução", Amorim disse não acreditar que o governo interino de Honduras tome medidas mais radicais contra a embaixada brasileira.
Segundo ele, sua opinião é baseada no fato de isto nunca ter acontecido antes e em "informações indiretas" de que o governo interino de Honduras não estaria disposto a tomar tais atitudes.
Para o chanceler, qualquer outra medida contra a embaixada seria "uma prova de selvageria e desrespeito ao direito internacional".
http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/09/ ... u3448.jhtm
Brasil estuda recorrer à ONU
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, afirmou nesta terça-feira, durante uma coletiva em Nova York, que o Brasil estuda enviar uma carta ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas para abordar a questão da segurança da embaixada brasileira na capital de Honduras.
Segundo Amorim, a eventual medida seria uma resposta aos cortes de água e energia elétrica na representação diplomática ordenados pelo governo interino de Honduras, como retaliação à presença do presidente deposto do país, Manuel Zelaya, na embaixada.
Além disso, segundo o ministro, o governo interino de Honduras teria enviado uma "nota impertinente e em termos inadequados" à embaixada onde afirmava que iria "blindar" as imediações do prédio.
A medida também se justificaria pela "preocupação" causada no governo brasileiro pelo uso de bombas de gás lacrimogêneo contra manifestantes nas proximidades da representação.
"Como precisamos estar precavidos, estamos considerando uma carta ao Conselho de Segurança da ONU sobre a impenetrabilidade das embaixadas", disse Amorim, que afirmou que tomará a decisão sobre o envio da carta ainda nesta terça-feira.
'Selvageria' O chanceler brasileiro afirmou ainda que os cortes "não se justificam (...), principalmente porque há cerca de 70 pessoas na embaixada, inclusive três crianças".
"Não há tolerância com essa situação, queremos resolver de maneira pacífica", disse.
Segundo Amorim, o governo brasileiro também está em contato com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha e com a embaixada norte-americana em Honduras para facilitar a eventual retirada de algumas pessoas que estão na embaixada brasileira e seu transporte para um local seguro.
Apesar de estudar medidas de "precaução", Amorim disse não acreditar que o governo interino de Honduras tome medidas mais radicais contra a embaixada brasileira.
Segundo ele, sua opinião é baseada no fato de isto nunca ter acontecido antes e em "informações indiretas" de que o governo interino de Honduras não estaria disposto a tomar tais atitudes.
Para o chanceler, qualquer outra medida contra a embaixada seria "uma prova de selvageria e desrespeito ao direito internacional".
http://noticias.uol.com.br/bbc/2009/09/ ... u3448.jhtm
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Agora quero ver o que o Brasil vai fazer.
Nossos sapientíssimos diplomatas sempre dizem que o Brasil tem uma liderança "natural" sob a região da América Látina. Não é verdade, porque liderança se exerce e não se proclama, ou seja, não tem nada de "natural". O Brasil buscando um irreal lugar entre as potências mundiais (digo CS, junto com Alemanha, Japão e Índia, da tal reforma do CS da ONU que jamais vai sair), acaba se perdendo no sinuoso terreno das relações internacionais com seus vizinhos: Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Argentina, agora Honduras...
Vamos ver onde isso vai chegar. Eu defendo a volta de Zelaya. Mas há o risco das coisas ficarem piores. Agora é hora da nossa diplomacia mostrar sua liderança, exercendo ela e não a proclamando...
Nossos sapientíssimos diplomatas sempre dizem que o Brasil tem uma liderança "natural" sob a região da América Látina. Não é verdade, porque liderança se exerce e não se proclama, ou seja, não tem nada de "natural". O Brasil buscando um irreal lugar entre as potências mundiais (digo CS, junto com Alemanha, Japão e Índia, da tal reforma do CS da ONU que jamais vai sair), acaba se perdendo no sinuoso terreno das relações internacionais com seus vizinhos: Bolívia, Peru, Colômbia, Venezuela, Argentina, agora Honduras...
Vamos ver onde isso vai chegar. Eu defendo a volta de Zelaya. Mas há o risco das coisas ficarem piores. Agora é hora da nossa diplomacia mostrar sua liderança, exercendo ela e não a proclamando...
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
ainda fica tirando onda da gente (Brasil)
Las fuerzas de seguridad acordonan la Embajada de Brasil en Honduras
La policía hondureña desaloja a la fuerza a los simpatizantes de Zelaya fuera de la sede diplomática brasileña donde está refugiado el presidente depuesto.- Hay 150 detenidos.- Lula pide que se respete su ç Embajada.- Micheletti dice que no entrará a la fuerza
AGENCIAS / ELPAÍS.com - Tegucigalpa / Nueva York - 22/09/2009
Las fuerzas de seguridad hondureñas mantienen cercada la Embajada brasileña en Tegucigalpa para evitar que se reúnan de nuevo los simpatizantes del presidente depuesto Manuel Zelaya, tras ser desalojados violentamente este martes. El presidente de facto, Roberto Micheletti, ha asegurado en declaraciones a la agencia Reuters que no tiene intenciones de enfrentarse a Brasil o de entrar a la fuerza en su sede diplomática. El político ha dicho que Zelaya puede quedarse en la Embajada "cinco o 10 años" si quiere, pero le urge a que se entregue para que afronte los cargos que se le imputan de corrupción y violación de la Constitución.
Las declaraciones de Micheletti son su respuesta a la petición del presidente de Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, que ha pedido al Gobierno hondureño que respete su sede diplomática en ese país. Lula, que asiste en Nueva York a la reunión de Naciones Unidas, ha afirmado que Brasil está garantizando el derecho del presidente Zelaya de buscar refugio en su Embajada y ha hecho un llamamiento a Micheletti para que abra la vía de la negociación y así buscar una salida a la crisis. Hacemos "lo que cualquier país democrático haría", ha dicho Lula a los periodistas. El mandatario brasileño también ha apelado a Zelaya para que se mantenga tranquilo y no dé argumentos a las autoridades golpistas para una violación de su legación.
Micheletti había pedido a Brasil que le diera asilo al mandatario depuesto en un golpe de Estado el pasado 28 de junio o que lo entregara a las autoridades hondureñas. Según el Gobierno golpista, la presencia policial en las afueras de la Embajada es como precaución para que no se reagrupen los simpatizantes de Zelaya. Sin embargo, fuentes cercanas a Zelaya afirman que dentro de la sede diplomática hay entre dos y tres centenares de personas, y que les han cortado la electricidad y agua. La presión viene por todas partes.
Micheletti, en un mensaje que leyó en la Casa Presidencial emitido por televisión, ha afirmado que "el Estado de Honduras está comprometido a respetar los derechos del señor Zelaya al debido proceso", insistiendo en que el ex mandatario pretende "continuar obstaculizando la celebración de las elecciones el próximo 29 de noviembre, como lo han venido haciendo él y sus seguidores desde hace varias semanas".
A primera hora de este martes, las fuerzas de seguridad hondureñas, apoyados con tanquetas que disparan agua a presión, gases lacrimógenos y balas de goma, dispersaron a los cientos de manifestantes concentrados ante la Embajada de Brasil en Tegucigalpa en respaldo de Zelaya, que regresó ayer por sorpresa al país.
Una testigo dijo a EL PAÍS vía telefónica que cientos de policías, apoyados por efectivos militares, se presentaron a las 7.00 hora de Honduras (15.00 hora española) y desalojaron con violencia a los partidarios de Zelaya. "Estábamos tranquilos, cantando, cuando vinieron y nos desalojaron violentamente", ha contado Jaqueline Espinal.
Espinal ha explicado también que los congregados, muchos provenientes del interior del país, salieron huyendo. "No estábamos haciendo nada malo, esta gente no quiere el diálogo", dijo con voz nerviosa. Asegura que las fuerzas de seguridad han rodeado la sede diplomática que ha facilitado el refugio al presidente depuesto, que se mantiene dentro de la legación. Zelaya, posteriormente en declaraciones a Caracol Radio de Colombia, ha dicho que está "en peligro" y que las fuerzas de seguridad han rodeado completamente la Embajada.
"La sangre está corriendo" en Honduras "desde el día del golpe de Estado", pero "esta batalla sabemos que tenemos que ganarla de cualquier manera", declaró Zelaya. La policía ha informado de que han sido detenidas unas 150 personas por los disturbios generados durante el desalojo y por no acatar el toque de queda.
La UE llama a la calma
Los sucesos ocurrieron después del llamamiento de la Unión Europea (UE), que ha urgido a Zelaya y al gobernante de facto del país centroamericano a "abstenerse de toda acción que pueda incrementar la tensión y la violencia". La UE subraya la importancia de la solución negociada después de que Zelaya, que regresó por sorpresa el lunes a Tegucigalpa y se refugió en la Embajada de Brasil, advirtió de que nadie le volverá a sacar de su país y el Gobierno interino decretó el toque de queda.
En una breve declaración difundida en nombre de los Veintisiete, la presidencia sueca de la UE ha expresado su "firme apoyo" a los esfuerzos realizados por la Organización de Estados Americanos (OEA) y, en particular, por su secretario general, José Miguel Insulza, para "facilitar el diálogo y la restauración del orden constitucional en Honduras".
La UE no quiere que se repitan los episodios de violencia que siguieron al golpe de Estado que se dio el pasado mes de junio. El derrocado presidente de Honduras ha asegurado que su regreso a Honduras es definitivo y que su consigna seguirá siendo "patria, restitución o muerte". Así lo expresó ante cientos de sus seguidores congregados frente a la legación diplomática.
Insulza ha hecho un "llamamiento a la calma a los actores involucrados en este proceso" para evitar que se produzcan incidentes violentos y exige que las "autoridades del Gobierno de facto se hagan responsables de la seguridad del mandatario derrocado.
Toque de queda
El Ejecutivo de Micheletti decretó el lunes el toque de queda en todo el territorio nacional para "conservar la calma". Además, anunció el cierre de los cuatro aeropuertos internacionales que tiene el país a partir de este martes, que quedan bajo control del Ejército.
Zelaya, derrocado por un golpe de Estado el pasado 28 de junio, asegura que ha vuelto para encontrar una salida pacífica a la crisis política desencadenada tras su derrocamiento. "Estoy aquí en Tegucigalpa. Estoy aquí para la restauración de la democracia, para llamar al diálogo", dijo en declaraciones recogidas por medios locales.
El ex dirigente, que agradeció públicamente al presidente Lula su apoyo al darle refugio en la Embajada, ha revelado que llegó a Honduras desde Nicaragua, país donde ha pasado la mayor parte del tiempo desde que fue derrocado en junio. Según ha relatado, su travesía duró más de 15 horas y tuvo que utilizar "diferentes transportes" para poder llegar a su país. "Tuve colaboración pero no puedo decirlo para que no molesten a nadie", ha explicado.
Zelaya ya había intentado retornar en dos ocasiones a Honduras. En la primera, el 5 de julio, quiso aterrizar en Tegucigalpa en un avión del Gobierno venezolano procedente de Washington, pero se lo impidieron los militares, que obstaculizaron la pista de aterrizaje en medio de una gran manifestación en favor de Zelaya. En la segunda, el 24 de julio, por tierra desde Nicaragua a través del puesto fronterizo de Las Manos, tras permanecer dos horas en la zona neutral, regresó ante la presencia de contingentes militares en el lado hondureño con la orden de detenerle.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
Las fuerzas de seguridad acordonan la Embajada de Brasil en Honduras
La policía hondureña desaloja a la fuerza a los simpatizantes de Zelaya fuera de la sede diplomática brasileña donde está refugiado el presidente depuesto.- Hay 150 detenidos.- Lula pide que se respete su ç Embajada.- Micheletti dice que no entrará a la fuerza
AGENCIAS / ELPAÍS.com - Tegucigalpa / Nueva York - 22/09/2009
Las fuerzas de seguridad hondureñas mantienen cercada la Embajada brasileña en Tegucigalpa para evitar que se reúnan de nuevo los simpatizantes del presidente depuesto Manuel Zelaya, tras ser desalojados violentamente este martes. El presidente de facto, Roberto Micheletti, ha asegurado en declaraciones a la agencia Reuters que no tiene intenciones de enfrentarse a Brasil o de entrar a la fuerza en su sede diplomática. El político ha dicho que Zelaya puede quedarse en la Embajada "cinco o 10 años" si quiere, pero le urge a que se entregue para que afronte los cargos que se le imputan de corrupción y violación de la Constitución.
Las declaraciones de Micheletti son su respuesta a la petición del presidente de Brasil, Luis Inácio Lula da Silva, que ha pedido al Gobierno hondureño que respete su sede diplomática en ese país. Lula, que asiste en Nueva York a la reunión de Naciones Unidas, ha afirmado que Brasil está garantizando el derecho del presidente Zelaya de buscar refugio en su Embajada y ha hecho un llamamiento a Micheletti para que abra la vía de la negociación y así buscar una salida a la crisis. Hacemos "lo que cualquier país democrático haría", ha dicho Lula a los periodistas. El mandatario brasileño también ha apelado a Zelaya para que se mantenga tranquilo y no dé argumentos a las autoridades golpistas para una violación de su legación.
Micheletti había pedido a Brasil que le diera asilo al mandatario depuesto en un golpe de Estado el pasado 28 de junio o que lo entregara a las autoridades hondureñas. Según el Gobierno golpista, la presencia policial en las afueras de la Embajada es como precaución para que no se reagrupen los simpatizantes de Zelaya. Sin embargo, fuentes cercanas a Zelaya afirman que dentro de la sede diplomática hay entre dos y tres centenares de personas, y que les han cortado la electricidad y agua. La presión viene por todas partes.
Micheletti, en un mensaje que leyó en la Casa Presidencial emitido por televisión, ha afirmado que "el Estado de Honduras está comprometido a respetar los derechos del señor Zelaya al debido proceso", insistiendo en que el ex mandatario pretende "continuar obstaculizando la celebración de las elecciones el próximo 29 de noviembre, como lo han venido haciendo él y sus seguidores desde hace varias semanas".
A primera hora de este martes, las fuerzas de seguridad hondureñas, apoyados con tanquetas que disparan agua a presión, gases lacrimógenos y balas de goma, dispersaron a los cientos de manifestantes concentrados ante la Embajada de Brasil en Tegucigalpa en respaldo de Zelaya, que regresó ayer por sorpresa al país.
Una testigo dijo a EL PAÍS vía telefónica que cientos de policías, apoyados por efectivos militares, se presentaron a las 7.00 hora de Honduras (15.00 hora española) y desalojaron con violencia a los partidarios de Zelaya. "Estábamos tranquilos, cantando, cuando vinieron y nos desalojaron violentamente", ha contado Jaqueline Espinal.
Espinal ha explicado también que los congregados, muchos provenientes del interior del país, salieron huyendo. "No estábamos haciendo nada malo, esta gente no quiere el diálogo", dijo con voz nerviosa. Asegura que las fuerzas de seguridad han rodeado la sede diplomática que ha facilitado el refugio al presidente depuesto, que se mantiene dentro de la legación. Zelaya, posteriormente en declaraciones a Caracol Radio de Colombia, ha dicho que está "en peligro" y que las fuerzas de seguridad han rodeado completamente la Embajada.
"La sangre está corriendo" en Honduras "desde el día del golpe de Estado", pero "esta batalla sabemos que tenemos que ganarla de cualquier manera", declaró Zelaya. La policía ha informado de que han sido detenidas unas 150 personas por los disturbios generados durante el desalojo y por no acatar el toque de queda.
La UE llama a la calma
Los sucesos ocurrieron después del llamamiento de la Unión Europea (UE), que ha urgido a Zelaya y al gobernante de facto del país centroamericano a "abstenerse de toda acción que pueda incrementar la tensión y la violencia". La UE subraya la importancia de la solución negociada después de que Zelaya, que regresó por sorpresa el lunes a Tegucigalpa y se refugió en la Embajada de Brasil, advirtió de que nadie le volverá a sacar de su país y el Gobierno interino decretó el toque de queda.
En una breve declaración difundida en nombre de los Veintisiete, la presidencia sueca de la UE ha expresado su "firme apoyo" a los esfuerzos realizados por la Organización de Estados Americanos (OEA) y, en particular, por su secretario general, José Miguel Insulza, para "facilitar el diálogo y la restauración del orden constitucional en Honduras".
La UE no quiere que se repitan los episodios de violencia que siguieron al golpe de Estado que se dio el pasado mes de junio. El derrocado presidente de Honduras ha asegurado que su regreso a Honduras es definitivo y que su consigna seguirá siendo "patria, restitución o muerte". Así lo expresó ante cientos de sus seguidores congregados frente a la legación diplomática.
Insulza ha hecho un "llamamiento a la calma a los actores involucrados en este proceso" para evitar que se produzcan incidentes violentos y exige que las "autoridades del Gobierno de facto se hagan responsables de la seguridad del mandatario derrocado.
Toque de queda
El Ejecutivo de Micheletti decretó el lunes el toque de queda en todo el territorio nacional para "conservar la calma". Además, anunció el cierre de los cuatro aeropuertos internacionales que tiene el país a partir de este martes, que quedan bajo control del Ejército.
Zelaya, derrocado por un golpe de Estado el pasado 28 de junio, asegura que ha vuelto para encontrar una salida pacífica a la crisis política desencadenada tras su derrocamiento. "Estoy aquí en Tegucigalpa. Estoy aquí para la restauración de la democracia, para llamar al diálogo", dijo en declaraciones recogidas por medios locales.
El ex dirigente, que agradeció públicamente al presidente Lula su apoyo al darle refugio en la Embajada, ha revelado que llegó a Honduras desde Nicaragua, país donde ha pasado la mayor parte del tiempo desde que fue derrocado en junio. Según ha relatado, su travesía duró más de 15 horas y tuvo que utilizar "diferentes transportes" para poder llegar a su país. "Tuve colaboración pero no puedo decirlo para que no molesten a nadie", ha explicado.
Zelaya ya había intentado retornar en dos ocasiones a Honduras. En la primera, el 5 de julio, quiso aterrizar en Tegucigalpa en un avión del Gobierno venezolano procedente de Washington, pero se lo impidieron los militares, que obstaculizaron la pista de aterrizaje en medio de una gran manifestación en favor de Zelaya. En la segunda, el 24 de julio, por tierra desde Nicaragua a través del puesto fronterizo de Las Manos, tras permanecer dos horas en la zona neutral, regresó ante la presencia de contingentes militares en el lado hondureño con la orden de detenerle.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... uint_7/Tes
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
vmonteiro escreveu:Bom se o brasil não tem equipamento para transportar uma missão de resgate, pode-se facilmente pedir enprestado os equipamentos da Venezuela, como os caças e o avião de transporte, quem sabe não é um precedente interessante para criação do Conselho de Defesa da UNASUL.
Exato! Vamos estender ao Brasil todo o que já é FATO em relação ao Itamaraty: LACAIOS DO CHÁVEZ!!!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
rodrigo escreveu:Só quem invade embaixada é o Irã.
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Morcego, es usted?Túlio escreveu:vmonteiro escreveu:Bom se o brasil não tem equipamento para transportar uma missão de resgate, pode-se facilmente pedir enprestado os equipamentos da Venezuela, como os caças e o avião de transporte, quem sabe não é um precedente interessante para criação do Conselho de Defesa da UNASUL.
Exato! Vamos estender ao Brasil todo o que já é FATO em relação ao Itamaraty: LACAIOS DO CHÁVEZ!!!
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Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Isto é para ser sério? Será que nos chegariamos a tal vergonha e desonra? Não posso acreditar um brasileiro escrevendo isto seriamente.vmonteiro escreveu:Bom se o brasil não tem equipamento para transportar uma missão de resgate, pode-se facilmente pedir enprestado os equipamentos da Venezuela, como os caças e o avião de transporte, quem sabe não é um precedente interessante para criação do Conselho de Defesa da UNASUL.
Outra coisa que deve ficar claro. A UNASUL é só para os países da América do Sul. O países da América Central, Caribe e América do Norte não fazem parte da UNASUL.
saudações
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.