Prezados colisteiros (com o perdão do Sr. Túlio) eu estou anexando uma (e a mais grotesca) das inúmeras “estórias” que apareceram na internet sobre o Osório.
Até esta, a pior que eu encontrei foi de Paulo Mendonça, no sitio português Áreamilitar. Achei a mesma tão absurda que enviei ao sitio meus comentários. Não me responderam.
Este material que estou anexando encontrei no sítio
http://pt.shvoong.com/law-and-politics/ ... -da-engesa, indicado por um conhecido.
Eu sinceramente não sei se ele foi escrito em função do que o autor acha que é verdade, ou é pura gozação.
O texto tem coisas tão grotescas e absurdas, que sinceramente eu acredito mais na hipótese de gozação. A reunião dirigida pela CIA, os erros sobre o que era a ENGESA, os 7 Northrop F5 oferecidos (e dados) etc etc etc tudo isto cheira a brincadeira.
Bacchi
Em todo caso para vocês apreciarem, aí vai o texto (por favor, se alguém conhecer o autor, peço informar):
O fim da Engesa
Autor : Luís Henrique Tamura
Na década de 80, a Arábia Saudita anunciou o interesse em reforçar seu exército com a compra de uma quantidade significativa de tanques de guerra. Gerou uma expectativa em diversos países do mundo inteiro, entre eles estava uma empresa brasileira que havia iniciado sua ingressão neste mercado, a Engesa - Engenheiros Especializados S/A - até pouco tempo fabricante de veículos especiais em fibra de vidro, para o segmento de fora de estrada, estabelecida na cidade de São José dos Campos em São Paulo. A Engesa resolveu entrar no setor de armamentos pesados com a fabricação de tanques de guerra como o Osório, Urutu, entre outros. Destacou-se no mercado por apresentar equipamentos mais leves, mais ágeis, mais rápidos, mais eficientes e mais capacitados. Diante das expectativas geradas no mercado, os sauditas para não declinarem para uma compra expressando favorecimento, resolveram estabelecer uma prova em seu território, onde os tanques de guerra dos principais países interessados na venda de seus produtos, competissem entre si. Os tanques da Engesa competiram com os M-1 Abrams, AMX 40 e Challenger. Tanques de guerra da França, EUA, Inglaterra, União Soviética entre outros, estavam muito interessados nesta negociação, mas foram vencidos pelo Osório da Engesa que venceu em sua categoria, assim como o Urutu, entre outros.
A Arábia Saudita anunciou a compra imediata de nada menos que 500 unidades. A comemoração na fábrica da Engesa foi geral. Imediatamente a empresa solicitou a compra de material para fabricação, enquanto os seus representantes foram até a Arábia Saudita para finalizar a negociação. Acordo firmado, negócio fechado, retornaram ao brasil. Enquanto isso, um dirigente de alta patente da CIA norte-americana conversava com homens do governo dos EUA. Os EUA temiam negociar a venda de equipamentos com alta tecnologia com os árabes, interpretando que era um país que estava ao seu lado como parceiro, mas que poderia passar para o outro de um momento para o outro (no final das contas quem deixou de ser parceiro foi o Iraque). O dirigente falou: "vocês não precisam ter medo de vender nossos caças F-5 para os árabes.", "como não? Podem passar a ser nossos inimigos da noite para o dia!" responderam os homens do governo americano. No que o dirigente respondeu: "podemos vender, ninguém está falando em ensinar a pilotar.". Representantes do governo dos EUA foram à Arábia Saudita e conversaram com o Xeique árabe: "Vocês querem comprar nossos caças?", "Claro, são os melhores do mundo, melhores do que os Mirrage, melhores do que os Mig soviéticos", respondeu o xeique, no que ouviu dos representantes do governo norte-americano: "Mas para comprar nossos caças, vocês precisam comprar nossos tanques de guerra.". "Seus tanques???? Mas eles foram os piores nos testes!!". "Sim, mas para comprar nossos caças, precisam comprar nossos tanques.". A Arábia Saudita então, de um momento para o outro, cancelou a compra dos tanques da Engesa, no que tomaram de surpresa toda a diretoria da empresa brasileira. Tentaram reclamar, negociar, mas nada poderia ser feito, a compra fora cancelada, sem respeitar nenhum papel, nenhuma assinatura. Conduziram a fábrica da Engesa com todos os materiais adquiridos para a fabricação dos tanques encomendados à ruína total. Faliram com a empresa. Por outro lado, a Arábia Saudita adquiriu 7 caças F-5 e logo no primeiro mês de compra, dois entraram em parafuso no ar, enquanto que outros dois se colidiram em pleno vôo. Outras aeronaves ficaram no solo até apodrecerem completamente, visto que não havia sido negociado o aprendizado dos pilotos árabes para os equipamentos.
A fábrica da Engesa faliu, mas seus tanques de guerra ainda resistem ao tempo vencendo barreiras, passando por escadarias como se estivessem em áreas de passeio.