TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[Booz]

Vão dormir gataiada, pardos, malhados, monos, bicolores e "pardalhados".
Se todos os pardos são gatos à noite e se todos os gatos miam, então se à noite perambulam vários gatos mas nem todos são pardos.. Logo, à noite, só os pardos miam.
Hãmmmmm.... agora sei em quem jogar o tamanco quando miam de noite.

[Rodrigoiano]

Boa noite

Na GloboNews acabei de assistir ao "Quero S@ber".
Convidaram o Sr. Gustavo Alberto Trompowsky Heck, Mestre em Seg. e Defesa
da ESG. Ele respondeu perguntas dos espectadores sobre a compra
dos caças e rearmamento das FAs.
Depois de tantas entrevistas do Professor do Pentágono foi interessante
ouvir um especialista brasileiro da ESG.
Fez afirmações diversas que já discutimos aqui como:
- Os planos de reequipamento antecedem as notícias da IV Frota e das bases
americanas na Colômbia. São bem anteriores.
- Que a diplomacia carece de uma retaguarda de poder militar para se fazer
efetiva.
- Preço mais baixo do NG - é preciso ver o custo benefício; o mais barato
nem sempre é o mais adequado.
- Que os demais países de relevância mundial gastam mais que o Brasil com
armamento.
- Que as reservas de água, combustíveis e alimentos serão um diferencial
de cobiça no futuro e o Brasil precisa sim de defesa apropriada.
- que o submarino nuclear realmente representa um desequilíbrio na balança
quando bem empregado, lembrando o seu uso pela GB nas Malvinas.
- Que a aliança com a França oferece sim um diferencial de proposta e que os
EUA têm realmente impossibilidades de transferências devido à limitação de seu senado.
E mais coisas que não me recordo.
Não sei se tem vídeo no site.

Um abraço

Franz Luiz

Prezado Franz Luiz também gostei muito das explicações do mestre em defesa e especialista da ESG.

Grande abraço!

[Beronha]

Douglas "perneta" Bader "( brincadeira hein , tiro sarro de TODOS por aqui) espero que seus conhecimentos continuem sendo compartilhados conosco, mesmo se o NG não ganhar o FX, continue postando, inclusive poderia frequentar mais e compartilhar/debater nas NAVAIS e TERRESTRES

Sabe se vai rolar uns RBS 15 ?

Abraço PT

Acho que o Sir Douglas Bader não viu meu post, ou não continuará postando aqui apos o fx, nem com a ajuda do Adolf Galland !

[Paulo Pantanal]

....Caros forista...
não vejo a hora que chega os RAFALES....Temos que pensar grande...
O Brasil é muito maior ainda, e a torcida dos brasileiros é ainda maior...
Já que o Grinpen é 50% do valor de um caça de verdade...em breve o Brasil, compra umas 3 duzias e paga com Petróleo, etanol, soja...Pois o Brasil é e sempre será o Celeiro do mundo...basta ver nossa produção mundial de grãos, recursos renováveis etc...por que se não fóssemos produtivos em vários setores da economia já teríamos quebrado.. neste mundo globalizado, tudo está atrelado...

......O Brasil vai ser tão grande quanto nossa torcida........

[Penguin]

Muitas coisas estranhas nos últimos dias...muita margem para especulações...

CORREIO BRAZILIENSE, 19/09
Ministro ironiza proposta da Suécia



FSP, 19/09
Jobim compara proposta de caça sueco a venda de cerveja
Ministro ironizou preço pela metade oferecido pela Saab para renovar frota da Aeronáutica



AGÊNCIA SENADO, 19/09
Jobim reafirma preferência do governo por caça francês. Senadores querem acompanhar negócios.



ESTADO DE MINAS, 19/09
Ministro ironiza proposta
Nelson Jobim, da Defesa, admite prorrogação do prazo para entrega de ofertas de venda de caças e critica fala de representante da Suécia, que prometeu dois aviões pelo preço de um


JB, 19/09
Jobim muda de rota sobre compra de jatos
Ministro agora diz que escolha será técnica, sob aval da Aeronáutica



EXAME, 18/09
FAB e Embraer preferem caça da Boeing

[DBader]

Douglas "perneta" Bader "( brincadeira hein , tiro sarro de TODOS por aqui) espero que seus conhecimentos continuem sendo compartilhados conosco, mesmo se o NG não ganhar o FX, continue postando, inclusive poderia frequentar mais e compartilhar/debater nas NAVAIS e TERRESTRES

Sabe se vai rolar uns RBS 15 ?

Abraço PT

Acho que o Sir Douglas Bader não viu meu post, ou não continuará postando aqui apos o fx, nem com a ajuda do Adolf Galland !

Fique tranquilo Beronha. Virei aqui sim primeiro para comemorar, depois para postar as notícias sobre o desenvolvimento conjunto do Embraer-SAAB Gripen NG.

Quanto aos RBS 15, não tenho certeza se este está ou não na proposta.

[]s,
Douglas Bader

[DBader]

Jobim muda de rota sobre compra de jatos

REUTERS Depois da polêmica em torno da compra bilionária de caças no mercado internacional, o governo não descarta a possibilidade de adiar os prazos de entrega das propostas e análises das ofertas, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim – Segunda-feira é o prazo para entregar, e a Aeronáutica pode resolver estendê-lo – disse Jobim.

Três empresas estão na disputa: Boeing, dos EUA, Dassault, da França, e Saab, da Suécia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já dissera, durante a visita do presidente francês , Nicolas Sarkozy, que o país compraria os caças Rafale, produzidos na França. Mas a disputa ficou mais acirrada depois que os suecos disseram que o preço do caça francês era duas vezes maior que o do avião da Saab. Jobim chegou a dizer que a França era favorita, e que a decisão seria política, mas, ontem, afirmou que a escolha será técnica e depende da Aeronáutica.

http://jbonline.terra.com.br/leiajb/200 ... _jatos.asp

Tomara que seja verdade!
Se fosse, seria melhor para todos. Os defensores do Rafale, que confiam que este é o melhor vetor para a FAB, nada teriam a temer se a decisão fosse técnica.

[]s,
Douglas Bader

[Carlos Mathias]

Não mesmo, desde que a parte político/estratégica também seja atendida plenamente. De outra forma veremos a FAB, e somente a FAB feliz com seu novo brinquedo.

Ou nem isso, haja visto que, dependendo do atrelamento que sempre vem, podemos ter a frota da FAB na chon (como diz um amigo) como consequência de uma posição politica/estratégica diversa do fornecedor de algumas partes do Gripen.

Esse fornecedor tem uma certa tradição de ingerência nos assuntos internos de outros países, aqui mesmo essa prática é atualmente relembrada até pelo min def NJ.

Mas enfim, vamos ver quem leva prá depois averiguar essas coisas menores como estratégia, relações internacionais, geopolítica, o importante agora é o que uma parte da FAB quer.
Sim, porque já se disse aqui que tanto uma parte quer A, quanto outra quer B, e uma terceira quer C.
Tomara que pelo menos o gov já tenha decidido qual dessas vai prevalecer.

[Flávio Rocha Vieira]

Jobim reafirma preferência do governo por caça francês. Senadores querem acompanhar negócios
COMISSÕES / Relações Exteriores
18/09/2009 - 20h11

Reportagem da Agência Senado sobre a apresentação do Ministro Nelson Jobim (com vídeo).

Em: http://www.senado.gov.br/agencia/verNot ... licativo=2

Um fraternal abraço,

[gaitero]

Do site da Alide: http://www.alide.com.br/joomla/index.ph ... entrevista

"A grande diferença do Rafale em comparação com seus rivais, é que ele foi criado especificamente para substituir todos os modelos atualmente em serviço na Força Aérea Francesa. Ele atende às missões de Superioridade Aérea, Ataque ao Solo, Defesa Aérea, Reconhecimento, Ataque em Profundidade, Anti-Navio e Reabastecimento Aéreo (na versão M operando desde porta aviões). Este tipo de filosofia não foi aplicada ao Typhoon, por exemplo. O Reino Unido, a Espanha e a Itália manterão mais de um modelo de caça em operação ao lado do Eurofighter, a única exceção sendo a Alemanha."

Bem.... o Rafale é o famoso PATO: anda, nada e voa, mas não faz nenhum direito.
Se faz tudo direito, então temos a máquina dos sonhos! Mas então por quê a máquina dos sonhos não venceu nenhuma concorrência?
Acho que a única máquina dos sonhos em França é a Bruni....

Abraços!

O Rafale é hoje o 3 caça no mundo... e venceu tecnicamente em TODAS as concorrencias que participou...

O que não ocorreu, sua venda propriamente dita, se fez por variáveis políticas... A mesma que defende o Rafale aqui...

Ao contrário do Brasil, as outras concorrências eram simples aquisições, e nesta a pressão Norte Americana e as vantagens comerciais, que só eles conseguem fazer, é que orientou soberanamente a tomada de decisão...

[Flávio Rocha Vieira]

Jobim muda de rota sobre compra de jatos

REUTERS Depois da polêmica em torno da compra bilionária de caças no mercado internacional, o governo não descarta a possibilidade de adiar os prazos de entrega das propostas e análises das ofertas, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim – Segunda-feira é o prazo para entregar, e a Aeronáutica pode resolver estendê-lo – disse Jobim.

Três empresas estão na disputa: Boeing, dos EUA, Dassault, da França, e Saab, da Suécia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já dissera, durante a visita do presidente francês , Nicolas Sarkozy, que o país compraria os caças Rafale, produzidos na França. Mas a disputa ficou mais acirrada depois que os suecos disseram que o preço do caça francês era duas vezes maior que o do avião da Saab. Jobim chegou a dizer que a França era favorita, e que a decisão seria política, mas, ontem, afirmou que a escolha será técnica e depende da Aeronáutica.

http://jbonline.terra.com.br/leiajb/200 ... _jatos.asp

Tomara que seja verdade!
Se fosse, seria melhor para todos. Os defensores do Rafale, que confiam que este é o melhor vetor para a FAB, nada teriam a temer se a decisão fosse técnica.

[]s,
Douglas Bader

Bom dia DBader,

Você acredita no conteúdo da notícia que você postou?

Um fraternal abraço,

[gaitero]

Jobim muda de rota sobre compra de jatos

REUTERS Depois da polêmica em torno da compra bilionária de caças no mercado internacional, o governo não descarta a possibilidade de adiar os prazos de entrega das propostas e análises das ofertas, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim – Segunda-feira é o prazo para entregar, e a Aeronáutica pode resolver estendê-lo – disse Jobim.

Três empresas estão na disputa: Boeing, dos EUA, Dassault, da França, e Saab, da Suécia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já dissera, durante a visita do presidente francês , Nicolas Sarkozy, que o país compraria os caças Rafale, produzidos na França. Mas a disputa ficou mais acirrada depois que os suecos disseram que o preço do caça francês era duas vezes maior que o do avião da Saab. Jobim chegou a dizer que a França era favorita, e que a decisão seria política, mas, ontem, afirmou que a escolha será técnica e depende da Aeronáutica.

http://jbonline.terra.com.br/leiajb/200 ... _jatos.asp

Tomara que seja verdade!
Se fosse, seria melhor para todos. Os defensores do Rafale, que confiam que este é o melhor vetor para a FAB, nada teriam a temer se a decisão fosse técnica.

[]s,
Douglas Bader

Bom dia DBader,

Você acredita no conteúdo da notícia que você postou?

Um fraternal abraço,

Mesmo não acreditando, o Rafale é tecnicamente superior, então não há o que temer...

[orestespf]

Jobim muda de rota sobre compra de jatos

REUTERS Depois da polêmica em torno da compra bilionária de caças no mercado internacional, o governo não descarta a possibilidade de adiar os prazos de entrega das propostas e análises das ofertas, segundo o ministro da Defesa, Nelson Jobim – Segunda-feira é o prazo para entregar, e a Aeronáutica pode resolver estendê-lo – disse Jobim.

Três empresas estão na disputa: Boeing, dos EUA, Dassault, da França, e Saab, da Suécia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já dissera, durante a visita do presidente francês , Nicolas Sarkozy, que o país compraria os caças Rafale, produzidos na França. Mas a disputa ficou mais acirrada depois que os suecos disseram que o preço do caça francês era duas vezes maior que o do avião da Saab. Jobim chegou a dizer que a França era favorita, e que a decisão seria política, mas, ontem, afirmou que a escolha será técnica e depende da Aeronáutica.

http://jbonline.terra.com.br/leiajb/200 ... _jatos.asp

Tomara que seja verdade!
Se fosse, seria melhor para todos. Os defensores do Rafale, que confiam que este é o melhor vetor para a FAB, nada teriam a temer se a decisão fosse técnica.

[]s,
Douglas Bader

Entendo, Douglas... Mas o texto não diz o que apressadamente alguns imaginariam em uma primeira leitura. O NJ não voltou atrás sobre a decisão ser política. Não voltou simplesmente porque a decisão política já foi tomada (Rafale). Quando ele diz que a escolha final será técnica, significa que a FAB irá analisar os custos de compra/operação/manutenção e prazos de cada caça. A decisão técnica não é sobre as especificações dos caças, isto já foi feito lá trás, fase já completa.

Por exemplo, a situação do Rafale é clara: só leva se o governo francês conseguir "convencer" a Dassault dos valores acordados entre os dois presidente. Se este é o ponto (custos, prazos, etc.), então é coisa pra FAB mesmo. Por isso o NJ disse que a decisão será técnica (tudo isso é "técnico"). Ambos, NJ e Lula, fizeram a escolha política, mas claramente não estão dispostos a pagar mais pelo seu eleito.

Além do mais, é muito cômodo e conveniente para o ministro dizer que a decisão será técnica e feita pela FAB. Explico: primeiro porque tira o foco de cima dele; segundo porque passa a ideia que a decisão política deixou de existir; terceiro porque resgata o papel da FAB no processo; quarto porque da FAB os jornalistas não conseguem tirar informação alguma.

Não existe retorno a nada, tudo isso foi mais uma grande mexida de ordem política, mais um golaço do NJ.


Abração,

Orestes

[DBader]

Ou nem isso, haja visto que, dependendo do atrelamento que sempre vem, podemos ter a frota da FAB na chon (como diz um amigo) como consequência de uma posição politica/estratégica diversa do fornecedor de algumas partes do Gripen.

É verdade. Disponibilidade é um fator muito importante a ser considerado. Pena que o Rafale apresenta o pior índice de disponibilidade da Força Aérea Francesa.

Fonte: http://www.assemblee-nationale.fr/13/bu ... P805_34714

[]s,
Douglas Bader

[Marino]

Preâmbulo de um questionamento legal da decisão.
Claro que da FSP, com um pequemo equívoco não citado pelo autor: não houve licitação.
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Folha de São Paulo COTIDIANO
Monopólio da força pelo Estado
O Estado continua personagem importante, mas se mostrou incapaz de conter o chamado capitalismo selvagem
WALTER CENEVIVA

O PRESIDENTE da República disse que quem decide a compra de aviões para a FAB é ele e só ele. Será mesmo? Na fria letra da lei, sim, lidos o artigo 84 da Constituição e seus incisos 2 (ele dirige a administração) e 13 (comanda as Forças Armadas), enquadrados na tripartição de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). O primeiro executa, o segundo legisla e o terceiro julga, sob o império da lei, em concepção que hoje se acha enfraquecida, confusa.

Exemplo: a Boeing, sabendo do resultado favorável à Dassault, correu para mudar sua proposta. Abriu uma espécie de leilão. Tornou necessária, simultaneamente e em segredo, nova manifestação de todos.

É a lei, sob risco de questionamento em juízo, se o processo licitatório ofender as regras vigentes. Isso sem falar nas rápidas transformações técnico-científicas que precedem, na compra de armas, questões econômicas e políticas.

A manifestação final depende, substancialmente, de se saber a fonte do monopólio da força. A fonte da decisão é o povo (Constituição, art. 1), enquanto instituição permanente, não transitória, cujos muitos efeitos repercutirão durante dezenas de anos. Os vetores de influência sobre a decisão final estão presentes em países cujas economias atuam em todo o planeta, caso atualíssimo dos Estados Unidos pós-Bush e em nações dependentes desse foco irradiador.

No outro lado da estrada, a paisagem é igual, com novos personagens. No comunismo antigo, seus líderes chamavam atenção para "tentáculos do polvo capitalista". Hoje, quando, nas tempestades, o vendedor de guarda-chuvas chineses grita a oferta ("déis real, dotô! Só déis prá num moiá!"), põe à mostra novos tentáculos.

A internet e a eletrônica alimentam o polvo indiano. O comércio é uma das formas pelas quais os polvos fogem da incidência plena da intervenção direta da força estatal.

Ou seja, ainda que a ordem legal interna interfira nos negócios da nação, há filiais e ramificações, em outros países, nos quais a força originária se abate, sofre desvios. Não é a velha globalização, mas o produto mais sofisticado, da transnacionalização.

Nesse perfil, o monopólio interno da força, pelo Estado, deve ser revisto, porque o Executivo, poder que manda, não escapa dos influxos externos, como se viu quando a estrutura legal e jurídica não impediu os maus efeitos da ordem econômica concentrada na obtenção do lucro.

O administrador privado dos grandes bancos e corporações tem de satisfazer seus controladores e acionistas, situados nas nações de sua sede. A divindade do lucro gerou maus efeitos, a crise financeira que estamos vivendo. O Estado continua personagem importante, mas se mostrou incapaz de conter o chamado capitalismo selvagem e até de prever o tsunami que se avizinhava .

O leitor dirá que muitos assuntos diversos se misturaram, desde o início, defeito ainda mais condenável se considerarmos que a coluna se destina, sobretudo, aos princípios jurídicos aplicáveis.

A leitura pode gerar pessimismo quanto à correção dos defeitos de hoje, mas, ao contrário, quer esclarecer que, na missão social destes tempos, a força do Estado deve ser orientada cada vez mais pela força institucional da cidadania ativa. Devemos estar atentos.