BOMBA!! Nova Cia Aérea Brasileira c/ Aviões Russos!!!!!!!!!!

[WalterGaudério]

Fonte: Revista ASAS


Nova companhia aérea do Brasil voará com jatos russos
(Da Redação, 15 de Setembro de 2009)

Está em processo de organização, e deverá iniciar suas operações em breve, uma nova companhia aérea brasileira e que será sediada em Brasília, a Clean Air. A empresa deverá atrair grande atenção e com certeza marcará uma mudança nos céus nacionais, pois será a primeira vez na história da aviação comercial no Brasil, que serão operados no país aviões de fabricação russa – no caso, os modernos jatos bimotores Tupolev Tu-204.
Segundo a reportagem de ASAS apurou, a Clean Air assinou uma carta de intenção com a empresa russa de leasing Ilyushin Finance englobando dois grandes quadrirreatores wide body Ilyushin Il-96-300; quatro bijatos narrow body Tupolev Tu-204SM (similares ao exemplar da foto) em configuração de passageiros, e dois outros em configuração de cargueiros. Destes, os primeiros a operar deverão ser os Tupolev. Além disso, a Clean Air estaria também negociando a aquisição de cinco turboélices Let L-410.
Segundo reportagem do jornal "Correio Braziliense", em novembro próximo, uma equipe de pilotos e demais tripulantes já partirão para Moscou (Rússia), para receberem treinamento nos novos equipamentos Tupolev, e após este, retornariam ao Brasil já transladando as primeiras aeronaves Tu-204 que seriam utilizadas nos primeiros vôos da nova empresa. Em fevereiro de 2010, uma outra equipe receberá treinamento nos Ilyushin, que então iniciariam suas operações no Brasil em março, provavelmente em rotas internacionais. Entretanto, a reportagem não esclareceu sobre o andamento dos processos de homologação tanto do Tu-204 quanto do Il-96 junto às autoridades aeronáuticas brasileiras.
Por outro lado, a reportagem de ASAS pôde conferir que as negociações com os russos foram confirmadas durante o Salão Aeroespacial de Moscou (MAKS), em agosto último, quando também foram anunciadas as vendas de dois Tu-204SM cargueiros para a Ícaro, do Equador (com opção de um terceiro), e de dois cargueiros Il-96-300T para a Cielos, do Peru (também com opção de um terceiro exemplar). Outros contratos foram mais um Tu-204-100 para a Coréia do Norte; e de cinco Tu-204SM para a Iran Airtour (com 25 opções).
A versão Tu-204SM possui os turbofans avançados Perm PS-90A2, tendo peso operacional vazio de 60 toneladas e capacidade de 210 lugares em configuração integral de Classe Econômica. O peso máximo de decolagem é de 105 toneladas, com alcance padrão de 3.680km.

[WalterGaudério]

SEi não,.... mas aparentemente não é Fake...

É um soco na boca do estômago sem dúvida. Mas essa história de não haver notícias sobre o processo de homologação junto a ANAC é meio suspeito. Espero que alguma cia Russa possa operar os ERJ 190 em contrapartida. Mas reconheço que isso é bastante difícil agora com o Sukhoi Superjet a todo pano.

[alcmartin]

[joao fernando]

Seguura peão! E teve gente aqui reclamando dos impostos da Embraer.

Mas a grosso modo, quantos passageiros esses TU´s levam, heim? Tão na faixa de 100 lugares?

[Bolovo]

Seguura peão! E teve gente aqui reclamando dos impostos da Embraer.

Mas a grosso modo, quantos passageiros esses TU´s levam, heim? Tão na faixa de 100 lugares?

Não, os Tu-204 levam na faixa dos 200 quase. É da classe do A320 ou 737. Alias, lembra muito os Airbus.




Já o Il-76 chega quase a 300. É da classe do A330, 767-400, por aí. Mas nunca entendi aqueles quatro motores.

Sempre esperei para ver aviões comerciais russos no Brasil. Acho que era uma questão de tempo, já que o mundo globalizou após a queda do muro (há 20 anos!).

[joao fernando]

Se vai brigar com os Boeing, que venham. E que nós possamos ter transporte cada vez mais barato.

Ps - Será o Tu um caixão voador? Tenho medo...

[P44]

o mais interessante é que até a Aeroflot vai deixar de operar aviões russos

Aeroflot sheds its Soviet legacy and turns to a Western fleet

MOSCOW (The NYT) -- Aeroflot’s symbol is still the winged hammer and sickle, but otherwise, the former communist carrier has mostly shrugged off its Soviet past. The strongest evidence yet: by the end of the year, it will fly a fleet nearly entirely made in the U.S. and Western Europe.

Aeroflot is selling all of its Tupolev jets, the workhorse passenger aircraft of the former East Bloc. Once they are gone, only six of about 100 jets in Aeroflot’s fleet will be Russian-made. And those planes, Il-96s, will fly within Russia and on select foreign flights, including the Moscow-Havana and Moscow-Hanoi routes.

That Aeroflot will fly almost exclusively Boeing and Airbus jets is a remarkable turn for a company that once owned virtually every civilian airplane in the Soviet Union. But the airline has tried to reinvent itself as a business carrier, and its passengers tend to prefer Western airplanes.

While experts say Russian airplanes are well-constructed, poor maintenance and repairs brought them a bad reputation for safety after the Soviet collapse. And as any passenger will tell you, they are also more noisy and cramped. “I look at every bolt and every screw and wonder if any are loose, and I worry,” Anastasia A. Tkachova, a student flying to London on Aeroflot, said while awaiting a flight at Sheremetyevo Airport in Moscow.

“It’s more comfortable to fly an Airbus,” another passenger, Mikhail A. Kotlyarov, said. But he was quick to add, with a touch of regret, “Russia will be left without its own airplanes.”

Not exactly. In fact, despite Aeroflot’s move, Russia’s domestic jet industry actually appears to be making an improbable comeback.

It was the Russian-made planes’ far greater fuel consumption that doomed them with Aeroflot, especially given the hard times in the industry worldwide. Aeroflot’s chief executive, Vitaly Savelyev, said the company was losing money on about 40 percent of its routes and that it would have to lay off about 6,000 workers in the coming two or three years, the Vedomosti business newspaper reported Monday.

Over its history, of course, Aeroflot has had myriad problems. Horror stories abound, though statistically flying was as safe here as in the West until a series of recent crashes involving both Western- and Russian-made jets, accidents blamed mostly on pilot error. Ms. Tkachova recalled one white-knuckled take-off when flight attendants, posted in the aisles and looking out the windows, periodically called out updates to the cockpit about ice forming on the wings.

Ms. Tkachova said she was so visibly disturbed that a flight attendant later gave her gum, to help her calm down.

Irina Danenberg, Aeroflot’s spokeswoman, said Aeroflot was selling its Tu-154 jets because they burned so much fuel compared with Western planes, not because of safety concerns. The Soviet legacy is “completely irrelevant” today, Nikolai Kovarsky, a Moscow-based business consultant, said of Aeroflot. “They’re extremely friendly, extremely professional. The service is impeccable. And they’re Russian.”

Aeroflot now operates 26 Tu-154 jets that it is taking out of service and selling, in the process laying off cabin crews to help shed employees. The reshaping of its fleet is seen as a victory for the company, which is listed on the London Stock Exchange and has struggled to shed its role as a source of subsidies for Russian airplane factories.

It is a trend in Russian aviation. For now, the Tu-154 and a smaller variant, the Tu-134, remain the most common passenger airplane in Russia, with about 600 in service. Russian airlines have placed orders for about 100 of the Tupolev factory’s newer replacement, the Tu-204. But there are just as many Russian orders outstanding for Boeing and Airbus airplanes, according to Airclaims CIS, an aviation consultancy.

Aerospace is among the few competitive sectors of Russia’s economy outside petroleum. The absence of modern planes now is not, in fact, a reflection of the current state of the industry but of the postcollapse crisis of the 1990s — the lead time is long on new plane designs. After a restructuring of aircraft manufacturers in 2005, a new crop of Russian planes is expected on the market through the next decade.

Aeroflot has placed orders for 30 new regional jets being built by Sukhoi in partnership with Boeing. And the Sukhoi superjet is also being marketed worldwide as a competitor to regional jets made by Bombardier of Canada and Embraer of Brazil.

The Il-96, the last Russian model in Aeroflot’s fleet, still serves as the Russian presidential jet, though its reputation was damaged in 2005 when Vladimir V. Putin, then president, had to take a backup airplane home from a trip to Finland because the Ilyushin’s brakes had malfunctioned. The president of Ilyushin was fired after the incident.

Worldwide, only 14 Il-96s are operating, including a model made for Cuba with a flex cabin that converts from passenger seating for Cubana de Aviación to a V.I.P. layout for presidential trips.

http://www.tehrantimes.com/index_View.asp?code=199906

[WalterGaudério]

Seguura peão! E teve gente aqui reclamando dos impostos da Embraer.

Mas a grosso modo, quantos passageiros esses TU´s levam, heim? Tão na faixa de 100 lugares?

Não, os Tu-204 levam na faixa dos 200 quase. É da classe do A320 ou 737. Alias, lembra muito os Airbus.




Já o Il-76 chega quase a 300. É da classe do A330, 767-400, por aí. Mas nunca entendi aqueles quatro motores.

Sempre esperei para ver aviões comerciais russos no Brasil. Acho que era uma questão de tempo, já que o mundo globalizou após a queda do muro (há 20 anos!).

Só um reparo para o que este USPiano escreveu aí em cima. O Tu-204 está mais para o A 321 do que para A 320.

A Minha interrogação é para o custo operacional destas aeronaves. A Empresa vai ter que obrigatoriamente ter um depósito alfandegado de peças aqui no Brasil(no final das contas a se confirmar esta notícia, todas as Cias aéreas brasileiras tem seu depósito alfandegado).

Até onde sei as turbinas são ocidentais, pelo menos as do Tu 204, que tem tb uma versão chamada de Tu 214. É um belo avião, mas na minha opnião se parece mais com o Boeing 757-200.

[gral]

Só um reparo para o que este USPiano escreveu aí em cima. O Tu-204 está mais para o A 321 do que para A 320.

A Minha interrogação é para o custo operacional destas aeronaves. A Empresa vai ter que obrigatoriamente ter um depósito alfandegado de peças aqui no Brasil(no final das contas a se confirmar esta notícia, todas as Cias aéreas brasileiras tem seu depósito alfandegado).

Até onde sei as turbinas são ocidentais, pelo menos as do Tu 204, que tem tb uma versão chamada de Tu 214. É um belo avião, mas na minha opnião se parece mais com o Boeing 757-200.

Existe uma versão encurtada do Tu-204(Tu-204-300, se eu não me engano), que se encaixa no tamanho do A320. Fora isso, concordo que o Tu-204 é na faixa de tamanho do A321 e 757-200.

O Tu-204 pode operar tanto com o PS-90(da Perm-Aviadvigatel, se eu não me engano de novo) quanto com o RB.211(Tu-204-120). O Tu-214 não é muito diferente de uma das versões do Tu-204(não lembro agora se o Tu-204-100 ou o -200); basicamente o que muda é a fábrica que o produz.

[WalterGaudério]

Só um reparo para o que este USPiano escreveu aí em cima. O Tu-204 está mais para o A 321 do que para A 320.

A Minha interrogação é para o custo operacional destas aeronaves. A Empresa vai ter que obrigatoriamente ter um depósito alfandegado de peças aqui no Brasil(no final das contas a se confirmar esta notícia, todas as Cias aéreas brasileiras tem seu depósito alfandegado).

Até onde sei as turbinas são ocidentais, pelo menos as do Tu 204, que tem tb uma versão chamada de Tu 214. É um belo avião, mas na minha opnião se parece mais com o Boeing 757-200.

Existe uma versão encurtada do Tu-204(Tu-204-300, se eu não me engano), que se encaixa no tamanho do A320. Fora isso, concordo que o Tu-204 é na faixa de tamanho do A321 e 757-200.

O Tu-204 pode operar tanto com o PS-90(da Perm-Aviadvigatel, se eu não me engano de novo) quanto com o RB.211(Tu-204-120). O Tu-214 não é muito diferente de uma das versões do Tu-204(não lembro agora se o Tu-204-100 ou o -200); basicamente o que muda é a fábrica que o produz.

Eu ACHO que muda a motorização eim(no caso do 214)!

[gral]

Eu ACHO que muda a motorização eim(no caso do 214)!

Se eu não me engano, as versões com motorização RR são as -x20, como o Tu-204-120. Deixa eu dar uma olhada.

É isso mesmo - da wikipedia http://en.wikipedia.org/wiki/Tupolev_Tu-204 :

Tu-214 is also a variation of Tu-204. It is technically a Tu-204-200, one of the differences being that it is built by a different factory. Planes designated Tu-204 are produced in Ulyanovsk by Aviastar-SP; Tu-214 in Kazan by the Kazan Aircraft Production Association (KAPO) [2][3]. Both factories are independent from the Tupolev design bureau and have some control over the design of the variant they produce.

The main difference is a full-size main door at the left side of the fuselage just before the wing. The Tu-204 has two main doors and 2 emergency doors; the Tu-214 has 3 doors and one emergency door.

O site da Tupolev também lista o Tu-214 com o PS-90A

[Ilya Ehrenburg]

Saúdo esta nova empresa, que fez sábias escolhas!

Saudações socialistas, aos nossos rubros corações. Brasil, avante!

[Túlio]

Ué, se tem miles de aviões ianques e Europeus Ocidentais voando por aí (tá certo que cai um de vez em quando, mas já que eu não estava dentro...) por quê não podem vir Russos?

Só tenho minhas dúvidas quantos aos custos operacionais, afinal, operação mais cara é passagem mais cara...

Mas lembrem que é em BSB, onde tudo pode, tudo dá...

[gral]

Só tenho minhas dúvidas quantos aos custos operacionais, afinal, operação mais cara é passagem mais cara...

Esse também é o problema que eu vejo. O financiamento que os caras conseguiram pra os aviões deve ser bem camarada para compensar os custos operacionais.

[Ilya Ehrenburg]

Só tenho minhas dúvidas quantos aos custos operacionais, afinal, operação mais cara é passagem mais cara...

Esse também é o problema que eu vejo. O financiamento que os caras conseguiram pra os aviões deve ser bem camarada para compensar os custos operacionais.

Quem vos disse que os custos operacionais são mais altos? Cuidado com as verdades que comprais, podes com ela, ter surpresas desagradáveis.