É que os suecos sabem fazer a coisa funcionar direitinho, hahaha!Carlos Mathias escreveu:Palpiteiro, você não estava aqui ainda na época dessas discussões. A torcida azul falou que esse radar IRBIS-E era uma merda porque tem antena de movimento híbrido, eletrônico e mecânico.
Só que agora que o Gripen vai ter o mesmíssimo sistema, todos estão caladinhos, quietinhos, entende?
JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
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Re: JAS-39 Gripen
Caro Santiago, não estava questionando a capacidade do Super Hornet nem comparando com nenhuma outra aeronave. O AoA é um dado importante sim, mas por sí só não diz nada. No texto estava sendo usado como um super diferencial... na minha opinião por não saberem o que dizer sobre o caça. Não adianta levantar um monte de informação e fazer uma lista comparativa se não existem dados equivalentes das outras aeronaves. Foi sim uma crítica ao texto e não ao caça.Antunes escreveu:[ quote="Santiago"]Os Rafalistas se fazem de desentendidos...PRick escreveu:
Quer dizer que o piloto, se quiser, pode tentar suicídio com o caça!!
Falando sério, o FCS tem limites para evitar isso, agora, no caso do Rafale você pode desabilitar os limites, creio que no Gripen isso não é possível, não sei no caso do F-18E. Dizem que a queda do Rafale foi por G-Loc, por conta disso o piloto foi fazer das suas, e o caça matou ele.
[]´s
O SH não possui limites de AoA (Unlimited angle-of-attack and carefree flying qualities for highly effective combat capability and ease of training:http://www.boeing.com/defense-space/mil ... /index.htm). Graças aos seus grandes LERX que geram um vortex e aumentam sensivelmente a sustentação em regimes de altos AoA e pricipalmente em baixas velocidade.
Os antigos Hornet altrapassavam comumente 50 graus de AoA com cargas externas e o SH é superior a isso.
O FCS do Rafale limita seu AoA em 32 graus (que pode ser cancelado e permitir AoA maior). O F-16 está limitado a 25 graus e o Mig-29 a 45 graus.
A grande maioria dos caça possuem limites de AoA. Nos caças mais antigos o piloto tinha que se manter dentro dos limites de cada caça (devia ser extenuante, principlamente em combate). Acima dos limites de AoA, o comportamento do caça pode se torna instável e perigoso.EXTREME MANOEUVRES
Boeing's F/A-18E/F Super Hornet is more than just a bigger,
longer-range version of the basic Hornet - it promises to be
one of the better strike fighters of its generation
http://www.flightglobal.com/pdfarchi...0-%200082.html
[...]
BEST OF A GENERATION
My brief introduction to the Super Hornet convinced
me it is one of the best strike fighters of
its generation. Its only real deficiencies are in
transonic acceleration and top speed. The
Super Hornet, however, has extraordinary
high-AoA manoeuvre capabilities, unmatched
by any current Western strike fighter. Its avionics
are world class, and the planned AESA radar
will only increase its capabilities. The E/F's
design provides room for further upgrades,
helping to maintain its tactical edge for years.
The US Navy got exactly what it asked for
from the Super Hornet programme: an affordable,
capable strike fighter ready for operational
deployment now. The question facing prospective
export buyers of the Super Hornet is less
easily answered, as the F/A-18E/F faces stiff
competition on die international market.
But while aircraft still under development,
such as the Eurofighter Typhoon, may promise
better capabilities at competitive prices, the
Super Hornet is fast becoming a known quantity
- and some operators may be well served by
choosing the sure thing.
Um caça pode estar em alto AoA e baixa carga G:
Outra questão importante e pouco discutida em foruns e da maior relevância na avaliação do desempenho é quando o caça dispara mísseis ese desfaz de cargas externas, geralmente fica com configuração assimétrica de cargas e o envelope de vôo se degrada. O SH é particularmente resistente a essa degradação.
[]s
Voltando ao AoA, não posso criticar o SH nesse ponto por que não sei exatamente como o Gripen NG e o Rafale se comparam. Mas passar com altissimo AoA nivelado não diz nada, o que acontece quando se fizer uma curva e o vetor de propulsão mudar? E o AoA estiver tão alto e a velocidade tão baixa que não se consegue gerar sustentação naquela atitude? Qual a velocidade minima que se consegue manter o controle em uma curva fechada?
Verdade que AoA continuo é uma boa indicação disso, mas AoA como dado comparativo sozinho não diz muito. Como você mesmo falou, é mais importante a performance com cargas externas. Repito, não estou questionando o SH, não tenho informações para isso, mas o modo como a informação foi usada tornou o dado irrelevante. Digo o mesmo sobre "menor RCS"...
Grande Abraço[/quote]
-----------------------------------
Concordo Antunes.
A analise de elementos isolados serve apenas como passa-tempo. No fundo não passa de super trunfo.
[]s
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: JAS-39 Gripen
Olá parceria.
Pessoal deu Refale. JAS-39 Gripen já era!!!
Me digam, por favor, qual é a possibilidade de termos os F-1 pra Marinha? Seria uma boa?
Abraço a todos ....
Paulo Sá
Pessoal deu Refale. JAS-39 Gripen já era!!!
Me digam, por favor, qual é a possibilidade de termos os F-1 pra Marinha? Seria uma boa?
Abraço a todos ....
Paulo Sá
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- Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
- Contato:
Re: JAS-39 Gripen
Acabou, mas depois do FX2, vem o FX3 hahahahaha
Na real...acabou e està bem assim como està!!!
Viva o BRASIL
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Re: JAS-39 Gripen
Brasileiros já trabalham no projeto do caça Gripen
Participação não depende da vitória da Saab no projeto F-X2
Virgínia Silveira escreve para o "Valor Econômico":
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de caça que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes.
Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo caça sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 caças para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.
A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo caça.
"As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do caça Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos caças suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva.
"A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
País vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da Akaer, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
Do ponto de vista de fabricação, segundo o engenheiro, o nível de requisitos das peças, que serão feitas em material composto, é mais crítico, pois as partes são mais espessas e os materiais mais resistentes que os utilizados pela aviação civil. "A Akaer tem bastante experiência nas áreas de projeto e cálculo, mas com o programa do Gripen NG também vai conquistar know how na área de fabricação."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semiprontos e fazem o acabamento no Brasil.
(Valor Econômico, 15/9)
Participação não depende da vitória da Saab no projeto F-X2
Virgínia Silveira escreve para o "Valor Econômico":
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de caça que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes.
Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo caça sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 caças para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.
A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo caça.
"As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do caça Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos caças suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva.
"A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
País vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da Akaer, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
Do ponto de vista de fabricação, segundo o engenheiro, o nível de requisitos das peças, que serão feitas em material composto, é mais crítico, pois as partes são mais espessas e os materiais mais resistentes que os utilizados pela aviação civil. "A Akaer tem bastante experiência nas áreas de projeto e cálculo, mas com o programa do Gripen NG também vai conquistar know how na área de fabricação."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semiprontos e fazem o acabamento no Brasil.
(Valor Econômico, 15/9)
Re: JAS-39 Gripen
Depois falam de seriedade, a matéria consegue falar que o Gripen NG é o caça produzido pela SAAB, quando a própria empresa fala que o caça só será produzido, caso exista algum cliente, e até agora, nada de cliente, trata-se de mais uma boa fantasia. Quanto a mandar engenheiro lá fora, ótimo, a Embraer mesmo tinha um monte deles da Dassault e em outros países. Porém, isso não quer dizer muito coisa em termos de concretização de projetos. Afinal, para o Gripne NG continua faltando o vil metal, sem ele nada feito, tudo fica no papel.Palpiteiro escreveu:Brasileiros já trabalham no projeto do caça Gripen
Participação não depende da vitória da Saab no projeto F-X2
Virgínia Silveira escreve para o "Valor Econômico":
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de caça que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes.
Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo caça sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 caças para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.
A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo caça.
"As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do caça Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos caças suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva.
"A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
País vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da Akaer, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
Do ponto de vista de fabricação, segundo o engenheiro, o nível de requisitos das peças, que serão feitas em material composto, é mais crítico, pois as partes são mais espessas e os materiais mais resistentes que os utilizados pela aviação civil. "A Akaer tem bastante experiência nas áreas de projeto e cálculo, mas com o programa do Gripen NG também vai conquistar know how na área de fabricação."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semiprontos e fazem o acabamento no Brasil.
(Valor Econômico, 15/9)
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Re: JAS-39 Gripen
O Lula sabe disso ?Palpiteiro escreveu:Brasileiros já trabalham no projeto do caça Gripen
Participação não depende da vitória da Saab no projeto F-X2
Virgínia Silveira escreve para o "Valor Econômico":
Enquanto o governo brasileiro decide dar mais uma oportunidade para que as empresas que participam do processo de seleção dos novos aviões de caça que o país irá comprar melhorem as suas propostas, a transferência de tecnologia desse tipo de aeronave já começou a acontecer com pelo menos uma das disputantes.
Lideradas pela Akaer, as empresas Friuli, Winnstal, Minoica e Imbra Aerospace enviaram para a Suécia uma equipe de 20 engenheiros e técnicos brasileiros para começar a trabalhar no projeto do novo caça sueco Gripen NG, produzido pela Saab Aerosystems. Além do grupo sueco, disputam a licitação para venda de 36 caças para a Força Aérea Brasileira a americana Boeing e a francesa Dassault.
"A cooperação efetiva com a Saab foi iniciada no dia 31 de agosto visando o engajamento total das empresas no projeto, o que inclui o domínio de tecnologias importantes da aeronave e acesso a todas as áreas sensíveis na fábrica da empresa, em Linköping, na Suécia", explica o diretor-executivo da Akaer, César Augusto da Silva.
A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG.
Segundo o diretor da Akaer, embora o sucesso da parceria com a Saab esteja, de certa forma, atrelado ao projeto F-X2, pela possibilidade de o Brasil vir a ser o cliente lançador do Gripen NG, caso ele seja o escolhido, este fator não será, necessariamente, decisivo para que as empresas brasileiras permaneçam no desenvolvimento do novo caça.
"As nossas empresas foram selecionadas através de uma concorrência internacional dentro da estratégia da Saab de encontrar parceiros internacionais para o projeto", explica o executivo.
A transferência de tecnologia na área de estruturas feitas em material composto, de acordo com o diretor da Akaer, capacitará as empresas brasileiras a serem fornecedoras de classe mundial de qualquer cliente do caça Gripen NG. A ideia da holding é formar um novo polo aeronáutico no Brasil na área de desenvolvimento da inteligência e do ciclo de produção de aeronaves, deixando no passado a fase de simples fornecedor de peças.
"Não estaremos envolvidos simplesmente no processo de fabricação das peças, que não tem valor agregado e atividade de engenharia. A questão não é só fazer, mas saber fazer e isso já começamos a aprender trabalhando em conjunto", comenta o diretor técnico da Akaer, Ricardo Fontes. A troca de informações na área de projeto, engenharia e produção dos caças suecos, segundo Fontes, está sendo feita com autorização do governo daquele país.
A previsão da Akaer é que a partir do próximo ano uma equipe de pelo menos 150 engenheiros e técnicos das empresas que compõem a holding T1 comecem a trabalhar no Brasil em conjunto com 20 especialistas suecos. Os brasileiros que já estão na Suécia hoje, segundo Fontes, ficarão trabalhando lá por um período de seis meses.
Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos. "Se o resultado do F-X2 for favorável ao Gripen, em seis meses dobraremos nosso atual quadro de colaboradores", disse Silva.
"A parceria com a Saab pode representar um grande salto tecnológico com o mesmo significado que o AMX teve para a Embraer, que se capacitou para o desenvolvimento da sua bem sucedida família de jatos regionais."
País vai ajudar a dimensionar asa do supersônico
Gerente do Projeto de Segmentos Estruturais do novo caça sueco Gripen NG, o engenheiro de materiais, Fernando Ferraz, responsável pela área de engenharia e qualidade da Akaer, foi convocado para coordenar o treinamento dos 20 engenheiros brasileiros que estão na Suécia aprendendo a decifrar a tecnologia das aeronaves supersônicas. "É a primeira vez que uma empresa brasileira tem a oportunidade de dimensionar uma asa de uma aeronave supersônica."
Do ponto de vista de fabricação, segundo o engenheiro, o nível de requisitos das peças, que serão feitas em material composto, é mais crítico, pois as partes são mais espessas e os materiais mais resistentes que os utilizados pela aviação civil. "A Akaer tem bastante experiência nas áreas de projeto e cálculo, mas com o programa do Gripen NG também vai conquistar know how na área de fabricação."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
No Brasil, segundo Ferraz, ainda não existe nenhuma empresa do setor aeroespacial, com exceção da Embraer, que consegue integrar todo o processo de produção de uma parte importante de um avião.
As fornecedoras da cadeia aeronáutica brasileira, segundo o engenheiro, atingiram capacidade técnica muito boa, mas possuem deficiências gerenciais e de integração. "Essa oportunidade nos dá a chance de mudar esse paradigma. Ganharemos a integração de maneira mais rápida". Hoje, a integração é feita por fornecedores estrangeiros, que recebem os conjuntos semiprontos e fazem o acabamento no Brasil.
(Valor Econômico, 15/9)
Ele é bem capaz de mandar a PF prender esses engenheros, afinal quem manda nessa M.... ?
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Re: JAS-39 Gripen
E a parceria Embraer+Dassault no FX-1 rendeu o que para a nossa indústria? Nada, só promessas.PRick escreveu: Depois falam de seriedade, a matéria consegue falar que o Gripen NG é o caça produzido pela SAAB, quando a própria empresa fala que o caça só será produzido, caso exista algum cliente, e até agora, nada de cliente, trata-se de mais uma boa fantasia. Quanto a mandar engenheiro lá fora, ótimo, a Embraer mesmo tinha um monte deles da Dassault e em outros países. Porém, isso não quer dizer muito coisa em termos de concretização de projetos. Afinal, para o Gripne NG continua faltando o vil metal, sem ele nada feito, tudo fica no papel.
[]´s
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: JAS-39 Gripen
Trechos interessantes...
"A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG."
"Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
"A T1, holding que reúne as cinco empresas brasileiras envolvidas no projeto do novo caça sueco, será a responsável pelo projeto e produção da fuselagem central, fuselagem traseira e asas do Gripen NG."
"Os diretores da Akaer estimam que em quatro anos o faturamento da holding atinja US$ 500 milhões e cerca de 2,9 mil postos de trabalho sejam criados nos próximos 10 anos."
Um dos pontos destacados pelo engenheiro é que durante a fase de absorção das novas tecnologias, a equipe brasileira estará envolvida no processo de desenvolvimento desde o seu início. "Vamos utilizar ferramentas computacionais que integram desde o conceito inicial até a liberação do produto final."
Re: JAS-39 Gripen
Melhor ainda, já temos a SAAB no papo mesmo sem comprar o ghost fighter. Agora é ampacotar a Dassault.
Re: JAS-39 Gripen
Para os engenheiros deve ter sido muito bom, como os caras que estão indo para a SAAB, porém, como não compramos os M-2000Br e nem vamos comprar o Gripen NG, eles vão ter que fazer alguma coisa depois.FIGHTERCOM escreveu:E a parceria Embraer+Dassault no FX-1 rendeu o que para a nossa indústria? Nada, só promessas.PRick escreveu: Depois falam de seriedade, a matéria consegue falar que o Gripen NG é o caça produzido pela SAAB, quando a própria empresa fala que o caça só será produzido, caso exista algum cliente, e até agora, nada de cliente, trata-se de mais uma boa fantasia. Quanto a mandar engenheiro lá fora, ótimo, a Embraer mesmo tinha um monte deles da Dassault e em outros países. Porém, isso não quer dizer muito coisa em termos de concretização de projetos. Afinal, para o Gripne NG continua faltando o vil metal, sem ele nada feito, tudo fica no papel.
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Re: JAS-39 Gripen
Como de costume, se esquivando na falta de argumentação. Mas fica aí a pergunta.PRick escreveu:Para os engenheiros deve ter sido muito bom, como os caras que estão indo para a SAAB, porém, como não compramos os M-2000Br e nem vamos comprar o Gripen NG, eles vão ter que fazer alguma coisa depois.FIGHTERCOM escreveu: E a parceria Embraer+Dassault no FX-1 rendeu o que para a nossa indústria? Nada, só promessas.
Abraços,
Wesley
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Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: JAS-39 Gripen
FIGHTERCOM escreveu: E a parceria Embraer+Dassault no FX-1 rendeu o que para a nossa indústria? Nada, só promessas.
Abraços,
Wesley
Cuidado com o futuro, cupincha, te falo nas buenas, podes ter um baita dum choque...
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: JAS-39 Gripen
Túlio,Túlio escreveu:Cuidado com o futuro, cupincha, te falo nas buenas, podes ter um baita dum choque...FIGHTERCOM escreveu: E a parceria Embraer+Dassault no FX-1 rendeu o que para a nossa indústria? Nada, só promessas.
Abraços,
Wesley
Existem fatos e promessas.
Abraços,
Wesley
"A medida que a complexidade aumenta, as declarações precisas perdem relevância e as declarações relevantes perdem precisão." Lofti Zadeh
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Re: JAS-39 Gripen
Esperemos y veamos, como diria o SUT...
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