Marino escreveu:Não leve ao pé da letra o que os autores interpretam de Mahan.
É claro que para uma nação que vive do comércio marítimo, como era a Inglaterra de seu tempo, a paz nos mares era seu o principal interesse.
Mas isso não a fazia renunciar a um imenso poder naval. A USN cresceu a partir de Mahan, basta lembrarmos a construção da Grande Esquadra Branca, que fez um cruzeiro ao redor do mundo mostrando que havia um novo poder naval a ser levado em conta.
A China tinha um planejamento que a faria capaz, de acordo com sua avaliação, de enfrentar a USN em sua área de interesse em 2025. Sabemos como o tempo é relativo para os chineses. O planejamento continua.
A questão do PA nuclear para o Brasil deve ser tratada por uma próxima geração de Almirantes, após o sucesso do SSN. Foi o que ocorreu em outras Marinhas.
Tá, CMG, mas pelo que entendi da parte Naval da END, a NEGAÇÃO DO MAR será a primeira prioridade e isso, ao menos para um leigo como eu, significa subs e escoltas pesadas focadas em ASW, estas principalmente visando proteger os subs em seu momento mais crítico: a saída e o retorno das suas poucas bases, fáceis de monitorar e, portanto, posicionar um sub inimigo de atalaia, afinal, pelo momento da partida se pode deduzir o momento do retorno, não? Que eu saiba, isso vale até para SSNs e é precisamente por isso que se mostra preferência por escoltas mais pesadas, aptas ao transporte e lançamento de mais de um heli em função ASW...
Então, apenas após cumprida esta parte se partiria para uma posterior, a da PROTEÇÃO DE ROTAS, que incluiria NAes...
Só após isso se chegaria à PROJEÇÃO DE PODER, obtendo os meios necessários a uma ação coordenada sobre um objetivo aém-mar.
Foi o que entendi...
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