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- Corsário01
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Re: NOTICIAS
Senhores, já deu, não?
Papo furado ideológico, por favor, corram lá para Assuntos Gerais, ok?
Obrigado!
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Abraços,
Padilha
Padilha
- thicogo
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Re: NOTICIAS
Ai gente, será que nois nem o NaPaOp conseguimos projetar, que merda, isso dá muita raiva.Pra que serve a EMGEPRON?Vencedor de projeto para NaPaOc da MB sai em 2010
O primeiro NaPaOc (Navio Patrulha Oceânico) da MB deve entrar em serviço em 2011. O quinto e último do primeiro lote, em 2015.
Os cinco NaPaOc devem sair por R$ 800 milhões, valor que inclui a a compra do projeto e a transferência de tecnologia de construção. Os navios serão construídos em estaleiros privados.
O projeto favorito parece ser o de origem alemã (FASSMER OPV 80), de 1.700 toneladas de deslocamento, o mesmo da classe do PZM Piloto Pardo, da Marinha do Chile, mostrado nas fotos.
Fuente:http://www.naval.com.br/blog/
- talharim
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Re: NOTICIAS
Sai mais fácil e mais rápido comprar um projeto pronto e consolidado.
Assim a EMGEPRON fica livre para se ocupar com projetos mais importantes e complexos.
Espero um dia poder ver um submarino 100% nacional projetado pela EMGEPRON.
Assim a EMGEPRON fica livre para se ocupar com projetos mais importantes e complexos.
Espero um dia poder ver um submarino 100% nacional projetado pela EMGEPRON.
"I would rather have a German division in front of me than a French
one behind me."
General George S. Patton.
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- Marino
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Re: NOTICIAS
A EMGEPRON não projeta nada, ela GERENCIA acordos, contratos, projetos, vendas, cursos, etc.
É uma empresa CIVIL, ligada a Marinha por seu estatuto, o que permite à MB certa flexibilidade que como "estatal" não conseguiria.
A questão de projetar do zero um navio, AGORA, é perder o cavalo que está passando ensilhado. Ou monta, ou não prossegue na viagem.
Traduzindo: é melhor comprar um projeto, que será de propriedade da MB, e começar a construir LOGO, ou pode ser que ...
É uma empresa CIVIL, ligada a Marinha por seu estatuto, o que permite à MB certa flexibilidade que como "estatal" não conseguiria.
A questão de projetar do zero um navio, AGORA, é perder o cavalo que está passando ensilhado. Ou monta, ou não prossegue na viagem.
Traduzindo: é melhor comprar um projeto, que será de propriedade da MB, e começar a construir LOGO, ou pode ser que ...
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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- tykuna
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Re: NOTICIAS
Marino escreveu:A EMGEPRON não projeta nada, ela GERENCIA acordos, contratos, projetos, vendas, cursos, etc.
.
Durante a LAAD, fui conversar com um funcionário da Emgepron e perguntei sobre como andavam os projetos dos navios e o cara me disse que esse era o maior erro que as pessoas cometiam quando se referiam a Emgepron. Existe uma interpretação, extremamente, errada sobre a sua missão.
perfeito Marino.
- Alexandre Abreu
- Novato
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Re: NOTICIAS
Defesa@Net 12 Setembro 2009
Agência Estado 12 setembro 2009
Francês chama avião brasileiro
de 'carrinho de mão'
PARIS - Os aviões KC-390, projeto de aeronave de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, nada mais do que um "carrinho de mão voador". A expressão foi usada pelo ministro Hervé Morin para minimizar a importância da compra de 10 a 15 aviões, anunciada na segunda-feira, em Brasília. Pelo negócio, que faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil, os franceses devem pagar entre 500 milhões e 750 milhões de euros.
A crítica indireta foi feita por Morin em entrevista à RTL, uma emissora de rádio de Paris. Confrontado com questionamentos sobre a pertinência de adquirir os cargueiros brasileiros, em um momento no qual o consórcio francês, alemão, britânico e espanhol EADS enfrenta sucessivos atrasos e até risco de cancelamento do projeto de avião de transporte Airbus A400M, Morin se saiu com um jargão militar francês, reduzindo a importância da compra. "Nós precisamos do que chamamos um carrinho de mão voador", afirmou, definindo o KC-390 como "um avião de transporte militar capaz de transportar muito longe", mas "que não tem o nível de equipamentos do A400M".
O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, admitiu nesta quinta-feira que a venda ao Brasil de 36 aviões de combate Rafale da fabricante francesa Dassault será um fato apenas no dia de assinatura do contrato
O ministro da Defesa francês definiu o projeto do A400M, apresentado em agosto de 2008 em Sevilha, como "um programa de altíssimo nível". Para ele, o KC-390 é "um avião em torno de 50 milhões, 60 milhões de euros, enquanto o A400M chega a 100 milhões de euros". Morin entende que os dois aviões não competem entre si. Essa opinião é contestada por analistas militares, críticos da adoção de várias aeronaves de mesmas características, o que eleva os custos de manutenção da esquadrilha.
O projeto KC-390 da EMBRAER, classificado de "carrinho de mão" pelo Ministro da Defesa da França
Mais detalhes sobre o KC-390 Link
Apesar do aparente menosprezo de Morin pelo modelo da Embraer, especialistas em indústria militar acreditam que o equipamento brasileiro tem chances de penetrar no mercado da União Europeia. Em favor do KC-390, pesam os sucessivos problemas industriais do A400M. Lançado oficialmente em 2003, o avião já deveria ter decolado, o que ainda não ocorreu. Em março, a EADS chegou a cogitar o abandono do projeto, antes da intervenção do governo francês, em junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Horrível... é o mal do "bom da boca" ...
Agência Estado 12 setembro 2009
Francês chama avião brasileiro
de 'carrinho de mão'
PARIS - Os aviões KC-390, projeto de aeronave de transporte militar da Embraer, são para o Ministério da Defesa da França, seu primeiro cliente, nada mais do que um "carrinho de mão voador". A expressão foi usada pelo ministro Hervé Morin para minimizar a importância da compra de 10 a 15 aviões, anunciada na segunda-feira, em Brasília. Pelo negócio, que faz parte do pacote de venda de 36 caças Rafale ao Brasil, os franceses devem pagar entre 500 milhões e 750 milhões de euros.
A crítica indireta foi feita por Morin em entrevista à RTL, uma emissora de rádio de Paris. Confrontado com questionamentos sobre a pertinência de adquirir os cargueiros brasileiros, em um momento no qual o consórcio francês, alemão, britânico e espanhol EADS enfrenta sucessivos atrasos e até risco de cancelamento do projeto de avião de transporte Airbus A400M, Morin se saiu com um jargão militar francês, reduzindo a importância da compra. "Nós precisamos do que chamamos um carrinho de mão voador", afirmou, definindo o KC-390 como "um avião de transporte militar capaz de transportar muito longe", mas "que não tem o nível de equipamentos do A400M".
O ministro francês da Defesa, Hervé Morin, admitiu nesta quinta-feira que a venda ao Brasil de 36 aviões de combate Rafale da fabricante francesa Dassault será um fato apenas no dia de assinatura do contrato
O ministro da Defesa francês definiu o projeto do A400M, apresentado em agosto de 2008 em Sevilha, como "um programa de altíssimo nível". Para ele, o KC-390 é "um avião em torno de 50 milhões, 60 milhões de euros, enquanto o A400M chega a 100 milhões de euros". Morin entende que os dois aviões não competem entre si. Essa opinião é contestada por analistas militares, críticos da adoção de várias aeronaves de mesmas características, o que eleva os custos de manutenção da esquadrilha.
O projeto KC-390 da EMBRAER, classificado de "carrinho de mão" pelo Ministro da Defesa da França
Mais detalhes sobre o KC-390 Link
Apesar do aparente menosprezo de Morin pelo modelo da Embraer, especialistas em indústria militar acreditam que o equipamento brasileiro tem chances de penetrar no mercado da União Europeia. Em favor do KC-390, pesam os sucessivos problemas industriais do A400M. Lançado oficialmente em 2003, o avião já deveria ter decolado, o que ainda não ocorreu. Em março, a EADS chegou a cogitar o abandono do projeto, antes da intervenção do governo francês, em junho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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Re: NOTICIAS
thicogo escreveu:Ai gente, será que nois nem o NaPaOp conseguimos projetar, que merda, isso dá muita raiva.Pra que serve a EMGEPRON?Vencedor de projeto para NaPaOc da MB sai em 2010
O primeiro NaPaOc (Navio Patrulha Oceânico) da MB deve entrar em serviço em 2011. O quinto e último do primeiro lote, em 2015.
Os cinco NaPaOc devem sair por R$ 800 milhões, valor que inclui a a compra do projeto e a transferência de tecnologia de construção. Os navios serão construídos em estaleiros privados.
O projeto favorito parece ser o de origem alemã (FASSMER OPV 80), de 1.700 toneladas de deslocamento, o mesmo da classe do PZM Piloto Pardo, da Marinha do Chile, mostrado nas fotos.
Fuente:http://www.naval.com.br/blog/
Prezados Senhores
Gostaria de ponderar sobre o ''favoritismo'' do projeto da FASSMER. E preciso lembrar que o REM dos NaPaOc determina que estes navios devem ter capacidade de lançar/recolher lanchas de interceptação de alta performance com mar 5, receber/hangarar/operar com helicópteros EC725/SH 70 e ser artilhado com um canhão de 76 mm.
Sds
Lord Nauta
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Re: NOTICIAS
Navio Patrulha com capacidade de operar helicóptero EC-725 na popa e canhão de 76 mm na proa.
Seria maior que uma corveta Inhaúma ?
Abraços,
Seria maior que uma corveta Inhaúma ?
Abraços,
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Re: NOTICIAS
papagaio escreveu:Navio Patrulha com capacidade de operar helicóptero EC-725 na popa e canhão de 76 mm na proa.
Seria maior que uma corveta Inhaúma ?
Abraços,
Prezado Amigo
Os NaPaOc devem deslocar cerca de 1.800 ton a plena carga e a classe Inhaúma desloca cerca de 1.960 ton.Considerando este fato teremos uma classe de navio com dimensões
proxímas a da classe Inhaúma.
Sds
Lord Nauta
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Re: NOTICIAS
Fernando Teles escreveu:Lord Nauta porquê não aproveitar o projeto Inhaúma?
Prezado Amigo
O custo de obtenção de uma navio da classe Inhaúma e maior por ser construído conforme especificações militares. Os NaPaOc por sua vez podem ser produzidos seguindo especificações utilizadas para navios comerciais, uma vez que não tem como função o emprego em ações extritamente bélicas.
Sds
Lord Nauta
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Re: NOTICIAS
Lord Nauta escreveu:Fernando Teles escreveu:Lord Nauta porquê não aproveitar o projeto Inhaúma?
Prezado Amigo
O custo de obtenção de uma navio da classe Inhaúma e maior por ser construído conforme especificações militares. Os NaPaOc por sua vez podem ser produzidos seguindo especificações utilizadas para navios comerciais, uma vez que não tem como função o emprego em ações extritamente bélicas.
Sds
Lord Nauta
Ai Lord, porque as especificação militares são mais cara, já que não tem tantos adornos, caprichos e acabamento refinados como nos navios civis?
Na França não se fez isso no navio Mistral, especificações civis para diminuir os custos, porque não fazer aqui também?
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Re: NOTICIAS
Lord Nauta a MB poderia construir uma Inhaúma com "alma" civil.
Lord Nauta uma pergunta.
Como esta o quadro de pessoal da Diretoria de Construção Naval, é satisfatorio ou a MB perdeu muita gente para a iniciativa privada?
Lord Nauta uma pergunta.
Como esta o quadro de pessoal da Diretoria de Construção Naval, é satisfatorio ou a MB perdeu muita gente para a iniciativa privada?
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Re: NOTICIAS
thicogo escreveu:Lord Nauta escreveu:
Prezado Amigo
O custo de obtenção de uma navio da classe Inhaúma e maior por ser construído conforme especificações militares. Os NaPaOc por sua vez podem ser produzidos seguindo especificações utilizadas para navios comerciais, uma vez que não tem como função o emprego em ações extritamente bélicas.
Sds
Lord Nauta
Ai Lord, porque as especificação militares são mais cara, já que não tem tantos adornos, caprichos e acabamento refinados como nos navios civis?
Na França não se fez isso no navio Mistral, especificações civis para diminuir os custos, porque não fazer aqui também?
Prezado Amigo
As especificações militares de um modo geral estão relacionadas aos materiais empregados, como por exemplo, o tipo de aço a ser utilizado no processo construtivo.
Sds
Lord Nauta