Benke escreveu:CM e Orestes
Estou falando em algo muito mais sério
É sobre a capacidade de integrar o que há de melhor no mercado, como faz a Embraer
De que adianta o Brasil receber tecnologia de um país que ensina a integrar somente aquilo que aquele país fabrica
São componentes DEDICADOS, e não componentes que podem ser encontrados no mercado
Estou falando de integração de motores, avionicos, mísseis, computadores, sensores, etc de várias procedencias
Aí voces dizem, mas o radar do Gripen é italiano. o motor é americano, a avionica...será BRASILEIRA, os computadores, serão BRASILEIROS
O Rafale será sempre FRANCES
Que transferencia de tecnologia é essa, onde todos os 36 Rafales serão produzidos na França!! A montagem no Brasil não está incluida no preço!
Pessoal, ACORDA! Será um pesadelo.
Mas como a memória e a vida são curtas, ninguem irá se lembrar
Benke, sobre a capacidade de integrar o que o mercado faz de melhor, bem, já fizemos isso um dia e a conclusão que se chegou (poucos sabem disso) é que foi péssima. Falo do carro de combate Osório. Ótimo projeto, mas péssimo em logística e manutenção. Enquanto projeto, louvo os responsáveis, mas se tivesse ido adiante, o inferno estaria aqui hoje. O Gripen NG é o equivalente aéreo do Osório. O que dá certo em aviação civil, pode não dar em aviação militar.
E é justamente estes componentes dedicados que é o grande trunfo do Rafale. O objetivo não é procurar no mercado, o objetivo é produzi-los aqui. Acreditar ou não, bem, só depende do tempo.
Não sei porque você insiste na tese que os 36 Rafales serão produzidos na França. Primeiro porque não foi bem isso que o presidente da Dassault disse, segundo porque ele não sabia, até então, sobre o que foi combinado entre os presidentes Lula e Sarkozy, e terceiro porque se não aceitarem a montagem aqui simplesmente o Rafale não vence (palavras recentes do Lula e do NJ).
A montagem no Brasil de qualquer um dos concorrentes não está no preço anunciado, não é papel do Governo pagar esta conta, mas sim das empresas interessadas. Uma coisa é criar condições para tal, outra coisa é pagar para que empresas privadas tenham lucros bancados com o dinheiro do contribuinte.
Sobre o pesadelo, o único que existe é aquele atrapalha o sono dos contrariados, só isso. Deu Rafale, temos que conviver com isso, gostando ou não.
Abração,
Orestes