Tudo bem, mas o que levou a adotar essa politica? Porque na dedada de 80 cada um produziu o que quis do jeito que quis. Qualquer aventureiro que se dispunha a fabricar armamento ganhou seu lugar. Não foi nessa epoca que tinha gente fabricando viatura, blindados, lança-chamas, canhões, munição et etc?The Ancient Enemy escreveu: Força monopólio sim. No sentido que o exército dificulta até o fim importações de armamentos com o único propósito que garantir essas vendas pra Estatal zumbi. Exemplo disso, como citado anteriormente foi as dificuldades criadas para a importação dos fuzis M4 da pm do Rio de Janeiro.
É a reserva de mercado aplicada às compras das agências de segurança pública. E a década de 80 mostrou muito bem, no campo da informática, o quão imbecil é essa atitude.
O que levou a essa situação foi o quadro politico. A maior prova disso é que com as mudanças que estamos vivendo, esta todo mundo voltando.
Quanto as armas de má qualidade para a policia, é a consequência da politica de defesa nacional...ou melhor... da falta dela. O caso da policia é só uma mostra do quanto o Brasil esteve na corda bamba nesse periodo. Mas não é só a policia que estava envolvida num quadro politico desfavoravel. E é obvio que não é só as FAs que vão se beneficiar do quadro favoravel que esta se formando.
Ninguém esta imune das decisões politicas de um país. É assim que funciona em qualquer sociedade organizada.
De fato a IMBEL precisa de uma mudança de rumo, e é isso que me preocupa. A frase do general Heleno pelo menos é sinal que alguém já identificou o problema. Mas mesmo antes já estamos vendo sinal de mudança. Não estamos vendo a TAURUS fabricando um fuzil muito bom? Não estamos vendo noticiais sobre mudança no projeto do MD 97? Por isso eu disse que ficar batendo nessa tecla que a IMBEL vai fazer merda é coisa do passado. A empresa já fez todas cagadas que tinha que fazer. E o motivo é porque ela era a unica que tinha olhos numa terra de cegos. Mas os tempos são outros. E a IMBEL precisa se adaptar a essa nova politica, e todos os sinais são claros, não há nada que a empresa possa fazer para não dançar ao ritmo da nova musica.